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ANO SEM.

HISTÓRIA DO BRASIL I Segundo Semestre


2010

FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

SCHWARTZ, Stuart B. Uma sociedade escravista colonial. IN:Segredos Internos : engenhos e


escravos na sociedade colonial, 1550-1835. São Paulo : Companhia das Letras, 1988. p 209-223.

- Legitimação das hierarquias(e aparecimento se novas) e posições sociais dos nobres na


colonia baseada na escravidão e o açúcar e a gerencia perante as classes “infectas”

IDEOLOGIA SOCIAL E REALIDADE BRASILEIRA

- A divisão da sociedade em três Estados eram uma forma de conseguir um eficiente reinado.
p 210.

- No governo reinol a nobreza era o braço, o clero o coração e o povo lhe “fornecia energia e
sustento.

- Esses estamentos serviam para a afirmação das hierarquias coloniais, muitos dos que
conseguiam títulos de nobreza por serviços prestados eram burgueses que buscavam ascende
a aristocracia e pra isso afirmavam que comercio e trabalho braçal eram para plebeus.

- Mesmo no terceiro estado haviam várias ramificações. De comerciantes, juristas e mestres


de ofício que possuíam conhecimento e até certa riqueza. p211.

- Distinção entre cristãos-velhos e cristãos-novos até o século XVIII. O conceito de pureza


racial dava aos cristãos-velhos muitos privilégios em detrimento aos cristãos-novos.

- Ao contrários do que a tempos passados se pensou havia uma certa mobilidade social nas
coloniais aonde “comerciantes, advogados e funcionários régios e outros” poderiam ascender a
uma escala nobre mais geral através de casamentos e mercês. Isso ocorreu durante todo o
período colonial. p212

- “As realidades da América transformaram ou até atenuaram na colonia brasileira a


organização e os ideais da sociedade portuguesa.” Na colonia as estruturas sociais
portuguesas se tornaram mais flexíveis do que na Coroa.

- Os índios, negros e pagãos ao se converterem ao cristianismo podem ser inseridos nesta


hierarquia social porém em classes definidas por sua cor. Os mestiços tinham uma situação na
escala social difícil por sua posição intermediária. p213

- O tipos de trabalhos exercidos pelos indígenas, negros, mestiços e brancos pobres favorecia
o estabelecimento dessa estrutura social e a afirmação das hierarquias.

UMA SOCIEDADE ESCRAVISTA

- “ A escravidão da grande lavoura no Brasil transformou e ampliou as categorias tradicionais


[…] e criou um novo estado de plebeus formados por escravos [...] o resultado da integração
da escravidão da grande lavoura com os princípios sociais preexistentes na Europa.”p214

- A maior distinção na coroa era entre escravos e livres, propriedade e cidadão. Os escravos
lutavam pela sua alforria para poderem dispor de alguma honra já que sendo o que eram não
a possuíam perante a sociedade colonial. Porém mesmo sendo livres eram alvo de
discriminação e coerção social.

- Havia distinções nas categorias mais baixas da sociedade colonial escravista, não só entre
escravos e homens livres, mas entre indígenas, negros forros e brancos pobres.p215

- O autor evidencia o fato de escravos libertos possuírem escravos e até escravos de


ganho(que viviam nas cidades) também terem escravos sob sua alcunha.

UMA SOCIEDADE FEUDAL?

- Schwartz discute o uso do conceito feudalismo na sociedade escravista brasileira, alguns


autores dizem que no brasil houve um espécie de feudalismo “sem feudos, sem servos”mas
sim com engenhos e escravos, outros preferem usar termo como sociedade “mercantilista”,
“capital comercial” ou “capitalista”.p216

- A discussão sobre o acontecimento do feudalismo em Portugal e em suas colonial surgiu ao


se investigar se este processo aconteceu no reino luso. Jacques Heers “alertou-nos para o fato
de não ter certeza quanto ao significado exato de “feudalismo”, e nem de que este tenha
realmente existido.

- O autor expõe o pensamento marxista de que se pode haver relações feudais em lugares
onde não se ocorre o feudalismo.

- Genovese e Fox-Genovese formulam o termo “senhorialismo” em substituição a “feudalismo”


para explicar as relações sociais,políticas e econômicas na colonia. Harold B. Johnson ainda
afirma que “a concessão não dependia de serviço militar ou de outro tipo, e sim era dada em
recompensa por serviços, prestados no passado, presente ou futuro”.p216-217

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