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ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES EM PLANTAS DE CRISÂNTEMO 593

ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES EM PLANTAS DE CRISÂNTEMO


SOB CULTIVO HIDROPÔNICO EM ARGILA EXPANDIDA PARA FLOR-DE-CORTE 1

JOSÉ GERALDO BARBOSA 2, HERMÍNIA EMÍLIA PRIETO MARTINEZ2 e ATELENE NORMANN KAMPF3

RESUMO - Para avaliar a eficiência do cultivo hidropônico no estado nutricional de plantas de


crisântemo em relação ao cultivo convencional, realizou-se um experimento no outono/inverno e
outro na primavera/verão, utilizando-se argila expandida, nas classes granulométricas 4-10, 4-13,
10-13, 13-20 mm de diâmetro, saturada duas ou três vezes ao dia por solução nutritiva recirculante
com relação N-P-K:1-0,3-2.5, mais o cultivo no sistema convencional. Os plantios ocorreram em casa
de vegetação da Universidade Federal de Viçosa, no ano de 1994. As plantas cultivadas em argila
expandida no outono/inverno tiveram produção de material seco e conteúdos de N-P-K significativa-
mente superiores aos das cultivadas no sistema convencional, e foram favorecidas quando o cultivo
ocorreu nas três classes menores de argila expandida e com uma saturação pela solução nutritiva duas
vezes ao dia. As plantas cultivadas em argila expandida no período primavera/verão tiveram uma
produção de material seco e conteúdo de N, P, K e Ca semelhantes às cultivadas no sistema convenci-
onal. Essas características não foram afetadas pela freqüência de saturação com solução nutritiva e
granulometria da argila expandida. Fatores como época do cultivo, temperatura e umidade, podem ter
limitado a absorção dos nutrientes pelas plantas cultivadas em argila expandida, nesse período. Em
todos os tratamentos, as plantas apresentaram concentrações adequadas de macronutrientes nas folhas
superiores.
Termos para indexação: solução nutritiva circulante, nutrição mineral, produção de matéria seca.

MACRONUTRIENTS CONTENT IN CHRYSANTHEMUM PLANTS IN HYDROPONIC


GROWTH USING EXPANDED CLAY FOR CUT FLOWER

ABSTRACT - The experiments were conducted in fall/winter and spring/summer seasons,


respectively, using expanded clay (grain sizes 4-10, 4-13, 10-13, 13-20 mm) saturated twice or three
times a day with nutrient solution N-P-K (1-0.3-2.5) plus conventional production system. The plants
grown in expanded clay in fall/winter seasons had dry matter production and N-P-K content signifi-
cantly higher than those grown in conventional production system. These characteristics improved
when planting occurred at the three smallest expanded clay grain sizes and saturation with nutrient
solution was done twice a day. The plants grown in expanded clay in the spring/summer season had
dry matter production and N-P-K and Ca contents similar to those grown in conventional production
system. These characteristics were not affected by frequency of saturation with nutrient solution and
expanded clay grain size. Factors, as planting season, temperature and moisture may have limited
absorption of nutrients by the plants grown in hardened expanded clay. All treatments showed ad-
equate levels of macronutrients in upper leaves.
Index terms: circulant nutrient solution, mineral nutrition, dry matter production.

INTRODUÇÃO
1 Aceito para publição em 8 de outubro de 1998.
Trabalho extraído da Tese de Doutorado do primeiro autor e parcial-
mente financiado pelo CNPq. Com a evolução dos conhecimentos sobre as
2 Eng. Agr., D.S., Prof. Adjunto, Dep. de Fitotecnia da UFV, Av. P.H. exigências das plantas quanto à nutrição, aeração,
Rolfs, s/n, CEP 36571-000 Viçosa, MG. E-mail: jgeraldo@mail.ufv.br
3 Eng. Agr., Ph.D., Prof. Titular, Dep. de Horticultura, UFRGS, irrigação e sanidade, torna-se constante a busca das
Av. Bento Gonçalves, 7712, CEP 91501-970 Porto Alegre, RS. melhores condições para o seu crescimento e

