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Título
Reconhecimento e Validação de Competências
Instrumentos de Mediação
Colaboração
Equipas QCA, RVCC e Regionais EFA
Agradecimentos
Isabel Duarte e Olívia Santos Silva
Concepção Gráfica
Carla Teixeira
Impressão
Krispress
ISBN
972-8743-14-9
NOTA INTRODUTÓRIA 5
COMPROMISSO 13
FICHA DO PARTICIPANTE 17
ANÁLISE DE POTENCIALIDADES 81
O ANÚNCIO 83
PERFIL DE COMPETÊNCIAS 87
3
NOTA INTRODUTÓRIA
Às equipas de profissionais,
mediadores e formadores
dos Cursos EFA e Centros RVCC
5
INSTRUMENTOS DE MEDIAÇÃO – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE UTILIZAÇÃO
7
montagem de dispositivos diferentes dos utilizados em situações de avaliação de saberes
explícitos e o recurso a instrumentos adequados ao fim a que se destinam, centrados nos
adultos e contextualizados nas suas experiências de vida.
- As competências são indissociáveis do sujeito que as possui e do acto em que se produzem;
no entanto, se apenas são susceptíveis de serem evidenciadas em acto, as competências não
se reduzem ao acto em si mesmo. Mais do que um “saber agir”, as competências revelam um
“poder agir” e um “querer agir” numa determinada situação, integrando uma teia complexa
de aspectos determinantes para a sua produção, como a imagem que cada um tem de si, a
autoconfiança, o grau de autonomia, o sentido que a situação representa para o sujeito e as
condições de comunicabilidade e inter-co-relação com os outros.
- Reconhecer e validar competências pressupõe, por isso mesmo, alguns cuidados, na medida em
que se trata de compreender processos de integração e construção internos ao sujeito, que,
contudo, se “desocultam”, se tornam “externos”, “públicos”, sociais, no momento da produção
da competência. Implica, antes de mais, a consciência do sujeito relativamente a si próprio,
numa “auto-avaliação” dos seus recursos, da capacidade de mobilização dos mesmos, do nível
de autonomia demonstrado e do potencial da sua evolução, dependendo do reconhecimento
social dos desempenhos - considerados como a parte visível da competência - do “olhar do
outro” sobre a “face externa” da competência, na medida em que a competência só é reconhecida
em interacção com outros numa determinada situação.
- Finalmente, o reconhecimento social das competências de um sujeito não se pode dissociar do
processo de “empowerment” que lhe é inerente, na medida em que assenta num “trabalho
reflexivo” do adulto sobre si mesmo e na (re)valorização do seu património experiencial pelos
outros no contexto da comunidade em que se insere.
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FASES DO PROCESSO DE RVC
Júri de Validação
1 De referir que, tendo em consideração os grupos de adultos em presença, alguns instrumentos não devem ser trabalhados em grupo,
sobretudo na fase inicial do processo de RVC.
Para alguns indivíduos a memória de certas etapas do seu percurso de vida, pode constituir uma experiência que não se deseje partilhar
abertamente no grupo. Cabe aos profissionais gerir os tempos individuais e de grupo e a participação de cada adulto.
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PONDO EM COMUM …
Esta actividade tem como objectivo a partilha, entre os adultos que iniciam o processo de reconhecimento
e validação de competências, das suas expectativas, dúvidas, receios, desejos, objectivos e necessidades
relativamente a este processo. Desta forma, esta actividade promove, igualmente, o conhecimento
entre os adultos e suscita, de forma contextualizada, uma dinâmica interpessoal entre todos, criando
assim uma consciência colectiva da participação neste processo. Ainda que certos adultos se conheçam
ou relacionem previamente, sem dúvida noutros contextos, será sempre pertinente que “ponham em
comum” o que pensam e sentem ao iniciar um processo que, para todos, será uma nova experiência.
Nesta sessão podem ser, igualmente, esclarecidas questões e clarificados procedimentos reforçando,
à medida das necessidades, a apropriação por parte de cada adulto da natureza e objectivos de um
processo de reconhecimento e validação de competências produzidas em contextos de vida.
