Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
1959
ERGUNTE
Responderemos
ANO II
índice
pag.
I. FILOSOFÍA E BELIGIAO
n. DOGMÁTICA
IV. MORAL
V. HISTORIA DA RELIGIÁO
I. FILOSOFÍA E RELIGIÁO
— 491 —
Diz o livro dos Vedas, atributado á Divindade o nome de Brama:
«Perguntas o que é o Brama ? É teu próprio Atmá, que é interior
a tudo» (Brihad Aranyaka, up. III 4).
Nessa frase note-se que Atmá (At man) significa Éste Eu, ou a
alma humana.
— 492 —
nou-se primeiramente o akaca ou éter, corpo de extrema suti
leza, que deu inicio aos quatro elementos fundamentáis : o ar,
o fogo, a agua, a térra. Estes, combinando-se, deram origem
a Vida dentro de um corpo embrionario chamado «o ovo de
Brama» e depositado no seio das aguas. A partir désse germen,
foram-se desenvolvendo aos poucos os diversos seres, visíveis
e invisíveis, que constituem éste mundo. Os entes inferiores
tendem a evoluir até o grau humano, que representa o ponto
culminante da evolugáo. Quanto ao homem, ele almeja eman-
cipar-se do corpo pesado e do mundo material em que se acha,
para voltar á Substancia primordial de Brama.
— 493 —
— «Está bem, replicou o mestre, quando tiveres igual necassidade
de Deus, serás libertado!»
— 494 —
O panteísmo já mais de urna vez íci submetido a juízo sm
«P. R.» (cí. 7/1957. qu. 1; 21/1959, qu. 2); é o que nos dispensa
de voltar de maneira sistemática ao assunto.
— 495 —
Em conclusáo : a idéia de que o homem é criatura e Deus
é o Criador (Aquéle que produz a partir do nada) é levada
até as suas últimas conseqüéncias no Cristianismo, e ai assume
importancia capital; o discípulo de Cristo nao procurará a
sua gloria senáo no reconhecimento 'de que nada é e nada
pode, mas tudo recebe de Deus (de um Deus que nao é o
próprio homem).
— 496 —
presente carecem de sentido; principio e íim coincidem entre si;
«circula-se» sem esperanga de melhor ordem de coisas neste mundo...
— 497 —
excelencia, «urna alma naturalmente crista», para usarmos a
expressáo de Tertuliano (De testimonio anime 17) no fim do
séc. II. Deve-se mesmo frisar que neste particular os orientáis
sao mais prendados do que os homens do Ocidente; o ociden-
tal é, sim, muito dado á vida ativa, mesmo a um ativismo
febril, que dispersa sem obter resultado positivo, tendendo
cedo ou tarde a cair no puro materialismo ; entre as suas múl
tiplas ocupares, ele quase nao encontra tempo para Deus!...
Eis, porém, que na escola da India e do Oriente os ocidentais
encontraráo sempre irmáos que em si representan! o ideal
da vida toda voltada para os valores que nao passam.
— 498 —
A guisa de Apéndice, vai aqui transcrita oportuna passagem
de urna encíclica missionária que o S. Padre o Papa Pió XII publicava
aos 2 de junho de 1951:
«Quando a Igreja convida os povos a se elevarem sob a guia
da religiáo crista a urna forma superior de vida humana e de cultura,
Ela nao se comporta como quem, sem respeitar coisa alguma, abate
urna floresta exuberante, devastando-a e destruindo-a; antes, Ela
imita o jardineiro que enxerta um ramo de qualidade em um tronco
selvagem a fim de que éste um dia produza frutos mais doces e
saborosos. A natureza humana conserva em si, apesar da mancha
herdada da triste culpa de Adao, um fundo naturalmente cristao,
que, iluminado pela luz de Deus e nutrido pela graga, pode ser
elevado á virtude auténtica e a vida sobrenatural. Por isto a Igreja
jamáis tratou com desprézo e desdém as doutrinas dos gentíos; ela,
ao contrario, as libertou de todo erro e impureza, e, por fim, as
rematou e coroou mediante a sabedoria crista. Da mesma forma,
as artes e a cultura dos povos náo-cristáos,... a Igreja as acolheu
com benevolencia, cultivou-as com cuidado e levou-as a grau de
beleza tal que jamáis haviam atingido. Ela também nao condenou,
mas de certo modo santificou, os costumes próprios e as instituigóes
tradicionais dos diversos povos. Modificando o espirito e as modali
dades das testas dos pagaos, a Igreja fez que estas servissem para
lembrar os mártires e para glorificar os santos misterios. Muito
a propósito escreve S. Basilio: '...Habituados a considerar o sol
no seu reflexo s&bre as aguas, poderemos doravante levantar o
olhar diretamente para a própria luz... A vida da árvore consiste
em que se carregue de frutos na estacáo oportuna; nao obstante, as
fólhas que se agitam em torno dos ramos, acrescentam algo á
beleza dos frutos. Assim a alma dá seus frutos por exceiéncia quando
apveende a própria Verdade; contudo a sabedoria meramente humana
pode servir de manto á Verdade (divina), a semelhanga das fólhas
que envolvem os frutos dando a estes sombra e beleza» (texto tradu-
zido do original publicado na «Revista Eclesiástica Brasileira» 11
[1951] 707).
Os dizeres ácima parecem aplicar-se muito adequadamente a
definir as relacoes vigentes entre a sabedoria hindú e a sabedoria
crista.
— 499 —
A questáo tem importancia nao sonriente por seu aspecto
geológico, mas principalmente pelo fato de que as correntes
ocultistas de nossos dias afirmam herdar a sublime sabedoria
da Atiántida, sabedoria que, como dizem, só pode ser revelada
a iniciados; Mme. Blavatsky, por exemplo, e o coronel Olcott,
mentores da Teosofía moderna, passavam por já ter vivido
na Atiántida em anterior encarnacáo... — Interessa-nos, por
conseguinte, primeiramente averiguar o que referem as fontes
históricas a i "•speito da Atiántida para, a seguir, formularmos
um juízo seguro sobre a existencia e o significado do famoso
continente.
