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FACULDADE ASSIS GURGACZ – FAG

Av. das Torres, 500 – Fone (45) 3321-3900


CEP: 85.802-000 – Cascavel – Paraná

ESTUDO DIRIGIDO DE AULAS PRÁTICAS


FISIOLOGIA I

Acadêmico:______________________________________________
Docente : Msc.Francine Martins Pereira.
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PREZADO ALUNO

Esta apostila de aulas práticas foi cuidadosamente elaborada para que


você tenha completo aproveitamento de seus ensinamentos. Ao folha-la, você
perceberá que as aulas seguem uma ordem seqüencial. Esta ordem baseia-se na
organização hierárquica do conhecimento teórico, e visa uma evolução do
treinamento prático concomitante com o desenvolvimento do aprendizado teórico.
Em cada tópico, os assuntos são brevemente introduzidos, após o que são
apresentados uma seqüência de passos metodológicos (que devem ser seguidos
impreterivelmente) que levam à observação experimental e uma série de
questões, que são formuladas e adaptadas com o intuito de estimular a
capacidade de análise.
Este trabalho foi elaborado com base em diversos livros fundamentais de
praticas de fisiologia humana e fisiologia aplicada ao exercício, livros teóricos da
mesma área, e quando não, com um “pouquinho de inspiração” que todos nós
temos.
Dadas as numerosas técnicas para a observação e a experimentação em
Fisiologia hoje existentes, este guia está longe de se apresentar completo. No
entanto, nele estão inclusos práticas que facilitam e reforçam a compreensão de
fenômenos e princípios básicos desta disciplina.

Cascavel, Julho de 2006.

Profª Msc. Francine Martins Pereira


Acad. Suellen R. Zanin
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Faculdade Assis Gurgacz – FAG


Fisiologia I
Profª Msc: Francine Martins Pereira
Digitação e formatação: Acad. Suellen R. Zanin

Aula Pratica N° 01.


Apresentação do Laboratório.

Introdução: A fisiologia tem como objetivo o estudo do funcionamento da matéria viva


em condições normais, explicando – o por meio de fatores físicos químicos.
Na impossibilidade de desmontar um homem para analisar suas diversas unidades
funcionais (sistemas, órgãos, tecidos, células), a fisiologia utiliza procedimentos
experimentais, em que emprega animais (cães, ratos, macacos, sapos, cobaias, coelhos,
etc.) como instrumentos para o entendimento dos mecanismos de ação e de interação
das unidades funcionais.
Direitos dos animais
- Todos os animais têm o mesmo direito à vida;
- Todos os animais têm direito ao respeito e á proteção do homem.
- Nenhum animal deve ser maltratado.
- Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
- O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca abandonado.
- Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
- Todo ato que põe em risco vida de um animal é um crime contra a vida.
- A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
- Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei.
- O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender
os animais.
Objetivos:
- Integrar aulas teóricas com aulas práticas;
- Mostrar a importância da forma de tratamento dos animais de laboratórios, levando em
consideração que estes dão a vida para que possamos conhecer as funções do
organismos.
Procedimentos Experimentais:
- Apresentação de materiais comumente utilizados no laboratório de fisiologia;
- Exposição teórica dos princípios éticos na experimentação animal;
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Resultados e Discussões:
1-Qual a importância dos princípios éticos na experimentação animal?

2- Qual a importância da utilização dos animais na experimentação cientifica?

3) Qual a importância das aulas práticas na disciplina de Fisiologia para fixação dos
conteúdos abordados em aula teórica?
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Fisiologia I
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Digitação e formatação: Acad. Suellen R. Zanin