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desenvolvimento. Nesse aspecto, o cultivo sem solo misturas de solo e material orgânico, colocadas em
vem se tornando importante, já que o controle das canteiros, onde se realizam adubações concentradas,
propriedades físicas e químicas do meio é mais fácil buscando-se o máximo de qualidade e rendimento.
que no solo in situ. Entre os vários tipos de Entretanto, é comum ocorrerem problemas como:
cultivo sem solo destaca-se a hidroponia. perdas de adubo e salinização da mistura usada para
No cultivo hidropônico, podem ser utilizadas vários ciclos de produção, criando condições
água e nutrientes ou adicionar-se substratos para dar prejudicais às plantas. De acordo com Wilson
suporte à planta e propiciar melhores condições de & Finlay (1995), é comum a produção de crisânte-
oxigenação das raízes e exaustão dos gases gerados mo no solo, e os trabalhos de pesquisa de cultivo
pelo sistema radicular. Nos sistemas hidropônicos hidropônico sempre foram encarados como de alto
fechados, a água circula, obtendo-se economia de custo e risco de doenças do sistema radicular. O
fertilizantes e de água, ao mesmo tempo em que se interesse renovou-se, em face dos problemas
evita a poluição, sem comprometer o desenvolvi- freqüentes de contaminação do subsolo por excesso
mento das plantas (Serra, 1994). Além dos substratos de nutrientes nos cultivos convencionais, e graças à
orgânicos, outros, como perlita, poliestireno, melhora potencial na qualidade das hastes floríferas
lã-de-rocha e argila expandida têm sido amplamen- das plantas cultivadas em meio hidropônico, princi-
te utilizados no crescimento das plantas, por apre- palmente no inverno.
sentarem boas propriedades físicas (Verdonck, Assim, este trabalho visou avaliar a produção de
1983). Substratos de baixa atividade química, com matéria seca e estado nutricional do crisântemo
baixa capacidade de retenção de água e nutrientes, cultivado no sistema convencional e no hidropônico,
apresentam boas características para serem utiliza- utilizando-se como substrato a argila expandida, sob
dos em hidroponia, pois promovem boa aeração e sistema circulante de nutrientes, em diferentes
baixo acúmulo de sais (Pittenger, 1986; Serra, 1994). condições sazonais.
A argila expandida é um substrato bastante
comum para o cultivo sem solo, e é muito utilizada MATERIAL E MÉTODOS
na Inglaterra e Alemanha visando à produção de
plantas para flor-de-corte e ornamentais, especifi- Conduziu-se um experimento no outono/inverno e
camente em sistemas fechados (Kämpf et al., 1992; outro na primavera/verão, no Setor de Floricultura da
Fischer & Meinken, 1995). Universidade Federal de Viçosa, MG, em condições de
O cultivo hidropônico pode incluir uma ou mais casa de vegetação, com controle fotoperiódico. Foi usada
a cultivar de crisântemo Yellow Polaris.
soluções suplementares, além da solução nutritiva
No experimento realizado no outono/inverno,
básica ou inicial, que é circulada contínua ou inter-
usou-se argila expandida com quatro classes
mitentemente. As concentrações dos nutrientes granulométricas (4-10, 10-13, 4-13 e 13-20 mm de
variam entre as diversas soluções nutritivas propos- diâmetro) em duas freqüências diárias de saturação por
tas por vários pesquisadores. Uma das soluções solução nutritiva (F1= saturação das 10h às 10h30 e 15h
básicas mais usadas para hortaliças é a solução às 15h30 e F2 = saturação das 8h às 8h30, 12h às 12h30 e
universal de Steiner (Steiner, 1984), assim denomi- 15h às 16h), num esquema bifatorial mais um tratamento
nada por se adequar a várias culturas hortícolas. adicional (4 x 2+1), delineados em blocos casualizados,
O ajuste da solução nutritiva compreende o com quatro repetições, num total de 36 parcelas. O
monitoramento do nível da água, da concentração tratamento adicional constituiu-se de uma mistura
dos nutrientes e do valor do pH. Durante o período convencional de solo, areia, esterco de gado e casca de
arroz carbonizada na proporção volumétrica 2:0,5:1,5:0,5.
de cultivo, os sais podem acumular-se quando o con-
A adubação foi feita com 1 g de 5-15-5 por litro de
sumo da água pelas plantas for superior ao consu- substrato.
mo de nutrientes, causando danos às raízes, quando A caracterização da argila expandida e substrato
esse nível se torna crítico (Noordegraaf, 1994). convencional quanto à liberação de água sob tensões de
Convencionalmente, no Brasil, o cultivo de 10, 50, e 100 cm de coluna de água foi realizada pelo
crisântemo orientado para flor-de-corte é feito em método do funil de Buchner (Kiehl, 1979), utilizando-se