— 500 —
A mais antiga fonte de tal noticia é o filósofo grego Platáo
(427-347 a. C.), em duas de suas obras : os diálogos «Timeu»
(21-25) e «Crítias». — Vejamos, pois, o que a propósito refere
tal escritor.
— 501 —
A prosperidade da vida na regiao era extraordinariamente favo
recida pela bonanca da térra: duas colheitas ao ano, flora e fauna
abundantes completavam as riquezs do solo e do subsolo: ouro, prata,
¿stanho, oricalco, pedras preciosas...
Durante muitos e muitos séculos, continua a narrativa de Platáo,
os reís da Atlántida se mantiveram a altura de sua linhagem divina,
comportando-se sobria e virtuosamente. Aos poucos, porém, deixa-
ram-se dominar pela cobica e as paixóes: em vez de fomentar a
agricultura e o comercio, respeitando os deuses e suas leis, passaram
a se preocupar com a dilatacao de seu poder, subjugando militar
mente as ilhas vizinhas, tdda a África até o Egito, e a Europa até
a Tirrénida. A vista disto, Júpiter reuniu a assembléia dos deuses
e resolveu castigar a linhagem pervertida dos Atlantes. A cidade de
Atenas na Grecia tornou-se o instrumento da punicáo, assumindo,
sim, a chefia da resistencia aos invasores insulares. Atenas, embora
abandonada por seus aliados, conseguiu vencer os inimigos, libertando
os povos dominados a leste das Colunas de Hércules. A seguir,
terremotos e inundagóes flagelaram a Atlántida, vindo esta final
mente a perecer, totalmente tragada pelas aguas em um dia e
urna noite !
2. As variadas interpretaeóes
— 502 —
Sem descer a tantos pormenores, principalmente sem se
prender as indicagóes de tempo e lugar, outros autores, desde as
primeiras geragóes após Platáo até nossos dias, admitiram e
admitem o desaparecimento, em época pré-histórica, de um
continente, quigá habitado e altamente civilizado; contudo
muito diferem entre si ao tentarem identificar a malograda
térra.
— 503 —
literarias, de ficgóes, que desenvolvem o tema da Atl&ntida, regiao
de vida bem-aventurada, Bessmertny chega a falar do «complexo
da Atlántida»; ef. Bessmertny, L'Atlantide. París 1935 (trad. francesa).
— 504 —
E quais seriam os fundamentos desta afirmagáo ?
— 505 —
militares, as dimensóes do continente, etc., parecem ser simé
tricas demais para corresponder á realidade: apresentam,
antes, caráter estilizado e ficticio (tenham-se em vista os
dados numéricos que atrás enunciamos).
— 506 —
II. DOGMÁTICA
1. Que é Religiáo ?
E como a recebe ?
Recebe-a
1) ou pelo testemunho da criacáo inteira e a voz da consciéncia.
Sim; a contemplacao das criaturas leva a iazao a conceber a exis
tencia do Criador que por estas se maniíesta. Doutro lado, nao há
qutm no seu íntimo nao perceba o ditame: «Faze o bem, evita o mal».
Éste se impóe anteriormente a algum ato da inteligencia ou da
vontade; está impresso na natureza humana, quase como a marca
do respectivo Autor. Pois bem; tal ditame é a primeira manifestagáo
de Deus ao homem. Ésse ditame táo rudimentar se desenvolve em
graus diversos nos diversos individuos e povos, concorrendo para se
formarem varios dos códigos de moralidade religiosa;
2) ...ou pela voz da Revelacao sobrenatural, expressa nos livros
da Biblia (Antigo e Novo Testamento).
— 507 —
Em última análise, a raiz da Religiáo é a condigáo de ser
deficiente que caracteriza todo individuo humano. Tal é a
observacáo que já S. Tomaz propunha no séc. XIII e que os
modernos estudiosos de Psicología e Etnología só fizeram
confirmar:
— 508 —
é esta a única atitude inteligente nesta vida; qualquer outra posigáo,
mais «branda» em aparéncia, é mero subterfugio, incapaz de levar
o homem á saciedade de suas aspiracóe.5.
— 509 —
2. O homem reto ou consumado
— 510 —
desde que se oponham a tal meta; a bem-nventuranga postuma vem
a ser o principio unificador das múltiplas agóes do individuo; a
esperanca da felicidade inamissível passa a ser fonte das mais
veementes energías. — Dado, porém, que nao se admita vida postuma,
a vida presente vem a ser um valor absoluto de que é preciso gozar
a todo transe; as atos humanos passam a referir-se a finalidades
temporais e sensíveis, finalidades que variam conforme as preferencias
de cada filósofo ou mesmo de cada individuo.
Por conseguinte, «o problema dos destinos do homem impóe-se á
moral como urna necessidade lógica indeclinável. A questáo da exis
tencia de Deus e da imortalidade da alma importa responder sim ou
nao, porque déste sim ou déste nao depende todo o valor da vida,
todo o criterio para a distingáo do bem e do mal. toda a norma
que aspira a dirigir racionalmente o nosso proceder. Moral leiga —
que pretende abstrair ou prescindir destas verdades indeclináveis —
é um contra-senso lógico e urna impossibilidade prática» (L. Franca,
A formacáo da personalidade. Rio 1954, 453).
Entende-se assim quanto é errónea a atitude do legislador que
pretende reduzir todos os homens ao.s mesmos padrees éticos ou ás
mesmas leis de conduta civil, sem, porém, se importar com a Verdade.
Indiferenca quanto á Verdade implica também indiferenga quanto ao
Bem ou á Ética; absoluta liberdade de pensamento deve acarretar
outrossim absoluta liberdade de acáo ou conduta; o legislador agnós
tico solapa o fundamento de sua autoridade.
OUROPRETANO (Minas) :
— 511 —
a seguir, voltaremos nossa atengáo para o rito da imposicáo das
máos em particular.
— 512 —
da Igreja «até que o Senhor Jesús volte em sua gloria» (cf.
1 Cor 11,26).
— 513 —
as exercer. Tal dom foi tido como o cumplimento de pro-
messas feitas pelos profetas do Antigo Testamento:
— 514 —
os dcstinei'. files entáo jejunram e rezaram, e depois, impondo-Ihcs
as máos, os despediram».