Dependendo da forma como é desenvolvida a actividade e construído o seu produto final, pode
fornecer indícios de competências de LC, CE e TIC.
ACTIVIDADE:
Cada adulto escreve (ou grava) e depois apresenta ao grupo oralmente o que escreveu,
podendo depois do diálogo entre todos, reformular o seu primeiro texto. Pode decidir-se
criar um texto final comum aos elementos do grupo. Cada adulto ficará com o seu próprio
texto e com o texto comum se for o caso. A apresentação dos textos pode ser trabalhada
dando evidência a competências na utilização de processamento de texto ou outras
competências, através da utilização de formas de comunicação e suportes alternativos
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PONDO EM COMUM ...
Desejo ...
12
COMPROMISSO
participante e,
mediador(a),
4. ;
5. ;
3. ;
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3. Deverá fornecer o material necessário para a realização do processo;
4. ;
5. ;
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DOSSIER PESSOAL E PROFISSIONAL
Projectos
“Pedido de Reconhecimento”;
“O Meu Projecto de Formação”;
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FICHA DO PARTICIPANTE
Nome:
Residência:
Habilitações Escolares:
Escolaridade:
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
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Saí porque:
Outras Formações:
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
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II – Percurso Profissional (profissões e actividades de natureza laboral exercidas)
Recordações
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Actividades Motivos de Motivos de O que eu aprendi
Profissão
Realizadas Satisfação ... Insatisfação ... e conservo até hoje ...
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
/ /
III – Vida pessoal e social
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Actividades Sociais
Participei ou participo nas actividades da(o):
Associação,
O que aprendi e conservo até hoje
Colectividade ou Grupo
Associação Desportiva
Associação Cultural
Associação Religiosa
Paróquia
Grupo Recreativo
Associação Profissional
Outra
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DAR A CONHECER O REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS-CHAVE
23
COMPETÊNCIAS NA VIDA
Em que situações do meu dia a dia demonstro as competências das quatro áreas de competência do
Referencial de Competências-Chave?
Linguagem
e Comunicação
(Português)
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Áreas de Competência Situações da Vida
Linguagem
e Comunicação
(Língua Estrangeira)
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Áreas de Competência Situações da Vida
Matemática
para a Vida
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Áreas de Competência Situações da Vida
Tecnologias
da Informação
e da Comunicação
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Áreas de Competência Situações da Vida
Cidadania
e Empregabilidade
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A MINHA FOTOGRAFIA E O FILME DA MINHA VIDA
O instrumento “A Minha Fotografia” tem como finalidade que o adulto reflicta sobre si e construa
uma apresentação de si próprio, de forma livre, apelando à sua criatividade e às formas de expressão
em que se sente mais confortável ... e em que tem competências.
Dever-lhe-á ser explicado que pode fazer como quiser, um texto, uma história, uma entrevista, um
desenho, uma colagem de imagens, poemas, frases soltas, um esquema, um quadro, tudo isto ou
outra coisa qualquer. Devem ser incentivadas apresentações de si próprio em língua portuguesa e
noutras em que se saiba exprimir, considerar a possibilidade de poder, de igual forma,
apresentar-se em linguagens simbólicas, oralmente e/ou com recurso às novas tecnologias.
A fotografia de si pode e deve incluir, também, desejos, expectativas, sonhos, projectos para que o
adulto seja convidado a apresentar-se (a ver-se) numa perspectiva dinâmica e em constante mudança.
Este último aspecto pode ser aprofundado no instrumento “O filme da minha vida”, que seguindo
a mesma lógica de exploração pelo adulto de si próprio, com vista à emergência de uma consciência
de si, nos diversos tempos e espaços da vida, numa dimensão prospectiva, contribui para o despite
de competências-chave e para a apropriação de todo o processo de RVC/RVCC.
Dependendo da forma como são explorados e apresentados estes instrumentos podem evidenciar
competências de LC, CE, MV, TIC e LE.