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amostras de 300 mL (Tabela 1). A água liberada entre 0 e colheita, que ocorreu em 1/10/94. Aos oito dias após o
10 cm de tensão correspondeu ao espaço de aeracão; a plantio, procedeu-se a desponta apical, e aos 20 dias a
liberada entre 10 e 50 cm de tensão correspondeu à água desbrota lateral, conduzindo-se duas hastes/planta. A
facilmente disponível, e a liberada entre 50 e 100 cm de eliminação do botão principal foi realizada 65 dias após o
tensão correspondeu à água de reserva. plantio.
Foram feitos dois canteiros em alvenaria, 8,5 x 1,0 m Para evitar problemas de salinização, o volume total
cada, impermeabilizados internamente com asfalto líqui- da solução foi completado com água a cada cinco dias no
do. Cada parcela compreendia 100 x 36 cm, onde foram primeiro mês, e posteriormente, a cada dois dias, e, aos
plantadas 18 mudas de crisântemo, com espaçamento de 60 dias, foi feita a renovação da solução. A leitura da
12 x 16,5 cm. Foram usados 65 litros de substrato argila condutividade elétrica foi feita a cada sete dias. Os
expandida, obtendo-se uma altura de 20 cm. A solução nutrientes absorvidos pelas plantas foram repostos, com
nutritiva utilizada foi a indicada por Barbosa (1996), com base na leitura da condutividade elétrica, aos 37, 80 e 100
14,39, 1,95, 12,9, 1,51, 1,00 e 0,5 mmol/L de N, P, K, Ca, dias do plantio.
Mg e S, respectivamente. As concentrações de No cultivo de primavera/verão, os tratamentos,
micronutrientes foram de 30, 5, 50, 40, 2, e 0,1 µmol/L delineamento experimental e a metodologia foram iguais
para B, Cu, Fe, Mn, Zn e Mo. aos do cultivo no período de outono/inverno, exceto quanto
Para circular a solução nutritiva, utilizou-se uma ao período de saturação da argila expandida, que passou
moto-bomba de 0,5 CV, que elevava a solução do de 30 para 60 minutos.
reservatório inferior para o superior, com capacidade para O plantio foi realizado em 25/11/94, sob dias longos
2.000 litros. Do reservatório superior para as parcelas e (suplementação com três horas de luz noturna). A
para o reservatório inferior, a circulação ocorreu por desponta apical e desbrota lateral ocorreram aos 10 e 25
gravidade, controlada por válvulas solenóides, de acordo dias após o plantio, respectivamente, e a eliminação do
com os tratamentos. botão principal ocorreu aos 75 dias do plantio. O período
O tratamento adicional recebeu adubação em cobertu- vegetativo foi de 55 dias, após os quais aplicaram-se
ra, aplicando-se 6 g de NH4NO3 por parcela aos 10 dias 41 dias curtos (onze horas de luz natural), deixando-se
após o plantio e 6 g de KNO3, posteriormente, a cada 10 posteriormente dias normais até a colheita, que ocorreu
dias, até o fim do ciclo. em 27/03/95.
O plantio foi realizado em 10/6/94 sob dias longos Procedeu-se a colheita quando 60% das hastes
(suplementação com quatro horas de luz noturna), que apresentavam inflorescências no ponto de comercialização
persistiram até aos 53 dias. Após esse período, foram (1/2 a 2/3 das flores das inflorescências abertas), avalian-
aplicados dias curtos (onze horas de luz natural) por 34 do-se a produção de material seco, concentração e
dias, deixando-se, posteriormente, dias normais até a conteúdo de macronutrientes da planta. Os resultados

TABELA 1. Volume de água liberado nas quatro classes granulométricas de argila expandida e pela mistura
solo-areia-esterco-casca de arroz carbonizada (2:0,5:1,5:0,5) a 10 1, 50 2 e 100 3 cm de
tensão de coluna de água.

Classes Volume de água liberado (%) Volume de água lib./parc. (mL) Volume total
granulomé- de água
10 cm 50 cm 100 cm 10 cm 50 cm 100 cm
tricas liberado por
de de de de de de
(mm) parcela (mL)
tensão tensão tensão tensão tensão tensão
4-10 24 74 2,0 1.060 3.270 88 4.420
4-13 26 74 0,0 1.025 2.919 0 3.945
10-13 31 69 0,0 826 1.838 0 2.665
13-20 40 60 0,0 743 1.115 0 1.859
Substrato
convencional 2,5 91 6,5 513 18.702 1.335 20.552
1 Espaço de aeração: água liberada entre 0 e 10 cm de tensão.
2 Água facilmente disponível: água liberada entre 10 e 50 cm de tensão.
3 Água de reserva: água liberada entre 50 e 100 cm de tensão.