Outros autores, porém, preferem entender o rito no sentido de
urna béncao ou recomendagáo dos futuros missionários ao Senhor
no decorrer de urna prece comunitaria.
Quanto ao texto de 1 Tim 5,22, parece que alude á imposigáo das
máos que se fazia por ocasiáo da reconciliagáo dos pecadores no
sacramento da penitencia; escreve S. Paulo a Timoteo :
«A ninguém imponhas as máos precipitadamente, e nao te tornes
cúmplice de pecados alheios».
1 ' O J.O • ■
tade de Cristo. Donde se concluí que, antes de subir aos céus,
Jesús ao menos de maneira geral terá manifestado sua von-
tade a tal respeito.
2. Urna dificuldadc...
— 516 —
que a materia por si só nao representa tudo que o sacramento
realiza ñas almas.
Na base destas consideragóes, verifica-se que o fato de
ser o rito de imposigao das máos um rito pré-cristáo nao se
opóe a que o mesmo gesto seja tido como materia caracterís
tica do sacramento da Ordem, materia que deriva sua eficacia
da vontade de Cristo mesmo (lembrar-nos-emos de que sao
as palavras concomitantes que indicam o significado e a fun-
Cáo do rito, no caso analisado).
IV. MORAL
1. Que é o Leonismo ?
— 517 —
instruí as enancas sobre o significado da bandeira nacional e distribuí
ñas escolas impressos patrióticos.
3) Sctor de Desenvolvimcnto Cívico: cuida da construcáo e da
conservagáo de estradas, pontes, cemitérios, edificios públicos; dirige
campanhas de embelezamento e higiene das cidades; defende as
reservas de animáis domésticos e de florestas.
4) Setor de Melhoramcntos Públicos : visa o desenvolvimento da
producao agrícola, da industria e do comercio; patrocina exposig5es
de flores e produtos regionais; organiza festividades populares, cam
panhas jornalísticas e radiofónicas tendentes a corroborar o espirito
fraterno entre os cidadáos.
5) Setor de Instrucáo: colabora com as autoridades escolares
em materia de instrucáo e esportes; dirige concursos literarios e
esportivos; monta e custeia bibliotecas públicas; coopera com as
instituicoes religiosas, promovendo programas educativos, cinemato
gráficos, radiofónicos e de diversóes.
6) Setor de Saúde e Bem-estar : fomenta Casas de Saúde, Clínicas
diversas; fornece leite, frutas, refeicSes, medicamentos, etc. Dirige
investigac,5es e concursos sanitarios; colabora com as autoridades da
Saúde Pública.
7) Sctor de Preven5üo e Acídenles : organiza conselhos e Clubes
de seguranca. corpas de bombeiros voluntarios, equipes de auxilio
médico de emergencia, cruzadas e concursos de preservacáo de aciden-
tes ñas escolas, fábricas, oficinas, etc.
8) Setor de Conservacáo dos Olhos e Ajuda aos Cegos: propor
ciona exames da vista, distribuí lentes e óculos, bengalas brancas, ma
terial de leitura Braille, aparelhos de radio, máquinas de escrever, etc.
9) Setor de Agricultura : empreende estudos sobre a conservacáo
do solo; coopera com os agricultores para a eliminagáo dos fatores
adversos á boa saúde dos homens e do gado; combate os incendios
ñas regióes rurais. Promove as comunidades rurais de «Bibliotecas
Ambulantes».
10) Setor de Nacóes Unidas : difunde copias da Carta das NagSos
Unidas; organiza conferencias públicas sdbre os problemas das NacSes
Unidas. A Associacáo «Lions International» desempenha o papul de
consultor das Nacoes Unidas.
11) Setor de Boas-Vindas: tem a seu cargo dar as boas-vindas
aos que chegam a urna localidade, fornecendo-lhes informagóes sobre
escolas, igrejas, lojas, clubes, etc. Convida os recém-chegados a
tomar parte ñas atividades sociais do lugar; convida os chefes de
familias a assistir ás sessóes do Clube dos Le5es, dando-lhes a sentir
que estáo .como em sua própria casa, etc.
As realizagóes de maior vulto do Leonismo se tém verificado
principalmente no tocante a melhoramentos públicas, i saúde e á
juventude.
— 518 —
PROMOVER a teoría e a prática dos principios do Bom Govérno
e da Boa Cidadania.
TOMAR intcréssc ativo pelo Bem-estar cívico, comercial, social
e moral da comunidade.
UNIR os socios com os lagos da amizade, bom companheirismo
e entendimento recíproco.
PROMOVER um foro para a mais livre e ampia discussao de
todos os assuntos do interésse público, exceto os político-partidarios
e sectario-religiosos.
ESTIMULAR a eficiencia e promover elevadas normas de ética,
no comercio e ñas profissóes, desde que nenhum Clube de Lions
propicie, como um dos seus objetivos, o beneficio económico dos
seus associados».
— 519 —
Contudo, sempre que se visa promover o bem do homem
como homem ou como personalidade (nao apenas como estu
dioso de ciencias ou como cultor de artes ou como técnico de
esportes...), urna instancia superior há de ser consultada.
Com efeito, o bem do homem como homem ou como persona
lidade só se obtém pela adesáo a Deus ; ora o próprio Deus dei-
xou-nos aqui na Térra urna instituigáo — a única oficialmente
credenciada — encarregada de promover a uniáo dos homens
com Deus : é a Santa Igreja Católica, Corpo Místico de Jesús
Cristo. Donde se segué que, todas as vézes que surge urna
entidade fora da Igreja com o fim de encaminhar o homem
para a consecugáo dos ideáis que ele como homem nutre, essa
entidade há de ser confrontada com as grandes normas que,
em vista da obtenc.áo dos mesmos fins, o Senhor Deus con-
signou a sua Igreja. Nao é necessário que tais entidades náo-
-eclesiásticas sejam diretamente religiosas, mas é preciso, sim,
que nem direta nem indiretamente concorram para desvirtuar
o espirito religioso dos seus socios.
Ora as autoridades da Igreja ainda nao se manifestaran!
oficialmente sobre os Clubes dos Leóes.
