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ILUSTRE ELEITO DOS QUINZE

(10.
(10.º grau)
rau)

TRADUÇÃO LIVRE DE VÁRIAS OBRAS, UMA DAS QUAIS A DE IRÈNE MAINGUY,


‘SYMBOLIQUE DES GRADES DE PERFECTION ET DES ORDRES DE SAGESSE’,
ÉDITIONS DERVY, 2003, EXCLUSIVAMENTE PARA AUXÍLIO AO ESTUDO DOS MEMBROS
DAS LOJAS DE PERFEIÇÃO ADMINISTRADAS PELO SUPREMO CONSELHO DO R.E.A.A.
PARA PORTUGAL E SUA JURISDIÇÃO

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Apresentação do Grau

De acordo com os antigos graus de eleição, o Eleito dos Quinze foi outrora o terceiro grau
praticado. Também era chamado de Grande Mestre Eleito ou Eleito Perfeito. Aqui aprendemos
que o verdadeiro nome do assassino Abiram é na realidade Hoben. Este grau apresenta o
seguimento da lenda com a detenção dos outros dois criminosos de Hiram, que se julgava
terem morrido miseravelmente nos países longínquos de Cabul. Na realidade uma delegação
de quinze Mestres Eleitos, enviada por Salomão, encontrou-os em Geth, ainda com vida. Eles
mudaram de nome e fazem-se chamar por Oterfut e Sterkin, em vez de Romvel e Gravelor. O
recipiendário leva-os para Jerusalém com vida, onde Salomão ordena a sua execução de
acordo com as leis vigentes na época.

O ritual de 1766 dá o nome dos dois Mestre que encontraram primeiro o seu esconderijo.
Trata-se de Zeomet e Eleham (estes dois nomes foram tomados como palavra sagrada e
palavra de passe do grau).

Hoben, o primeiro assassino que assumiu o nome de Abiram, independente deste facto, os
dois nomes Abiram e Hoben subsistem nas variantes dos rituais de 1766 e de 1809.
Apresentar-se-á com mais detalhe, no quadro criado por Claude Guérillot, onde são
apresentados os diferentes nomes dos três assassinos, revelados nos diferentes rituais.

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As três cabeças expostas nas entradas de Jerusalém.

TEMA DO GRAU

Segundo grau de Eleição, o Eleito dos Quinze, persegue a acção empreender a justiça. Os
outros dois criminosos são detidos, julgados e condenados segundo as indicações de
Salomão. As cabeças dos três criminosos são expostas, nas portas de Jerusalém, para
servirem de exemplo.
Na porta do meio-dia encontra-se a cabeça de Sterkin
No ocidente a cabeça de Oterfut
No Oriente a de Abiram

As localizações correspondem respectivamente aos locais que ocupavam os criminosos no


momento do assassinato de Hiram. A ordem está restabelecida, os trabalhos suspensos no
Templo vão poder ser retomados.

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Aguarela com a representação dos três criminosos com as ferramentas do seu crime

ELEITO DOS QUINZE

TRATADOS DELAULNAYE VUILLAUME BAZOT RAGON


(1813) (1820) (1836) (1861)

IDADE Não Não Ponto Ponto


mencionado mencionado
Cinco pancadas Cinco pancadas Cinco pancadas
BATERIA iguais iguais 00000 iguais
00000 00000 00000

PALAVRAS
DE Heleham que se Eligam ou Eliam Eligam ou Eligam ou Eliam
PASSE escreve Eliham Eliam, ou
Eleham

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Zerbal; Zerbal; Zerbal; Zerbael, filho de
responde-se: responde-se: responde-se: Jaida, dito por
PALAVRAS Ben-Iad. Ben-Iah. Ben-Iah ou engano o
Outros A utilização Benaias, ou Santuário;
SAGRADA respondem mais geral, fez Bendecar, ou resposta Ben-
Benhakar. com que se Bendaka. Iad
Nome da adopta-se a
caverna onde se primeira
esconde o palavra, Ben-iad
criminoso de ou Benaias, que
Hiram. Outros é a mesma
dizem Bendaka. palavra.