Aula Pratica N° 02 .
Meio Interno e Homeostasia

Introdução: As diversas funções do corpo humano são decorrentes de processos


físicos e químicos que continuamente ocorrem em aproximadamente 75 trilhões de
células. A ação de uma grande quantidade de sistemas de controle locais e sistêmicos
permite o estabelecimento de um equilíbrio entre as diversas funções corporais, pela
ativação ou inibição de mecanismos que alteram a atividade de células, órgãos e
sistemas.
Os diversos sistemas de controle das funções corporais têm um objetivo comum: a
manutenção das condições estáticas, ou constantes do meio interno, entendendo-se
como meio interno o meio que envolve as células, ou seja liquido intersticial nos tecidos e
o plasma no sangue., denominando-se Homeostasia.
Objetivos:
- Demonstrar a presença de mecanismos de regulação das funções orgânicas.
- Analisar a interação entre os mecanismos de regulação das funções corporais.
Procedimentos Experimentais:
1 – Escolher um aluno do grupo;
2 – Verificar o pulso radial, pressão arterial, freqüência respiratória e freqüência cardíaca.
3 – Solicitar que o aluno escolhido realize atividade física aeróbica por 1 min.
Realizar as medições;
4 - por mais 1 minuto realizar medições
5 - e por fim mais 1 minuto e fazer as medições.
4 – Calcular condições físicas : duração do exercício x 60 x100.
Soma do pulso radial (a+ b+c).

Resultado Calculo Condição Física


Até 54 Fraca
55 – 64 Baixa
65 – 79 Média
80 – 89 Boa
90 e mais Excelente
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Respiração

Idade Freqüência
Bebes 40 – 60/min
1 ano 25 – 40/min
2 – 5 anos 20 – 30/ min
6 – 10 anos 15 – 25/min
Adultos 10 – 20/min

Freqüência Cardíaca
Idade Pulso
Fetos 140 – 160/min
Bebes 130 – 140/min
1 ano 110 – 130/min
2 – 5 anos 90 – 115/min
6 – 10 anos 80 – 105/min
Adultos 60 – 90/min

Resultados e Discussões:

1 – Quais as alterações detectadas no experimento? Existe alguma relação funcional


entre os parâmetros estudados? Explique

2 – Qual a finalidade das alterações provocadas pelas manobras experimentais?


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3 – Quais os mecanismos (fatores) que podem alterar a adaptação corporal?


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Aula Pratica N° 03.


Transporte de Membrana - Lisando Hemácias
Introdução: Acredita-se que os líquidos em cada lado da membrana penetrem nas
porções protéicas da membrana com facilidade, mas sua porção lipídica é um tipo de
fluido inteiramente diferente, agindo como região limítrofe entre os líquidos extracelular e
intracelular.A difusão através de membranas celulares tende a equalizar as
concentrações nos dois lados na membrana, a intensidade da difusão da mesma é
proporcional à área da membrana e a diferença de concentração da substância difusora
nos dois lados da membrana.
Algumas substâncias são muito insolúveis em lipídios e, contudo, podem atravessar a
matriz lipídica por um processo chamado difusão facilitada, ou difusão medida por
carreadores. Este é o meio pelo qual diferentes açucares atravessam a membrana.
Objetivos:
- Estudar a importância do meio sobre as características morfofuncionais da célula;
- Compreender o mecanismo de movimentação de moléculas e íons através da
membrana celular.
Procedimentos Experimentais:
- Coletar sangue do um dos dedos (2 – 3 gotas), através de perfuração feita com lanceta;
- Preparar laminas individuais com uma gota bem pequena de sangue e, sobre esta
adicionar outra gota de uma das soluções preparadas, como segue:
- Gota de sangue mais gotas de solução salina isotônica;
- Gota de sangue mais gota de solução salina hipotônica;
- Gota de sangue mais gota de solução salina hipertônica;
- Gota de sangue mais gota de solução de sacarose 500mM;
Resultados e Discussões:
1- Quais são os mecanismos de transporte de moléculas e íons através da
membrana da célula?
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2- Explique, sucintamente, os efeitos celulares observados nesse experimento.

3- Explicar como são regulados o volume e a concentração dos líquidos corporais.


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Aula Pratica N° 04.

Tipos de Músculos .

