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,de Fisiolo ia
Humana
John T. Hansen
Bruce M, Koeppen
,.,
SEÇAO DE ENDOCRINOLOGIA
Edited by Foxit PDF Editor
FISIOLOGIA ENDÓCRINA Copyright (c) by Foxit Software Company, 2004
For Evaluation Only.
1
,
FISIOLOGIA ENDOCRINA Visão Geral da Ação Hormonal
'O I
.. , .
•• t'
••• , I ••
t
Hormônio
Corrente Corrente
~ sangüínea sangüínea
Célula Célula Célula Célula
do tipo 1 do tipo 2 do tipo 2 do tipo 2
~ ~ ~ ~
Efeito Efeito Efeito Efeito
J. Perkins
MS,MFA
©~,~N
Os hormônios estão envolvidos no processo de sinalização efeito do hormônio na célula pode ser o resultado de vias meta-
célula a célula. Os hormônios interagem com suas células-alvo bólicas alteradas (isto é, alterações na atividade enzimática ou
por meio de interações específicas hormônio-receptor. O recep- concentrações de enzimas) ou de alterações na estrutura e no
tor pode estar na membrana plasmática ou no interior da célula crescimento da célula. O painel inferior ilustra as diferentes for-
(citoplasmática ou nuclear). A interação hormônio-receptor pode mas de comunicação célula a célula.
gerar segundos mensageiros ou regular a expressão gênica. O
2
"
Regulação da Secreção Hormonal FISIOLOGIA ENDOCRINA
Hipotálamo Hipotálamo
~~~~~
•
•
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I
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I
I
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Hipófise ,
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Hipófise
anterior I anterior
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• Ovário
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_\~TestícuIOS:
Estradiol
II ••
j (f)j! •
Testosterona .J. ••
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I
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~I
Tecido-alvo
(por exemplo, músculo)
Tecido-alvo
(por exemplo,
mamas,
endométrio uterino)
c;yãd~
_1'f.1>.
©~·~N
A secreção hormonal é regulada por mecanismos de retroalimentação negativa (por exemplo, a testosterona) e por mecanismos de
retroalimentação positiva (por exemplo, na fase folicular do ciclo menstrual).
3
;
:
I
FISIOLOGIA ENOOCRINA •• __ _ _ ~
Hipotálamo ~_
e Hipófise
Área hipotalâmica
Trato hipotálamo-hipofisário
Quiasma áptico
Corpo mamilar
Haste mediana
neural Parte tuberal
1 Haste infundibular
Eminência
arte intermédia
Processo /
infundibular ;-
Tecido
conjuntivo
(trabéculas)
-------y---------'
----v---- ....
Lobo posterior Lobo anterior
A neuro-hipáfise (hipófise posterior) é formada por uma evagina- nios para a hipófise posterior e para a região da eminência
ção do diencéfalo do cérebro. A adeno-hipófise (hipófise ante- mediana. Essesaxônios liberam hormônios no sangue sistêmico
rior) é derivada da bolsa de Rathke (tecido ectodérmico, na oro- (hipófise posterior) ou no sistema porta hipofisário (consulte a
faringe). O lobo intermédio não é bem desenvolvido, nos Figura 4), na região da eminência mediana.
humanos. Células neuroendócrinas no hipotálamo enviam axô-
4
, ,
Hlpófise Anterior FISIOLOGIA ENDOCRINA
Influências emocionais e
exteroceptivas~ por meio
dos nervos aferentes
Núcleo
supra-óptico
Sítio hipotético
paraa estimulação
,..;--.:-_-------- \~~
'~~O-T
!
.. SH.... .
,,-,.;:.:::.:::.:::.:::.::::
111'
IIII
IIII hipotalâmica Neurossecreções hipotalâmicas liberadas no plexo
1,11
primário da circulação porta hipofisária, após serem
I
111'
L ~ transportadas ao longo das fibras nervosas
r'l =========
II •••.
--------
11'1
1,'1
IIII As veias porta hipofisárias levam as
1,11 ~ neurossecreções para a adeno-hipófise
1,11 .g
1,11 ro
1,11 -s
IIII âf
IIII •...