MARCHA Quinze passos Quinze passos Quinze passos Quinze passos


triangulares triangulares triangulares triangulares
HORA DE
ABERTURA DOS Cinco horas da Das cinco horas Cinco horas da A partir das
TRABALHOS manhã da manhã manhã cinco horas da
manhã
HORA DE
ENCERRAMENTO Seis horas da Às Seis horas Às seis horas Às 6 horas da
DOS TRABALHOS tarde da tarde da tarde tarde

1 – O ELEITO DOS QUINZE

Questiona-se o porquê do número de nove eleitos passar quinze? Qual foi a razão dessa
alteração de número? Nota-se com curiosidade que número quinze já era mencionado na
primeira versão conhecida do ritual de Mestre. É dada uma explicação cuidada na Maçonnerie
disséquée de Samuel Prichard. Será assim lógico deduzir que este grau assente a sua origem
nessa primeira versão do grau de Mestre.

No qual se encontra-se mencionado:


D – Quando foi ele encontrado?
R – Passado quinze dias.
D – Quem o encontrou?
R – Quinze fiéis irmãos que, por ordem do rei Salomão, saíram pela porta Oeste do
Templo e separaram-se em dois grupos, para a direita e para a esquerda, mas
ficando sempre em contacto visual uns com os outros. Eles acordaram e decidiram

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que se não encontrassem a palavra entre eles ou perto deles, a primeira palavra
seria a palavra de Mestre. Um desses irmão estando mais cansado que os outros
sentou-se para descansar e segurou-se a um ramo, que se soltou facilmente.
Constatou então que a terra havia sido remexida, chamou os seus irmãos, que
prosseguindo a busca, descobriram o corpo de Hiram decentemente enterrado
num belo túmulo de seis pés de este a oeste e seis pés na perpendicular, do qual a
cobertura era feita de musgo e grama, que foi o que os espantou. De seguida
disseram, “Muscus Domus Dei Gratia”. Ao qual a Maçonaria atribui-o o seguinte
significado: “Dêmos graças a Deus, o nosso Mestre tem uma casa com o telhado
coberto de musgo”. Então eles cobriram-no sabiamente e como ornamento
suplementar colocaram um pé de acácia junto à cabeça do túmulo. Eles partiram
de seguida para informar o rei Salomão.
D – Que disse o rei Salomão de tudo isso?
R – Ordenou que o exonerassem e que o enterrassem decentemente, e que esses
quinze companheiros de mestria assistissem ao seu funeral munidos de luvas
brancas e de aventais (Este uso continua entre os Maçons até aos nossos dias).

Num outro manuscrito o número 15 está relacionado aos sete passos dados pelo Mestre
Maçon 3 + 5 + 7, ou seja 15, que recapitula o caminho já efectuado:

D – Como é que foi feito escocês?


R – Por três, cinco e sete.
D – Que significa esse número?
R – O número dos quinze peritos que revelaram o corpo do Respeitável Mestre Hiram.

2 – VINGANÇA E JUSTIÇA

No 10º grau, os outros dois assassinos são também encontrados numa caverna. Mas desta vez
não são executados na penumbra, contrariamente ao primeiro assassino, mas levados em
pleno dia e encarcerados numa torre antes de serem executados em público.

Empalados e posteriormente decapitados, os dois assassinos são executados em condições


particularmente atrozes. Cortar a palavra de uma pessoa, cortando-lhe a cabeça, é suprimir a
sua capacidade de transmitir. Aqui, contrariamente ao grau anterior, não se trata de vingança
mas sim de justiça, de um reequilíbrio que quer instaurar de novo a ordem perdida, ilustrando a
necessidade de colocar em prática a divisa ordo ab chao.

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Do grau de Mestre ao grau de Sublime Cavaleiro Eleito, estamos dentro de um contexto bíblico
salomónico no espírito do antigo testamento. A punição dos assassinos de Hiram não é
realmente surpreendente, porque corresponde à aplicação dos termos dos juramentos e das
penalizações prestados nos três primeiros graus das lojas azuis. As punições ocorrem em caso
de traição, ou seja, ser degolado, o coração arrancado, o corpo cortado em duas partes, as
entranhas arrancadas e queimadas.

A vingança é definida, segundo a Bíblia como freio antigo e eficaz, que visa assegurar o
respeito da vida. A lei do Levítico diz: Não te vingues nem guardes rancor às crianças do teu
povo mas ama o teu próximo como a ti mesmo: Eu sou o Eterno (Tetragrama) (19, 18). Esta lei
tinha por objectivo temperar a vingança e sancioná-la. Segundo os Essênios, entre outros, é só
a Deus que pertence a aplicação da vingança. Esse ponto de vista é partilhado pelo novo
testamento que remete a vingança divina para o dia do julgamento escatológico.

A aplicação da justiça bíblica, é tal que consiste a atribuir a cada um aquilo que lhe é devido,
mas ela é sobretudo a qualidade que faz com que um poder, um título, um acto, um evento, um
objecto sejam conformes com a lei, o costume ou a essência dos seres exigentes.