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obtidos foram submetidos à análise de variância e regres- expandida, foram significativamente superiores aos
são, sendo o erro experimental estimado pelo coeficiente do cultivo em sistema convencional, exceto na
de variação. Para comparar o tratamento testemunha com granulometria de 13-20 mm, quando saturada três
os demais, os experimentos foram analisados como vezes/dia. Os conteúdos N, P, K, Ca e Mg das
blocos casualizados (9 tratamentos), sendo utilizado o teste plantas cultivadas em argila expandida foram signi-
Dunnet. Para comparar classes granulométricas e ficativamente superiores aos das cultivadas no
frequëncia de saturação, o experimento foi analisado como sistema convencional, variando de 459,1 a 386,5 mg
blocos casualizados num arranjo fatorial 4 x 2, sendo de N; de 58,20 a 53,20 mg de P; de 835,6 a 701,20 mg
usado o teste de Duncan. de K; de 292,1 a 233,6 mg de Ca; e de 24,1 a
21,3 mg de S, por planta, da menor para a maior
RESULTADOS E DISCUSSÃO granulometria, respectivamente. No sistema conven-
Cultivo de crisântemo em argila expandida no
cional, os conteúdos foram de 306,5, 37,80, 539,0,
outono/inverno 190,30 e 18,2 mg/planta. O conteúdo de Mg das
plantas cultivadas em argila expandida foi semelhan-
No cultivo em argila expandida, as concentrações te ao do cultivo convencional (Tabela 3).
de N, P, K , Ca, Mg e S nas folhas superiores varia- Esses resultados mostram a vantagem do forne-
ram de 4,48 a 4,58; de 0,28 a 0,32; de 6,51 a 7,56; cimento de nutrientes via solução nutritiva, utilizan-
de 2,23 a 2,46; de 0,12 a 0,14 e de 0,20 a do como meio de crescimento a argila expandida,
0,21 dag/kg, respectivamente. No cultivo convenci- pois as concentrações dos nutrientes preconizadas
onal, esses valores foram de 3,56, 0,26, 7,18, 2,38, são mantidas durante o período de crescimento e
0,22 e 0,22 dag/kg, respectivamente (Tabela 2). Os desenvolvimento da planta. Além disso, a pronta
macronutrientes N, P, Mg e S ficaram no limite
disponibilidade desses nutrientes, o controle rígido
inferior, e K e Ca, no limite superior das concentra-
ções indicadas como adequadas para folhas de do pH e as condições favoráveis de aeração e
crisântemo em cultivo convencional, segundo Reuter umidade aumentam sobremaneira a eficiência da
& Robinson (1988). Por isso, não foram observados absorção.
sintomas de toxidez ou deficiência provocados por O cultivo em argila expandida de classe
esses nutrientes. granulométrica de 4-10 mm de diâmetro possibili-
Os valores de produção de material seco da tou maior produção de material seco da planta e da
planta e da haste obtidos no cultivo em argila haste, sendo semelhantes aos obtidos no cultivo nas

TABELA 2 . Concentrações de N, P, K, Ca, Mg e S, em dag/kg, nas folhas superiores de plantas de crisântemo 1


cultivadas em sistema convencional e em argila expandida (4 classes granulométricas), sob duas
freqüências de saturação com solução nutritiva, no outono/inverno.

Argila expandida Freqüência Folhas superiores


(mm) de saturação N P K Ca Mg S
4-10 2 vezes/dia 4,48 0,28 7,40 2,42 0,13- 0,20
4-13 2 vezes/dia 4,54+ 0,28 7,50 2,46 0,13- 0,20
10-13 2 vezes/dia 4,50 0,29+ 7,47 2,33 0,12- 0,20
13-20 2 vezes/dia 4,58+ 0,29+ 7,56 2,28 0,12- 0,20
4-10 3 vezes/dia 4,50 0,30+ 7,15 2,33 0,13- 0,20
4-13 3 vezes/dia 4,51 0,30+ 7,50 2,42 0,13- 0,21
10-13 3 vezes/dia 4,56+ 0,30+ 7,28 2,23 0,13- 0,20
13-20 3 vezes/dia 4,54+ 0,32+ 6,51 2,44 0,14- 0,21
Cultivo conv. 3,56 0,26 7,18 2,38 0,22 0,22
1 2/3 das flores da inflorescência abertas.

+ Superiores ao cultivo convencional pelo teste de Dunnet (5% de probabilidade).


- Inferiores ao cultivo convencional pelo teste de Dunnet (5% de probabilidade).

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classes granulométricas de 4-13 e 10-13 mm de influência das classes granulométricas nos conteú-
diâmetro e significativamente superiores aos obti- dos de P e K. Os macronutrientes Ca, Mg e S apre-
dos na classe de 13-20 mm de diâmetro. Estes valo- sentaram maiores conteúdos nas classes de 4-10 e
res foram de 17,96, 17,30, 16,73 e 15,47 g nas plan- 4-13 mm de diâmetro, valores esses significativa-
tas e de 8,64, 8,32, 8,04 e 7,44 g nas hastes mente superiores aos obtidos na maior classe
(Tabela 4). (Tabela 4).
O conteúdo de N no material seco das plantas Obteve-se maior produção de material seco de
cultivadas em argila expandida na classe planta e de haste quando a freqüência de saturação
granulométrica 4-10 mm de diâmetro foi significa- da argila expandida com solução nutritiva foi de duas
tivamente superior ao da maior granulometria, não vezes ao dia. Os valores de produção de material
diferindo das intermediárias. Não se observou seco das plantas foram de 17,58 e 16,15 g e da haste

TABELA 3. Produção de material seco e conteúdo de macronutrientes de plantas de crisântemo1 cultivadas


em sistema convencional e em argila expandida (4 classes granulométricas) sob duas freqüências
de saturação com solução nutritiva, no outono/inverno.