Enquanto nao é dada urna declaragáo oficial da hierarquia
sobre o comportamento dos católicos, toca aos sacerdotes e
aos fiéis a responsabilidade de formarem as suas consciéncias
e as de seus dirigidos, após o exame dos Estatutos, do pro
grama e das realizagóes dos Clubes dos Leóes ñas respectivas
localidades. Nem na teoría nem na conduta prática dos Leóes
se pode até hoje apontar algo que contrarié ou de algum modo
desvirtué a doutrina ou a moral do Catolicismo ; ao contrario,
os objetivos gerais e particulares colimados pelos Clubes sao
muitas vézes os que a Igreja mesma visa atingir através de
suas obras de assisténcia social. Contudo, como se viu atrás,
o Código de Ética dos Leóes nao faz profissáo de credo reli
gioso .. . É éste talvez o ponto mais delicado dos Estatutos
dos Clubes, pois permite que o Leonismo tome os rumos mais
desconexos e antagónicos possiveis.
— 520 —
equivale a dizer que Deus é valor acidental ou nulo, equivale também
a desfigurar as leis da Ética...; nao há filantropía auténtica senáo
á luz de Deus e de Cristo.
V. HISTORIA DA RELIGIAO
PEREGRINO (Aparecida) :
A. As peregrinacóes náo-cristás
— 52i —
só fez desenvolver a estima do nomadismo religioso; a ilha de
Ceiláo apresenta aos peregrinos o templo de Kandy, santuario do
dente de Buda, e o Pico de Adáo, onde se veneram os vestigios
dos pés do Gautama (Buda).
Deslocando-nos na carta geográfica para o Ocidente, depara-se-nos
o mundo árabe, com sua religiáo macmetana. Ora sabe-se que esta
inclui entre os seus cinco preceitos fundamentáis o da peregrinagáo
a Meca, a se fazer ao menos urna vez na vida. Após cumprir éste
mandamento, o mugulmano usufrui do titulo enfático de al-hagg,
isto é, peregrino. Com humorismo sarcástico, o seguinte adagio
árabe condena o mugulmano que nao obedeca a tal injungáo: «Quem
morre sem ter ido a Meca, pode ser táo bem tido na conta de judeu
como na de cristáo».
Entrando no mundo própriamente ocidental, verificamos que
também a cultura helenista contava seus santuarios assiduamente
visitados por peregrinos : em Cós e Epidauro era Asclépio ou Escula
pio, o deus médico, quem recebia os devotas, geralmente desejosos de
receitas; em Delfos, Apolo dava seus oráculos por meio de urna
donzela chamada «pitonisa»; em Éfeso erguia-se a estatua de Venus
recoberta de joias e placas oferecidas pelos peregrinos, dentro de
um santuario tido como urna das Sete Maravilhas do mundo; na
ilha de Rodes, a colossal estatua de Apolo, outra das Sete Maravilhas,
gozava igualmente de grande aprec.o.
Em pleno Ocidente, os Romanos também tinham seus templos
famosos, dentre os quais se destacavam o de Júpiter, no Lacio, o de
Diana Nemorense e o de Juno Lanuvina.
Por último, nao se poderia deixar de frisar que também o antigo
povo israelita, bergo do Cristianismo, conhecia suas peregrinagSes
solenes: tres vézes ao ano, isto é, em Páscoa, Pentecostés e na
festa dos Tabernáculos (setembro), os israelitas, formando caravanas
jubilosas a cantar os salmos «ascensionais», dirigiam-se ao Templo
de Javé em Jerusalém... Muito significativa é a expressáo «ir ver
a face do Senhor», com que se designavam tais ascensóes ao Templo:
embora o israelita bem soubesse que «homem nenhum pode ver a
Deus e ainda permanecer em vida» (cf. Éx 33,20), nao deixava de
nutrir o espontáneo anelo de contemplar a Deus; por isto concebía
a visita ao Templo como comparecimento inicial ante a face do
Senhor, esperando que em tempos futuros Javé talvez concedesse aos
seus fiéis a ventura de O verem face a face (ora essa ventura foi
realmente prometida ao povo de Deus, no Cristianismo).
Faz-se agora mister considerar como a praxe antiga se desen-
volveu entre os cristaos.
B. As peregrinagóes cristas
— 522 —
res santos, como os da Palestina, cenário da vida, da morte e
da glorificacáo de Cristo ; os túmulos dos Apostólos S. Pedro
e S. Paulo em Roma ; o de S. Tiago em Compostela (Espanha).
Principalmente os sepulcros dos Apostólos em Roma foram
sendo mais e mais procurados pelos cristáos, de sorte que, na
linguagem comum, «peregrino» veio a ser o mesmo que «ro-
meiro» (ou «romipeta»).
Na Idade Media, o peregrino aparece como figura clássica,
muito estimada pela simpatía popular e favorecida pelas auto
ridades ; todos o consideravam como herói que enfrentava os
perigos de salteadores, doengas e morte, a fim de conquistar
a salvagáo.
— 524 —
— É normal que a alma procure ero Deus ou na Religiáo a saciedade
dessa sua sede de paraíso; dai as peregrinacóes a lugares sagrados.
Acontece, porém, que o homem moderno muitas vézes professa indi
ferentismo religioso ou até ateísmo, mas — fenómeno curioso —
mesmo em tais casos ele nao consegue desvencilhar-se da aspiragáo
ao paraíso ou da sede do Absoluto. Como entáo procede ésse ateu ?
— Ele nao deixa de ser um peregrino; torna-se, porém, peregrino
de «santuarios humanos», em que ele ilusoriamente procura • saciar
sua sede de valores sobrenaturais; a historia registra, sim, as pro
verbiáis visitas de individuas e caravanas á casa do genial escritor
inglés Shakespeare, por exemplo, ao «andar terreo» do eminente
estadista francés Georges Clémenceau, ao mausoléu de Lenine ou
mesmo á imaginaria prisáo de Monte-Cristo no castelo de If (imagi
naria prisáo descrita por Alexandre Dumas no seu romance «O Conde
de Monte-Cristo»). — As multidóes que se concentram em tais lugares,
nao fazem senáo atestar a inextinguível sede que o homem tem
do místico e transcendente, sede que, se nao é saciada na sua autén
tica fonte (Deus e a Religiáo), procura acalmar-se num pseudo-Deus
e numa pseudo-religiáo.
