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1. Introdução........................................................................................................................................................... 4
2. Objetivo da prática ............................................................................................................................................. 4
3. Introdução Teórica.............................................................................................................................................. 5
4. Procedimento Experimental ............................................................................................................................... 9
5. Conclusão ......................................................................................................................................................... 16
6. Referências Bibliográficas................................................................................................................................ 16
LISTA DE FIGURAS
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3. Introdução Teórica
Anel Comutador
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magnético fixo para interagir com o campo da armadura. Em algumas máquinas
comercializadas no mercado é possível encontrar enrolamentos de compensação
que tem como função compensar o efeito desmagnetizante da reação de
armadura e enrolamentos de comutação que tem como função diminuir o
faíscamento no anel comutador.
Escovas
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fazendo o mesmo girar. Ao girar, o eixo gira o anel comutador que é montado sobre o
eixo, e ao girar o anel comutador muda o sentido de aplicação da tensão, o que faz com
que a corrente circule no sentido contrário, mudando o sentido do campo magnético
produzido.
Assim, ao girar o anel comutador muda a posição dos pólos magnéticos norte e
sul do campo da armadura e como o campo produzido pelo enrolamento de campo no
estator fica fixo, temos novamente a produção do binário de forças que mantém a
mudança dos pólos e conseqüentemente o movimento do eixo da máquina.
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3.3.3 Excitação shunt ou em derivação
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4. Procedimentos
Como pode ser visto na figura acima a máquina de corrente contínua será
utilizada como gerador com excitação independente, sendo a máquina primária um
motor de indução trifásico. Logo em seguida foi levantada a curva característica da
corrente de campo versus tensão de armadura do gerador cc, que pode ser observada
pelo gráfico abaixo que foi plotado no matlab:
120
100
80
Tensão Terminal
60
40
20
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Corrente de Campo
Pelo gráfico podemos dizer quanto maior a corrente de campo maior a tensão
terminal e tal relação vêm da fórmula abaixo:
E = K ⋅φ ⋅ N
Onde: K é uma constante, φ é o fluxo por pólo, N é a velocidade em RPM e E é a tensão terminal
Como não estamos variando a velocidade da máquina primária a tensão gerada
pode ser reduzida a fórmula abaixo:
E = K '⋅φ
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Ficando assim dependente apenas do fluxo magnético que é determinado pelo
circuito de campo, desta forma a medida que aumentamos a corrente de campo,
aumentamos o fluxo magnético por pólo e conseqüentemente a tensão gerada, no
entanto o gráfico 01 não mostra bem as regiões de um curva característica, pois os
dados coletados abrangem apenas a região linear do mesmo, não podendo assim ser
observada a saturação já que o Gerador tem como tensão nominal 220 V. Para um
maior entendimento pode ser observado a figura abaixo que mostra a curva
característica de uma máquina de corrente contínua
120
100
80
Tensão Terminal
60
40
20
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Corrente de Campo
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a ser diminuída há um caminho diferente sendo percorrido essa diferença se deve ao
efeito da histerese, que funciona como um “efeito memória” de fluxo no material
ferromagnético, sendo assim uma propriedade do material ferromagnético. A histerese
assim é uma tendência de um material ou sistema de conservar suas propriedade na
ausência de um estímulo que as gerou. Abaixo pode ser observado uma família de
curvas de histerese:
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Depois de montado tal diagrama o circuito de campo foi aberto e o MIT foi
acionado, em seguida um voltímetro foi colocado nos terminais do circuito de armadura
e uma tensão de 2 Volts foi encontrada para a corrente de campo nula, sendo esta uma
tensão residual, que sede ao magnetismo residual que já foi comentado anteriormente.
Em seguida o reostato foi colocado para seu valor máximo, sendo de 390 ohms,
sabemos que a resistência de campo é também de 390 ohms e desta forma teremos uma
resistência equivalente de 780 ohms, a multiplicação entre essa resistência e a corrente
de campo dará o valor da tensão nos terminais do gerador, devido este está funcionado à
vazio. Desta forma quando o MIT foi acionado uma tensão de 3,1 volts foi observada no
voltímetro e uma corrente de 4 mA no Amperímetro, podemos concluir com isso que
houve escorvamento, já que 4mA*780ohms=3,12V.