Argila Freqüência Prod. mat. seco Conteúdo de macronutrientes (mg/planta)


expandida de saturação (g/planta)
(mm) 2
Planta Haste N P K Ca Mg S
4-10 2 vezes /dia 18,69+ 8,96+ 447,6+ 56,30+ 835,6+ 292,1+ 25,90 24,10+
4-13 2 vezes/dia 18,03+ 8,66+ 459,1+ 58,20+ 827,1+ 287,2+ 25,80 23,90+
10-13 2 vezes/dia 17,73+ 8,51+ 442,1+ 56,00+ 822,3+ 286,1+ 25,60 23,60+
13-20 2 vezes/dia 15,90+ 7,64+ 397,1+ 50,80+ 782,3+ 248,8+ 22,10 21,40
4-10 3 vezes/dia 17,24+ 8,32+ 429,2+ 57,90+ 801,9+ 276,1+ 26,80 24,10+
4-13 3 vezes/dia 16,57+ 7,98+ 410,4+ 56,00+ 772,5+ 261,8+ 24,40 22,80
10-13 3 vezes/dia 15,74+ 7,58+ 395,5+ 53,90+ 735,1+ 240,8+ 22,80 21,60
13-20 3 vezes/dia 15,05 7,25 386,5+ 53,20+ 701,2 233,6 22,20 21,30
Cultivo conv. 12,14 5,82 306,5 37,80 539,0 190,3 22,50 18,20
1 2/3 das flores da inflorescência abertas.
2 Parte aérea (duas hastes) e raízes.

+ Superiores ao cultivo convencional pelo teste de Dunnet (5% de probabilidade).

TABELA  4. Produção de material seco e conteúdo de macronutrientes de plantas de crisântemo1 cultivadas


em argila expandida (4 classes granulométricas), sob duas freqüências de saturação com solução
nutritiva, no outono/inverno2.

Arg. exp. Prod. mat. seco (g/planta) Conteúdo de macronutrientes (mg/planta)


(mm) 3
Planta Haste N P K Ca Mg S
4-10 17,96a 8,64a 438,4a 57,1a 818,8a 284,1a 26,4a 24,1a
4-13 17,30ab 8,32ab 434,7ab 57,1a 799,8a 274,5a 25,1a 23,3a
10-13 16,73ab 8,04ab 418,8ab 54,9a 778,7a 263,4ab 24,2a 22,6ab
13-20 15,47b 7,44b 391,8b 52,0a 741,8a 241,2b 22,2b 21,23b
Freq. de sat.
2 vezes/dia 17,58a 8,44a 436,5a 55,3a 816,8a 278,6a 24,9a 23,2a
3 vezes/dia 16,15b 7,78b 405,4b 55,3a 752,7b 253,1b 24,1a 22,5a
1 2/3 das flores da inflorescência abertas.
2 Valores seguidos de mesma letra, na vertical, não diferem entre si (Duncan, 5%).
3 Parte aérea (duas hastes) e raízes.