— 525 —
1) possua o estado de graga e
2) excite em si as disposigóes de odio ao pecado e amor
a Deus que animavam os penitentes dos primeiros séculos ao
empreenderem urna quaresma, cem días ou mais de jejum, de
cilicios ou de outros exercícios expiatorios.
As indulgencias anunciadas, por conseguirte, estáo longe
de significar lucro mecánico de beneficios, sejam espirituais,
sejam temporais. Deve-se mesmo dizer que ninguém pode ja
máis ter certeza de haver lucrado tais indulgencias, pois nao
é fácil a urna criatura humana conceber os generosos senti-
• mentos de contricáo necessários para que as indulgencias Ihe
sejam aplicadas. A éste propósito veja-se «P. R.» 2/1958, qu. 2.
3. Dir-se-á, porém: muitas peregrinagóes se dirigem a
igrejas dedicadas aos santos e, em particular, á Virgem San-
tíssima. Será que tais práticas se conciliam com o anelo de
Deus que deve nortear o peregrino cristáo ?
Sim. O culto dos santos na Igreja é estritamente relativo,
ou seja, dependente do culto de Deus Pai e do Salvador Jesús
Cristo. Os santos só tém lugar na piedade crista na medida
em que representam o Redentor e sua vitória ; sao membros
de Cristo nos quais a Redengáo deu a plenitude de seus frutos.
Por isto, ao visar os santos, o cristáo considera, em última
anáüise, o Cristo, afim de Lhe dar gragas pela obra realizada
em tal ou tal justo e a fim de Lhe pedir que, por intercessáo
désse justo, o Redentor conceda aos homens peregrinos na
térra semelhante vitória sobre o pecado. Se tal é o significado
dos santos, entende-se que, quando aparecem neste mundo,
aparecem como emissários de Deus, e, quando os fiéis os váo
venerar em seus santuarios, váo, em última análise, glorificar
a Deus e pedir-Lhe, queira conceder aos viandantes déste
mundo gragas análogas as que Ele concedeu aos filhos já ele
vados á gloria do céu.
— 526 —
Nao há dúvida, a instalagáo de industria e comercio junto
aos santuarios acarreta o grande perigo de perverter o espi
rito religioso tanto dos vendedores como dos compradores ;
os lugares santos podem assim tomar o aspecto de grandes
feiras de comercio. Ás autoridades religiosas, de modo especial
á hierarquia católica, compete reprimir os perigos de mer
cantilismo em tais casos. Nao seria possíval, porém, nem con
veniente abolir qualquer tipo de comercio junto aos santuarios,
pois foram as necessidades mesmas dos peregrinos que através
dos sáculos ai suscitaram a instalagáo de pequeñas lojas co
merciáis ; também nao se poderia exigir que os artigos de uso
dos fiéis sejam fornecidos gratuitamente nem que os respecti
vos fornecedores trabalhem sem remuneracáo. Requer-se, po
rém, vigilancia continua das autoridades para evitar todo des-
virtuamento.
— 527 —
Éste documento evidencia bem qüanto a praxe das pere-
grinagóes católicas difere de qualquer manifestagáo de reli-
giosidade vazia ou indigna. Estejam, portanto, certos os fiéis
de que encontraráo sempre na demanda dos famosos santua
rios cristáos poderoso esteio para sua fé e seu fervor religioso !
D. ESTÉVAO BETTENCOUKT O. S. B.
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
REDAQ&O ADMINISTBAgAO
Caixn Postal 2666 R. Real Grandeza, 108 — Botafogo
Rio de Janeiro Tcl. 26-1822 — Rio de Janeiro
Procedencia
COiVIPRj
T
mi j1
esponderemos
ÍNDICE 1959
A
».■
ABBAGNANO, existencialista 22/1959, qu. 1.
"ABOMINACAO DA DESOLAgAO" 17/1959, qu. 6.
19/1959, qu. 1.
ABSOLUTO
ACAO CATÓLICA 22/1959, qu. 2.
ADORAgAO EM ESPÍRITO E VERDADE. 15/1959, qu. 3.
13/1959, qu. 1.
AGAMIA
AGUAS DO DILUVIO 22/1959, qu. 3.
19/1959, qu. 1.
ALAKALUFOS
ALEGRÍA NA VIDA CRISTA 20/1959, qu. 3.
ALEXANDRE VI (Papa) 15/1959, qu. 7.
"ALIANCA PAN-PRESBITERIANA" 21/1959, qu. 7.
ALIANCA PECAMINOSA DE EVA COM A
19/1959, ieorr. miúda;
SERPENTE
13/1959, qu. 1.
AMOR LIVRE
19/1959, qu. 1.
ANIMISMO
17/1959, qu. 1.
ANNIE BESANT
17/1959, qu. 7.
ANTONELLI, Cardeal
APARATO EXTERNO DO CULTO CATÓ
15/1959, qu. 3.
LICO
APARigóES (realidade ou alucinasao?
19/1959, qq. 4 e 5.
como se dáo?) ;■■■.•
19/1959, qu. 7.
(de.Samuel a Saúl) : '.
22/1959, qu..2.
APEGO AO PRÓPRIO EU
13/1959, qu. 3.
APOSTÓLO, definicáo
13/1959, qu. 5.
APOTEOSE paga
APRECIAgAO MORAL DA ESCRAVA-
TTTRA
22/1959, qu. 5.
APRESENTACAO'blRÉTADO TEXTO BÍ
18/1959, qu. 4.
BLICO AO ALUNO
APROVAgAO DA IGREJA DE ROMA, NA
VENERAgAO DOS SANTOS 13/1959, qu. 5.
— 2 —
AUTÓMATOS (civilizacáo dos)
AUTORIDADE (como Jesús a concebeu) .. 13/1959,
AUTORIDADE DO CONCILIO ECUMÉ
NICO 18/1959, 9LU. 3.
AUTO - SUFICIENCIA DA MENTE HU
MANA 20/1959, qu. 2.
B .*
— 3 —
CAUSAS DO INTERÉSSE CONTEMPORÁ
NEO PELO ANO DE 2000 21/1959, qq. 2 e 3.