11'1 ,~
IIII 2! Células secretoras específicas,
IIII <<1>
na adeno-hipófise, são influenciadas
I,II~
1111,S: pelas neurossecreções hipotalâmicas
IIII I
IIII V">
IIII ~
IIII c:
IIII ~s
1111 ~
IIII ro
IIII ~
IIII <1>
1111 's-
IIII ~
IIII c
IIII (l)
IIII 2! IGFs
IIII o
IIIIU
IIII
IIII Glândula
IIII '''d e
IIII tlreol
IIII
IIII
IIII
IIII
IIII Tecido adiposo
IIII
IIII
\,\'---
,~==== Osso, músculo,
outros órgãos
Hormônios Testosterona Estrogênio Progesterona (crescimento)
tireóideos
As células neuroendócrinas do hipotálamo liberam hormônios, seguida, vão agir sobre as glândulas endócrinas, Os hormônios,
no sistema porta hipotálamo-hipofisário, que estimulam, ou ini- secretados pelas glândulas endócrinas, produzem um meca-
bem, as células secretoras da hipófise anterior. Sob o controle nismo de retroalimentação com as células da hipófise anterior e
desses hormônios hipotalâmicos de liberação e de inibição, as do hipotálamo, para regular a secreção dos hormônios tróficos e
células da hipófise anterior liberam hormônios tróficos, que, em dos hormônios de liberação,
5
, ~
i FISIOLOGIA ENDOCRINA Hipófise Posterior: Ocitocina
y EstÍmu~ospsicogê,nicos
j /
o núcl~o 'paraventricular,
no hjp0t~la:mo (local de produção
da ocit~Qina)
A ocitocina
é captada pelos
capilares do lobo
posterior
A prolactina estimula
a produção de leite
na mama endocrina-
mente preparada
A ocitocina promove
a ejeção de leite
Impulsos aferentes,
originados nos mamilos
~
A ocitocina causa
a contração uterina
A ocitocina é liberada, pela hipófise posterior, em resposta à mentação, a estimulação do mamilo, pelo bebê que suga, pro-
estimulação vaginal e pela amamentação. Em resposta à estimu- voca a liberação de ocitocina, que atua, então, sobre as células
lação vaginal, como a que ocorre durante o ato sexual, a ocito- mioepiteliais, que circundam os alvéolos e duetos da glândula
cina é liberada, produzindo contração uterina. Isso pode facilitar mamária, provocando a ejeção do leite. As vias nervosas, ativa-
o transporte do esperma pelo útero e pelas tubas uterinas. A oci- das durante a amamentação, também estimulam a secreção de
tocina também facilita o parto, por aumentar as contrações ute- prolactina.
ri nas, durante o trabalho de parto. Durante 9 período de ama-
6
,
Hipófise Posterior: ADH FISIOLOGIA ENDOCRINA
Náuseas e vômitos
o hormônio antidiurético
o hormônio antidiurético (ADH), ou vasopressina, participa da Quando os níveis de ADH estão elevados, apenas um pequeno
regulação do balanço hídrico. As alterações da osmolalidade volume de urina concentrada é excretado. Quando os níveis de
dos líquidos corporais e do volume e da pressão do sangue são ADH estão diminuídos, um grande volume de urina diluída é
os reguladores fisiológicos primários da secreção de ADH. excretado.
7
,
11 FISIOLOGIA ENDOCRINA Hormônio do Crescimento
Amino-
ácidos
~ /'
Hipotálamo
+--<3-•...
_-,
-\--------- GI:~~e,
GH
~omatomedina .• Somatomedina
(IGF) (IGF)
(\1-1
\'
1 1-1
\\\' \ \
"
"'-"---'
},
(:?, t'--.~,:I -.--,-
Aumento da massa
Aumento do Aumento do tamanho dos órgãos Adiposidade diminuída corporal magra
crescimento linear
J. Perkins
MS, MFA
©~,~
o principal efeito fisiológico do hormônio do crescimento é o subseqüente das somatomedinas, como O fator de crescimento
de estimular o crescimento e o desenvolvimento das crianças e semelhante à insulina (/nsulin-like Growth Factor [IGF]), Abrevia-
dos adolescentes, Também participa, de modo importante, na ções: AGL, ácidos graxos livres; GHRH, hormônio de liberação
regulação global do metabolismo, O hormônio do crescimento do hormônio do crescimento,
exerce muitos de seus efeitos por meio da geração e da ação
8
Glândula Tireóide: Estrutura FISIOLOGIA ENDÓCRINA
Osso hióide
Membrana tireo-hióidea
Cartilagem tireóide
Nervo vago
Canal torácico
Nervos laríngeos
recorrentes (inferiores)
Arco aórtico
A glândula tireóide é uma glândula endócrina, sem canal excre- direção craniana, como nesta figura. A glândula fica anterior à
tor, pesando cerca de 20 gramas, que consiste de um lobo direito traquéia e imediatamente inferior à cartilagem cricóide. Como
e de um lobo esquerdo, unidos pelo istmo. Em cerca de 15% da acontece com todas as glândulas endócrinas, a tireóide tem ricas
população, existe um pequeno lobo piramidal, estendendo-se na vascularização e drenagem venosa.