Introdução: Um dos mais importantes efetores do organismo é a musculatura estriada,


cuja a função é provocar movimentos; nisto envolvendo alterações elétricas, químicas e
térmicas. No aspecto estrutural é conveniente lembrar que as células (fibras) musculares
esqueléticas em geral, tem o mesmo comprimento do músculo, e espessura de 10 a 80
µm. Cada axônio, cujo corpo celular se encontra no sistema nervoso central (medula ou
encéfalo) inerva algumas ou centenas de fibras musculares, dependendo do tipo de
músculo, constituindo no conjunto uma unidade motora.
Objetivos:
- Fazer uma retomada da Histologia básica recapitulando componentes precursores da
contração muscular.
Procedimentos Experimentais:
- Verificação de lâminas histológicas realizando esquema:
-1) Tecido Muscular Esquelético;
- feixes, núcleos.
2) Tecido Muscular Cardíaco;
- sincício.
3) Tecido Muscular Liso.
- multiunitário.

Resultados e Discussões:
1 – É possível estabelecer correlação entre os tecidos observados? Justifique.
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2- Relacione os tipos de contrações musculares com os tipos de tecidos observados.

3 – Explique, em gráficos, a contração muscular dos tecidos observados.


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Aula Pratica N° 05.

Sistema Vestibular – Reflexo Patelar e Reflexo Pupilar.

Introdução: Cerca de 40% do nosso peso corporal compreende músculos esqueléticos


que, harmonicamente, atuam sobre as alavancas ósseas, permitindo nossa postura e a
realização de uma série de movimentos corporais, essenciais para a busca de alimentos,
de água e de proteção. Alem disso, são também os músculos esqueléticos que
possibilitam nossa comunicação, tanto pela fala como por gestos e expressões faciais.
O músculo é formado por fibras musculares que, no caso do músculo esquelético, são
controladas exclusivamente pelo sistema nervoso. Para um músculo exercer sua função
de contração é necessária a estimulação do neurônio motor, que se origina na medula
espinhal ou no tronco encefálico, pois é ela que determina a contração de todas as fibras
musculares inervadas por este, ou seja, determina a ativação de uma unidade motora, a
unidade funcional básica do músculo. A sinapse entre o neurônio motor e a fibra
muscular esquelética é denominada de junção neuromuscular.
Objetivos:
- Possibilitar ao aluno o entendimento do mecanismo de ação do sistema nervoso.
- Analisar o papel dos reflexos somáticos e autonômicos e a importância deles para a
homeostasia.

Procedimentos Experimentais: Reflexo Patelar:


- Escolher um aluno da bancada e solicitar que este sente na bancada com as pernas
pendidas;
- Outro colega da bancada deve dirigir-se ao aluno sentado na bancada encontrar o
tendão patelar do mesmo e aplicar o estimulo com o martelo neurológico;
- Verificar.;
- Solicitar que o mesmo aluno faça um gancho com as mãos na altura do tórax e
pressione gerando força (Manobra de Jendarski).
- Verificar..;
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Reflexo Pupilar:
- Escolher um aluno do grupo (de preferência o que tiver o olho mais claro) e observar o
tamanho da pupila. Fazer esquema.
- Incidir sobre os olhos deste aluno um feixe de luz rapidamente. Fazer esquema.
- Colocar a cartolina entre os olhos e incidir a luz em apenas um dos olhos. Fazer
esquema.
- Solicitar que o aluno feche os olhos e coloque a cartolina sobre eles durante 3 min.
Fazer esquema.

Resultados e Discussões:
Reflexo Patelar:
1 – Explique a ampliação da resposta ao estimulo.

2 – Explique através de gráfico o potencial de ação.


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Reflexo Pupilar:
1 – Explique as diferenças na abertura e fechamento das pupilas.

2 – Explique como as variações de luminosidade influenciam no processo de adaptação


pupilar.
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Aula Pratica N° 06 .
Dor
Sensação Térmica/ Quimiorrecepção.