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de 8,44 e 7,78 g, sob duas e três freqüências de satu- determinação, que variaram de 0,84 a 0,95 para N,
ração da argila expandida com solução nutritiva, K e Ca, e de 0,75 a 0,92 para P, Mg e S (Tabela 5).
respectivamente. O mesmo ocorreu com os conteú- Esses resultados evidenciam eficiência no culti-
dos de N, K e Ca, que foram de 436,47, 816,82 e vo do crisântemo em argila expandida na classe
278,55 mg/planta, em duas freqüências de satura- granulométrica de 4-10 mm de diâmetro, sob suas
ção, e de 405,40, 752,67 e 253,07 mg por planta, duas freqüências de saturação com solução nutriti-
em três freqüências de saturação. O peso de materi- va, o que mostra que essa associação possibilitou as
al seco da inflorescência e os conteúdos de Mg e S melhores condições de cultivo no que diz respeito à
na planta, embora com a mesma tendência, não disponibilidade de nutrientes para o sistema
apresentaram variações significativas (Tabela 4). radicular.
Não se observou interação significativa entre
classes granulométricas e freqüência de saturação. Cultivo de crisântemo em argila expandida na prima-
Quando foram relacionados o espaço de aeração, vera/verão
que corresponde ao volume de água liberado a
10 cm de tensão, e os pesos de material seco das As concentrações de N, K, Ca e S nas folhas
plantas e das hastes, observou-se que o seu aumento superiores comportaram-se de forma semelhante em
reduziu a produção de material seco. Isso foi confir- todos os tratamentos, e a concentração de P no
mado pelos altos coeficientes de determinação obti- sistema convencional foi inferior ao cultivo em
dos em ambas as freqüências de saturação, que fica- argila expandida, nas classes granulométricas de
ram entre 0,89 e 0,94 (Tabela 5). Constatou-se, ain- 4-10 e 4-13 mm, sob duas freqüências de saturação,
da, que os conteúdos de macronutrientes nas plan- e a de Mg foi superior a todos os cultivos em argila
tas de crisântemo foram inversamente proporcionais expandida (Tabela 6).
ao espaço de aeração, havendo uma redução dos No cultivo em sistema convencional, a produção
conteúdos com o seu aumento, sendo mais consis- de material seco da planta, haste, raízes, caule e
tentes quando a freqüência de saturação foi de duas inflorescência, não diferiu dos valores obtidos no
vezes ao dia, representados por altos coeficientes de cultivo em argila expandida. Esses valores variaram

TABELA 5. Produção de material seco das hastes e das plantas e conteúdos de macronutrientes de plantas de
crisântemo cultivadas em argila expandida (4 classes granulométricas), sob duas freqüências de
saturação com solução nutritiva, em função do espaço de aeração1, no outono/inverno.

2
Variáveis Freqüência de saturação Equações de regressão r
Produção de material seco da planta 2 vezes/dia Y = 22,67 - 0,17PSPL 0,94**
Produção de material seco da haste 2 vezes/dia Y = 10,82 - 0,08PSH 0,94**
Conteúdo de N 2 vezes/dia Y = 531,52 - 3,23 N 0,88**
Conteúdo de K 2 vezes/dia Y = 920,57 - 3,38 K 0,95**
Conteúdo de Ca 2 vezes/dia Y =363,55 - 2,77 Ca 0,90**
Conteúdo de P 2 vezes/dia Y = 65,56 - 0,35 P 0,84**
Conteúdo de Mg 2 vezes/dia Y =32,42 - 0,24 Mg 0,86**
Conteúdo de S 2 vezes/dia Y = 29,14 - 0,19 S 0,92**
Produção de material seco da planta 3 vezes/dia Y = 20,20 - 0,135PSPL 0,89**
Produção de material seco da haste 3 vezes/dia Y = 9,75 - 0,065PSH 0,90**
Conteúdo de N 3 vezes/dia Y = 485,68 - 2,58 N 0,85**
Conteúdo de K 3 vezes/dia Y = 941,58 - 6,17 K 0,93**
Conteúdo de Ca 3 vezes/dia Y = 331,67 - 2,57 Ca 0,82**
Conteúdo de P 3 vezes/dia Y = 64,13 - 0,28 P 0,81**
Conteúdo de Mg 3 vezes/dia Y = 32 79 - 0,16 Mg 0,78**
Conteúdo de S 3 vezes/dia Y = 27,66 - 0,16 S 0,75**
1 Água liberada entre 0 e 10 cm de tensão.

Pesq. agropec. bras., Brasília, v.34, n.4, p.593-601, abr. 1999


ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES EM PLANTAS DE CRISÂNTEMO 599

de 13,28 a 14,86 g nas plantas, e de 6,52 a 7,28 g expandida para N, Mg e S. Os conteúdos de N das
nas hastes nos cultivos em argila expandida, e fo- plantas cultivadas em sistema convencional foram
ram de 15,44 e 7,62 g por haste, no cultivo em siste- superiores aos apresentados pelas plantas cultiva-
ma convencional. A produção de material seco das das em argila expandida, na granulometria de
folhas foi significativamente superior no sistema 4-10 mm, sob duas frequências diárias de saturação
convencional (Tabela 7). de 4-13, 10-13 e 13-20 mm sob três freqüências de
Os conteúdos de macronutrientes das plantas saturação, à semelhança do S. O conteúdo de Mg
cultivadas no sistema convencional foram signifi- das plantas cultivadas em sistema convencional foi
cativamente superiores aos das cultivadas em argila sempre superior. Em relação a N, P, K e Ca, os

TABELA 6. Concentrações de N, P, K, Ca, Mg e S, em dag/kg, nas folhas superiores de plantas de crisânte-


mo1 cultivadas em sistema convencional e em argila expandida (4 classes granulométricas), sob
duas freqüências de saturação com solução nutritiva, na primavera/verão.