9
, ,
,I
II FISIOLOGIA ENDOCRINA Glândula líreóide: Função
\
!
f
lúmen do folículo , • t •• f
tireóideo
Peroxidase
1-
Seqüestro
do iodo
Membrana
apical
i::::::
J. Perkins
MS, MFA
©';~N
FIGURA 9 FUNÇÃO DA GLÂNDULA TIREÓIDE
A glândula tireóide é composta por folículos, formados por célu- (TSH), ocorre endocitose da tireoglobulina, com T) e T4 sendo
las epiteliais. Essascélulas epiteliais foliculares sintetizam, arma- liberadas para o sangue (o TSH também estimula a síntese de T),
zenam e secretam a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T)). A glân- T4e de tireoglobulina). A maior parte (90%) do hormônio secre-
dula tireóide capta ativamente o iodo, combina moléculas de tado está na forma de T4, que atua como um pré-hormônio,
tirosina (MIT = monoiodotirosina; DIT = diiodo tirosina), as une, visto que a T4 é convertida em T), que é a forma mais ativa, nos
para formar T4 e T), e as armazena, presas à tireoglobulina, nos tecidos periféricos.
folículos tireóideos. Na presença do hormônio tireo-estimulante
10
~
Glândula Tireóide: Ação Hormonal FISIOLOGIA ENDOCRINA
I
"
t mitocôndrias
t enzimas respiratórias
t Na+-K+-ATPase
t outras enzimas
t
!
consumo de 02
t metabolismo
1
J. Perkins
MS, MFA
©IIDN
~~ ":T",'
= ~
A tiroxina (T4) é convertida em triiodotironina (T3), nos tecidos- estão associados a aumento do funcionamento do coração, dos
alvo, O T3 se fixa a receptor nuclear, resultando na transcrição de pulmões e dos rins. O T3 também é importante para o cresci-
inúmeras proteínas e enzimas celulares. O efeito final é um mento e o desenvolvimento normais.
aumento do metabolismo e do consumo de O2, Essesefeitos
11
11:
I, FISIOLOGIA ENDÓCRINA Glândula Adrenal: Estrutura
Esôfago
Glândula supra-renal
Tronco celíaco
direita
Artéria supra-renal
média direita
Artéria supra-renal
inferior direita
As glândulas adrenais (supra-renais) são um par de glândulas diafragma sobrejacente. Cada glândula normalmente pesa cerca
endócrinas, sem canal excretor, situadas, retroperitonealmente, de 7 a 8 gramas, sendo muito vascularizada e consistindo do
acima do pólo superior de cada um, imediatamente abaixo do córtex externo e da medula interna (consulte a Figura 12).
12
, Glândula Adrenal: Histologia FISIOLOGIA ENDÓCRINA
Zona glomerulosa --
Zona fasciculada --
Plexo capsular
Capilares corticais
Arteríola medular
Capilares medulares
Veia central
A glândula adrenal consiste do córtex e da medula, com essas tro da glândula adrenal, produzindo adrenalina e noradrenalina.
duas regiões sendo ricamente vascularizadas, por plexo vascular As células da medula são, na verdade, os elementos pós-gan-
de orientação radial. O córtex adrenal produz mais de duas glionares da divisão simpática do sistema nervoso autônomo,
dúzias de hormônios esteróides, sendo estruturalmente dividida mas, como células endócrinas, elas liberam adrenalina e nora-
em três regiões, histologicamente distintas: a zona glomerulosa drenalina na corrente sangüínea, em vez de na fenda sináptica.
externa, produtora de mineralocorticóides (principalmente, A adrenalina representa cerca de 70 a 80% das secreções medu-
aldosterona), a zona fascicular média, produtora de glicocorti- lares. Como representado no painel inferior, o sangue drena do
cóides (em especiat cortisol, corticosterona e cortisona), e a córtex para a medula. Essadisposição vascular assegura que a
zona reticular interna, produtora de androgênios. Como mos- medula receba grandes quantidades de cortisol, o que estimula a
trado nesta figura, a estimulação pelo ACTH altera, de forma sig- enzima que converte a noradrenalina em adrenalina (isto é,
nificativa, a manutenção e o funcionamento das duas camadas fen iI-etanolam ina-N-meti Itransferase).
mais internas do córtex adrenal. A medula adrenal ocupa o cen-
13
Ciclo sono/vigília ~nsildadT Estre~se(por exemplo, infecção, trauma, cirurgia)
Hipotálamo \
! I (~\(' \~ '"
CRH "'~.
\\ .
li.,.'.! \ Hipófise \
!