A vingança de sangue é uma forma de justiça privada que era uma aplicação da lei do talião,
considerada como a única forma eficaz de proteger o direito à vida por incutir o medo da
vendetta. (Dicionário Enciclopédico da Bíblia, Edições Brepols, 2002, pp720 e 1311)

O sangue das vítimas apaga, por uma substituição compensatória que exige a noção de
justiça, os traços de sangue do Mestre desaparecido. Esta forma de justiça deve ser vista no
contexto sociológico da época, ela aplicasse de acordo com a lei do talião (dente por dente e
olho por olho), com o objectivo de dissuadir outros potenciais criminosos pelo exemplo da
sanção. Trata-se também da aplicação do princípio da acção / reacção.

P – Porquê é que as alianças são assinadas com sangue?


R – Porque na lei de Moisés os pecados dos homens só se purificam com o derrame
de sangue.

Apenas quando as três cabeças dos maus companheiros estão empaladas é que o Eleito pode
considerar que eliminou de si mesmo todas as tendências negativas, que pode prosseguir a
sua pesquisa da verdade reunindo o que está disperso.

Não esquecer que os criminosos antes de serem executados carregaram correntes. Esta
imagem evoca os entraves, as relações e o peso que inibem o ser humano. Prisioneiro de si
próprio, acorrentado à terra, aos seus vícios e suas paixões perdeu a sua liberdade interior e
física, entravado por um fardo esmagador.

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No 9º grau é posto em cena e ensinado ao neófito o que não deve fazer, porque não se trata
de operar uma eliminação impulsiva dos seus aspectos negativos, mas de agir como no 10º
grau num combate objectivo e racional contra esta parte de si mesmo que provem do ego.

No 9º grau, o ritual diz que Abiram pereceu caindo sob os golpes, mas que ele reaparece
sempre. O que significa que o Mestre deve manter-se constantemente vigilante contra os maus
companheiros que estão adormecidos nele, sempre prontos para se manifestar das formas
mais subtis. Esse mesmo ritual diz que Hiram foi morto milhares e milhares de vezes, que
todos os dia esse crime monstruoso é cometido diante dos nossos olhos, mas os Eleitos velam.

Estas duas frases do ritual são a chave para a compreensão dos três graus dos Eleitos.

A execução dos assassinos corresponde à abertura do coração em todas as dimensões do ser,


as horizontais e as verticais. Os assassinos ao terem as suas cabeças espetadas em estacas
são seres que perderam a essência vital. Eles são corpos sem cabeça e cabeças sem corpo
parecendo colunas quebradas. O mundo actual oferece inúmeras ocasiões onde encontramos
seres praticamente cortados em dois, (esquizofrénico, vem de esquizo que significa cortado)
uns que vivem apenas para o seu lado mental e outros hipertrofiam o corpo e vivem senão
para ele. Nesse limite extremo de deslocação, existe um caminho no sentido inverso que
convida a saber reintegrar o estado primordial num corpo e num espírito de luz.

P – O que foi feito das suas cabeças?


R – Elas foram colocadas junto aos devotos existentes fora do templo, junto ao local onde foi
cometido o crime.
P – Como foram distribuídas?
R – A de Sterkin, acompanhada de uma régua, foi ccolocada meio--dia, a de Oterfut, com um
olocada no meio
malhete foi colocada no ocidente e a de Hoben foi colocada no oriente com um nível.

3 – A TORRE

O símbolo da torre pode ser analisado sobre dois pontos diferentes, negativo se o
relacionamos com a torre de Babel, trabalho humano nefasto que simboliza um mundo fechado
e orgulhoso na vontade de rivalizar com algo maior que ele. Assim como pode ser a prisão, que
nos contos de fadas, retém injustamente um herói ou uma heroína. Segundo uma perspectiva
positiva, este lugar fechado, circular onde andamos às voltas é apropriado para a meditação.

Os assassinos, presos na sua própria armadilha, são encerrados numa torre antes da sua
execução.

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Esta torre é símbolo de um eixo do mundo, considerado como um lugar de união entre a terra e
o céu, ela simboliza também a conclusão de um ciclo. Esse lugar elevado pode ser
considerado como propício para o recolhimento e à meditação permitindo a observação dos
astros.

O erguer da torre como sublinha fortemente Edmond Delcamp é a repetição do gesto do


primeiro casal elevando as mãos em direcção da árvore do Conhecimento e da dualidade. Tem
a mesma resposta de exclusão. O homem preferiu separar-se do Princípio, do qual obteria o
Conhecimento sagrado, ao separar-se dele acabou por se afastar dele próprio.

