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O ciclo da água (conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico) refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a
atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas.
A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água constituíndo os seguintes processos de
transferência:
Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água no ar e transpiração das plantas terrestres e animais para o ar.
A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas os ventos transportam o vapor de água para a terra com a
mesma taxa de escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e transpiração contribuem com outros 71
Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e
granizo, com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho. A água condensada no ar também podem refratar a luz solar para
produzir um arco-íris.
O escoamento das águas, muitas vezes recolhe mais de bacias hidrográficas que correm para os rios. Um modelo matemático
utilizado para simular o fluxo do rio ou córrego e calcular os parâmetros de qualidade da água é o modelo de transporte hidrológico.
Parte da água é desviada na irrigação e para a agricultura. Rios e mares são importantes para viagens e para o comércio. Através da
erosão, o escoamento molda o ambiente criando vales e deltas fluviais que fornecem um solo rico para o estabelecimento de centros
de população. Uma inundação ocorre quando uma área de terra, geralmente de baixa altitude, é coberta com água. É quando um rio
transborda dos seus bancos ou por uma inundação do mar. A seca é um período de meses ou anos, quando uma região regista uma
deficiência no seu abastecimento de água. Isto ocorre quando uma região recebe, sistematicamente, níveis abaixo da precipitação
média.
CICLO DA AGUA
Ciclo hidrológico
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Esquema do Ciclo Hidrológico (ou ciclo da água).
O ciclo da água (conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico) refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a
atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas.
A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água constituíndo os seguintes processos de
transferência:
Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água no ar e transpiração das plantas terrestres e animais para o ar.
A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas os ventos transportam o vapor de água para a terra com a
mesma taxa de escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e transpiração contribuem com outros 71
Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e
granizo, com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho. A água condensada no ar também podem refratar a luz solar para
produzir um arco-íris.
O escoamento das águas, muitas vezes recolhe mais de bacias hidrográficas que correm para os rios. Um modelo matemático
utilizado para simular o fluxo do rio ou córrego e calcular os parâmetros de qualidade da água é o modelo de transporte hidrológico.
Parte da água é desviada na irrigação e para a agricultura. Rios e mares são importantes para viagens e para o comércio. Através da
erosão, o escoamento molda o ambiente criando vales e deltas fluviais que fornecem um solo rico para o estabelecimento de centros
de população. Uma inundação ocorre quando uma área de terra, geralmente de baixa altitude, é coberta com água. É quando um rio
transborda dos seus bancos ou por uma inundação do mar. A seca é um período de meses ou anos, quando uma região regista uma
deficiência no seu abastecimento de água. Isto ocorre quando uma região recebe, sistematicamente, níveis abaixo da precipitação
média.
Índice
[esconder]
1 O ciclo
4 Processos
5 Composição química
8 Ligações externas
9 Ver também
[editar] O ciclo
A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na
Natureza. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta
sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico.
A água da evapotranspiração (nome cientifico dado ao vapor de água obtido da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível
da atmosfera em que ele se condensa, formando as nuvens. Nas nuvens, o vapor de água condensa-se formando gotículas, que
permanecem em suspensão na atmosfera. Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-
se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol freático ou pode
simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo continua.
O ciclo da água inicia-se com a energia solar que incide na Terra. A transferência da água da superfície terrestre para a atmosfera,
passando do estado líquido ao estado gasoso, processa-se através da evaporação direta, por transpiração das plantas e dos animais e
por sublimação (passagem direta da água da fase sólida para a de vapor). A vegetação tem um papel importante neste ciclo, pois
uma parte da água que cai é absorvida pelas raízes e acaba por voltar à atmosfera pela transpiração ou pela simples e direta
evaporação. Durante esta alteração do seu estado físico absorve calor, armazenando energia solar na molécula de vapor de água à
medida que sobe à atmosfera.
