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2005
Aroldo P. de
Enfermidades infecciosas sistêmicas
cuja característica principal é a
manifestação cutânea.
Aroldo P. de
TIPOS DE EXANTEMA:
Máculopapular:
Morbiliforme
Escarlatiniforme
Rubeoliforme
Urticariforme
Pápulovesicular
Petequial ou Purpúrico
Aroldo P. de
DADOS IMPORTANTES:
Faixa etária
História vacinal
Procedência
Fontes de contágio
Manifestações prodrômicas
Época do ano
Estado geral do paciente
Evolução
Aroldo P. de
SARAMPO
RUBÉOLA
ESCARLATINA
VARICELA
ERITEMA INFECCIOSO
EXANTEMA SÚBITO
Aroldo P. de
a
Aroldo P. de
CASO CLÍNICO 1
◆ Lactente de 8 meses de idade, feminino, natural e
procedente da Alemanha, muda-se para Blumenau na
primavera de 2003. Cinco dias após chegar no Brasil
inicia com febre de até 39,5oC, tosse produtiva, coriza,
intensa hiperemia conjuntival e queda importante do
estado geral.
Ao ser levado ao pronto socorro o pediatra observa a
presença de pequenos pontos esbranquiçados na
mucosa oral. A criança foi medicada com sintomáticos e
a família orientada para retornar em caso de mudança ou
piora do quadro.
Um dia após a criança retorna com manchas vermelhas,
que iniciam em região retroauricular e posteriormente
se disseminam para todo o corpo.
Três dias após ocorre descamação fina.
Aroldo P. de
DEFINIÇÃO:
Enfermidade infecto-contagiosa
caracterizada como
uma doença exantemática típica
com alguns sinais e sintomas bastante
sugestivos ou característicos
EPIDEMIOLOGIA:
Contágio: secreções naso-faríngeas
Aroldo P. de
EPIDEMIOLOGIA:
Transmissibilidade:
• Alta contagiosidade no período prodrômico
• Até 4 dias do exantema
• Isolamento respiratório
Ocorrência máxima no inverno e primavera
ETIOLOGIA:
Vírus RNA, família Paramyxovidae
gênero Morbillivirus
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Período de Incubação: 8 a 12 dias
Período Prodrômico (3 a 5 dias):
• Febre alta
• Coriza
• Conjuntivite
• Tosse
• Queda do estado geral
Manchas de Koplik
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Tipo de exantema:
Máculo-papular, morbiliforme
Início retroauricular
Confluência após disseminação
Máximo em 3 dias
Descamação fina e furfurácea
Aroldo P. de
DIAGNÓSTICO:
Clínico
Isolamento do vírus
Sorologia
COMPLICAÇÕES:
Otite média, Pneumonia
Laringite e laringotraqueite
Diarréia
Aroldo P. de
COMPLICAÇÕES:
Encefalite (0,1%)
Miocardite e pericardite (ocasionais)
Pneumonia de células gigantes
Panencefalite esclerosante subaguda:
• Efeito tardio do vírus
• Crianças maiores e adolescentes.
TRATAMENTO:
Sintomáticos
Vitamina A: 100.000 A 200.000 UI, VO
Aroldo P. de
PREVENÇÃO:
Vacina:
• 12 meses isolada ou combinada com
vacina contra rubéola e caxumba
• Até 72 h após a exposição
Gamaglobulina até 6 dias do contágio:
• < 9 meses
• Imunodeficientes
• Gestantes
Aroldo P. de
a
Aroldo P. de
CASO CLÍNICO 2
◆ Pré-escolar, 3 anos de idade, história de 20 dias
antes ter tido contato com criança com manchas
vermelhas no corpo. Após este período, no início
do inverno, iniciou com febre baixa e “garganta
vermelha” (sic) durante 3 dias, aparecendo
manchas róseas no corpo, iniciando pelo rosto,
após tronco e membros, persistindo por 3 dias,
desaparecendo sem descamação. A mãe
observou a presença de ínguas atrás da orelha.
◆ A criança é tratada por homeopata e não recebeu
todas as vacinas.
◆ A família estava bastante preocupada pois a mãe
estava no terceiro mês de gestação.
Aroldo P. de
Doença infecto-contagiosa
geralmente leve
Morbidade e mortalidade
usualmente mínimas
PREOCUPAÇÃO: Infecção na
gravidez - infecção fetal
Aroldo P. de
Família : Togavírus
Gênero : Rubivírus
Vírus RNA
Aroldo P. de
Ser humano: único hospedeiro
Transmissão: contato direto ou
secreções de nasofaringe
Idade: pré-escolares, escolares,
adolescentes e adultos jovens.