Argila expandida Freqüência N P K Ca Mg S


(mm) de saturação
4-10 2 vezes/dia 3,97 0,27 5,37 1,33 0,23- 0,19
4-13 2 vezes/dia 4,04 0,27 5,59 1,32 0,22- 0,19
10-13 2 vezes/dia 3,99 0,27 5,49 1,29 0,22- 0,19
13-20 2 vezes/dia 4,01 0,28 5,62 1,34 0,21- 0,19
4-10 3 vezes/dia 4,09 0,30+ 5,49 1,37 0,24- 0,21
4-13 3 vezes/dia 4,10 0,30+ 5,55 1,37 0,24- 0,21
10-13 3 vezes/dia 4,08 0,28 5,62 1,31 0,23- 0,21
13-20 3 vezes/dia 4,06 0,28 5,62 1,32 0,23- 0,21
Cultivo conv. 4,09 0,27 5,62 1,35 0,47 0,24
1 2/3 das flores da inflorescência abertas.

+ Superiores ao cultivo convencional pelo teste de Dunnet (5% de probabilidade).


- Inferiores ao cultivo convencional pelo teste de Dunnet (5% de probabilidade).

TABELA 7. Produção de material seco e conteúdo de macronutrientes de plantas de crisântemo 1 cultivadas


em sistema convencional e em argila expandida (4 classes granulométricas), sob duas freqüências
de saturação com solução nutritiva, na primavera/verão.

Argila expand. Freqüência Prod. mat. seco Conteúdo de macronutrientes (mg/planta)


(mm) de saturação (g/planta)
2
Planta Haste N P K Ca Mg S
4-10 2 vezes/dia 13,57 6,68 358,07 43,04 623,46 126,24 31,56- 20,08-
4-13 2 vezes /dia 13,30 6,52 368,47 44,85 647,34 124,89 30,98- 20,61
10-13 2 vezes /dia 14,86 7,28 398,98 48,84 689,88 135,79 33,36- 22,57
13-20 2 vezes /dia 13,58 6,68 367,07 44,41 628,72 125,78 31,06- 20,56
4-10 3 vezes /dia 13,71 6,76 372,39 45,40 623,18 126,12 30,15- 19,98-
4-13 3 vezes /dia 13,28 6,53 350,76- 44,41 606,54 122,63 29,76- 19,52-
10-13 3 vezes /dia 13,51 6,64 365,29- 45,46 614,88 121,64 29,44- 19,90-
13-20 3 vezes /dia 13,42 6,60 366,23- 44,06 608,98 120,42 29,75- 19,88-
Cultivo conv. 15,44 7,62 439,50 49,10 714,77 138,67 52,32 25,85
1 2/3 das flores da inflorescência abertas.
2 Parte aérea (duas hastes) e raízes.
- Inferiores ao cultivo convencional pelo teste de Dunnet (5% de probabilidade)

Pesq. agropec. bras., Brasília, v.34, n.4, p.593-601, abr. 1999


600 J.G. BARBOSA et al.

valores variaram de 350,76 a 398,98, de 43,04 a melhor crescimento ocorreu na concentração de 200
48,84, de 606,54 a 689,88 e de 120,42 a 135,79 mg mg/L. Outro efeito indesejável da temperatura seria
por planta, para o cultivo em argila expandida. No a elevada evaporação, ocorrendo redução da umi-
cultivo em sistema convencional, esses valores dade disponível para as raízes, levando ao estresse
foram de 439,5, 49,10, 714,77 e 138,67 mg por da planta. Segundo Chaves, citado por Silva et al.
planta, respectivamente (Tabela 7). (1995), a falta de água por curtos períodos, pode
Como o fornecimento de nutrientes via solução causar inibição no crescimento, sem qualquer
nutritiva pode aumentar a absorção, por possibilitar sintoma apreciável, podendo seu efeito cumulativo
a disponibilidade de uma concentração favorável e ser significante. Rein et al. (1991) relataram que
constante de nutrientes durante todo o ciclo de o desenvolvimento e a sobrevivência das raízes
cultivo e um controle do pH, os resultados obtidos adventícias é maior, em teores mais elevados de
indicam que outros fatores, tais como época de umidade do substrato. Em crisântemo, essa
cultivo e temperatura, podem ter limitado uma
deficiência no suprimento de água leva à redução
melhor eficiência das plantas cultivadas em argila
no crescimento, manifestada pela redução na pro-
expandida. Isso pôde ser comprovado neste experi-
dução de material fresco e seco, da altura da haste e
mento, onde se observou que as temperaturas máxi-
do número de flores (Karlovich & Fonteno, 1986).
mas diurnas variaram de 28oC a 45°C, principalmen-
te no período intermediário de crescimento da cul- A produção de material seco total e de partes da
tura. Essas temperaturas estão muito além do exigi- planta, bem como seu conteúdo de macronutrientes,
do pela maioria das espécies, principalmente crisân- não foram influenciados pela granulometria e pela
temo, cuja temperatura favorável fica entre 18oC e freqüência de saturação da argila expandida com
22οC (Lopes, 1985), sendo limitantes, temperaturas solução nutritiva. Os pesos de material seco das
superiores a 30oC por períodos prolongados (Larson, plantas e das hastes e os conteúdos de N, P, K e Ca
1992). Estudando o efeito da temperatura no cresci- foram de 13,82 e 13,48 g, de 6,79 e 6,63 g, de 373,14
mento e absorção de N pelas plantas de crisântemo e 363,66 mg, de 45,28 e 44,83 mg, de 647,35 e
em cultivo hidropônico, Kageyama et al. (1994) 613,39 mg e de 128,17 e 122,61 mg, para a satura-
observaram que a 20oC houve melhor crescimento, ção de duas e três vezes ao dia, respectivamente. Os
independentemente da concentração de N. Plantas valores de produção de material seco da planta e
cultivadas a 15 oC e 20oC absorveram igual quanti- conteúdos de macronutrientes nas plantas apresen-
dade de N na concentração de 100 mg/L, sendo taram-se bastante homogêneos, não permitindo
maior que a absorvida em 200 mg/L. A 30oC, o observar qualquer tendência (Tabela 8).