Depois disso o reostato foi reduzido gradativamente até zero e com isso foram
anotados os valores de corrente de campo e tensão de armadura para diferentes valores
de resistência de campo, que podem ser observados na tabela abaixo:
115
Rcampo = = 383.333ohms
0 .3
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Figura 11 – Escorvamento no gerador shunt
Pela figura 11, vemos uma representação entre a resistência de campo e a curva
de magnetização na máquina num eixo comum, podemos concluir assim que a
resistência de campo tem um papel determinante no escorvamento da máquina com
excitação shunt e na tensão que está sendo gerada.
Ainda sem carga o reostato foi ajustado para zero, a fim de que fosse obtido uma
máxima tensão terminal, que neste caso foi de 115 Volts. Para simular a carga um
reostato foi colocado na saída do Gerador CC e o aumento de carga se dava pela
redução do valor da resistência do mesmo.
A tabela abaixo mostra os valores da resistência da carga, da corrente de campo
e da tensão terminal:
Carga 388 ohms 350 ohms 300 ohms 250 ohms 200 ohms 150 ohm
Icampo 250 mA 220 mA 220 mA 210 mA 210 mA 205mA
Vterm. 110 V 103 V 100 V 100 V 95 V 90 V
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campo e este influenciará diretamente na tensão gerada, podendo assim chegar num
ponto de ruptura, havendo um queda brusca na tensão terminal. Abaixo segue uma
figura que mostra essas quedas de tensões:
Vale ressaltar que a parte que envolve a carga e o Gerador CC durante a prática
foi substituída por um motor de indução trifásico, onde este tinha o sentido de rotação
num sentido oposto ao Motor CC, simulando desta forma uma carga. Logo no início
foram medidos os valores da resistência de armadura e de campo do Motor CC, sendo
Ra= 2,6 ohms e Rf= 389 ohms.
Em seguida o reostato do campo paralelo foi colocado para seu valor mínimo,
resultando num fluxo de campo máximo e o reostato de partida na posição máxima de
8,3 ohms. Depois o motor foi acionado e a corrente de armadura no momento da partida
chegou a 2,8 A.
Como o reostato de partida tem a finalidade de reduzir a corrente no momento
em que o motor é acionado, desta forma logo em seguida ele foi reduzido a zero. A
tabela abaixo mostra os valores da corrente de armadura e da velocidade do motor em
RPM para o aumento gradativo da carga, sendo a carga um MIT a carga foi sendo
aumentada de acordo com a freqüência do mesmo.
F (Hz) 0 5,3 6,7 7,8 8,9 10,2 11,8 12,5 13,6 15 17,5 18,2
Ia(A) 0,6 0,81 0,92 1,02 1,15 1,28 1,45 1,5 1,65 1,78 1,95 2
N(RPM) 2465 2445 2430 2415 2400 2385 2365 2350 2335 2305 2285 2280
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Considerando que o MIT a 18,2 Hz estaria fazendo o Motor CC a funcionar a plena
carga, podemos assim encontrar a regulação do motor, pois esta representa a variação de
velocidade desde a plena carga até a situação de carga nula, como pode ser observado
abaixo:
Nvazio − Npc 2465 − 2280
Regulação: R% = = = 8,11%
Npc 2280
Pela figura abaixo podemos observar que o motor shunt apresenta sempre uma
boa regulação, podendo ser classificado como motor de velocidade praticamente
constante:
Pela tabela acima podemos afirmar que a medida que a carga foi sendo
aumentada mais corrente foi sendo solicitada da fonte e a velocidade do motor foi sendo
reduzida. Com o aumento do reostato de campo a corrente de campo é reduzida e pela
equação abaixo podemos observar que a medida que a corrente de campo diminui a
velocidade do motor aumenta.
Vt − Ra ⋅ Ia
W=
K '⋅If
Com o aumento da resistência de armadura também é possível variar a
velocidade do motor como pode ser visto pela equação acima, já que se aumentarmos
Ra uma maior queda de tensão será provocada e a tensão sobre o motor será menor,
reduzindo consequentemente a velocidade. Esta forma de controle de velocidade não é
um modo eficiente devido as perdas que são provocadas por aquecimento no circuito de
armadura do motor.
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5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
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