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Aprendi em 2010 que:

Sorrir quando se quer chorar é um choro


em dose dupla.
O livro de Eclesiastes nem sempre é
terapia pra quem não vê sentido na vida,
e que às vezes existir torna-se
insuportável.
Os adolescentes, por mais imaturos que
sejam sempre nos ensinam alguma coisa.
É fácil se apaixonar, e que falar eu te amo
quando se ama mesmo, faz bem.
Ninguém, absolutamente ninguém,
escapa do domínio de nos machucar.
As pessoas que nós mais amamos são aquelas que nos causam mais dor.
Shakespeare talvez estivesse errado ao afirmar que nós não poderíamos chegar à
plenitude do sofrimento.
Ler sobre o sofrimento não alivia a dor. Ser conhecedor do sofrimento não
adianta muita coisa quando o mesmo te assola.
Nem sempre é verdadeiro quando a psicologia diz que um suicida se mata numa
busca desesperada pela vida – que na forte vontade de viver, uma pessoa se
mata, na verdade, ele está tentando matar a dor que o consome.
A falta de esperança – muitas vezes a ausência total dela – leva-nos a desconfiar
da existência de Deus, e isso chega a ser literalmente o puro inferno.
Nem sempre consigo lidar com os meus sentimentos, fraquezas e carências
morais.
Sou pequeno e, muitas vezes, tenho dificuldades em reconhecer isso.
Não existem monstros ou santos. Todos somos flamas oscilantes.
Virtuosos não são aqueles que dissertam magistralmente bem sobre a virtude, e
sim os que a praticam. O problema com a virtude está em que ela é muito fácil de
simular, e os peritos nessa simulação são justamente os perversos. Eles falam bem
o que é correto, mas fazem bem o que é errado.
Perdoar grandes erros não é fácil. Dar tempo ao tempo é uma droga (penoso).
Ser cristão não é o mesmo que ser evangélico (nos contextos contemporâneos).
Que orar de verdade não é fácil. Que fugir da hipocrisia também não é fácil.
Que mentimos porque realmente isso funciona, embora não seja o mais correto.

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