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A MINHA FOTOGRAFIA
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O FILME DA MINHA VIDA
A vida é uma roda viva ... Presente, passado e futuro entrelaçam-se para construir o
nosso percurso. O que somos hoje prende-se com o que fomos ontem e anuncia o que
poderemos ser amanhã. O futuro também somos nós que o fazemos.
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O MAPA DAS MINHAS APRENDIZAGENS DE VIDA
Este instrumento tem como finalidade a consciencialização por parte dos adultos das suas aprendizagens
ao longo da vida, em todos os contextos, formal, não formal e informal. Ele pode ser trabalhado
reflectindo sobre determinadas fases da vida – infância, adolescência, fase adulta – ou sobre os
períodos de tempo mais adequados a cada pessoa – de 10 em 10 anos, de 15 em 15 anos, etc.
Ele permite um levantamento e identificação do seu percurso de aprendizagens de vida, tendo em
vista o “despite” de indícios de saberes, recursos e capacidades que suportem as competências que
se pretendem evidenciar ao longo do processo. É um instrumento que carece de tempo de realização
e trabalho reflexivo do adulto sobre si próprio, assim como de uma certa aprendizagem do próprio
processo de identificação de aprendizagens, tendo em vista as que se podem articular com o Referencial
de Competências-Chave. Recomenda-se na aplicação deste instrumento um apoio muito próximo
por parte do mediador ou do profissional de RVCC e dos formadores, assim como se sugere que a
sua exploração seja gradual, entrecruzada com outros instrumentos e actividades.
Dependendo da forma como é explorado e apresentado este instrumento deve proporcionar o
levantamento de indícios e/ou evidências para todas as áreas de competência-chave.
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O MAPA DAS MINHAS APRENDIZAGENS DE VIDA
A minha Infância
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A minha Adolescência e Juventude
35
A minha Fase de Adulto
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REDE DE RELAÇÕES E APRENDIZAGENS
Este instrumento tem como finalidade que o adulto tome consciência da multiplicidade de contextos
em que se realiza a sua aprendizagem assim como da dimensão relacional de todas as aprendizagens.
Aprende-se por si mesmo com os outros. Todos os dias. Gradualmente o adulto é convidado a reflectir
sobre o seu “mundo relacional” .... a família, os amigos, os vizinhos, os colegas de trabalho ou de
outras ocupações, as pessoas com quem de uma forma quotidiana ou rotineira se vai desenvolvendo
qualquer tipo de relação em torno de diversificadas actividades, incluindo as de lazer. Em todas as
redes relacionais identificadas é proposto ao adulto que reflicta sobre e identifique as aprendizagens
que lhe estão inerentes ... que apresentará em esquema ou que traduzirá em esquema depois de uma
identificação na forma que lhe for mais conveniente ... de acordo com as suas competências.
Por exemplo, “ ... não são meus amigos mas quase todos os dias estou com as pessoas do costume
no mesmo café ... falamos de tudo o que nos preocupa ... o euro ... foi lá que aprendi a usar
euro ... e às vezes é lá que percebo que não sou só eu que tenho problemas com a educação dos
filhos ... foi também lá que decidi vir aqui para este curso. Ah ... andamos a ensinar umas palavrinhas
de português a um estrangeiro novo que se mudou para lá ... só fala inglês e por isso temos de o
entender para nos entendermos ” “não sei se é rede de relação mas no meu codomínio há sempre
problemas ... somos vizinhos e por isso é rede de relação penso eu. Quando o meu marido foi o
responsável fui eu que o ajudei a fazer as contas ao dinheiro para ver se tinhamos o suficiente para
as infiltrações de água na garagem do prédio. Tenho mais tempo e por isso fui eu que arranjei
diversos orçamentos e acabei por sugerir o melhor aos outros condóminos. Tudo se resolveu pelo
melhor no final de contas. Mas não foi fácil gerir tanta gente com tanta opinião diferente.”