Dado a influência da energia solar no processo de evaporação, a água evapora-se em particular durante os períodos mais quentes do
dia e em particular nas zonas mais quentes da Terra.
A evaporação é elevada nos oceanos que estão sob a influência das altas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipitação
é abundante, a evaporação é menos intensa. Nos continentes, os locais onde a precipitação é mais elevada existem florestas e onde a
precipitação é mais baixa, existem desertos.
Em terra, em algumas partes dos continentes, a precipitação é maior que a evaporação e em outras regiões ocorre o contrário,
contudo predomina a precipitação, sendo que os oceanos cobrem o terreno evaporando mais água que recebem pela precipitação.
O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar
1000 km. Poderá regressar à superfície terrestre numa das formas de precipitação (por exemplo, chuva, granizo ou neve), como
voltar à atmosfera mesmo antes de alcançar a superfície terrestre (através de chuva miúda quente). Em situações menos vulgares,
poderá ainda transformar-se em neve e cair em cima de uma montanha e permanecer lá 1000 anos. Toda esta movimentação é
influenciada pelo movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas.
A água que atinge o solo tem diferentes destinos. Parte é devolvida à atmosfera através da evaporação, parte infiltra-se no interior do
solo, alimentando os lençóis freáticos. O restante, escorre sobre a superfície em direcção às áreas de altitudes mais baixas,
alimentando diretamente os lagos, riachos, rios, mares e oceanos. A infiltração é assim importante, para regular a vazão dos rios,
distribuindo-a ao longo de todo o ano, evitando, assim, os fluxos repentinos, que provocam inundações. Caindo sobre uma
superfície coberta com vegetação, parte da chuva fica retida nas folhas A água interceptada evapora, voltando à atmosfera na forma
de vapor.
O ciclo hidrológico atua como um agente modelador da crosta terrestre devido à erosão e ao transporte e deposição de sedimentos
por via hidráulica, condicionando a cobertura vegetal e, de modo mais genérico, toda a vida na terra.
O ciclo hidrológico é, pois, um dos pilares fundamentais do ambiente, assemelhando-se, no seu funcionamento, a um sistema de
destilação global. O aquecimento das regiões tropicais devido à radiação solar provoca a evaporação contínua da água dos oceanos,
que é transportada sob a forma de vapor pela circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte do
vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento formando nuvens que originam a precipitação. O retorno às regiões de origem
resulta da acção conjunta da infiltração e escoamento superficial e subterrâneo proveniente dos rios e das correntes marítimas.
[editar] Processos
Precipitação consiste no vapor de água condensado que cai sobre a superfície terrestre. (Chuva)
Evaporação é a transformação da água no seu estado líquido para o estado gasoso à medida que se desloca da superfície para a
atmosfera.
Transpiração é a forma como a água existente nos organismos passa para a atmosfera.
Evapotranspiração é o processo conjunto pelo qual a água que cai é absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera através da
transpiração ou evaporação directa (quando não absorvida).
Condensação é a transformação do vapor de água em água líquida, com a criação de nuvens e nevoeiro.
A água pura (H2O) é um líquido cujas moléculas são formadas por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio. Quando na
atmosfera, pode reagir com determinados gases - como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5) e dióxido
de carbono (CO2) - ocasionando chuvas ácidas.
Os serviços ambientais são a ligação entre os ecossistemas, o bem estar humano e a economia. Na verdade, são os serviços
prestados pelo meio ambiente para sustentar e garantir a vida humana.
regulação do clima;
reciclagem de nutrientes;
recreação.
A tabela seguinte apresenta a correspondência entre alguns serviços ambientais prestados pela água substituíveis por capital
humano:
Serviços ambientais prestados pela água Serviços ambientais prestados pelo capital humano
[editar] Curiosidades
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O volume total da água na Terra mantém-se constante, variando ao longo do tempo a sua distribuição por fases.