Introdução: O sistema nervoso central contém bilhões de células que com o decorrer
da especialização evolutiva diferenciaram –se para as funções de excitação e condução
de estímulo. Estas células denominadas neurônios, constituem a unidade morfológica e
funcional do sistema nervoso.
Sensações térmicas: As gradações térmicas que os seres humanos podem perceber,
são discriminadas por três tipos diferentes de receptores sensoriais: receptores de frio,
receptores de calor e dois subtipos receptores de dor ; os receptores de dor por frio e os
receptores de dor por calor. Esses dois tipos de receptores de dor são estimulados por
graus extremos de frio e de calor, sendo responsáveis, junto com os receptores de frio e
de calor , pelas sensações de frio congelante e de quente fervente. Os receptores de frio
e de calor estão localizados imediatamente abaixo da pele, em pontos distintos, bem
separados, cada um tendo diâmetro estimulante de cerca de 1 mm.
Quimiorrecepção: Os sentidos da gustação e da olfação nos permitem separa alimentos
indesejáveis, ou mesmo letais, dos que são “nutritivos”. Ambos os sentidos estão
fortemente ligados à funções emocionais e comportamentais primitivas do sistema
nervoso. Possuímos sensações primárias do gosto e para a análise do gosto, as
capacidades recptoras foram reunidas em quatro categorias gerais: Azedo, Salgado,
Doce e Amargo.
Cada um de nós possui um limiar para gustação!.

Objetivos:

- Entender sobre as sensações térmicas e seus apontamentos fisiológicos;


- Relacionar a capacidade receptora dos indivíduos com o mecanismo fisiológico de
percepção do gosto.
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Procedimentos Experimentais:

- Sensação térmica:
- Solicitar a um aluno que realize as seguintes etapas:
- Colocar a mão em um becker com água quente por 1 minuto;
- Em seguida em outro becker com água em temperatura ambiente por mais 1 min;
- E mais 1 minuto em água gelada.
- Logo após colocar a mão diretamente em água quente.
-Quimiorrecepção:
- Escolhe ruma pessoa do grupo e pedir que ela simule perda da visão e olfação;
- Escolher entre os alimentos na bancada e levar até a boca do seu colega o alimento
escolhido;
- Solicitar que este mencione o que foi sentido na ingestão deste alimento (se sentiu o
gosto ou não);
- Realizar este procedimento com todos os integrantes do grupo;
- Após esta etapa, todos deverão provar todos os alimentos classificando-os pelo gosto e
pelo limiar de gustação (baixo, moderado ou alto).
- Anotar os dados em uma tabela.

Resultados e Discussões:
Sensações Térmicas.
1 – Explique a variação térmica observada no experimento.

2 – Explique que tipos de receptores interagem com o corpo humano para resultar nesta
sensação.
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Quimiorrecepção
1 – Qual o padrão de observação obtido no grupo?

2- Qual a relação mais óbvia existente entre os sentidos de gustação, visão e olfação?

3 – O limiar de gustação obtido na aula prática é o ocorrido geralmente quando outros


alimentos são consumidos diariamente?
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Aula Pratica N° 07.

Função do Sistema Nervoso no Equilíbrio.

Introdução: Os movimentos corporais da função dos músculos esqueléticos, pois é a


contração muscular que irá provocar o deslocamento do corpo ou parte dele, fazendo com
que se incide a movimentação.
Os movimentos podem ser agrupados em: a) involuntários; quando a ativação da
concentração muscular ocorre automaticamente, independente da vontade, provocando
os movimentos denominados reflexos; b) voluntários; quando a contração é iniciada de
acordo com a vontade, esse tipo de movimento é percebido por um processo de
aprendizado e memória, constituindo a principal base para o comportamento racional.