Os arquitectos da Torre de Babel, como os maus companheiros, são punidos por tentarem
apreender, contra a vontade do Céu, um conhecimento que não podiam aceder, sem regras ou
processo de iniciação.

Nesse sentido, podemos entender o nascimento deste lugar altamente simbólico que é a torre,
dos dois primeiros assassinos de Hiram.

Passados a companheiros, tiveram a oportunidade de se tornarem homens de mestria,


profissionais qualificados, especializados na arte do traçado e na construção.

Mas a impaciência e o desejo de obter rapidamente sinais exteriores de mestria, levaram a


que, cegos pela ganância e de poder quebrar as regras, ao ponto de suprimir fisicamente o
Mestre, principal agente de transmissão.

Estes companheiros foram inicialmente prometidos a sua admissão ao local para a elevação,
eles sofrem no entanto uma queda grave como aqueles que queriam competir com o
inatingível, encontrando-se em seguida numa profunda confusão.

A prisão dos dois assassinos na torre-fortaleza é considerada como uma espécie de regresso à
câmara de reflexões antes da sua execução, que era a prática da Lei de Talião aplicada na
época.

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A Torre

4 – AVENTAL E FAIXA DO ILUSTRE ELEITO DOS QUINZE


QUINZE

Segundo o MS 76/35 folio 963 de Wien, Architecture des Maìtre Élús:

O avental deve ser de cor branca e forrado a pele com o rebordo a preto, a meio tem a torre
Hesar bordada a prata. Tem também três crânios bordados em prata; uma a meio do avental
com a letra H em baixo, o que significa Hoben, os outros dois crânios estão em cada canto do
avental; sob a cabeça da esquerda é a letra S, que significa Sterkin e sob a cabeça da direita é
a letra O que significa Oterfut.

Outras descrições dizem que a meio do avental está representada a cidade de Jerusalém, e as
três cabeças dos culpados assentes em estacas, nas portas leste, oeste e sul da cidade.

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O Avental

A Faixa

Em 1806, o Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceite decretou que o décimo grau,
assim como o nono, é dado por comunicação (porque considerava-os demasiado sangrentos)
paramentado sem faixa e sem jóia (8).

Os Mestres Eleitos devem usar uma faixa preta com três rosetas de fita vermelha no final da
faixa, assim como um crânio para cada roseta; deve haver também lágrimas bordadas em
prata sobre a faixa.

Quadro resumo do grau dos Ilustres Eleitos dos Quinze.

CONFORME TRATADO DE LAUSANNE 1875

Idade:
Idade Vinte e cinco anos feitos, cinco vezes cinco.
Bateria:
Bateria 00000.
Palavra de Passe:
Passe ELIHAM.
Palavra Sagrada:
Sagrada ZERBAL – BENIAH.
Marcha:
Marcha Cinco passos triangulares.
Hora de abertura dos trabalhos:
trabalhos A sexta hora da noite.
Hora de encerramento dos trabalhos:
trabalhos A hora de regresso a Jerusalém dos
Quinze Eleitos.
Palavra de ordem:
ordem Devo-o ao meu zelo e ao meu trabalho.

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Avental:
Avental Branco, abeta e rebordo preto. A meio três cabeças assentes em
três estacas nas portas Este, Oeste e Sul de Jerusalém.
Faixa:
Faixa Preta, obliquamente da esquerda para a direita.
Jóia:
Jóia Punhal de ouro com lâmina de prata
Luvas:
Luvas Pretas
Lenda da iniciação:
iniciação Vingança da morte de Hiram. Apreensão, julgamento e
execução dos outros dois assassinos de Hiram.

Fazemos notar que nos tratados de 1813-1861 (de Delaulnaye a Ragon) a idade dos Eleitos
dos Quinze não é mencionada e a hora de abertura e de conclusão dos trabalhos divergem das
apresentadas pelo tratado de Lausanne.

As três cabeças sobre estacas.

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O painel retrata três cabeças assentes em estacas, a primeira ao meio-dia com uma letra S,
outra a oeste com um O
e a terceira com um H que correspondem às iniciais dos nomes dos três assassinos.

A oeste um túmulo com as letras J, H, S e a oriente uma lua crescente e a estrela-d’alva, do


outro lado as nove luzes lembram os Nove Eleitos.