Se fôssemos dividir a água do planeta - incluindo a congelada, salgada e potável - daria 7 piscinas olímpicas para cada pessoa da
Terra por toda a vida, mas se dividirmos só a potável daria somente 2 litros para cada habitante do planeta por toda a vida.
Os oceanos constituem cerca de 97% de toda a água do planeta. Dos 3,6% restantes, aproximadamente 2,25% estão localizados nas
calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,75% é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na
atmosfera, como vapor d'água.
84% da água que evapora para a atmosfera tem origem nos oceanos, enquanto que apenas 16% são oriundos dos continentes.
A água que usamos para beber - que está nos rios, lagos e águas subterrâneas - é menos de 0,01% da água existente no planeta.
A quantidade total de vapor de água na atmosfera é equivalente a cerca de uma semana de precipitação em todo o globo.
Num ano, a atmosfera produz uma quantidade de precipitação na Terra 32 vezes maior em volume do que a sua capacidade total de
armazenamento de água. Em média, cada molécula de água evaporada fica apenas uns 10 dias em suspensão na atmosfera antes de
voltar a cair no solo.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, no último meio século, a disponibilidade de água por ser humano diminuiu 60%,
enquanto que a população aumentou 50%.
Devido às forças tectônicas, que agem no sentido de criar montanhas, a Terra não é hoje um planeta uniformemente coberto por uma
camada de 3 km de água salgada.
A água é o mais importante dos constituintes dos organismos vivos, pois cerca de 50 a 90 % da biomassa é constituída por água. O
seu papel nas funções biológicas é extremamente importante e diversificado, sendo necessária, por exemplo, para o transporte de
nutrientes e dos produtos da respiração celular e para a decomposição da matéria orgânica, que libera a energia necessária para o
metabolismo.
CICLO
Apesar de termos a impressão de que a água está "acabando", a quantidade de água na Terra é praticamente invariável há 500
milhões de anos. O que muda é a sua distribuição, pois a água não permanece imóvel. Ela se recicla através de um processo
chamado Ciclo Hidrológico, através do qual as águas do mar e dos continentes se evaporam, formam nuvens e voltam a cair na terra
sob a forma de chuva, neblina e neve. Depois escorrem para rios, lagos ou para o subsolo e aos poucos correm de novo para o mar
mantendo o equilíbrio no sistema hidrológico do planeta.
As eventuais "perdas" de água se devem mais à poluição e à contaminação, que podem chegar a inviabilizar a reutilização, do que à
redução do volume de água da Terra. A existência do Ciclo Hidrológico é uma das provas de que o gerenciamento adequado dos
recursos hídricos, e não a "falta d'água", é o maior problema a ser enfrentado pela humanidade.
Dos 1.386 milhões de km³ de água presentes na Terra (mais de três quartos de sua superfície), apenas 2,5% consistem em água doce,
fundamental para a sobrevivência do ser humano, sendo o restante impróprio ao consumo. Porém, águas doces, salobras e salgadas
estão em constante permuta entre si através da evaporação, precipitação (chuva, neve, granizo, orvalho etc) e transporte de água por
rios e correntes subterrâneas e marítimas. A figura acima ilustra esquematicamente os vários fenômenos envolvidos.
A água é transferida dos depósitos de água líquida (oceanos, mares, lagos, rios) para a atmosfera através da evaporação. A biosfera
tem um papel determinante, pois retém uma parte da água, que de outra forma escoaria para os oceanos, e devolve-a à atmosfera
pela transpiração. Simultaneamente, o vapor d'água atmosférico é transferido por precipitação para os reservatórios líquidos e
sólidos (calotas polares, geleiras, glaciares e neves eternas). A infiltração de água no solo alimenta os depósitos do subsolo, como os
aqüíferos.