Objetivos:
- Mostrar a importância do sistema vestibular
- Verificar a relação funcional de diversas partes do corpo humano no processo de
equilíbrio.
Procedimentos Experimentais:

- Cobrir o corpo do animal com uma toalha. Segurando-o com firmeza, apoiar lateralmente
sua cabeça sobre a mesa.
- Anestesiar um dos aparelhos vestibulares do animal. Para isso, introduzir a agulha da
seringa. Carpule o canal auditivo externo até atingir a parede óssea do ouvido médio.
Injetar 0,3 ml da solução anestésica (1 tubete = 1,8 ml);
- Observar a mudança postural que o animal apresenta após a anestesia;
- Estimular manualmente o animal para movimentar-se sobre a bancada. Anotar as
características apresentadas durante o movimento;
- Segurar o animal com as mãos, mantendo-o imobilizando, e observar os movimentos
oculares que ele apresenta.
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Resultados e Discussões:

1 – O que é o sistema vestibular? Relacionar seus componentes.

2- Quais são e como funcionam os receptores que atuam no processo de equilíbrio


corporal?

3 – Por que ocorrem alterações posturais no animal após a aplicação do anestésico?


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Aula Pratica N° 08.

Identificando as glândulas endócrinas no rato.

Introdução: Hormônios são moléculas químicas sinalizadoras que regulam diversas


funções celulares, como crescimento, metabolismo, proliferação e reprodução. Os
hormônios são quimicamente classificados como lipossolúveis (esteróides sexuais,
hormônios tireoidianos) e hidrossolúveis (hormônios protéicos, insulina , glucagon GH e
catecolaminas). Essas substâncias são produzidas em órgãos específicos denominados
glândulas endócrinas. A estrutura das células glandulares varia dependendo do tipo de
hormônio produzido. A maior glândula é o fígado, entretanto outras menores produzem
hormônios que, em concentração muito baixas, cerca de 1fmol, podem regular funções
vitais.

Objetivos:
- Identificar e localizar as glândulas endócrinas do rato;

Procedimentos Experimentais:
- Anestesiar um(a) rato(a) usando solução de hidrato de cloral a 10 % (0,4 mL para cada
100 gr de peso corpóreo).
- Colocar o animal em decúbito dorsal. Com auxilio de uma tesoura de ponta fina, é feita
uma incisão longitudinal no pescoço.
- A pele e as glândulas submaxilares são afastadas, expondo os músculos esterno-
mastóideo e esternoiódeo, que são cuidadosamente separados na linha mediana,
expondo a traquéia, a glândula tireóide e as paratireóides (2 pares inferiores e 2
superiores).
- A seguir deve ser feita uma incisão longitudinal na região abdominal sobre a linha alba
(onde ocorre a confluência dos pêlos). A pele e o tecido subcutâneo são afastados com o
auxilio de uma tesoura cirúrgica de tamanho médio. É feita uma incisão no tecido
muscular expondo órgãos abdominais.
- As seguintes glândulas são, então, localizadas: fígado, pâncreas (o qual, no rato, é
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difuso, e se localiza entre o baço e estomago), supra-renais (estão sobre os rins) a


aparelho reprodutor masculino (vesícula seminal, próstata, canal deferente e testículo) e
feminino (ovário, trompa de Falópio e útero).
- Para visualização da hipófise e do hipotálamo, a calota craniana deve ser aberta e os
hemisférios cerebrais afastados. A hipófise (neuro e adenoipófise) encontra-se sobre a
sela túrcica, e o hipotálamo está localizado na porção basal do cérebro que faz contato
com a hipófise. Um corte na linha que separa os hemisférios cerebrais expõe a glândula
pineal, que pode ser identificada.
- A remoção das glândulas após sua localização e identificação permite análise mais
detalhada do órgão e dos tecidos a serem analisados com o auxílio de uma tesoura fina.
Resultados e Discussões:

1 – Quais são e onde estão localizadas as glândulas endócrinas no rato?

2 – Quais são os principais hormônios liberados pelas glândulas observadas?


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Aula Pratica N° 09.

Curva de Glicose.