Outro exemplo, “ ... a minha avó ensinou-me as primeiras letras”, “a minha mãe ensinou-me tudo
o que sei sobre estar à mesa”, “Com o meu tio aprendi a servir à mesa e a fazer trocos quando
o ajudava no restaurante. Detestei isto porque aconteceu no verão em que o meu pai faleceu.”,
“sobre as estrelas no céu e as marés na ria Formosa foi o meu avô que me despertou a atenção.
Ainda hoje gosto de ler sobre estas coisas.”, “o meu irmão ensinou-me a guiar tractores e a dançar
nos bailaricos”, “a minha mulher ensinou-me a respeitar as mulheres e isto aconteceu anos depois,
quando eu percebi porque é que se tinha divorciado de mim”, “o meu filho ensinou-me
algumas palavras de inglês, a usar o telemóvel, o pouco que sei de computadores e ajudou-me a
lembrar-me dos exercícios de matemática porque sempre fui bom nisso na escola a ajudei-o nos
trabalhos de casa até ao sexto ano.”
Partindo destes testemunhos verbais, que são apenas um exemplo de tudo o que pode surgir a partir
deste instrumento, convidam-se os adultos a serem exaustivos na sua identificação de aprendizagens
realizadas nos seus círculos relacionais e procura-se que organizem toda a informação num esquema
construído por eles próprios, lembrando-lhes que podem aproveitar todas as situações identificadas
para incluir evidências no seu dossier pessoal e profissional (como o exemplo do processo de recolha
de orçamentos e cálculos de custos, etc.). Para organizar toda a informação os adultos podem usar
um quadro-síntese, como o que sugerimos no instrumento “O Mapa das minhas relações e
aprendizagens”. Dependendo da forma como é explorado e apresentado, este instrumento pode
evidenciar competências de LC, CE, MV e TIC, indiciando competências em LE.
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REDE DE RELAÇÕES E APRENDIZAGENS
No dia a dia, ao longo da nossa vida, vamos fazendo parte de redes de relações, pessoais,
familiares, sociais, profissionais. No local onde vivemos, onde trabalhamos, nos nossos
tempos livres, com todos e em todas as nossas situações de vida aprendemos. Procure
fazer um esquema do seu “mundo relacional”, identificando as suas aprendizagens com
os outros.
O meu “mundo relacional”
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O mapa das minhas relações e aprendizagens
Com quem me Onde me O que aprendi com essa(s) O que ensinei a essa(s)
relaciono relaciono pessoa(s) pessoa(s)
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O mapa das minhas relações e aprendizagens
Com quem me Onde me O que aprendi com essa(s) O que ensinei a essa(s)
relaciono relaciono pessoa(s) pessoa(s)
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UM DIA NA VIDA DE ...
UM DIA NA VIDA PROFISSIONAL DE ...
Estes instrumentos têm como finalidade a tomada de consciência por parte do adulto das aprendizagens
ocorridas no seu quotidiano (ou se se quiser igualmente no seu quotidiano profissional) e, sobretudo,
das competências que possui e evidencia em todas as múltiplas actividades que desenvolve.
Recomenda-se uma exploração exaustiva de todos os actos quotidianos e um apoio sistemático do
mediador ou profissional de RVCC com a participação dos formadores. Com este instrumento o adulto
continua a apropriar-se do Referencial de Competências-Chave, que vai sendo “descodificado” a
partir das situações de vida que o adulto identifica.
Assim, este instrumento tem uma tripla função de identificação das competências possuídas e
evidenciadas pelo adulto, de apropriação do Referencial de Competências-Chave e de tradução entre
as competências de vida do adulto e as identificadas no Referencial.
Dependendo da forma como é explorado e apresentado ele pode fornecer indícios e evidências para
as diferentes áreas de competência-chave.
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Um dia na vida de ...
42
Descrição das actividades realizadas Saberes/Competências manifestadas
43
Um dia na vida profissional de ...
