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DESENVOLVIMENTO EM
CHAPAS.
Autor
Manoel Benedito Serra da Costa
2010
1.ª impressão
Sumário
A B
Figura 01
D
AB, reta dada. Com a ponta seca em A, traçar dois arcos acima e abaixo da reta. Em seguida com a ponta seca
em B, traçar outros dois arcos que cortem os primeiros nos pontos C e D. Por estes pontos, passa a
perpendicular pedida.
A B
C x D
Figura 02
AB, reta dada. Ponto X. Com a ponta seca em X, marcar os pontos C e D. Depois, com a ponta seca em C e D,
respectivamente, traçar dois arcos que cruzem no ponto E. A reta que une E com X é a perpendicular pedida.
A B
C D
Figura 03
E
AB, reta dada. Y ponto fora da reta. Com a ponta seca em Y,traçar dois arcos que cortem a reta nos pontos C e
D. Em seguida com a ponta seca em C e depois em D, traçar dois arcos abaixo da reta AB, que se cruzem no
ponto E. A reta que une o ponto E com o ponto Y é a perpendicular desejada.
E
C F
A B
D
Figura 04
AB, reta dada. Com a ponta seca em A e qualquer abertura do compasso, traçar o arco CD. Continuando com a
mesma abertura do compasso e ponta seca em D, traçar o arco E. Com aponta seca em E e a mesma abertura do
compasso, traçar o arco F. Ainda com a mesma abertura do compasso com ponta seca em E e depois em F,
traçar dois arcos acima que se cruzem no ponto G. A linha que une o ponto G ao ponto A é a perpendicular
desejada.
B
G
C
Figura 05
ABC, ângulo dado. Com uma abertura qualquer no compasso e a ponta seca no vértice do ângulo dado, traçar
um arco que corte seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com a ponta seca em E e depois em F, traçar outros
dois arcos que se cruzem no ponto G. A linha que liga o vértice (B) do ângulo com o ponto G é a bissetriz.
E F
Z
A B
C D
Figura 06
AB, primeira paralela. Z, distância dada. Em dois locais quaisquer, próximos das extremidades da semi-reta
AB, levantar duas perpendiculares C e D. Depois, com a abertura do compasso igual a Z e ponta seca em C,
marcar o ponto E. Com a ponta seca em D, marcar o ponto F. A linha que liga E com F é paralela a AB.
D
G
x C
B E
ABC, ângulo dado. X, vértice do ângulo. Com a ponta seca em X e qualquer abertura do compasso, traçar o
arco DE. Em seguida, com a mesma abertura, centrar em E e traçar um arco marcando o ponto G. Centrar em D
com a mesma abertura e marcar o ponto H. Ligando X com G e X com H o ângulo reto ficará dividido em três
partes iguais.
C 1
A B
Linha Inicial
0
2 3
0
10
Ø
D
z
1) Trace a linha inicial e desenhe a circunferência com o diâmetro desejado marcando os pontos A e B.
2) Com a abertura do compasso igual a AB ou qualquer abertura e a ponta seca em A, traçar dois arcos, um
acima e outro abaixo da circunferência.
3) Com a mesma abertura do compasso e ponta seca em B traçar mais dois arcos que cruzem com os
primeiros traçados, marcando os pontos Y e Z.
4) Com uma régua trace a perpendicular YZ marcando o ponto C (que será também o ponto 1), o ponto 0
(centro da circunferência) e o ponto D.
5) Com a abertura do compasso igual a D0 e ponta seca em D, girar o compasso para a direita e esquerda
marcando os pontos 2 e 3. Os pontos 1, 2 e 3 marcam as três partes iguais da circunferência.
C 1
A B
Linha Inicial
2 4
90
Ø
D 3
z
1) Trace a linha inicial e desenhe a circunferência com o diâmetro desejado marcando os pontos A e B que
serão também os pontos 2 e 4.
2) Com a abertura do compasso igual a AB ou qualquer abertura e a ponta seca em A, traçar dois arcos, um
acima e outro abaixo da circunferência.
3) Com a mesma abertura do compasso e ponta seca em B traçar mais dois arcos que cruzem com os
primeiros traçados, marcando os pontos Y e Z.
4) Com uma régua trace a perpendicular YZ marcando o ponto C que será também o ponto 1 e o ponto D
que será também o ponto 3 . Os pontos 1, 2, 3 e 4 marcam as quatro partes iguais da circunferência.
