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INTRODUÇÃO
A expressão web 2.0 foi mencionada pela primeira vez pelas empresas
norte-americanas O’Reilly Media e Media Live International em 2004, para
instituir uma segunda geração de comunidades e serviços, utilizando a Web
como plataforma. A Web 2.0, envolve os wikis, alguns aplicativos tais como
as redes sociais (flicker, facebook, Orkut) e as TI’s. A expressão foi usada
como termo chave a uma série de conferências que aconteceriam naquele
ano, se tornando um dos termos mais populares surgidos após a década de
90. A partir daí, passou-se a verificar, após a crise mundial que afetou o
setor informático, principalmente as empresas americanas, que as
empresas que conseguiram manter-se em funcionamento possuíam certas
características, o que motivou a criação de uma série de idéias agrupadas,
acarretando a formação deste fenômeno que conhecemos como Web 2.0.
Assim, para O’Reilly dentre as diversas regras, que no momento não nos
interessa, a mais importante seria aquela que utilizasse os aplicativos que
utilizassem a própria rede mundial de computadores para poderem ser
aperfeiçoados, na medida que fosse sendo utilizados pelas pessoas ao redor
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O’REILLY, Tim. Web 2.0 Compact Definition: Trying Again. Disponível em:
http://radar.oreilly.com/2006/12/web-20-compact-definition-tryi.html. Acesso em 15/05/2011.
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do mundo, já que cada usuários poderia interferir com sua sugestão, o que
implementaria a modificação paulatina destes aplicativos, ou seja, a
inteligência coletiva interferiria diretamente na melhora desses aplicativos
que usam a web como plataforma.
Desta forma, O’Reilly para traçar um melhor conceito para o termo Web
2.0, utiliza as seguintes regras 2:
O beta perpétuo;
Assim, estes programas, conforme dito por O’Reilly, são desenvolvidos com
a finalidade de tornar cada usuários como se fosse o desenvolvedor, pois,
sua experiência no dia-a-dia, irá fazer com que seja aprimorado, se
tornando cada vez melhor. Podemos citar como exemplo um software que
solicita aos seus usuários para que denunciem se as informações por ele
veiculadas agridem ou violam a lei, e se assim ocorrer, o host onde
armazena tais dados, retirará aquelas informações, ora denunciadas, isto
demonstra a participação das pessoas na melhora do software.
AS INTERCONEXÕES E O INTERNAUTA
A proposta da web 2.0 foi de trazer para o seu ambiente uma experiência
semelhante aos programas utilizado em nosso personal computer, ou mais
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WEB 2.0. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAL5AAE/web-2-0.
Acesso em 15/05/2011.
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comumente conhecido como PC, pois, para tal façanha seria necessária a
reunião de tecnologias tais como Web service 3, que é uma solução utilizada
na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações diferentes; a
Web syndication 4, que é uma forma de distribuição em que o site material é
disponibilizado para vários outros sites, ou seja, é usado para distribuir
conteúdos de produtos, tais como: descrições de recursos, imagens,
especificações e etc; e o Ajax 5, que é o termo que significa “Assíncrono de
javascript e XML”, que nada mais é o uso metodológico das tecnologias
como Javascript e o XML, munidas de navegadores, que tornam as páginas
da Web mais atrativas e interessantes de navegar, além de se utilizar
solicitações de informações assíncronas dos usuários.
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Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam interagir com aquelas que já
existem e que sistemas desenvolvidos em plataformas diferentes sejam compatíveis.
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Mais comumente, web syndication refere-se a fazer web feeds disponíveis de um site para
fornecer a outras pessoas com um resumo ou com uma atualização do site recentemente que
teve o conteúdo adicionado (por exemplo, as últimas Notícias ou fórum de mensagens). O
termo também pode ser usado para descrever outros tipos de Licenciamento de conteúdo de
site para que outros sites podem usá-lo.
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AJAX não é uma tecnologia, mas um conjunto de tecnologias conhecidas trabalhando juntas,
cada uma fazendo sua parte, oferecendo novas funcionalidades, tais como o estimulo à
construção de aplicações para a Web mais dinâmicas e criativas.
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Outra funcionabilidade encontradas nos aplicativos da Web 2.0 são que seus
programas que possuem seu código-fonte parcialmente aberto, ou seja,
cada usuário, com o conhecimento técnico próprio, poderá alterar o
programa fazendo outro totalmente diferente, um exemplo disso são os
aplicativos de papéis de parede disponibilizados pelo navegador Firefox,
onde cada um disponibilizado foi editado e criado por uma pessoa qualquer.