O fluxo de água que evapora dos oceanos é cerca de 47.000 km³/ano maior que o fluxo que nele cai em forma de precipitação. Esse
excedente indica a quantidade de água que é transferida dos oceanos para os continentes nos processos de evaporação e
precipitação. A água retorna aos oceanos através do escoamento pelos leitos dos rios e pelos fluxos subterrâneos de água. O tempo
de residência da água nos oceanos, definido como o quociente entre o volume total de água e a parte transferida dos oceanos para os
continentes, é de cerca de 20 a 30 mil anos. Porém, toda a água que sai dos oceanos é para ele devolvida, sob a forma de
precipitação ou de fluxos de água líquida. A quantidade total de água na Terra permanece constante.
Todo esse processo está integrado com o desenvolvimento da biosfera e com o fluxo de calor e luz que vem do Sol e do interior da
Terra. A forma líquida da água existe graças à temperatura adequada de nosso planeta, que é mantida em parte pela radiação solar e
em parte pelo calor gerado pelas substâncias radioativas nas camadas profundas do nosso planeta. A atmosfera exerce um papel
fundamental na manutenção da temperatura, através do efeito estufa. A biosfera tem grande responsabilidade nesse efeito, porque a
atmosfera terrestre evoluiu para a composição atual (nitrogênio, oxigênio, vapor d'água e outros gases) graças à ação dos seres vivos
durante cerca de 3,5 bilhões de anos.
Também as correntes marítimas e os regimes de ventos determinam e são determinados pelo regime de temperaturas das diversas
regiões terrestres. A própria rotação da Terra é fundamental na manutenção da temperatura, não só porque evita que o lado do nosso
planeta voltado para o Sol fique tórrido e o outro lado fique gelado, mas também porque tem forte influência na distribuição das
correntes marítimas e dos ventos.
Finalmente, todo o processo só pode ocorrer graças à ação da gravidade terrestre, que mantém a água líquida nos reservatórios e
permite a precipitação. A humanidade se insere nesse ciclo não apenas consumindo água, mas também através de sua retenção em
represas, da influência nos climas regionais (que altera o regime das chuvas e da evapotranspiração), da ação na vegetação (que
resulta na alteração na absorção de água pelo solo e no fluxo de água na calha dos rios, bem como na quantidade de transpiração da
biosfera), da irrigação de solos secos e da poluição.
Todos esses processos - evaporação, precipitações, fluxos de rios e correntes subterrâneas, regimes de ventos, correntes marinhas,
rotação da Terra, radiação solar, calor do interior da Terra, gravitação e ação humana - integram-se num processo cíclico dinâmico
que se estende por todo o planeta. Para que ele subsista, é necessário que haja suprimento de energia proveniente do Sol e do interior
da Terra.
O que é o ciclo da água? Eu posso fácil e simplesmente responder que- o ciclo da água "sou eu"! O ciclo da água,
também comumente conhecido como ciclo hidrológico, descreve a existência e o movimento contínuo da água sobre, dentro e acima
da Terra. A água da Terra está sempre em movimento e sempre mudando de estado, de liquido para vapor, depois para gelo e
novamente de volta para seu estado inicial. O ciclo da água tem funcionado por bilhões de anos e toda a vida na Terra depende dele;
a Terra seria um lugar muito sem graça para viver sem ele.
As correntes de ar movem as nuvens ao redor do globo, e as partículas de água colidem e caem do céu como precipitação ou chuva.
Alguma precipitação cai como neve e pode se acumular como camadas de gelo e geleiras. A neve nos climas mais quentes
freqüentemente se derrete quando chega a primavera e a água derretida escorre sobre a terra como uma corrente de neve derretida.
Parte da neve e do gelo se sublima diretamente em vapor, pulando a fase de fusão completamente. A maior parte da precipitação cai
de volta nos oceanos e na terra, onde, devido à gravidade, a precipitação flui sobre o terreno como corrente de superfície.
Parte da corrente entra nos rios, com o fluxo dos rios correndo para o mar. A corrente de superfície e a água do lençol vazando da
terra se acumula como água doce em lagos e rios. Entretanto nem toda a corrente flui para os rios. Muito dela infiltra-se nas
profundezas do solo e reenche os aqüíferos (rocha saturada da sub-superfície), que armazena enormes quantidades de água doce por
longos períodos de tempo.