TABELA 8. Produção de material seco e conteúdo de macronutrientes de plantas de crisântemo 1 cultivadas


em argila expandida (4 classes granulométricas), sob duas freqüências de saturação com solução
nutritiva, na primavera/verão2.

Arg. exp. Prod. mat. seco (g/planta) Conteúdo de macronutrientes (mg/planta)


3
(mm) Planta Haste N P K Ca Mg S
4-10 13,64a 6,72a 365,23a 44,22a 623,32a 126,18a 30,85a 20,03a
4-13 13,29a 6,52a 359,61a 44,63a 626,94a 123,76a 30,37a 20,06a
10-13 14,18a 6,96a 382,13a 47,15a 652,38a 128,71a 31,40a 21,23a
13-20 13,50a 6,64a 366,65a 44,23a 618,85a 123,10a 30,40a 20,22a
Freq. de sat.
2 vezes/dia 13,82a 6,79a 373,14a 45,28a 647,35a 128,17a 31,74a 20,95a
3 vezes/dia 13,48a 6,63a 363,66a 44,83a 613,39a 122,61a 29,77a 19,82a
1 2/3 das flores da inflorescência abertas.
2 Valores seguidos de mesma letra, na vertical, não diferem entre si (Duncan, 5%).
3 Parte aérea (duas hastes) e raízes.

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ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES EM PLANTAS DE CRISÂNTEMO 601

CONCLUSÕES of the American Society for Horticultural Science,


Alexandria, v.111, n.2, p.191-195, 1986.
1. No período de outono/inverno, o cultivo KIEHL, E.J. Manual de edafologia. São Paulo: Agronô-
hidropônico do crisântemo mostra-se superior ao mica CERES, 1979. 263p.
cultivo convencional.
2. No período de primavera/verão, o cultivo LARSON, R.A. Introduction to floriculture. New York:
hidropônico e convencional do crisântemo equiva- Academic Press, 1992. 607p.
lem-se, provavelmente pelas altas temperaturas na LOPES, L.C. O cultivo do crisântemo. Viçosa: UFV,
casa de vegetação. 1985. 13p. (Boletim técnico, 7).
3. No outono/inverno, o cultivo em argila expan-
dida com classes granulométricas de 4-10, 4-13 e NOORDEGRAAF, C.V. Production and marketing of
10-13 mm de diâmetro permite obter maior produ- high quality plants. Acta Horticulturae, Vertemate
ção e qualidade de inflorescências que o cultivo em con Minoprio, n.353, p.134-147, 1994.
argila expandida com 13-20 mm de diâmetro; PITTENGER, D.R. Potting soil label information
produções e qualidade máximas são obtidas com o inadequate. California Agriculture, Berkeley, v.40,
cultivo em argila expandida com 4-10 mm de n.11/12, p.6-8, 1986.
diâmetro, sob freqüência de saturação de duas
vezes ao dia. REIN, W.H.; WRIGHT, R.D.; SEILER, V.R. Propagation
4. Em todos os tratamentos, as plantas apresen- medium moisture level influences adventitious
tam concentrações adequadas de macronutrientes nas rooting of woody stem cuttings. Journal of the
folhas superiores. American Society for Horticultural Science,
Alexandria, v.116, n.4, p.632-636, 1991.
REUTER, D.J.; ROBINSON, J.B. Plant analysis: an
REFERÊNCIAS
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