C 1
2 5
A B
Linha Inicial
F D E
95 3 4
Ø
1) Trace a linha inicial e desenhe a circunferência com o diâmetro desejado marcando os pontos A e B.
2) Com a abertura do compasso igual a AB ou qualquer abertura e a ponta seca em A, traçar dois arcos, um
acima e outro abaixo da circunferência.
3) Com a mesma abertura do compasso e ponta seca em B traçar mais dois arcos que cruzem com os
primeiros traçados, marcando os pontos Y e Z.
4) Com uma régua trace a perpendicular YZ marcando o ponto C que será também o ponto 1.
5) Com qualquer abertura do compasso e a ponta seca em D, trace dois arcos, um acima e outro abaixo da
linha AB. Depois com a ponta seca em B, trace outros dois arcos que cruzem com os anteriores. Ligando
os dois cruzamentos de arcos teremos uma linha perpendicular (tracejada) à linha AB. No cruzamento
dessas duas linhas teremos o ponto E.
6) Com a abertura do compasso igual à EC e ponta seca em E, trace o arco CF. Com uma régua, trace a
linha CF (tracejada).
7) Com abertura do compasso igual à linha CF e a ponta seca em C (1), gire o compasso para direita e
esquerda, marcando os pontos 2 e 5. Com a mesma abertura no compasso e a ponta seca em 2, marcar o
ponto 3. Com a ponta seca em 5, marcar o ponto 4. Os pontos 1, 2, 3, 4 e 5 marcam as cinco partes
iguais da circunferência.
6 5
A B
Linha Inicial
1 4
85 2 3
Ø
1) Trace a linha inicial e desenhe a circunferência com o diâmetro desejado marcando os pontos A e B que
serão também os pontos 1 e 4.
2) Com a mesma abertura do compasso que traçou a circunferência e a ponta seca no ponto 1, girar para
cima e para baixo, marcando os pontos 2 e 6. Com a mesma abertura e a ponta seca no ponto 4, girar
para cima e para baixo, marcando os pontos 3 e 5. Os pontos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 marcam as seis partes
iguais da circunferência.
C
6
7
A B
Linha Inicial
1 0
4
E G F
80 2
Ø 3
D
z
1) Trace a linha inicial e desenhe a circunferência com o diâmetro desejado marcando os pontos A e B. O
ponto A será também o ponto 1.
2) Com a abertura do compasso igual a AB ou qualquer abertura e a ponta seca em A, traçar dois arcos, um
acima e outro abaixo da circunferência.
3) Com a mesma abertura do compasso e ponta seca em B traçar mais dois arcos que cruzem com os
primeiros traçados, marcando os pontos Y e Z.
4) Com uma régua trace a perpendicular YZ marcando os pontos C e D. Marque também o ponto 0 (centro
da circunferência).
5) Com a abertura do compasso igual a D0 e com a ponta seca em D, girar o compasso para a direita e
esquerda, marcando os pontos E e F.
6) Com uma régua, trace uma linha tracejada ligando os pontos E e F e no cruzamento dela com a vertical,
marcar o ponto G.
7) Com a abertura do compasso igual a GF, comece com a ponta seca no ponto 1 e faça a seqüência dos
pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 marcam as sete partes iguais da circunferência.
C 7
8 6
A B
Linha Inicial
1 0 5
05
Ø1
4
E 2
F
D 3
z
1) Trace a linha inicial e desenhe a circunferência com o diâmetro desejado marcando os pontos A e B.
Que serão também os pontos 1 e 5.
2) Com a abertura do compasso igual a AB ou qualquer abertura e a ponta seca em A, traçar dois arcos, um
acima e outro abaixo da circunferência.
3) Com a mesma abertura do compasso e ponta seca em B traçar mais dois arcos que cruzem com os
primeiros traçados, marcando os pontos Y e Z.
4) Com uma régua trace a perpendicular YZ marcando os pontos C e D. Que serão também os pontos 7 e 3.
Marque também o ponto 0 (centro da circunferência).
5) Com qualquer abertura do compasso e a ponta seca no ponto 1 e em seguida no ponto 3, criar dois arcos
cujo cruzamento formam o ponto E. Com uma régua criar uma linha saindo do ponto E, passando pelo
ponto 0 atravessando a circunferência, serão criados os pontos 2 e 6.
6) Com a mesma abertura do compasso e a ponta seca no ponto 3 e em seguida no ponto 5, criar dois arcos
cujo cruzamento formam o ponto F. Com uma régua criar uma linha saindo do ponto F, passando pelo
ponto 0 atravessando a circunferência, serão criados os pontos 4 e 8. Os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8,
marcam as oito partes iguais da circunferência.
