A ligao de Ea de Queiroz ao Oriente deu-se quando este tinha 23 anos.

Acompanhando o seu amigo e futuro cunhado, Lus de Castro, conde de Resende, Ea partiu para o Egipto em 23 de Outubro de 1869 para assistir inaugurao do Canal de Suez e regressou a Lisboa em 3 de Janeiro de 1870.

Descendo pela Rua do Alecrim, em direco ao rio, temos o Largo Baro de Quintela: um pequeno jardim com palmeiras e uma escultura em homenagem a Ea de Queiroz, obra em pedra, inaugurada em 1903, trs anos depois da morte do escritor.

A produo do monumento a Ea de Queiroz, no Largo do Baro de Quintela, coube a Antnio Teixeira Lopes (1866-1942) e foi inaugurado em 1903. O escritor figura num excelente retrato realista, que capta bem a fragilidade do corpo e o requinte da atitude. Original soluo iconogrfica, dinmica e elegante, esta obra representa bem o ideal de uma escultura, simultaneamente fiel herana do modulado e das temticas e solicitao naturalista de um envolvimento com o tempo presente.

Concebida de acordo com os modelos do romantismo, apresenta a figura do escritor, acompanhado por uma representao alegrica da "verdade", atravs duma figura feminina. Explicitando a inteno temtica, a legenda inscrita refere-se actividade literria do escritor e ao seu modo de expresso: "sobre a nudez da Verdade o manto difano da Fantasia". O conjunto escultrico insere-se na pequena praa fronteiria ao Palcio Quintela e faz parte das memrias da cultura urbana do Chiado.

Casa da fundaao de ea de queiros em Baiao Homenagem no brasil .