Alguma infiltração permanece próxima à superfície da terra e pode vazar de volta em corpos de água da superfície (e do oceano)
como descarga da água do lençol subterrâneo, e alguma água do lençol acha aberturas e emerge como fontes de água doce. No
tempo, então, esta água continua a movimentar-se, alguma reentra nos oceanos onde o ciclo da água "termina" e... recomeça.
Calor (energia) é necessário para que a evaporação ocorra. A energia é usada para quebrar os laços que seguram as moléculas de
água juntas, e esta é a razão de porquê a água se evapora facilmente no ponto de ebulição (100°C, 212°F), mas se evapora muito
mais lentamente no ponto de congelamento. Quando a umidade relativa do ar for de 100 por cento, que é o estado de saturação, a
evaporação não pode continuar a ocorrer. O processo de evaporação remove o calor do meio ambiente, razão pela qual a água que
evapora de sua pele resfria você.
A evaporação dos oceanos é a primeira forma do movimento da água na atmosfera. A grande área dos oceanos (acima de 70 por
cento da superfície da Terra é coberta pelos oceanos) provê a oportunidade da evaporação de grande escala ocorrer. Em uma escala
global, a quantidade de água evaporada é aproximadamente a mesma da água que retorna para a Terra como precipitação. Entretanto
isto varia geograficamente. A evaporação é mais comum sobre os oceanos do que a precipitação, enquanto que sobre a terra a
precipitação excede a evaporação. A maior parte da água que evapora dos oceanos cai de volta nos oceanos como precipitação,
Somente aproximadamente 10 por cento da água evaporada dos oceanos é transportada por sobre a terra e cai como precipitação.
Uma vez evaporada, uma molécula de água gasta ao redor de 10 dias no ar.
Evapotranspiração: É o processo por meio do qual o vapor de água é levado para a atmosfera como o resultado da evaporação do
solo e a transpiração das plantas.
Apesar de algumas definições da evapotranspiração incluírem a evaporação da superfície de corpos de água tais como lagos e
mesmo oceanos, neste site, evapotranspiração é definida como a água perdida para a atmosfera a partir da superfície do solo,
evaporação da franja capilar do lençol subterrâneo e a transpiração da água do lençol do solo pelas plantas cujas raízes retiram da
franja capilar do lençol subterrâneo. Uma definição mais simples é que é o processo pelo qual o vapor de água é levado para a
atmosfera como resultado da evaporação do solo e transpiração das plantas.
A transpiração das plantas é um processo invisível- como a água está evaporando da superfície das folhas, você não pode ver as
folhas "respirando". Durante a estação de crescimento, uma folha transpira muitas vezes mais água que seu próprio peso e uma
grande árvore de carvalho pode transpirar 151.000 litros de água por ano.
A quantidade de água que as plantas transpiram varia grandemente e geograficamente e no tempo. Existem muitos fatores que
determinam as taxas de transpiração:
Temperatura: A taxa de transpiração se eleva com a temperatura, especialmente durante a estação do crescimento, quando o ar está
mais quente e o crescimento das plantas está ativo.
Umidade relativa: Conforme a umidade relativa do ar que rodeia as plantas se eleva a taxa de transpiração cai. É mais fácil para a
água se evaporar em ar mais seco que em um ar mais saturado.
Vento e movimento do ar: Um movimento aumentado do ar que cerca a planta resultará em uma transpiração mais alta.
Tipo de planta: As plantas transpiram a taxas diferentes. Algumas plantas que crescem em regiões áridas, tais como os cactos,
conservam a água preciosa transpirando menos que as outras plantas.
Sublimação: A conversão entre as fases sólida e gasosa da matéria, sem a fase liquida intermediária.