INSTRUÇÃO POR PERGUNTAS


PERGUNTAS E RESPOSTAS

(Catecismo dos Eleitos dos Quinze extraído do Arquivo da Franco-Maçonaria, ou os segredos


e os trabalhos de todos os graus até ao Rosa Cruz, incluindo os graus escoceses para uma
cavaleiro de todas as ordens maçónicas Paris, Dentu, 1882, pp. 183 a 187, versão idêntica à
maioria dos Mistérios Secretos dos Altos Graus da maçonaria revelada, atribuída a Bérage, p.
52 a 55)

P – És Grande Mestre Eleito?


R – Sim, o meu zelo e o meu trabalho decoraram-me esse grau com a estima dos meus
superiores

P – Onde foste recebido?


R – Na câmara de Salomão

P – Quando foste recebido?


R – Quando ele me enviou, com os meus Irmãos, procurar os dois últimos assassinos de
Hiram.

P – Fizeste tu mesmo essa investigação?


R – Sim, Muito Respeitável.

P – Sentiste alegria quando os assassinos foram castigados?


R – As 3 cabeças na minha faixa são a prova.

P – Que significam essas três cabeças?


R – São as três cabeças dos assassinos de Hiram

P – Dizes que foste à procura de dois?


R – Sim é verdade, pois o terceiro já foi punido.

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P – Como se chamam os dois que te conduziram até Jerusalém?
R – Sterkin e Oterfut

P – Como foram descobertos?


R – Pela investigação feita por Ben-Gabel.

P – Como fez Salomão para os ter?


R – Escreveu uma carta a Maaca para obrigar a iniciar a investigação.

P – Quem entregou essa carta?


R – Zéomet

P – O Rei Maaca não levantou nenhum


nenhum problema?
R – Não, pelo contrário, deu-nos guias e escoltas.

P – Onde os encontraste?
R – Num caminho de Ben-Dicat

P – Quem foi Ben-


Ben-Dicat?
R – Um intendente de Salomão e seu genro.

P – Quem são os mestres que levaram os primeiros?


R – Zéomet e Eléham, depois de quinze dias de buscas.

P – Como é que os conduziram até Jerusalém?


R – Acorrentados em ambas as mãos.

P – Como foram feitas as correntes?


R – Em forma de régua e de malhete, onde foram gravados o tipo de punição que tiveram de
sofrer.

P – Em que dia chegaste a Jerusalém?


R – Aos 15 do mês que corresponde Julho

P – Quanto tempo estiveste em viagem?


R – Um mês

P – Quantos mestres elegeu Salomão para esta viagem?


R – Quinze, dos quais eu era um deles.

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P – Que ordenou Salomão?
R – Depois de oprimir a censura, ordenou a Hézar, Grande Mestre da sua casa, que os
conduzisse até à torre com o seu nome e os mata-se às 10 horas do dia seguinte

P – Com que tipo de morte foram eles punidos?


R – Foram amarrados nus a postes pelos pés, braços e pescoço, de seguida abriu-se-lhes o
corpo do peito até às partes vergonhosas.

P – Ficaram muito tempo nesse estado?


R – Oito horas, expostos ao sol, às moscas e outros insectos. Os lamentáveis gritos
comoveram os executores que lhes cortaram a cabeça, e os seus corpos foram atirados para
fora da cidade para serem devorados por corvos.

P – Que foi feito a essas cabeças?


R – Elas foram expostas em duas portas da cidade, bem como a do primeiro assassino,
conforme o Eleito dos Nove.

P – Qual era o nome do outro?


R – Abiram. Este nome é um símbolo e não significa assassino.

P – Qual é o seu verdadeiro nome?


R – Hoben. (9)

P – Como se chamam as três portas onde foram colocadas as três cabeças?


R – A do meio-dia, a do ocidente e a do oriente.

P – Que cabeça estava colocada


colocada na porta do meio-
meio-dia?
R – A do Sterkin

P – Na porta do Ocidente?
R – A de Oterfut

P – E na porta do Oriente?
R – A de Hoben.

P – Porque foram expostas as três cabeças nas três portas?


R – Para divulgar as suas posições quando assassinaram Hiram.

P – Qual é a Palavra Sagrada do Ilustre Eleito dos Quize?


R – Zéomet.

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9 - na MS MS 362 da Biblioteca Nacional, a mesma pergunta é feita e é respondido “Abiram cujo verdadeiro nome é Hoben”)

P – Qual é a palavra de passe?


R – Eléham

P – Qual é o sinal?
R – (Faz-se o sinal)

P – Que horas são?


R – Seis horas da tarde.

P – Porquê seis horas da tarde?


R – Porque é a hora a que os assassinos foram decapitados.

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