Colesterol ---OH
Cortisoi
CYP77A7
Ll5-pregnenolona
o
3f3-H50Y ~YP77
7
Progesterona 17a-OH-pregnenolona
11-desoxicorticosterona CYP 7*
7 17a-OH-progesterona
7YP
CORTlSOl
(DHEA-S) O O OH OH
O
O HSO{'
.I0HN
©lmN Io.CRAIC-,ACl
I
:•......• '::
o córtex adrenal sintetiza e secreta hormônios glicocorticóides que é secretado pela hipófise anterior, em resposta ao hormônio
(por exemplo, cortisol), hormônios mineralocorticóides (por liberador de corticotropina. O ACTH também estimula a produ-
exemplo, aldosterona) e androgênios (por exemplo, DHEA, ção dos androgênios adrenais. O ACTH não é o regulador pri-
androstenediona). Pequenas quantidades circulantes de testoste- mário da secreção de aldosterona (consulte a Figura 15). Abre-
rona e de estradiol são derivadas do córtex adrenal, mas as viações: CYP7 7A 7, c1ivagem da cadeia lateral; 3f3-HSD 2,
gônadas são suas fontes primárias. Todos os hormônios esterói- 3~-hidróxi-esteróide desidrogenase; CYP2 7 A2, 21-hidrolase;
des adrenais são derivados do colesterol. A secreção de cortisol CYP7 787, 11~-hidrolase; CYP7 782, aldosterona-sintetase;
está sob o controle do hormônio adenocorticotrófico (ACTH), CYP77, 17a-hidrolase; CTP77*, 17,20-liase.
14
,
Cortisol FISIOLOGIA ENDOCRINA
Circulação
Fígado
• Aminoácidos, .
acão catabólicao
(~ntianabólica) (gliconeogênesel
Reabsorção
de cálcio
Inicialmente,
aumento da
liberação de
anticorpos
Lise",-
dos
linfonodos é\ ,. Eventualmente
"~'woo - produção
't..~".- - - - - - -diminuída
- -'- - - - - ~
de anticorpos
Linfócitos
I
)
Neutrófilos
Ação antialérgoica
o cortisol tem muitas ações, diretas e indiretas. Ele causa atrofia pode apresentar ações mineralocorticóides, causando retenção
muscular, deposição de gordura, hiperglicemia, resistência à de Na+ e aumento da excreção de K+e de H+ pelos rins. O corti-
insulina, osteoporose, supressão da resposta imune (antiinflama- sol também é necessário para a produção normal de adrenalina
tória) e produção diminuída de tecido conjuntivo, que pode pela medula adrenal (consulte a Figura 17).
levar à cicatrização deficiente dos ferimentos. Em altos níveis,
15
I ,I: FISIOLOG IA ENDÓCRI NA Androgênios Adrenais
~,',
Aumento
da massa Circulação
Músculo muscular
Aminoácidos,-II(-------
(ação
anabólica)
Fígado
DeposiçãO
de matriz óssea
Deposição
de cálcio
~~
~:'
~-
r- ''r'' V-'
'!" ,
~ ~~.'~'~;i ~~- J-
Recessão da linha
glândulas
Hipertrofia
capilar.
sebáceas
(acne) das
_
-
V ~
~r~;:~~' ;'~..: A
Pelos . _--
.k\' /
/
Pequena
'".' faciais
~Pêlos / ~ \"/ //
contribuição /
para o efeito gonádico axilares /
sobre o /
desenvolvimento /
//
do falo, Aumento ,/
na puberdade
da laringe
Pêlos
pubianos
16
!'
Volume sangüíneo Fatores renais Hipercalemia Fatores cardíacos
./
/
<Il
:ioE ); ,- Perda
';:;
<Il
. . de sangue
<-U
Renina
t
Angiotensina II Peptídeo natriurético
______________________ ~O atrial
E"imo"ç'o ~ 'oibiç'o
X-~
---:' \
-,I
Sangue circulante
Glândula
A aldosterona
sudorípara
retém sódio e água
Glândula
salivar
Aumenta a secreção
Intestino -----
dos íons potássio
e hidrogênio
o mineralocorticóide aldosterona tem participação importante aumentar os volumes do LEC e do sangue. O rim é o órgão mais
na regulação dos volumes do líquido extracelular (LEC) e do importante nessa resposta. Quando os volumes do LEC e do san-
sangue, e na manutenção do balanço do K+. Quando os volu- gue ficam aumentados (por exemplo, insuficiência cardíaca con-
m~s do LEC e do sangue ficam reduzidos (por exemplo, após gestiva), o peptídeo natriurético atrial é secretado, atuando sobre
hemorragia ou diarréia), a renina é liberada pelo rim, o que, por o córtex adrenal, para inibir a secreção de aldosterona. Aumento
sua vez, aumenta os níveis de angiotensina 11.A angiotensina II da [K+], no LEC (hipercalemia), também estimula a secreção de
é um potente estimulador da secreção de aldosterona pela glân- aldosterona pelo córtex adrenal. A aldosterona atua primaria-
dula adrenal. A aldosterona atua sobre vários órgãos, provo- mente no rim, para estimular a excreção de K+. Por fim, a aldos-
cando retenção de Na+ e de água, resposta que serve para terona aumenta a excreção renal de H+.