44
Descrição das actividades realizadas Saberes/Competências manifestadas
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AS ÁREAS DE COMPETÊNCIA-CHAVE NA MINHA VIDA
Se uma primeira utilização destes instrumentos pode ser dinamizada pelo mediador ou profissional
de RVCC, é imprescindível o apoio dos formadores das diferentes áreas, numa fase que poderá ser
posterior ou simultânea, para uma descodificação completa e integrada das competências manifestadas
em cada situação de vida do adulto descrita nos instrumentos.
Por outro lado, mas não menos importante, a aplicação destes instrumentos deve ser pensada em
função dos grupos e dos indivíduos em concreto, do nível de proficiência em que se inscrevem,
pelo que os mediadores ou profissionais de RVCC e os formadores deverão seleccionar e adaptar
os critérios de evidência de entre os que se apresentam.
É fundamental também incentivar os adultos a uma explicitação tão clara e pormenorizada quanto
possível das suas situações de vida, não esquecendo que os espaços propostos nas grelhas, podem
e devem ser alterados, sempre que necessário.
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A LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO NO MEU DIA A DIA
(PORTUGUÊS)
Todos nós, no nosso quotidiano, utilizamos competências de linguagem e comunicação. Propomos-lhe que preencha o quadro abaixo,
reflicta sobre os seus actos quotidianos, descrevendo-os o melhor possível e descubra os seus saberes e os seus usos nesta área, não
hesitando em identificar outras situações de vida pessoal e profissional em que se evidenciam as suas competências:
Procuro e consulto
informações de
diferentes maneiras
(jornais, revistas,
documentos oficiais,
legislação, panfletos,
cartazes, televisão,
Internet, junto de
instituições e serviços)
Recolho informações de
diferente natureza
(oralmente, por escrito,
por códigos, ...)
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
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Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Preencho documentos
ou formulários
Atendo o telefone e
anoto uma mensagem
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Formulo perguntas ou
coloco questões
Comunico, iniciando o
diálogo ou participando
nesse diálogo
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Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Apresento reclamações
ou faço exposições
acerca de uma situação
injusta ou decisão que
me tenha penalizado
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Dou ordens e
orientações com clareza,
de modo a que os outros
as compreendam
Compreendo as ordens
ou orientações recebidas
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Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Recolho imagens
(fotografias, postais,
desdobráveis, bilhetes,
notícias, recordações,
etc.), com a intenção de
guardar na memória
acontecimentos
importantes
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Organizo e arquivo
documentos e
informações
Escuto os outros e
compreendo o que
dizem, nas mais diversas
situações (no trabalho,
no médico, em
programas da televisão,
entre amigos, nas
cerimónias religiosas)
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Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Conheço e utilizo
adequadamente
provérbios ou outros
dizeres populares
Ocupo alguns dos meus
tempos livres com a leitura
Já elaborei um
desdobrável ou um
cartaz
Outra
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
(LÍNGUA ESTRANGEIRA)
Aprendemos e utilizamos línguas estrangeiras em diferentes situações ao longo da nossa vida: vivendo noutros países, viajando,
trabalhando ou convivendo com pessoas de diferentes nacionalidades, com familiares ou com amigos, na escola, em cursos
frequentados, escutando as letras das nossas canções estrangeiras favoritas ou mesmo vendo televisão. Por isso, quase todos temos
algumas competências de linguagem e comunicação numa língua estrangeira. Propomos-lhe que nos dê a conhecer as suas ...
Em viajens
Em férias
Com amigos
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Procure descrever brevemente
Situações de vida pessoal, social, escolar cada situação de aprendizagem
Língua(s) Saberes/competências
e profissional em que aprendeu
Estrangeira(s) e avaliar o que cada uma contribuíu evidenciadas
alguma(s) Língua(s) Estrangeira(s)
para as suas competências
Com familiares
No trabalho
Em ocupações temporárias
Na Escola
Procure descrever brevemente
Situações de vida pessoal, social, escolar cada situação de aprendizagem
Língua(s) Saberes/competências
e profissional em que aprendeu
Estrangeira(s) e avaliar o que cada uma contribuíu evidenciadas
alguma(s) Língua(s) Estrangeira(s)
para as suas competências
Em Cursos
Outras situações:
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Que competências possui?