C 10
11 9
12 8
A B
Linha Inicial
1 0 7
2 6
0
11 3 5
Ø D 4
z
1) Trace a linha inicial e desenhe a circunferência com o diâmetro desejado marcando os pontos A e B.
Que serão também os pontos 1 e 7.
2) Com a abertura do compasso igual a AB ou qualquer abertura e a ponta seca em A, traçar dois arcos,
um acima e outro abaixo da circunferência.
3) Com a mesma abertura do compasso e ponta seca em B traçar mais dois arcos que cruzem com os
primeiros traçados, marcando os pontos Y e Z.
4) Com uma régua trace a perpendicular YZ marcando os pontos C e D. Que serão também os pontos
10 e 4. Marque também o ponto 0 (centro da circunferência). Com a abertura do compasso igual a
A0 e a ponta seca em A, girar o compasso para cima e para baixo, marcando os pontos 3 e 11. Com a
ponta seca em 4, girar o compasso para a direita e para a esquerda, marcando os pontos 2 e 6. Em
seguida com a ponta seca em 7, girar o compasso para cima e para baixo marcando os pontos 5 e 9.
Finalmente com a ponta seca em 10, girar o compasso para a direita e para a esquerda, marcando os
pontos 8 e 12. Os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12, marcam as doze partes iguais da
circunferência.
OBS: Os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12, estão a 30º um do outro. Portanto 30º x 12 = 360º.
ESPESSURA DA PAREDE
Diâmetro Diâmetro
Nominal Externo Sch Sch Sch Sch Std Sch Sch XS Sch Sch Sch Sch Sch XXS
5 10 20 30 40 60 80 100 120 140 160
(") (mm)
20 508,0 6,4 9,5 12,7 9,5 15,0 20,6 12,7 26,2 32,5 38,0 44,5 50,0
22 558,8 _ 6,4 _ _ 9,5 _ _ 12,7 _ _ _ _ _ _
24 609,6 _ 6,4 9,5 14,3 9,5 17,4 24,6 12,7 31,0 38,9 46,0 52,4 59,5 _
26 660,4 _ _ _ _ 9,5 _ _ 12,7 _ _ _ _ _
30 762,0 _ 7,9 12,7 15,9 9,5 _ _ 12,7 _ _ _ _ _ _
34 863,6 _ _ _ _ 9,5 _ _ 12,7 _ _ _ _ _ _
36 914,4 _ _ _ _ 9,5 _ _ 12,7 _ _ _ _ _ _
42 1067,0 _ _ _ _ 9,5 _ _ 12,7 _ _ _ _ _ _
17
Escola Técnica ATENEW
Fig. 01
141 141
70,5 70,5 70,5 70,5
23,5 23,5
Fig. 02
120
DM = 90 DM x 3,14 = 282
1º exemplo: O diâmetro indicado no desenho é interno e mede 120 mm e a espessura do material é de 3 mm.
120 + 3 = 123. 123 mm é o DM encontrado e é ele que deve ser multiplicado por 3,14.
2º exemplo: O diâmetro indicado no desenho é externo e mede 120 mm, a espessura é a mesma, 3 mm. Nesse
caso subtrai-se uma vez a espessura do material. 120 – 3 = 117. 117 mm é o DM encontrado e é ele que deve ser
multiplicado por 3,14.
B A
C
30°
D
E
F
7 6 5 4 3 2 1
170
Figura 03
3"
B A B
C C
D D
E E
F F
7 6 5 4 3 2 1 2 3 4 5 6 7
170
A B
C = DM x 3,14
Muitas vezes a chapa em que se está traçando a peça é pequena, sendo suficiente apenas para fazer o
desenvolvimento, não tendo espaço para traçar a vista de elevação do cilindro. Nesse caso, utiliza-se o processo
3 que consiste em traçar a vista de elevação (fig. 03) em qualquer pedaço de chapa, em separado, com todos os
detalhes já indicados nas figuras anteriores. Depois traça-se a linha AB na chapa em que se está traçando a peça.
Divide-se em partes iguais e levanta-se perpendiculares. Então, abre-se o compasso com abertura igual a 1ª (fig.
03). Volta-se ao perfil e pega-se a medida 2 passando-a para o desenvolvimento. Pega-se a medida 3
transportando-a também. E assim por diante, sempre marcando as medidas à esquerda e à direita da linha da
linha de centro da figura 03.