CAUSAS QUE MOVEM A VONTADE AO
ERRO 20/1959, qu. 1.
CAVALEIROS DO TEMPLO 16/1959, qu. 7.
CEREBROS ARTIFICIÁIS 15/1959, qu. 1.
CATECISMO 20/1959, qu. 1.
CEU i 14/1959, qu. 6.
CÉUS NOVOS E TÉRRA NOVA 22/1959, qu. 3.
"CHAVES DO REINO" 13/1959, qu. 3.
"CHAVES DOS SONHOS" 19/1959, qu. 6.
CHEFE DE FAMILIA 18/1959, qu. 5.
CHEFE VISfVEL DA IGREJA 13/1959, qu. 3.
CHEOL 14/1959, qu. 4.
CIBERNÉTICA 15/1959, qu. 1.
CIENCIA MODERNA E SONHOS 19/1959, qu. 6.
CIENCIAS NATURAIS E POLIGENISMO 20/1959, qu. 4.
CISMA DO OCIDENTE 16/1959, corr. miúda.
PROTESTANTE 15/1959, qu. 7.
CLEMENTE ROMANO 13/1959, qu. 3.
CLEMENTE V 16/1959, qu. 7.
CLUBES DOS LEÓES 24/1959, qu. 6.
COMTE, AUGUSTO 19/1959, qu. 1.
COMUNHÁO SOB DUAS ESPECIES .... 21/1959, corr. miúda.
COMUNICACÁO DOS ESPÍRITUS 15/1959, qu. 2.
CONCEICÁO VIRGINAL DE MARÍA SAN-
TÍSSIMA 13/1959, qu. 6.
CONCEPgAO SACRAL do mundo e da vida
humana 20/1959, qu. 3.
CONCEPgóES FANTASISTAS relativas aos
estados postumos 14/1959, qu. 6.
CONCILIARISMO 13/1959, qu. 9. '
CONCILIO ECUMÉNICO 13/1959, qu. 3;
18/1959, qu. 2;
DE CONSTANCA 13/1959, qu. 9;
DO VATICANO 14/1959, qu. 3;
20/1959, qu. 2.
CONCORDISMO 23/1959,. qu. 3.
CONDESCENDENCIA DIVINA 21/1959, qu. 5.
CONFIGURA?AO HUMANA DA SANTA
IGREJA 20/1959, qu. 3.
CONFESSOR 13/1959, qu. 5.
— 4 —
CORPO E SENTIDOS SAO CRIATURAS
DE DEUS 15/1959, qu. 3.
"COUVADE" 13/1959, qu. 1.
CRISMA 15/1959, qu. 2;
16/1959, qu. 1.
"CRISTÁO ESPIRITUALISTA?" 21/1959, corr. miúda.
CRISTIANISMO E ASTROLOGIA 16/1959, qu. 2.
CRISTIANISMO nao é código de preceitos
e proibi?óes 20/1959, qu. 3.
CRISTO, DEPOSITARIO DO ESPIRITO
SANTO 15/1959, qu. 2.
CRITERIOS DE ANÁLISE DAS APARI-
CÓES 19/1959, qq. 4 e 5.
CRITERIO, distintivo da verdade 20/1959, qu. 1.
CRITERIOS DE EXEGESE 18/1959, qu. 4.
CRONOLOGÍA DOS PRIMEIROS CAPÍTU
LOS DO GÉNESIS 17/1959, qu. 5.
CRUZ 15/1959, qu. 6.
CULTO EXTERNO (valor) 15/1959, qu. 3.
CULTO PÚBLICO TRIBUTADO AOS SAN
TOS 13/1959, qu. 5.
CULTURA E RELIGIÁO 13/1959, qu. 1.
CULTURA RELIGIOSA 20/1959, qu. 3.
CUMPRIMENTO DOS PRECEITOS 20/1959, qu. 3.
— 5
DIVORCIO EM CASO DE ADULTERIO .. 20/1959, corr. miúda.
DOM DO ESPIRITO SANTO 15/1959, qu. 2.
DONS EXTRAORDINARIOS OU CARIS-
MAS 15/1959, qu. 2;
17/1959, qu. 3.
DOR 15/1959, qu. 6.
DOYLE (método de) 16/1959, corr. miúda.
DUAS CIDADES (a de Deus e a do Diabo) 15/1959, qu. 7.
DURKHEIM, E 19/1959, qu. 1.
DÚVIDA 20/1959, qu. 1.
— 6 —
FACULDADES CORPÓREAS DO INDIVI
18/1959, qu. 5.
DUO
FALHA DE PEDRO 13/1959, qu. 3.
FAMÍLIA MONOGAMICA 13/1959, qu. 1.
"FARSAS DÉ 1.° DE ABRIL" 19/1959, qu. 8.
FATALISMO 16/195S, qu. 2.
FÉ CRISTA E POLIGENISMO 20/1959, qU. 4.
FELICIDADE DO PECADOR 15/1959, qu. 6.
FELICIDADE NO SOFRIMENTO FÍSICO. 17/1959, qu. 3.
FENÓMENOS DE PERCEPCÁO A DISTAN 13/1959, qu. 8;
CIA 13/1959, qu. 8.
FETICHISMO 19/1959, qu. 1.
FIDEÍSMO OU TRADICIONALISMO .... 20/1959, qu. 2.
"FILHO DE DEUS ALTÍSSIMO" na lin-
guagem israelita 23/1959, qu. 2.
"FILHOS DE DEUS" e "FILHAS DOS HO-
HOMENS" 22/1959, qu. 3.
FILIPE IV, o Belo 16/1959, qu. 7.
FIM DO MUNDO ATUAL 21/1959, qq ' e 4.
3
FOGOS DE SAO JOÁO 18/1959, qu 7.
FONTES (volta as) 20/1959, qu 2.
FÓSSEIS (descobertas no século XIX) .. 20/1959, qu 4.
FOTOGRAFÍAS DO PENSAMENTO 19/1959, qu 3.
FRANQUEZA 18/1959, qu. 6.
FREQÜENTAgAO ASSÍDUA DA EUCA
RISTÍA 20/1959, qu. 2.
FREUD, SIGISMUNDO 19/1959, qu. 6.
