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vue We wy rot “SOR an ee sy ATENEIA FEO PL eC Cent ite ‘Agucamos nossos sentidoseconseguimos CEE Ce ere ug PCO arc DR Len oe Let OS UR ceo CTO eee eco COLL Cc iia CC a tea ‘com nosso olfato. Assim, nessa brincadei- Cea CO aro livro rapidamente e ouvir o som das on- Ce Ee Deo as Entéo vamos as letras; junté-las para formar as palavras, as frases... Epal Que signos sdo esses? O ivro azul esta escrito em chins! Como ndo fomos alfabeti zados em chings... Adeust O livro azul torna-se apenas um objeto que pode ser percebido por varios sentidos, mas nao pode ser lido. Ja overde é em portugués, e nele podemos viajar, enca deando letras, palavras, navegando em paragrafos & paginas, sem limites de espaco e tempo, simulando uma infinidade de sensacdes. Um livro que se da a conhe- cer, um livro que se oferece ao prazer de ler Entretanto, segundo 0s estudiosos do assunto, para ter prazer na leitura é preciso saber ler. E para isso nao basta ter conhecimento da lingua em que o texto esta escrito, Varios outros conhecimentos entram nesse jogo chamado leitura, para que oleitor seja considerado um jogador competente ou, quem sabe, até um craque. Mas, entdo, 0 que é exatamente saber ler? € compreender o texto, 6 saber construir o seu sentido, enfim, é saber interpreta-lo. E para isso é necessario bem mais do que conhecer a lingua, é preciso recorrer aos conhecimentos ja adquiridos. M1 [20 | prewertesietan 2008 » alge la re 0 leitor utiliza na leitura o que ele sabe, 0 que ele aprendeu, formal e informalmente, ao longo de sua vida, trazendo esses conhecimentos, essa sua baga: gem paraa leitura. De que forma? Estabelecendo re lagdes, fazendo analogias entre o texto ¢ 0 contexto maior, que é seu conhecimento de mundo. € através da interacao dessa multiplicidade de conhecimentos que ele consegue compreendere estabelecer o sen- tido do texto. Mas & importante nao esquecer que tudo isso acon: tece nos bastidores, por tras do ato de ler. Nao é um processo consciente do leitor. Se trazemos essa ques tao para nossa reflexdo aqui, € porque entendemos que todo professor, seja qual for sua disciplina, € um professor de leitura, Portanto, conhecer os meandros e as dimensdes do ato de ler podera nao sé ajudé-lo a aprimorar sua prépria capacidade de leitura, como tam bém estimula-lo a se comprometer com atarefa de for marleitores. Como toda boa atividade de comunicagao, aleitu: ra 6 um ato social e, portanto, de interagao entre leitor e autor. Como, muitas vezes, 0 professor & © préprio autor dos textos que distribui para seus alunos, é ele que vai, nesses casos, desempe- har o papel de facilitador da in. terlocugdo com esse publico tei tor, através dos textos por ele ela borados. E sao intimeros 0s recursos e as estratégias de que ele dispoe para favorecer a compreensio desses textos pelos alunos: da escolha de uma linguagem acessivel ao nivel desses leitores & preocupacao com a construgio de um texto claro, com idéias logicamente encadeadas. Ou seja, buscando uma linguagem ar. ticulada, comprometida coma coe- rencia e a coesdo textual. O autor deve ajudar o leitor a acionar seus conhecimentos prévios para que ele possa construiro sentido do texto e obter prazer com a leitura,

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