Compreendo o
que escuto
Converso
Leio
Escrevo
A MATEMÁTICA NA MINHA VIDA
Um grande número de pessoas afirma não saber matemática e ter tido dificuldades na sua aprendizagem. No entanto, todos nós no
nosso quotidiano resolvemos problemas diversos, organizamos informação, realizamos operações e actos rotineiros, utilizando
competências da área da matemática. Propomo-lhe que preencha o quadro abaixo, reflicta sobre os seus actos quotidianos e descubra
as suas competências de matemática para a vida, não hesitando em identificar outras situações de vida pessoal e profissional em que
se evidenciam as suas competências
Faço compras
Faço a gestão de
orçamentos (familiar,
associações, obras,
sectores de empresas,
pequenas empresas)
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Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Tiro medidas
Peso objectos
Calculo distâncias
Calculo quantidades
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Calculo consumos
médios (combustível do
meu carro, água,
electricidade, gás,
telefone, ...)
Reconverto
Euro/Escudo/Euro
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Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Verifico extractos
bancários, talões de
supermercado, facturas
ou recibos
Calculo despesas e
custos, descontos ou
lucros (saldos,
empréstimos, juros,
IRS, ...)
Projecto a compra de
uma casa, carro ou
electrodoméstico
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Escolho as melhores
condições de crédito
para aquisição de um
bem
Calculo percentagens
(aumentos de salários e
de rendas, juros,
empréstimos, IRS,
resultados eleitorais)
Escolho a aquisição de
bens relacionando os
preços com a qualidade
Faço orçamentos
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Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Utilizo a máquina de
cálcular
Consulto horários
(transportes,
espectáculos, programas
de televisão,
funcionamento de
serviços, ...)
Faço montagens,
seguindo instruções
(mobiliário por Kit,
caixas de cartão,
brinquedos, ...)
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Aumento ou reduzo
porções ou medidas
(receitas culinárias,
adubos, herbicidas,
moldes, roupas, ...)
Leio e compreendo
quadros ou gráficos
(preços, salários,
consumos, análises
médicas, resultados
eleitorais, sondagens)
Meço temperaturas
(febre, atmosférica,
água, forno, ...)
Compreendo e escrevo
datas (de monumentos,
de documentos, de
prazos de validade de
produtos, etc.)
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Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Organizo ,
sequencialmente, por
ordem numérica ou
cronológica (por datas),
documentos, jornais,
revistas, notícias, factos,
etc.
Outra
AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO MEU QUOTIDIANO
Todos nós, no nosso quotidiano, utilizamos competências de tecnologias da informação e comunicação. Propomos-lhe que preencha
o quadro abaixo, reflicta sobre os seus actos quotidianos e descubra os seus saberes e os seus usos nesta área, não hesitando em
identificar outras situações de vida pessoal e profissional em que se evidenciam as suas competências:
Ponho a funcionar
equipamentos,
máquinas ou veículos
(máquinas de lavar,
vídeos, telemóveis,
tractores, gruas,
computadores, etc.)
Funciono, em segurança,
com algumas
ferramentas e
equipamentos
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70
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Programo equipamentos
(electrodomésticos,
telemóveis, vídeos,
máquinas fotográficas,
etc.)
Conduzo veículos ou
máquinas
Reparo equipamentos,
móveis, veículos ou
acessórios
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Conservo em boas
condições um
equipamento ou
máquina
Conheço outros
acessórios que
complementam e
alargam o trabalho dos
computadores
Organizo listas de
nomes no computador,
elaboro cartas, ofícios,
envelopes, etiquetas
71
72
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Faço tabelas e
pequenos orçamentos,
elaboro desdobráveis,
panfletos, cartazes,
convites, etc., consulto
bases de dados
Outra
CIDADANIA E EMPREGABILIDADE NO MEU DIA A DIA
Todos nós, no nosso quotidiano, utilizamos competências de cidadania e empregabilidade. Propomo-lhe que preencha o quadro abaixo,
reflicta sobre os seus actos quotidianos e descubra os seus saberes e os seus usos nesta área, não hesitando em identificar outras
situações de vida pessoal e profissional em que se evidenciam as suas competências:
Ajudo ao diálogo e
entendimento entre
pessoas
Participo em questões
educacionais
(vida escolar dos filhos,
actividades culturais,
desportivas, cívicas, ...)