Para aqueles de nós interessados no ciclo da água, a sublimação é mais
freqüentemente usada para descrever o processo da neve e gelo mudando em vapor de água sem antes derreter para água. A
sublimação é uma maneira comum para a neve desaparecer em certos climas.
Não é muito fácil para hoje em dia ver a sublimação acontecer, pelo menos não com o gelo. Uma maneira de ver os resultados da
sublimação é de segurar uma camisa úmida fora de casa em um dia abaixo da congelação. Acontecerá que o gelo na camisa
desaparecerá. Realmente, a melhor maneira de visualizar a sublimação é de não usar a água de nenhuma maneira, mas usar em seu
lugar o dióxido de carbono, como mostra a figura. "Gelo seco" é dióxido de carbono sólido congelado, que se sublima ou se
transforma em gás, a um frio de -78,5 °C. A névoa é uma mistura de gás frio de dióxido de carbono e ar frio e úmido, criado como
sublimados de gelo seco.
A sublimação ocorre mais rapidamente quando certas condições de tempo estão presentes, tas como uma baixa umidade relativa e
ventos secos. A sublimação também ocorre e altitudes maiores, onde a pressão do ar é menor do que a menores altitudes. Energia,
tal como o raio solar forte também é necessária. Se fosse para escolher um lugar na Terra onde a sublimação acontece bastante, eu
poderia escolher o lado sul do Monte Everest. Baixas temperaturas, fortes ventos, raios solares intensos, pressão do ar muito baixa-
o que é necessário para que a sublimação ocorra.
Apesar de que a atmosfera pode não ser um grande armazém de água, ela
é uma "autoestrada" usada para mover a água pelo globo. Sempre existe água na atmosfera. As nuvens são a forma mais visível de
água atmosférica, mas mesmo o ar claro contém água- partículas de água muito pequenas para serem vistas. O volume de água na
atmosfera é de ao redor de 12.900 quilômetros cúbicos. Se toda a água da atmosfera chovesse de uma vez, ela cobriria toda a terra a
uma profundidade de 2,5 cm ou uma polegada.
A condensação é também responsável pela cerração , pois seus óculos embaçam quando você vai de um aposento frio para fora em
um dia úmido e quente, assim a água corre pela parte externa de um copo, e assim a água de dentro de sua casa escorre pela janela
em um dia frio.
Condensação do ar
Mesmo que as nuvens estejam ausentes em um dia claro de céu azul, água ainda assim está presente na forma de vapor de água e
gotinhas que podem ser muito pequenas para serem vistas. As moléculas de água se combinam com minúsculas partículas de sal e
fumaça no ar para formar gotinhas nas nuvens, que crescem e se desenvolvem nas nuvens. Conforme as gotinhas se combinam com
as outras e crescem em tamanho, as nuvens se desenvolvem e as precipitações podem ocorrer.
As nuvens se formam na atmosfera devido a que o ar contém vapor de água que sobe e se resfria. O Sol aquece o ar próximo à
superfície da Terra, o ar torna-se mais leve e se eleva para onde as temperaturas estão mais frias. Conforme as temperaturas se
tornam mais frias, ocorre mais condensação e as nuvens se formam.
A precipitação é água liberada das nuvens na forma de chuva, granizo, neve ou saraiva. É a forma principal da
água que está na atmosfera retornar para a Terra. A maior parte da precipitação cai como chuva.
A precipitação não cai nas mesmas quantidades ao redor de todo o mundo, ou mesmo de um país ou em uma cidade. Por exemplo,
em Atlanta, Geórgia, USA, as tempestades de verão podem produzir uma polegada (2,5 cm) ou mais de chuva em uma área
enquanto deixando uma outra área seca uns poucos quilômetros distante dali. Mas, a quantidade de chuva que a Geórgia recebe em
um mês é muitas vezes mais do que recebe Las Vegas, Nevada, durante um ano. O recorde mundial da média anual de queda de
chuva pertence a Monte Waialeale, Havaí, onde essa média é de aproximadamente 1.140 centímetros por ano. Em contraste àquela
de Arica, Chile, onde nenhuma chuva caiu por 14 anos.