17
, ,
.I
I ;':'" FISIOLOGIA ENDOCRINA Medula Adrenal
I! I'
CHrCH-COOH
Q
OH
~H2
Tirosina
•
Córtex
adrenal ~:-CH2-NH ÁH2-CH2-NH2
'" I CH3 OH
OH ~ "" I OH~
Conversão Dopamina
OH estimulada OH •
pelo cortisoi I
Adrenalina ~ ~-CH2-N~2
lOH~:
. OH
Cortiso I Noradrenalina
Excreção
urinária
de metabólitos
A medula adrenal produz adrenalina e noradrenalina. As célu- sangue, em vez de na fenda sináptica. A adrenalina representa
las, da medula, na verdade, são os elementos pós-sinápticos da cerca de 70 a 80% das secreções medulares. São mostrados a
divisão simpática do sistema nervoso autônomo, mas, como amplitude relativa e os efeitos da adrenalina e da noradrenalina.
células endócrinas, ela liberam adrenalina e noradrenalina no
18
Veia cava inferior
Aorta
Tronco celíaco
Veia porta
Qucto biliar comum
Omento menor
(borda livre)
--",
o pâncreas é, ao mesmo tempo, glândula exócrina e endócrina. zador de combustível (consulte a Figura 21). A insulina é um
Suas enzimas digestivas são secretadas para o duodeno, por hormônio de armazenamento de combustível (consulte a Figura
meio do sistema dos ductos pancreáticos, e cerca de 99% de 20). A somatostatina tem diversas ações, no trato GI; nas ilhotas,
suas células tem função exócrina. A parte endócrina do pân- ela atua, sobre as células a e ~, para suprimir as secreções de
creas é representada pelos grupos das células insulares (de Lan- glucagon e de insulina. Um quarto tipo celular, a célula F (não é
gerhans) (micrografia no canto inferior esquerdo), que são popu- mostrada), secreta o polipeptídeo pancreático, cuja ação primá-
lações de células heterogêneas, responsáveis pela elaboração e ria é a de inibir a secreção das enzimas e de HCO)-, pelo com-
pela secreção do glucagon (células a), de insulina (células ~) e ponente exócrino do pâncreas.
de somatostatina (células 8). O glucagon é um hormônio mobili-
19
Glicose
ca2+O
Transportador
GLUT 2 '-----
O Colecistoclnina V
,.., Somatostatina Glucagon
GLP-l
\ Acetilcolina \ Adrenilato-ciclase
J. Perkins
MS, MFA
©lmN
~'.
',,,",'::
o fator mais importante que regula a secreção de insulina é a lular desencadeia a exocitose dos grânulos secretores, contendo
concentração de glicose no sangue. Quando a concentração insulina. Outros fatores potencializam esse efeito da glicose
sangüínea de glicose aumenta, a secreção de insulina é estimu- sobre a secreção de insulina. Hormônios e candidatos a hormô-
lada. A glicose entra na célula, onde seu metabolismo aumenta nios, liberados pelas células neuroendócrinas do intestino,
os níveis intracelulares de ATP. Os níveis aumentados de ATP durante a digestão, facilitam a secreção de insulina. Esseshor-
fecham um canal de K+ dependente do ATP na membrana plas- mônios e os candidatos a hormônios incluem a colescistocinina,
mática, e, por conseguinte, despolarizam o potencial de mem- o peptídeo semelhante ao glucagon (GLP-l) e o glucagon. A
brana (Vm)' Essa despolarização do potencial de membrana abre acetilcolina (dos eferentes vagais) também estimula a secreção
canais de Ca2+ dependentes da voltagem, resultando em - de' insulina, enquanto a somatostatina, pelas células insulares 6,
aumento do [Ca2+] intracelular. Esse aumento do [Ca2+] intrace- inibe essa secreção.
20
-, Glicose
••
•
•
'\
,
••
II
Cetoácidos
Insulina
Estimula
Inibe
....... ..- Clf~_/'1.:;>.
©',~N
A insulina é um hormônio armazenador de combustível. Os exemplo, no jejum). A insulina estimula a captação da glicose
principais combustíveis usados pelas células são a glicose, os pelas células, onde é armazenada sob a forma de glicogênio
ácidos graxas, e os cetoácidos (derivados durante o metabolismo (especialmente, no fígado e no músculo esquelético). Também
dos ácidos graxos). Algumas células utilizam preferencialmente estimula a síntese da gordura e inibe a lipólise, armazenando,
glicose, como seu combustível (por exemplo, os neurônios), assim, os ácidos graxos, como triglicerídeos (o metabolismo dos
enquanto outras células, também de modo preferencial, usam os ácidos graxos a cetoácidos também é inibido). Por fim, a insu-
ácidos graxos (por exemplo, músculos esqueléticos). Os cetoáci- lina estimula a captação de aminoácidos pelas células e seu
dos podem ser utilizados por muitas células, quando a glicose e armazenamento como proteínas. O efeito final é o de diminuir
os ácidos graxas não estão imediatamente disponíveis (por os níveis sangüíneos de glicose e de cetoácidos.
21
; I,:
: ~ !