(Rara no primeiro ano de vida)
Pico de incidência: final do inverno
e início da primavera
Aroldo P. de
Período de incubação: 14 a 21 dias
Transmissibilidade máxima: poucos
dias antes até 5 a 7 dias do exantema
Isolamento: contato
Adquirida: até 7 dias do exantema
Congênita: até 1 ano de idade
Aroldo P. de
Rubéola na gravidez comprovada:
90% até 12 semanas
25 a 30% segundo trimestre
60 a 100% final da gravidez
Aroldo P. de
Incidência de Rubéola por Faixa Etária
Brasil, 1999 - 2000
Incidência por 100.000 hab
25
20
15
10
5
0
<1 1-4 5-9 10 - 14 15 - 19 20 - 29 > 30
ano
Fonte: SINAN/CGVEP/CENEPI
Aroldo P. de
Percentual de Casos em Mulheres em Idade Fértil
(MIF= 10 - 49 Anos), Brasil, 1999-2001
100
90
80
70
60
% 50
40
30
20
10
0
1999 2000 2001
MIF Não-MIF
Fonte: SINAN/CGVEP/CENEPI
Aroldo P. de
Gestantes com Rubéola, Casos Suspeitos e
600
Confirmados de SRC - Brasil, 1997-2001
500
400
Número
300
200
100
0
1997 1998 1999 2000 2001
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Período Exantemático:
➨ Exantema não característico
➨ Máculo-papular róseo, início na face
➨ Progressão crâniopodálica
➨ Generalização em 24 a 48 h
➨ Não muda de cor, não descama
➨ Febre moderada; linfadenopatia
Enantema
25 a 50% subclínica
Aroldo P. de
TAXA DE EXCREÇÃO VIRAL NA
INFECÇÃO CONGÊNITA POR RUBÉOLA
100
90 71/85=84%
80
% culturas positivas
70
50/81=62%
60
50
40
26/80=33%
30
20
11/98=11%
10 4/115=3%
0 0/20=0%
0-1 1-4 5-8 9-12 13-20 3-15
Meses Anos
Idade crianças
Looper, L. e Krugman, S., 1967
Aroldo P. de
DIAGNÓSTICO DA RUBÉOLA
Aroldo P. de
DIAGNÓSTICO
DE RUBÉOLA NA GESTAÇÃO
INFECÇÃO PRIMÁRIA MATERNA
IgM + na mãe: 7 a 14 dias após “rash”
IgG : aumento de 4 vezes ou mais
INFECÇÃO FETAL
PCR : Líquido amniótico - sensibilidade 100 %
Vilo coriônico - sensibilidade 83 %
Aroldo P. de
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC)
DEFINIÇÃO DE CASO
→ Defeitos Principais:
Catarata / glaucoma
Retinopatia pigmentar
Doença cardíaca (PCA, EP)
Distúrbio de audição
Aroldo P. de
A)Defeitos Principais:
Aroldo P. de
A)Defeitos Principais:
PCA 30%
EP 25%
Aroldo P. de
A)Defeitos Principais:
Distúrbio
de audição
até 80% a
90%
Aroldo P. de
SRC - DEFINIÇÃO DE CASO
→ Defeitos Secundários:
Púrpura trombocitopênica
Hepatoesplenomegalia
Icterícia
Microcefalia
Retardo do crescimento
Meningoencefalite
Doença óssea radioluscente
Aroldo P. de
→ Defeitos Secundários:
Aroldo P. de
→ Defeitos Secundários:
Aroldo P. de
→ Defeitos Secundários:
Aroldo P. de
→ Defeitos Secundários:
Aroldo P. de
→ Defeitos Secundários:
Aroldo P. de
SRC - DEFINIÇÃO DE CASO
Suspeito: achados compatíveis
sem definição de provável
Provável:
2 de A) ou
1 A) + 1 B), sem outra etiologia
Confirmado:
Consistência clínica
+ Confirmação laboratorial
Aroldo P. de
a
Aroldo P. de
CASO CLÍNICO 3
◆ Escolar, 8 anos de idade, inicia com faringite
aguda com presença de placa amarelada e
pontos vermelhos no pálato e febre alta. Dois dias
após iniciou com “vermelhão” no corpo que
iniciou no tronco, puntiforme, áspero, que
desaparecia à compressão. O exantema se
estendeu para face e membros, observando-se
palidez perioral e acentuação do rush em dobras
de flexão. A língua da criança apresentou-se
inicialmente com uma secreção espessa
esbranquiçada e posteriormente com vários
pontos vermelhos intensos. Após 7 dias do início
do quadro a pele soltou-se em placas.