Introdução: A glicose é um metabólito essencial para o organismo. Alguns tipos


celulares, com os neurônios e as hemácias, dependem exclusivamente de glicose para
produzir energia na forma de ATP. Em vista disso, a concentração plasmática de glicose
(glicemia) deve ser mantida dentro de limites estreitos de variação. Um indivíduo normal
apresenta glicemia de jejum na faixa de 70 a 110mg/ dl. Mesmo em situações extremas,
como o jejum, a concentração plasmática de glicose não diminui de modo marcante.
Esse é um requisito fundamental para que o cérebro não entre em falência energética e
as hemácias não sejam destruídas (Newssholme.1984). Sem glicose, as células
nervosas e as hemácias não produzem ATP em quantidades suficientes e morrem por
apoptose (quando há pequena redução de ATP) ou necrose (quando há redução muito
intensa).
Objetivos:
- Determinar, comparar e analisar a concentração de glicose no sangue .

Procedimentos Experimentais:
- Em grupos de 5, cada acadêmico escolhe um alimento a ser ingerido
- Coletar uma gota de sangue antes da ingestão e verificar quantidade de glicose
presente através do glicosímetro;
- Ingerir o alimento indicado e aguardar 5 minutos, realizando verificação da glicose;
- Aguardar mais 5 minutos e realizar coleta novamente;
- Após mais 5 minutos, realizar última coleta.
Resultados e Discussões:
1) Faça uma curva de liberação da glicose, indicando o alimento consumido.
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2) Estabeleça correlação entre o consumido e sua utilização para o organismo.

3) Dentre os alimentos consumidos, qual o de mais rápida disponibilização para o


organismo?

4) – Na liberação endócrina, qual hormônio responsável pela condução da glicose do


LEC para o LIC? Como e por que glândula este hormônio é liberado?
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Aula Pratica N° 10 .
Ciclo Estral.

Introdução: A atividade do sistema reprodutor feminino é regulada por mudanças


periódicas na secreção de FSH e LH pela adeno-hipófise e, subsequentemente, pelos
estrógenos e progesterona, Isto confere aos mamíferos um ritmo sexual que, de maneira
geral, pode ser compreendido da seguinte forma: aqueles que apresentam ciclo
menstrual (primatas, por exemplo, mulher e gorila), e os que apresentam ciclo estral, ou
seja, periodicamente entram em estro ou cio (ciclicamente aceitam o animal do sexo
oposto para cópula).
Mudanças citológicas que ocorrem no trato reprodutivo de ratas, como no epitélio
vaginal, estão relacionadas ás secreções hormonais. Pelo estudo desse ciclo e de suas
alterações citológicas podemos determinar, com boa margem de segurança o tipo de
hormônio ovariano que está sendo liberado.
Estro

Metaestro
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Diestro

Proestro

Objetivos:
- Conhecer técnicas de investigação das funções endócrinas.
- Identificar as fases do ciclo estral nas ratas, correlacionando-as com as alterações
hormonais.
Procedimentos Experimentais:
- Obtenção e análise do esfregaço vaginal;
- Segure firmemente a rata pelo dorso, mantendo a rata de ventre para cima. Outro
acadêmico introduz na vagina a ponta de um conta gotas de ponta fina, tendo uma gota
de solução fisiológica.
- Assim que a solução fisiológica foi ter á vagina, aspire novamente a solução, a qual traz
em suspensão células do epitélio vaginal.
- Esparrame a suspensão na lâmina de vidro e anote na mesma a identificação da rata.
- Examine o esfregaço no microscópio com pequeno aumento e faça o diagnóstico da
fase do ciclo estral de cada rata, anotando as características do campo microscópico.
Resultados e Discussões:
1) Correlacione a liberação hormonal em fêmeas com o ciclo estral.
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2) Em que fase a fêmea se encontra receptiva ao macho? Por que?

3) Por que foi possível verificara ação hormonal sem resultar na morte do animal?
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Aula Pratica N° 11 .

Contagem de Ovulos.