FRUTA PROIBIDA 18/1959, qu 4.
"
FUNCÁO MEDIANEIRA OU APOSTÓLICA 22/1959, qu 2.
FUNgAO REDENTORA DO SOFRIMENTO 15/1959, qu 6.
FUNDADOR DE SEITA MODERNA (seu
julgamento) 14/1959, qu. 10.
— 7 —
o
H
V- Vi ,
— 8 —
INTERVENQÓES CIRÚRGICAS 15/1959, corr. miúda.
ISAQUE DÉ LA PEYRÉRE (teoria de) 20/1959, qu. 4.
20/1959, qu. 2.
JANSENISMO
JASPERS, KARL 22/1959, qu. 1. i
JEFFERSON, J. 15/1959, qu. 7.
JEJUM E ABSTINENCIA DE CARNE .... 15/1959, corr. miúda.
JEREMÍAS (profeta) 15/1959, qu. 6.
JESÚS E A SAMARITANA 15/1959, qu. 3.
JESÚS, FILHO DE DEUS 13/1959, qu. 6.
15/1959, qu. 1.
Jó (livro de) ■••
JOÁO BATISTA (festejos populares de) 15/1959, qu. 6.
JOAO XXIII 13/1959", qu. 9.
JDÁO XXIII (antipapa) 18/1959, qu. 7.
15/1959, qu. 2.
JOEL (profeta)
JOSÉ (Sao)
13/1959, qu. 6.
JUDEU NAO BATIZADO 15/1959, corr. miúda.
JUÍZO FINAL (sua data) 21/1959, qq. 3 e 4.
16/1959, qu. 5.
JURAMENTO
JUSTICA DE DEUS em relacáo ao sofri-
mento dos justos 15/1959, qu. 6.
JUSTIFICACÁO PELA Ffi - 17/1959, qu. 4.
JUSTOS (Deus permite ataques de Sata-
. naz)
18/1959, qu. 1.
15/1959, qu. 7.
LAMENNAIS
LEGISLACÁO DE ISRAEL (sobre pureza
e impureza legal) 13/1959, qu. 6
LEIBNITZ 20/1959, qu. 1
"LEIGO" CRISTÁO 22/1959, qu. 2
LEITURA DA SAGRADA ESCRITURA .. 20/1959, qu. 2
LEÓES (Clubes dos) 24/1959,.qu. 6
15/1959,'qu. 6
LEVIRATO
LEVY-BRUHL 13/1959, qu
LHERMITTE • •
23/1959, qu. 1.
LIBERDADE L . ARBITRIO e origem do
14/1959, qu. 8.
mal
18/1959, qu.. 5.
— 9 —
LIBERDADE EXISTENCIALISTA 22/1959, qu. 1.
LIBERTACÁO ESPIRITUAL para o cristao 16/1959, qü. 1.
LIMITACÁO DE FILHOS 16/1959, corr. miúda.
LISTA DAS DEFINICÓES PONTIFICIAS. 23/1959, qu. 4.
LITÍGIO DAS "ACOMODACÓES" 20/1959, qu. 6.
20/1959, qu. 2.
LITURGIA ;
"LIVRE PENSADOR" ou racionalista .... 20/1959, qu. 2.
LOCALIZACÁO DO PARAÍSO TERRES
18/1959, qu. 5.
TRE
LOISY, ALFRED 14/1959, qu. 7.
LUTERO, MARTINHO 15/1959, qu. 7;
e a "Reforma" 20/1959, qu. 2.
LUTOSLAWSKI, W 17/1959, qu. 1.
"LUZ" e seus sinónimos monistas 19/1959, qu. 2.
M
21/1959, qu. 5.
MACABEUS '2.° livro dos)
18/1959, qu. 1.
MAGIA
MAL (oricem e significado) ■■ 15/1959, qu 6;
18/1959, qu 5.
18/1959, qu 1.
MANUSCRITOS ' dÉSCÓbÉRTOs' JUNTO 18/1959, qu 1.
15/1959, qu 4.
AO MAR MORTO
MAOS (estudo das) 21/1959, qu. 6.
MAQUINA (nao inventa) 15/1959, qu. 1.
22/1959, qu 1.
MARCEL, GABRIEL
MARÍA SANTÍSSIMA, isenta de concupis
cencia desregrada
16/1959, corr. miúda.
16/1959, qu. 3.
MARIDO CRISTÁO
13/1959, qu. 9.
MARTINHO V
15/1959, qu. 5.
MÁRTIR
MARTIRIO INCRUENTO 15/1959, qu. 5.
15/1959, qu. 1.
MATÉRIA^DCPsÁCRÁMÉÑTO DA CRISMA 15/1959, qu. 2.
MATERNIDADE VIRGINAL DE MARÍA
13/1959, qu. 7.
SANTÍSSIMA
13/1959, qu. 1.
MATRIARCADO ¿:V-"'\' 13/1959, qu. 1;
MATRIMONIO (descobrimento histórico).
(impuro?)
13/1959, qu. 7.
MEDICINA RENASCENTISTA 16/1959, qu. 2.
16/1959, qu. 1.
MEDITACÁO do iógui • ■ ■
MELQUISEDEQUE (Rei e Sacerdote) .... 16/1959, qu. 4.
18/1959, qu. 3.
MEMBROS DUM CONCILIO ECUMÉNICO
15/1959, qu. 1.
"MEMORIA" NO "ROBOT"
MENTALIDADE DO MAGO 18/1959, qu. 1.
18/1959, qu. 6.
18/1959, qu. 4.
KéS^S^CO ERRÓNEO -I.. 18/1959, qu. 4.
MÉTODOS MODERNOS DE EXEGESE E
DE APOSTOLADO BÍBLICO 20/1959, qu. 2.
20/1959, qu. 3.
ÍtSrIO^Ts^InOSDO ALTÍSSll 15/1959, qu. 6.
MO
— 10 —
MONISMO 19/1959, <au. 2.
MONOGAMIA 13/1959, qu. 1.
MONOGENISMO e POLIGENISMO 20/1959, qu. 4.
MONOTEÍSMO 19/1959, qu. 1.
MORAL CATÓLICA E VERACIDADE .... 18/1959, qu. 6.