O mapa abaixo mostra a precipitação média anual, em milímetros ou polegadas, no mundo. As áreas em verde claro podem ser
consideradas "desertos". Você deveria esperar que o Saara na África fosse um deserto, mas você pensaria na Groenlândia ou
Antártica como desertos?
Água armazenada por longos períodos de tempo no gelo, neve e geleiras são parte do ciclo
global da água. A vasta maioria, quase 90 por cento da massa de gelo está na Antártica, enquanto que na Groenlândia a camada de
gelo contém 10 por cento da massa global de gelo. Na Groenlândia a camada de gelo tem uma média de 1.500 metros de espessura,
mas pode ser também de 4.300 metros.
Gelo e geleiras vêm e vão
O clima global esta sempre mudando, apesar de não o bastante rápido para as pessoas notarem. Existiram muitos períodos quentes,
tais como quando os dinossauros viveram, ao redor de 100 milhões de anos atrás, e muitos períodos frios, tais como a última idade
do gelo ao redor de 20.000 anos atrás. Durante a última idade do gelo, muito do hemisfério norte foi coberto com gelo e geleiras.
Se todas as geleiras derretessem hoje os mares se elevariam cerca de 70 metros. Fonte: National Snow and Ice Data Center
Durante a última idade do gelo o nível do mar estava cerca de 122 metros mais baixo que hoje, e as geleiras cobriam quase um terço
da terra
Durante o ultimo período quente, 125.000 anos atrás, os mares estavam cerca de 55 metros mais altos que hoje. Cerca de três
milhões de anos atrás os mares poderiam ter estado até 50 metros mais altos.
Uma boa maneira de compreender como a neve derretida afeta as correntes dos rios é de olhar para o gráfico abaixo, que mostra a
corrente diária (média dos fluxos para cada dia) para quatro anos do rio North Fork American na represa North Fork na Califórnia,
USA. Os grandes picos na carta são o resultado principalmente do derretimento de neve. Compare o fato de que a mínima média
diária durante o mês de março de 2000 foi de 1.200 pés cúbicos por segundo, enquanto em agosto, após a neve estar completamente
derretida, as correntes foram muito menores, na faixa de 55-75 pés cúbicos por segundo (um pé cúbico é igual a aproximadamente
0,028 m3 (NT)).
A corrente de neve derretida varia com a estação e também com o ano. Compare os altos picos das correntes para o ano 2000 com as
muito menores correntes do ano 2001. Parece que uma grande seca atingiu esta área da Califórnia em 2001. A falta de água estocada
como uma camada de neve no inverno pode diminuir a quantidade de água disponível no resto do ano. Isto pode ter um efeito na
quantidade de água nos reservatórios localizados à jusante, o que por seu turno pode afetar a água disponível para irrigação e água
para suprimento humano.
Corrente de superfície: A corrente de precipitação que viaja sobre a superfície do solo para os rios.
Muitas pessoas provavelmente pensam que a precipitação cai sobre a terra, flui sobre a terra (corrente) para os rios, e que então
corre para o mar. É realmente muito mais complicado, devido a que os rios também ganham e perdem água para o solo. Ainda,
muita da água nos rios vem diretamente da corrente de precipitação, definida como corrente de superfície.
Como com todas as partes do ciclo da água, a interação entre a precipitação e a corrente de superfície varia de acordo com o tempo e
a geografia. Tempestades similares ocorrendo na floresta amazônica e no deserto do sudoeste dos Estados Unidos podem produzir
diferentes formas de correntes de superfície. A corrente de superfície é afetada tanto por fatores meteorológicos como a geologia
física e a topografia da região. Somente um terço da precipitação que cai sobre a terra corre para as correntes e rios e retorna para o
oceano. Os outros dois terços são evaporados, transpirados ou fluem para o lençol subterrâneo. A corrente da superfície pode
também ser usada pelos humanos para seus usos próprios.