FISIOLOGIA ENDÓCRINA Ações do Glucagon
Glucagon
Glicose
Cetoácidos
Tecido
adiposo J
C/'j~
©m~N
o glucagon é um hormônio para a mobilização de combustível. dos graxos pelo fígado produz cetoácidos. Os aminoácidos são
Atua no fígado, para degradar o glicogênio, e estimula a glico- liberados pelos músculos, em resposta aos glucagons, sendo
neogênese hepática a partir dos aminoácidos. O efeito dessas convertidos em glicose pelo fígado por meio da gliconeogênese.
ações é o de aumentar a concentração sangüínea de glicose. O O efeito final dos glucagons é o de que os níveis de glicose, de
glucagon também atua sobre o tecido adiposo, para estimular a ácidos graxos e de cetoácidos, no sangue, ficam aumentados.
lipólise e a liberação de ácidos graxos. O metabolismo dos áci-
22
Sol
Luz ultravioleta O
U. paratireóideo (PTH)
('} Hormônio
Glândulas paratireóides
Pele
Soro e líquido
extracelular
o
""lJ'>
:õ
c
1,25(OH)2D
Ca2+
Pi
PTH
o PTH aumenta a
produção de 1,25
(OH12 D, promove a o PTH promove a reabsorção
reabsorção de Ca2+ osteociástica do osso
Rim e inibe a reabsorção de Pi (Ca2+, Pi e matriz)
1,25(OHbD
é necessário
para a mine-
ralização do
osso
As glândulas paratiróides secretam o hormônio paratireóideo P; sangüíneo também estimula essa conversão). Os níveis
(PTH) em resposta à diminuição do [Ca2+] ionizado no sangue. aumentados de 1,25-(OH),-vitamina D, por sua vez, estimulam a
O PTH atua sobre o osso, causando reabsorção e liberação de absorção intestinal de Ca2+. O efeito final dessas ações é o de o
Ca2+. A reabsorçãorenal de Ca2+ também é estimulada pelo PTH aumentar o [Ca2+] ionizado do sangue. O PTH também
PTH. O PTH altera o metabolismo da vitamina D, um esterol provoca a liberação de fosfato (P;) pelo osso, aumentando sua
produzido na pele e absorvido da dieta. Ele passa, por conver- absorção pelo trato GI. Contudo, grande parte desse P; é excre-
sões metabólicas, no fígado e nos rins. O PTH atua sobre os tada na urina, visto que o PTH também diminui a reabsorção
rins, para estimular a conversão da 25(OH)-vitamina D para a renal de Pó.Assim, o [P;1 sangüíneo não é alterado de forma sig-
forma ativa do hormônio, 1,25-(OH)2-vitamina D (o aumento do n ificativa.
23
· ,i' !' , FISIOLOGIA ENDÓCRINA Formação das Gônadas e dos Duetos Genitais
.'
Indiferenciada
Gônadas
Mesonefros
(corpo de Wolff)
Duetos mesonéfricos
(wolffianos) A testosterona dos testículos fetais
age localmente nos duetos wolffianos,
Ducros müllerianos
fazendo com que eles persistam e se
Bexiga diferenciem do fator inibitório mülleriano,
(afastada) também secretado pelos testículos fetais,
causando degeneração dos duetos müllerianos
Seio urogenital
Feminino Masculino
~;,-",
f6, '\\,
"
, Testículo
lt--
"
I.:
r
Dueto mülleriano
em degeneração
,I Persistência do
/' dueto de Wollf
,/ (canal deferente)
Tuba de Falópio
Dueto de Gartner
Epooforo t Canal deferente
Vesícula seminal
Apêndice
vesiculoso Utrículo prostático
Epooforo Glândula prostática
O vano,
' . / Glândula
Útero
Ligamento
redondo ---
II •
' t..........----
bulbo-uretral
r ..........----Canal
deferente
,Apêndice
Vagina superior
Resíduo do _
--t---f
\. Apêndice testicular
dueto de Wolff
Uretra
,~)
1'\,
I ~dO
~,
K
- .:a1'r -
epidídimo
Epidídimo
Vasos deferentes
Vagina inferior
Dueto de Skene
Glândula de Bartholin
f ~ Testículo
Gubernáculo
Com base na expressão de produtos gênicos específicos, sob o no canal deferente, nos ductos ejaculatórios e nas vesículas semi-
controle dos cromossomas sexuais (cromossomas X e V), as gôna- nais. Os duetos paramesonéfricos (müllerianos) degeneram em
das e o sistema de ductos ainda indiferenciados, do embrião resposta ao hormônio secretado pelos testículos fetais, a substân-
humano, desenvolvem-se segundo as linhagens masculina ou cia inibidora do sistema mülleriano. Na ausência de testosterona,
feminina (a participação exata desses produtos gênicos [genes SRY as gônadas do feto feminino normal (complemento cromossômico
e DAX-l ainda está sendo investigada). Em presença da expres-
J 46 XX) se diferenciam no par de ovários, e o sistema de duetos
são do gene SRY (complemento cromossômico 46XY), o testículo paramesonéfricos (mostrado em azul, nos painéis da esquerda)
fetal se desenvolve e produz testosterona, que atua localmente persiste, enquanto os duetos mesonéfricos degeneram. Os ductos
sobre o sistema mesonéfrico (wolffiano) (mostrado em vermelho), paramesonéfricos originam as tubas uterinas (de Falópio), o útero,
que persiste e se desenvolve nos dúctulos eferentes, no epidídimo, na linha média e a parte superior da vagina.