MORAL E RELIGIAO 24/1959, icju. 4.
MORGAN, H. LEWIS 13/1959, qu. 1.
15/1959, qu. 6.
MORTE -
MORTE DE SAO PEDRO EM ROMA .... 13/1959, qu. 4.
MOVIMENTO LITÚRGICO 20/1959, qu. 2.
18/1959, qu. 5.
MULHER (seu papel típico) • • ■ ■
19/1959, qu. 4 e 5.
"MUSEU DAS ALMAS DO PURGATORIO"
lb/1959, qu. 4.
OBJETIVIDADE (na exegese bíblica)
22/1959, qu. 2.
OBLACÁO DE CRISTO
16/1959, qu. 7;
OCULTISMO
19/1959, qu. 2.
22/1959, qu. 2.
OFERECER COM CRISTO
16/1959, corr. miúda
OGINO-KNAUS
OPINIÓES MODERNAS SOBRE RELIGIaO 19/1959, qu. 1.
ORACAO DAS CRIATURAS 17/1959, qu. 2;
OFICIAL DA IGREJA 20/1959, qu. 3;
DO IÓGUI 16/1959, qu. 1.
ORDEM DOS EPISODIOS DA PAIXÁO DE
15/1959, qu. 4.
JESÚS
ORDEM (Sacramento instituido por Cristol 24/1959, qu. 5.
ORDENS RELIGIOSAS MILITARES .... 16/1959, qu. 6.
ORGULHO MODERNO 14/1959, qu. 8;
NO PRIMEIRO CASAL 18/1959, qu. 5.
ORTODOXIA, criterio de 13/1959, qu. 3.
— 11 —
PALEONTOLOGÍA X/iSS" corr miúda.
PAMPULHA (a igreja da) la/SS'^'l
PANTEÍSMO Í//5.S.1.
24/1959, qu. 1.
n.o,rTTTn .. 15/1959, qu. 2.
PARÁCLITO , ft /, qcq ou =
PARAÍSO TERRESTRE Wjjg- «»• J-
parapsicología llylSsi' S" 4
PARASCEVE 15/1859* SS* 4*
ía/ivov, qu- ■»•
13/1959, qu. 3.
?égKo de Ádko- e Eva;.!.!.!! JVJJg. J«. ■;
(e impureza ritual) I^/Íoro ^' ■»'•
(gerador da morte da alma) . .. 17/1959. qu. 3
(consciéncia do) 20/1959, qu. 3.
PECADORES (e influencia do demonio) .. \z\lll' ?"' 7
PEDAGOGÍA PACIENTE DE DEUS .... 13/1959, qu. 7.
PEDRO DAMIAO (Sao) Ij/jjg. qu. 7.
PENTECOSTÉS 15/lSo», qu. ¿.
PERCEPCÁO EXTRA-SENSORIAL 13/1959, qu. 8.
PERDA DO ESPÍRITO CRISTAO 20/1959, qu. 2.
PEREGRINACAO RELIGIOSA (signifi-
cado) ¿4/l»o»i qu. '•
PERSPECTIVA CRISTA DO SOFRIMENTO W™®' qu> *■
PIEDADE OFICIAL DA IGREJA 20/1959, qu. 3.
SUBJETIVISTA E NATURA- ^^ qu 2
POSSESSOS
::::::::::::::::::: wggí-S'i
23/1959, qu. ¿
IZll^O PRÜSfADA D. PEDRO ... 13/1959, qu. 3
POSITIVISMO (origem e doutnna) ,/S Tu 1
— 12 —
15/1959, qu. 6.
PROBLEMA DO JUSTO AFLITO
13/1959, qu. 5.
PROCESSO DE CANONIZACÁO
15/1959, qu. 7.
PROCESSO DE SAVONAROLA
14/1959, qu. 9;
PROFECÍAS ditas de Sao Malaquias
17/1959, corr. miúda;
sobre o fim do mundo
21/1959, qq. 2 e 3.
16/1959, qu. 3.
13/1959, qu. 1.
23/1959, qu. 5.
PROPRIEDADE PARTICULAR
15/1959, qu. 6.
PROSPERIDADE DOS MAUS ..........
PROTOTIPO DO CRISTO JESÚS (em
16/1959, qu. 4.
Hebr 7,1-17) qu. 1.
13/1959,
PUNALUANOS • •
13/1959, qu. 7.
PUREZA E IMPUREZA LEGAL
14/1959, qu. 4.
15/1959, qu. 6.
PURIFICAQÁO Át'iVA E PASSIVA
13/1959, qu. 7.
PURIFICAgAO DE MARÍA
HAgo^o 3SRS
RADIESTESIA
18/1959, qu. 1.
_ 13 —
REVELAgAO ORAL E ESCRITA (Biblia
gMKSO ou ínteres:
seSve??dade" dos'cbsTÜMES maTri- qu x
MONIAIS ...• • • • ■■ 15/1959, qu. 4.
SEXTA-FEIRA SANTA 19/1959, qu. 2.
— 14 —
14/1959, corr. miúda.
SORIA, JACQUES
13/1959, qu. 1.
Q/~)iR("yR A TO
SUBJETIVISMO '¿' ÍÑDIVIDUALISMO ... 20/1959, qu. 2;
21/1959, qu. 7.
SUCESSÁO APOSTÓLICA 13/1959, qu. 9.
21/1959, corr. miúda.
IúMULa'dAS DOUTRINAS DO PRÓTÉS-
17/1959, qu. 4.
TANTISMO
13/1959, qu. 8;
SUPERSTICAO ■ •
15/1959, qu. 3;
e ASTROLOGIA 16/1959, qu. 2.
SUPREMA FUNgAO PASTORAL DE PE-
13/1959, qu. 1.
SUPRESSAÓDÁ' COMPANHÍA DE JESÚS 20/1959, qu. 6.
21/1959, qu. 2.
UBALDI, PIETRO
22/1959, qu. 1.
UNAMUNO, Miguel ....
17/1959, qu 3.
UNCÁO DOS DOENTES
15/1959, qu 2.
TJNQÁO NA CRISMA ..
13/1959, qu. 6.
UNIAO COM DEUS ....
— 15 —