7
6
F
5
E
4
D
3
C
C = ll x DM
B
1
A
Fig. 05
~
2
B
3
C
4
D
5
E
6
F
7
Fig. 04
F
67
6
175
E
5
3 1/2"
D
4
C
1 2 3
B
A
2
1
195
As figuras 4 e 5 que representam o cotovelo de 90º, não precisam de maiores explicações. Basta que se
desenvolvam 2 tubos de 45º, como já foi explicado anteriormente, e solda-se um no outro
Fig. 06
Fig. 07
A A A A
B B B B B B
C C C C C C
1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 2 3 4 3 2 1 2 3 4
200
A B C D
1 1
C =~
ll x DM
2 2
3 3
4
Boca de Lobo é uma das peças mais usadas em funilaria industrial. Trace, inicialmente, a vista de elevação e
divida o arco AB (fig. 06) em partes iguais e marque os pontos 1, 2, 3 e 4. A partir desses pontos levante
perpendiculares até tocar o tubo superior, marcando os pontos 1A, 2B e 3C. A seguir ache o diâmetro médio
(DM), multiplique por 3,14 e com a medida encontrada, marque em um reta CD, na mesma direção de AB e
divida em partes iguais, mesclando os pontos 1, 2, 3 e 4. Trace as linhas horizontais que cruzarão com as
verticais, levantadas anteriormente, marcando os pontos 1A, 2B e 3C. Levante perpendiculares.
Ø 3"
150
4
3 3
44,5
2 2
1 2 3 4 3 2 1
1
2
3
4
57
180
2 2
ll x D
2 3 4 3 2
1 1
C =~
2 2
3 3
4
3"
1
2
3
2
4
5
3
17
2
1
4
7
5
44,5
1 7
2 1
2 6
3 3
5 4
4
57
4
3 3
2 2
1 2 3 4 5 6 7
2 2
3 3
4
90,0°
3"
6
3 4 4
3 2 1 2 3
2 5
160
1
18 4
0 3
2
1
24
4 3 2 1 2 3 4
Escola Técnica ATENEW
A
B B
C C
D D
E E
G F F G
7 6 5 4 3 2 1 2 3 4 5 6 7
G F F G
E E
D D
C C
B B
A
1 A
2 B
3 C
4
D
5 E
6
F
7
G
22,5°
22
171
,5
°
22
,5
°
22,5°
Ø 4"
1/4 4 4 1/4
3 3
2 2
2/3 1 2/3
VG
2/3
VG
2/3
VG
1/4 VG 4
B/
VG
1/
4
B B
A A
A A
1
2 2
3 3
90
B B
180
4 4
160
3 3 VG 4
VG 1/
2 2 3
1 VG 2/
B/4
A - 1/4
A A B/4 A - 2/3
C
B
4
2
A
4 B D
B
A
4
1
1
C
A B
A B
1
2 2
70
3 2 3
10
155
C 4 4 D
D
3 3
Escola Técnica ATENEW
70
2 2
1
A B
A B A A A A C B B B B
200 51
1 2 4 4 4 2 3 1 1
27
Escola Técnica ATENEW
160
3
7
6
Desenvolvimento do Cone
5
Ø 140
1
4
3
2
2
1
3
4
5
6
7
Tronco do cone.
Tronco do Cone
80
7 7
150
6 6
5 5
4 4
3 3
1 2 1 2 7
2 6
3 5
4
160
7 7
5 5
4 4
3 3
2 2
1
80
Escola Técnica ATENEW
7 7 1 1
6 2
140
5 3
4
6 2
5 3
4
60 90 2
30
3
1 2 3 4 5 6 7 6 5 4 1 3
1 2 3 4 5 6 7 7 6 5 2 4
Unha para Curva Padrão
2"
C = 3,14 x 6D
1 7 6 5 43 2 1 7 6 5 4 3 2 1 2 3 4 5 6 7
3 2
4
5 5 5
175
4
4 4
3 3 3
2
Escola Técnica ATENEW
2 2
1
1
3"
31
Redução Concêntrica para Tubo
Ø 2"
B A B B A B B A B B A B B A B B A B
60
40
Ø 3" C =ll
~ x Ø 3"
Escola Técnica ATENEW
2 B B 2
A A
1 B A B 1
2 2
1
32
Escola Técnica ATENEW
Semi Esfera
2 1 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
0
7 6 5 4 3 2 2 3 4 5 6 7
1
Referências Bibliográficas