O U.S. Geological Survey USGS usa o termo "corrente de rio" para se referir à quantidade de água que flui para um rio, córrego ou
riacho.
Uma parte do ciclo da água que é obviamente essencial para a vida na Terra é a água doce que existe na superfície da terra. Pergunte
agora mesmo ao seu vizinho, um tomateiro, uma truta ou a um mosquito chato. A água da superfície inclui os rios, lagos, lagoas,
reservatórios (lagos feitos pelo homem), e terras úmidas com água doce.
A quantidade de água nos rios e lagos está sempre se modificando devido a fluxos de entrada e de saída. Os fluxos de entrada vêm
da precipitação, corrente acima da terra, e vazamento de água do lençol subterrâneo e entradas de tributários. Os fluxos de saída de
lados e rios incluem a evaporação e descarga para o lençol subterrâneo. Os humanos também usam água da superfície para suas
necessidades. A quantidade e localização da água da superfície muda com o tempo e espaço, seja naturalmente ou com a ajuda
humana.
A água doce é relativamente escassa na superfície da Terra. Somente ao redor de três por cento da água na Terra é água doce, e os
lagos de água doce somam somente 0,29 por cento da água doce da Terra. Vinte por cento de toda a água doce está em um lago, o
lago Baical na Ásia. Outros vinte por cento estão armazenados nos Grandes lagos (Hurão, Michigan e Superior) nos Estados
Unidos. Os rios têm somente ao redor de 0,006 por cento do total de água doce do mundo. Você pode ver que a vida na Terra
sobrevive no que é essencialmente somente "uma gota no balde" do suprimento total de água na Terra.
Infiltração: O movimento para baixo da água da superfície da terra para o solo da sub-superfície e rochas.
Alguma água que infiltra permanecerá na camada de solo raso, onde ela pode entrar em uma corrente por vazamento em um banco
de corrente. Alguma da água pode infiltrar mais fundo, recarregando os aqüíferos do subsolo. Se os aqüíferos são rasos ou porosos o
bastante para permitir que a água se mova facilmente através dele, as pessoas podem furar poços nos aqüíferos e usar a água para
seus fins. A água pode viajar longas distâncias ou permanecer na armazenagem no subsolo por longos períodos antes de retornar
para a superfície ou vazando para outros corpos de água tais como rios ou os oceanos.
Água do subsolo
Armazenagem de água no subsolo: A água existente por longos períodos abaixo da superfície da Terra.
De certa forma, este buraco é como um poço usado para acessar a água do subsolo. Se esta foto mostrasse água doce, as pessoas
poderiam pegar um balde e se suprirem de água. Realmente, na praia se você pegasse um balde e tentasse esvaziar este buraco, ele
imediatamente se reencheria porque a areia é tão permeável que a água flui facilmente através dela. Para acessar água doce, as
pessoas têm furar poços fundos o bastante para atingir um aqüífero. O poço poderia ter dezenas ou milhares de metros de
profundidade. Mas o conceito é sempre o mesmo de nosso buraco na praia- o acesso à água na zona saturada onde os vazios nas
rochas estão cheios de água.
Conforme mostra este diagrama a direção e velocidade do movimento da água do subsolo é determinada por várias características
dos aqüíferos e camadas confinantes (rocha densa com água tem tempos difíceis para penetrar) no solo. A água se movimentando
embaixo no solo depende da permeabilidade (quão fácil ou difícil é para a água se mover) e da porosidade (a quantidade de espaço
aberto no material) da rocha subterrânea. Se a rocha permitir que a água se mova facilmente através dela, então a água do subsolo
pode se mover por longas distâncias em poucos dias. Mas a água do subsolo pode afundar em aqüíferos profundos onde ela toma
milhares de anos para voltar para o meio ambiente.
Fontes termaiss