Isto se deu com o surgimento das redes P2P 6, que significa peer-to-peer
(par-a-par ou ponto a ponto), que nada mais é uma forma de se explorar
recursos disponíveis nas bordas da internet, armazenando ciclos e
conteúdos, das diversas unidades de processamento que não possuem um
papel fixo de cliente ou servidor, já que são considerados de mesmo grau
hierárquico, assumindo, as vezes, o papel de cliente, e outras, o de
servidor, que vai depender do tipo de transação que foi iniciada ou recebida
de um outro par (internauta) pertencente a mesma rede.
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É uma arquitetura de sistemas distribuídos caracterizada pela descentralização das funções
na rede, onde cada nodo realiza tanto funções de servidor quanto de cliente.
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COMPUTAÇÃO EM NUVEM
A idéia de se fornecer tudo ao usuário vem ganhado força, pois, cada vez
mais se vende aparelhos com menores sistemas de armazenamento, tudo
com o objetivo de se compartilhar os conteúdos de qualquer plataforma de
acesso a web.
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O conceito de computação em nuvem (em inglês significa, cloud computing) refere-se à
utilização da memória, das capacidades de armazenamento, cálculo de computadores e
servidores compartilhados que estejam interligados por meio da rede mundial de
computadores, seguindo o princípio da computação em grade.
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EyeOS é um sistema para escritórios, de código aberto, gratuito e multiplataforma que utiliza
os conceitos da Cloud computing, baseado na área de trabalho de um sistema operacional;
Glide foi uma API proprietária para gráficos 3D criada pela 3dfx e utilizada em suas placas de
vídeo conhecidas como Voodoo Graphics; e o DesktopTwo era um webtop desenvolvido pela
Sapotek tentando imitar várias funcionalidades encontradas num ambiente desktop. Os
aplicativos executados neste desktop virtual foram desenvolvidos em PHP, e os aplicativos
desenvolvidos pela Sapotek eram liberados sob a licença AGPL. O projeto não seguiu adiante,
parando na fase Beta, sendo em seguida descontinuado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este artigo procurou demonstrar quão foi o impacto que a web 2.0
trouxe para os internautas, como para a rede mundial de computadores,
além de ter revolucionado o mercado de aplicativos, já que motivou as
empresas a produzirem softwares cada vez mais independentes e dinâmicos
em relação aos tradicionais.
Outro ponto que também fora destacado foi os pápeis desempenhados pela
web e pelo software, já que a web desempenha o papel da plataforma e o
software a do serviço a ser utilizado pelo usuário, já que proporciona ao
usuário a não-obrigatoriedade de se instalar um determinado programa em
seu disco rígido para utilizá-lo, ou seja, são aplicações que funcionam com a
utilização de uma simples conexão com a internet.
E por último, a forte tendência que se agregou a web 2.0 que foi a
computação em nuvem que veio propor uma nova forma de
armazenamento de dados, pois, os serviços poderão ser acessados de
qualquer lugar do mundo onde esteja o internauta, além de não haver
necessidade de instalação de programas, o que flexibiliza o usuário na
utilização do seu sistema de armazenagem de dados.
Assim, o acesso aos programas, aos serviços, bem como aos arquivos será
de caráter remoto, ou seja, através da Internet, o que gera a impressão de
se estar nas nuvens. Desta forma, o uso deste sistema (ambiente) é mais
viável do que o uso de unidades físicas de armazenamento, pois, tornam as
máquinas mais lentas, já que a CPU deverá gastar mais tempo para
localizar certos dados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARMBRUST, M.; FOX, A.; GRIFFITH, R.; JOSEPH, A. D.; KATZ, R. H.;
KONWINSKI, A.; LEE, G.; PATTERSON, D. A.; RABKIN, A.; STOICA, I.;
ZAHARIA, M. Above the Clouds: A Berkeley View of Cloud Computing.
Electrical Engineering and Computer Sciences University of California at
Berkeley. 2009. Disponível em:
www.eecs.berkeley.edu/Pubs/TechRpts/2009/EECS-2009-28.pdf. Acessado
em 15/05/2011.
http://www.lanteuff.org/moodle/mod/resource/view.php?id=13573. Acesso
em 12/05/2011.
O’REILLY, Tim. Web 2.0 Compact Definition: Trying Again. Disponível em:
http://radar.oreilly.com/2006/12/web-20-compact-definition-tryi.html.
Acesso em 15/05/2011.