Aroldo P. de
DEFINIÇÃO:
Enfermidade infecto-contagiosa
causada por uma ou várias das
exotoxinas eritrogênicas
ETIOLOGIA:
Streptococcus Beta-hemolítico do
Grupo A
Aroldo P. de
EPIDEMIOLOGIA:
Rara em lactentes:
• Transferência de anticorpos da mãe ?
• Hiperssensibilização às toxinas ?
Faringite prévia, pouco freqüente após
infecção de pele
Período de incubação: 2 a 5 dias
Transmissão: PP até 24 a 48 horas após
instituído terapêutica eficaz
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Período Prodrômico: 12 a 24h:
• Febre alta
• Odinofagia
• Adenomegalia cervical e
submandibular
Aroldo P. de
Período Exantemático:
Exantema difuso:
Micropapular, áspero
Vermelho intenso
Desaparece à compressão
Início no tórax
Poupa palmas e plantas
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Sinal de Filatow: palidez perioral
Sinal de Pástia: exantema mais
intenso nas dobras cutâneas,
sobretudo nas dobras de flexão
onde aparecem linhas transversais
Língua saburrosa e em framboesa
Após 7 dias descamação em
lâminas
Aroldo P. de
DIAGNÓSTICO:
Clínico
Cultura de orofaringe
Leucocitose com desvio á esquerda
TRATAMENTO:
Penicilina Benzatina (dose única via IM):
• 1.200.000 U para maiores de 25 kg
• 600.000 U peso inferior a 25 kg
Aroldo P. de
TRATAMENTO:
Medicação via oral:
• Penicilina V, 25.000 a 50.000 UI/Kg/dia, 6/6 h,
10 dias
• Amoxicilina, 20 a 50 mg/Kg/dia, 8/8 h, 10 dias
Pacientes alérgicos à penicilina:
• Eritromicina, 30 a 40mg/Kg/dia, 6/6 h, 10 dias
• Azitromicina 10 mg/Kg/dia, 1 vez/dia, 5 dias
• Claritromicina, 7,5 mg/Kg/dose, 12/12 h, 10 dias
Aroldo P. de
PREVENÇÃO:
Contatos íntimos devem receber
penicilina benzatina ou eritromicina
oral por 10 dias
Retorno à escola 24 horas após
antibioticoterapia e desaparecimento
da febre.
Aroldo P. de
a
Aroldo P. de
CASO CLÍNICO 4
◆ Pré-Escolar, 6 anos de idade, inicia com febre baixa e mal
estar durante 2 dias. Após este período aparecem
manchas vermelhas na pele, iniciando-se na face e couro
cabeludo. Sobre estas manchas aparecem pequenas
bolhas contendo um líquido claro. O conteúdo das
vesículas vai ficando mais espesso, evidenciando-se uma
umbilicação central, até secar e formar uma crosta. As
lesões evoluem para o tronco e membros, ocorrendo
também na mucosa oral, conjuntiva, conduto auditivo e
em genitais. Ao mesmo tempo em que se formam as
crostas aparecem novas vesículas, observando-se em um
mesmo momento, máculas, pápulas, vesículas e crostas.
As lesões são pruriginosas, com um número aproximado
de 300. A mãe da criança refere que 15 dias antes a
criança brincou com um primo que tinha as mesmas
bolhas no corpo.
Aroldo P. de
DEFINIÇÃO:
Enfermidade infecto-contagiosa
de alta transmissibilidade,
geralmente de curso benigno
em crianças imunocompetentes,
caracterizada por um exantema
vesicular ou
bolhoso.
dez/2002
Aroldo P. de
Hospitalizações por Varicela
(Eyng C, 2003.)
◆ 156 crianças hospitalizadas (jan/1997 a jun/2002)
40
35
25 29 26
30 38
21
25
17
20
15
10
5
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002
hos pitalizados
8
n.casos
0
1997 1998 1999 2000 2001
janeiro fevereiro março abril maio junho
julho agosto setembro outubro novembro dezembro
(Eyng C, 2003.)