24
Indiferenciada
Área da glande _
Marca epitelial ~
Prega uretral
Testosterona
Fenda uretrai ~
Suporte lateral
(dilatação lábio-escrotal
Tubérculo anal
-
I Depressão anal
~=
Diidrotestosterona
'"-cod"""
Feminino Masculino
Glande
Glande
Marca epitelial
Marca epitelial
Corpo do pênis
Corpo do Fenda uretral
clitóris
Pregas uretrais,
Pregas uretrais fundindo-se
Fenda urogenital Rafe peno-
escrotal
Dilatação
lábio-escrotal
:_ •...".
~ ~ubérculo anal
-Anus
Tubérculo anal
Ânus
t
Corpo do clitóris
Prepúcio
Prepúcio
Corpo do pênis
Glande do clitóris
Rafe do pênis
Lábio menor
Escroto
Lábio maior ----
Durante o desenvolvimento embrionário inicial, a genitália externo masculino progride. Na ausência dos androgênios testi-
externa é indiferenciada, consistindo de dilatações teciduais, culares, a genitália indiferenciada se desenvolve na do sexo
compreendendo o tubérculo genital e as pregas uretrais e anais. feminino normal. O esquema de cores, nesta figura, mostra as
Sob a influência da diidrotestosterona, o tubérculo genital se estruturas homólogas da genitália externa entre os dois sexos.
alonga, para formar o falo (glande), e o desenvolvimento genital
25
Centros
cerebrais
superiorescerebrais ~
Centros
"ativam" a
f:I!II!!II!I
superiores
"ativam" a Começo da
• adeno-hipófise
recessão da
adeno-
linha dos cabelos
hipófise
Aparece acne
Pode ocorrer
zona reticular zona reticular
aumento das
mamas
Aparecimento
dos pêlos pubianos
Aumento do
pênis, da
próstata e das
vesículas
seminais
FIGURA 25 PUBERDADE
Um a dois anos, antes da puberdade, os níveis dos androgênios terona. O FSH, junto com a testosterona, atua sobre as células
adrenais aumentam (adrenarca). Essesandrogênios adrenais são de Sertoli do testículo, importantes para a sustentação e o
responsáveis, nos dois sexos, pelo desenvolvimento inicial dos desenvolvimento dos espermatozóides. No sexo feminino, o LH
pêlos pubianos e axilares, e pelo aumento do crescimento. Na atua sobre as células da teca e da granulosa do ovário. Em res-
puberdade, o hipotálamo aumenta a freqüência e a quantidade posta ao LH, as células tecais produzem androgênios, que são
de hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH) liberada. Por então convertidos em estrogênios pelas células da granulosa. O
sua vez, o GnRH estimula a liberação do hormônio luteinizante LH atua sobre as células da granulosa para estimular a produção
(LH) e do hormônio folículo-estimulante (FSH) pela hipófise de progesterona. O FSH atua sobre as células da granulosa para
anterior. No sexo masculino, o LH atua sobre as células intersti- estimular a produção de estrogênios a partir dos androgênios.
ciais de Leydig do testículo, para estimular a produção de testos-
26
\
• __ ".h .•..~ \
Hipotálamo
~
..., ....
GnRH í\ \, \
. \
~
;; Hipófise
LH FSH
FSH
LH Inibina
~:=::-==--====_._--
(, ..
.-----
---------
Célula de
Leydig
Célula de
Sertoli
Testosterona
1 J. Perkins
MS, MFA
©~~N
Os testículos estão sob o controle do hormônio luteinizante (LH) produção da proteína fixadora de androgênios, que, por sua vez,
e do hormônio folículo-estimulante (FSH); sua secreção, pela concentra a testosterona nos túbulos seminíferos, sustentando e
hipófise anterior, é controlada pelo hormônio liberador de gona- promovendo a espermatogênese. A testosterona exerce uma
dotropinas (GnRH), do hipotálamo. O LH atua sobre as células retroalimentação negativa, inibitória, sobre a liberação de LH,
intersticiais de Leydig, para estimular sua produção de testoste- enquanto a inibina, produzida pelas células de Sertoli, exerce
rona. O FSH atua sobre as células de Sertoli, para estimular sua retroalimentação inibitória sobre a secreção de FSH.