Introdução: Um óvulo maduro é liberado pelos ovários em cada ciclo mensal e o


endométrio do útero é preparado para a implantação do óvulo fertilizado no momento
apropriado. Para atingir esses resultados, é necessária a interação de todos os
hormônios do sistema reprodutor feminino. As alterações das concentrações sanguíneas
dos hormônios mais importantes do sistema durante o ciclo.
Objetivos:
- Verificar a interação hormonal sobre as funções fisiológicas corporais de fêmeas

Procedimentos Experimentais:
- Anestesiar o animal intraperitonal
- Posiciona-lo lateralmente e seccionar 2 centímetros abaixo da costela aérea, fazendo
conte de, no máximo, 2 centímetros.
- Fazer abertura das camadas teciduais até incidir às vísceras
- Pinçar gordura peritoneal e realizar retirada desta.
-Identificar ovário e tubas uterinas. Amarrar, com fio de sutura, abaixo dele.
Imediatamente realizar retirada.
- Colocar tubas uterinas sobre uma lâmina e posicionar outra por cima, realizando leve
fricção.
- Verificar ao microscópio e realizar contagem dos óvulos.

Resultados e Discussões:
1) Estabeleça correlação entre os hormônios liberados e a ovulação.
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2) Diferencie a liberação ovular na mulher e na fêmea Wistar.

3) Visualmente, percebe-se muita irrigação sanguínea para as trompas uterinas.


Explique sua utilidade.
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Aula Pratica N° 12.

Efeito da Castração unilateral e bilateral em fêmeas.

Introdução: A função do sistema endócrino consiste em regular o metabolismo, o


estado dos líquidos, o crescimento, a maturação e o desenvolvimento sexual, a
senescência e o comportamento. Os sistemas endócrino e nervoso trabalham
conjuntamente para manter a homeostasia.
Os hormônios são moléculas sinalizadoras que são transportadas pela corrente
sangüínea (endócrinas) por axônios neurais e pela corrente sangüínea (neuróclinas) ou
por difusão local (parácinas, autócrinas).
As moléculas de hormônios podem ser proteínas, peptídeos, catecolaminas,
esteroides, ou derivados iodados da tirosina.
A síntese dos hormônios protéicos e peptídicos implica o processamento de uma
transcrição genética primária que recebe a designação de pró-hormônio. Esse
processamento inclui a atividade proteolítica, a glicosilação e a fosforilação. O hormônio
tireóideo e as catecolaminas são sintetizados a partir da tirosina, enquanto os hormônios
esteroides e a vitamina d resultam do colesterol a partir de múltiplas reações
enzimáticas.

Objetivos:
- Analisar o efeito da castração sobre o metabolismo alimentar em ratas.
- Analisar a influência da ação indireta nos hormônios nas gônadas

Procedimentos Experimentais:
- Anestesiar o animal com Xilosina e Ketamina (0,1 ml/100g).
- Deixar o animal em posição lateral, fazendo incisão 2 cm abaixo da ultima costela.
- Realizar retirada do ovário amarrando a trompa .
- Realizar sutura 1º na camada muscular e depois na pele.
- Repetir o procedimento do outro lado.
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- Verificar diariamente peso corporal, ingestão de ração, liquido e diâmetro da cintura.

Resultados e Discussões:

Confecção de relatório!!!
ETAPAS: Introdução (revisão bibliográfica), objetivos, metodologia
experimental detalhada, resultados (acrescentar gráficos) e discussões dos
resultados.
DATA DE ENTREGA: _____/_____/_________
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BIBLIOGRAFIA:

CABRERA, Marilia.A.; ROSA, Rossana.A.C; PERALTA, Casimiro.C; FISIOLOGIA


Aprendendo no Laboratório; Ed, Sarvier. São Paulo, 1998.

CURI, Rui.; PROCOPIO,Joaquim.; FERNANDES,Luiz.C; Praticando Fisiologia,


Ed. Manole, Barueri-SP,2005.

GUYTON, Arthur . C. HALL, John.E; Tratado de Fisiologia Médica, 10ª edição,


Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2002.

MARRONI, Norma.P; CAPP. Edison; Fisiologia Prática, Ed. Ulbra, Canoas-RS,


2001.

PESCININI.I.A, et al; Fisiologia Experimental para cursos de ciências bio-


médicas. Ed. Unesp, Araçatuba-SP, 2003.

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