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
PP ausente ou 1 a 2 dias com febre
baixa e mal estar
Período Exantemático:
• Máculas, pápulas, vesículas e
crostas
• Vesículas superficiais inicialmente
em face, couro cabeludo e tronco;
• (“Gota de Orvalho em Pétala de
Rosa”), umbilicação central
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Cerca de 250 a 500 lesões
Pruriginoso
Polimorfismo = Vários estágios
evolutivos em um mesmo momento
Mais grave em adolescentes e adultos
Infecção assintomática rara
Reinfecção sintomática rara em
imunocompetentes
Aroldo P. de
DIAGNÓSTICO:
Clínico
Conteúdo das vesículas:
• Cultura
• Antígeno fluorescente direto (DFA)
• Células de inclusão gigantes
multinucleadas
PCR
Aroldo P. de
DIAGNÓSTICO:
Sorologia:
• Ensaio imunoenzimático (EIA)
• Aglutinação em látex (LA): + sensível
• Ac imunofluorescentes indiretos (IFA)
• Ensaios de anticorpos fluorescentes de
membrana (FAMA): não disponível
• Fixação de complemento (FC): pouco
sensível
Aroldo P. de
COMPLICAÇÕES:
Infecções bacterianas secundárias:
piodermite, celulite, abscessos
Pneumonia
Neurológicas
Meningoencefalite
Ataxia cerebelar aguda
Síndrome de Reye
Neurite
Aroldo P. de
COMPLICAÇÕES:
Hepatite
Glomerulonefrite
Artrite / Osteomielite
Uveíte
Trombocitopenia
Varicela hemorrágica
Aroldo P. de
CONDIÇÕES ASSOCIADAS À GRAVIDADE:
Neoplasias, transplante de órgãos
Imunodeficiências, imunossupressores
Doenças vasculares do colágeno
RN de 5 a 10 dias, prematuros (<32sem.)
Desnutrição severa
Fibrose cística
Adultos
Gravidez
Aroldo P. de
Hospitalizações por
varicela no HIJG de
jan/1997 a abr/2004:
= 234
Aroldo P. de
Hospitalizações por
Varicela
◆ A frequência de complicações foi de 84%*
(131 de 156 crianças):
● 107 (68,6%) infecções bacterianas
secundárias
● 18 (11,5%) relacionadas ao VVZ
(Eyng C, 2003.)
abscesso 6 (5,6%)
sepse 9 (8,4%)
OMA 11 (10,3%)
impetigo 11 (10,3%)
conjuntivite 13 (12,1%)
celulite* 40 (37,4%)
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
* p<0,05
(Eyng C, 2003.)
Aroldo P. de
Hospitalizações por
Varicela
Complicações virais (n=18)
meningoencef. 1 (5,5%)
men.assépt 2 (11,1%)
encefalite 2 (11,1%)
cerebelite 4 (22,2%)
plaquetopenia 10 (55,5%)
0 3 6 9 12
n.casos
(Eyng C, 2003.)
Aroldo P. de
Hospitalizações por
Varicela
Outras complicações (n=42)
outras 5 (11,9%)
hepatite 2 (4,8%)
neonatal 3 (7,1%)
nefrite 4 (9,5%)
pneumonia* 36 (85,7%)
0 5 10 15 20 25 30 35 40
* p<0,05 n.casos
(Eyng C, 2003.)
Aroldo P. de
Hospitalizações por
Varicela
◆ Duração da internação 1 a 86 dias
9 dias (média)
◆ O tratamento medicamentoso foi instituído em 140
crianças (89,7%)*
Casos Duração média
Medicamentos n. % dias
Antibióticos 119 85,0 6,8
Antihistamínicos 64 45,7 4,4
Antivirais 40 28,6 6,2
(Eyng C, 2003.)
* Peterson et al (1996) → 86% tratamento medicamentoso / 67% antibióticos / 45% antivirais.
Aroldo P. de
Hospitalizações por
Varicela
Evolução clínica das crianças
seqüelas óbito cura outras
93,9%
1,3%
3,2% 1,9%
Total = 156 casos
(Eyng C, 2003.)