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74
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Colaboro na defesa da
saúde pública
Assumo
responsabilidades em
problemas sociais e na
procura das suas
soluções
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Participo em iniciativas
de defesa dos direitos
(humanos, do trabalho,
do ambiente, da
segurança)
Participo na vida
associativa
(nas assembleias gerais
e nos actos eleitorais,
contribuo para o bom
nome da associação,
colaboro para atingir os
seus objectivos, etc.)
Participo, de modo
responsável e cívico, na
vida da comunidade
(colaboro com a
autarquia, escola,
paróquia, escuteiros,
movimentos sociais,
associações, etc.)
Avalio os objectivos, as
condições e riscos dos
meus projectos
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76
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Coordeno projectos ou
actividades
Dirijo ou animo um
grupo ou organização
Adapto-me a situações
novas ou inesperadas
Tomo iniciativas
pessoais, profissionais e
sociais, programo
actividades
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Tento compreender o
ponto de vista dos
outros
Relaciono-me no
trabalho com colegas e
responsáveis, cumprindo
as normas
Cumpro as regras de
higiene e segurança no
trabalho
77
78
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Alerto a entidade
patronal para o
cumprimento dessas
regras
Conheço as principais
instituições com as
quais tenho de me
relacionar (segurança
social, serviços de
emprego, saúde, justiça,
polícia, finanças, ...)
Recorro a essas
instituições no uso dos
meus direitos e deveres
Dificuldades O que preciso O que preciso
SIM NÃO Situações da vida
que encontro de aprender de melhorar
Trabalho em equipa
cooperativamente
Outra
79
ANÁLISE DE POTENCIALIDADES
81
O ANÚNCIO
83
Grelha de Análise do Dossier Pessoal e Profissional / Processo de RVC
Nome: Data: / /
Áreas de
Unidades de Critérios de
Competências- Indícios Evidências
Competência Evidência
chave
PREPARAÇÃO PARA O JÚRI DA VALIDAÇÃO
85
PERFIL DE COMPETÊNCIAS
Este instrumento foi especialmente concebido tendo em vista o processo de RVC nos Cursos EFA.
De facto, as equipas no terreno há muito que vinham sentindo a necessidade de produzir, após a
análise do dossier pessoal e social, orientada por uma grelha de registo, um relatório síntese das
competências indiciadas e evidenciadas pelos adultos em processo, que servisse de base ao pedido
de validação de unidades de competência. Recomenda-se que este relatório seja sempre feito, para
cada um dos adultos e com cada um dos adultos, independentemente de não se considerar a
validação. Este perfil de competências, devidamente reconhecido pelo próprio adulto e por mediadores
e formadores é a celebração de todo o processo de RVC e apresenta-se como um documento essencial
para a negociação do dispositivo de formação, para a operacionalização de estratégias de formação
mais individualizada e para a avaliação do processo formativo por parte de todos os intervenientes.
87
Perfil de Competências
Linguagem e Comunicação
(Português)
Linguagem e Comunicação
(Língua Estrangeira)
Cidadania e Empregabilidade
Outras áreas
, de de 200
O Formando O Mediador
88
PEDIDO DE RECONHECIMENTO E VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Nome:
Residência:
Data de Nascimento: / /
89
Eu, , abaixo assinado,
tendo realizado o processo de Reconhecimento e Validação de Competências, e de acordo com
o meu Perfil de Competências, solicito a apreciação, pelo Júri de Validação, das seguintes Competências:
1. 1.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
1. 1.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
Cidadania e Empregabilidade
1. 3.
2. 4.
Justificação:
Evidências:
, de de 200
O Requerente
90
O MEU PROJECTO DE FORMAÇÃO ...
91