27
I , ,
Ciclo
uterino
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20j
Dias
14
DiasInibina
lH
4
Estradiol
Progesterona
FSH
28
0J\ ,, , ,
~ - .......
-"
o ciclo menstrual é dividido em três fases: folicular, ovulatória e Após a ovulação, as células foliculares se transformam no corpo
lútea. A fase folicular começa durante a menstruação, com pro- lúteo (amarelo), que produz grandes quantidades de progeste-
liferação das células da granulosa em um folículo selecionado. rona e de estradiol. Durante essa fase lútea, as células da granu-
Isso está associado a níveis crescentes de estradiol e, em menor losa também produzem inibina. Em conjunto, a progesterona, o
grau, de progestinas, que exercem retroalimentação sobre o estradiol e a inibina exercem retroalimentação sobre a hipófise,
hipotálamo e a hipófise, para estimular (isto é, uma retroalimen- para suprimir a secreção de LH e de FSH (consulte a Figura 28).
tação positiva) um surto de secreção do GnRH, seguido por Na ausência de fertilização do ovo liberado, o corpo lúteo
picos de secreção dos hormônios iutenizante (LH) e folículo- regride e começa a menstruação.
estimulante (FSH), que, em seguida, induzem a ovulação (con-
sulte a Figura 8.28).
28
FASES FOUCULAR
Hipotálamo
+ GnRH E OVULATÓRIA ·1
+ +
Célula
da teca
\
\ FASE
Hipotálamo "
GnRH LÚTEA
Célula
da teca
J. Perkins
Progestinas Estrogênios MS,MFA
©'~N
Painel superior: durante a fase folicular, as células da granulosa, secreção de GnRH, seguido por picos de secreção de Lh e de
em um folículo selecionado, proliferam e produzem estradiol, FSH, que, então, induzem a ovulação. Painel inferior: após a
em resposta ao hormônio folículo-estimulante (FSH). Ao mesmo ovulação, as células foliculares remanescentes se transformam
tempo, o hormônio luteinizante (LH) estimula as células tecais a no corpo lúteo, em resposta ao LH, produzindo grandes quanti-
produzir androgênios. Os androgênios, produzidos pelas células dades de progesterona e de estradiol. Durante essa fase lútea, as
tecais, se difundem para as células da granulosa, onde são con- células da granulosa também produzem inibi na. Em conjunto, a
vertidos em estradiol. Isso leva a um grande aumento da produ- progesterona, o estradiol e a inibina exercem retroalimentação
ção de estradiol. Os níveis crescentes de estradiol, e, em menor sobre a hipófise, para suprimir a secreção de LH e de FSH. Na
grau, de progestinas (por exemplo, progesterona), exercem ausência de fertilização do ovo liberado, o corpo lúteo regride e
retroalimentação sobre o hipotálamo e sobre a hipófise, para começa a menstruação.
estimular (isto é, uma retroalimentação positiva) um surto de
29
':'j:
.!,I
FISIOLOGIA ENDÓCRINA Prolactina
Horas
rTTlTl
V\NVV
Prolactina
Prolactina Dopamina
, (PIF)
\)~!'
~, ) I
-"";l( Inibição
retroalimentação
pela
TRH
Proiactina
,.....
J do PIF
Estrogênio
O fator inibidor da prolactina (PIF), a dopamina, modula a secreção de prolactina. Os níveis elevados de
prolactina aumentam a secreção de PIF,causando inibição, por retroalimentação, da secreção de prolactina
(inibição por retroalimentação de alça curta). O estrogênio e o TRH estimulam a secreção de prolactina
lactação
~'""t Prolactina
(~ Ocitocina I
Estrogênio
.........•.
• •
~ogesteronaCorticóides adrenais
Na gravidez, os níveis aumentados de A redução abrupta do estrogênio e da
A prolactina, junto com o GH , o estrogê- prolactina, de estrogênio e de proges- progesterona, em presença de prolac-
nio, a progesterona e os corticóides adre- terona aumentam o desenvolvimento tina, resulta em produção de leite. A
nais, é necessária para o desenvolvimen- alvéolo-Iobular. Níveis muito elevados ocitocina estimula a liberação de leite
to mamário de estrogênio inibem a lactação
-r
Prolactina
(ng/ml) 200 /'
Início do
..
180
160 trabalho /
de parto Amamen- •
140
120
100
J
Fase de
\ tando I
I ,,
I
Puberdade expulsão
80 (ã noite)
- ---
60 Sem
I amamentar
40
20
I \ I
FIGURA 29 PROlACTINA
A participação da prolactina, no desenvolvimento mamário, na porque sua secreção está sob o controle inibitório pela dopa-
gravidez e na lactação, é resumida nesta figura. Embora a pro- mina (PIF). Abreviação: GH, hormônio do crescimento.
lactina esteja sob duplo controle pelo hipotálamo, ela é única,
30