Meyer et al (2000) -2262 mortes por varicela, nos EUA (1970-1994)
- taxa de mortalidade: crianças / indivíduos previamente saudáveis
- causas: PMN (27,6%), SNC (21,1%), inf. bact (8,6%), hemorrág. (4,8%)
Aroldo P. de
TRATAMENTO:
Sintomáticos, evitar salicilatos
Tratamento na dependência de:
• Fatores específicos do hospedeiro
• Extensão da infecção
• Resposta inicial à terapia
Antivirais:
• Aciclovir, Velaciclovir, Famciclovir,
Foscarnet
Aroldo P. de
PREVENÇÃO:
Isolamento: precauções padrão, respiratórias
e de contato, no mínimo 5 dias do início do
rash, até que não hajam mais vesículas
Pessoas susceptíveis expostas:
• VZIG 125 U/10Kg (máx. 625 U) até 4 dias
após a exposição, para grupos especiais
• Vacina 1 dose preferencialmente até 72
horas após a exposição, podendo ser
aplicada até 120 horas
Aroldo P. de
PREVENÇÃO:
Vacina contra Varicella-zoster:
• Vírus vivo atenuado
• Cepa Oka
∀≥ 12 meses: 1 dose
• Dose: 0,5 ml, subcutânea
∀≥ 13 anos: 2 doses,
intervalo de 4 sem.
Aroldo P. de
a
Aroldo P. de
CASO CLÍNICO 5
◆ Escolar, 10 anos de idade, inicia com dor de
garganta e febre baixa.Três dias após inicia
com rush cutâneo em região das bochechas,
bastante eritematoso, poupando a região
perioral. Dois dias após o exantema dissemina-
se para o tronco e membros, evoluindo com um
clareamento central das lesões, conferindo um
aspecto rendilhado. O rush desaparece em 5
dias e 2 semanas após reaparece um
exantema máculo-papular discreto em tronco e
membros que a mãe da criança relaciona com
a ingestão de salgadinho amarelo.
Aroldo P. de
DEFINIÇÃO:
Enfermidade infecto-contagiosa, de
baixa contagiosidade, também
conhecida como quinta moléstia
ETIOLOGIA:
Parvovirus humano B19
Aroldo P. de
EPIDEMIOLOGIA:
Distribuição universal, todo o ano,
surtos na primavera
Idade: + freqüente de 5 a 14 anos
Período de Incubação: 4 a 14 dias
Transmissão: secreções respiratórias,
transfusões de sangue, vertical
Transmissibilidade: antes do exantema
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Ausência de pródromos ou discretos (20% a 30%)
Dor de garganta e febre baixa
Exantema em 3 estágios:
1o ) Rush facial nas bochechas, palidez perioral:
“Sinal da Bofetada”
2o ) 1 a 4 dias após, rush em tronco e membros,
após clareamento central (rendilhado)
3o ) 1 a 3 sem. após, exantema variável,
fatores relacionados
Aroldo P. de
DIAGNÓSTICO:
Clínico
Sorologia: ELISA, IFI,
Radioimunoensaio
TRATAMENTO:
Sintomáticos
PREVENÇÃO:
Não há
Aroldo P. de
a
Aroldo P. de
CASO CLÍNICO 6
◆ Lactente de 8 meses de idade apresenta
febre alta de até 40oC durante 3 dias,
com ocorrência de um episódio de
convulsão. A família procura atendimento
médico, tendo sido efetuado punção
lombar com obtenção de líqüor normal. A
febre desaparece abruptamente quando
observa-se o surgimento de um
exantema róseo em face, pescoço e
tronco. Durante todo o quadro a criança
se mantém em bom estado geral.
Aroldo P. de
DEFINIÇÃO:
Enfermidade infecto-contagiosa conhecida
como sexta moléstia ocorrendo em cerca de
20% das crianças com infecção pelo
Herpesvirus humano 6 (HHV-6)
ETIOLOGIA:
◆ Herpesvirus humano 6 (HHV-6)
Herpesvirus humano 7 (HHV-7)
Aroldo P. de
EPIDEMIOLOGIA:
Homem hospedeiro natural
Transmissão: secreções respiratórias
de pessoas assintomáticas
Idade: entre 6 e 24 meses
Ocorrência todo o ano
Período de incubação: 9 a 10 dias
Baixa contagiosidade
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Período prodrômico: (3 a 7 dias) febre
muito alta (> 39,5º C), convulsões
Pode ocorrer:
• Infecção inaparente
• Febre, linfadenopatia, sintomas
gastrointestinais ou respiratórios
• Febre sem erupção
• Erupções cutâneas sem febre
Aroldo P. de
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Quadros típicos de exantema súbito (20%):
• Febre desaparece em lise
• Exantema eritematoso, máculo-papular,
com lesões discretas
• Face, pescoço e tronco
DIAGNÓSTICO:
Cultura de sangue ou líquor, PCR
Sorologia
Aroldo P. de
TRATAMENTO:
Suportivo
Imunodeficientes com doença grave:
ganciclovir
PREVENÇÃO:
Não há
Isolamento com precauções padrão
Aroldo P. de