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Rafinha Bastos, Thaíde, Débora Vilalba e Rosanne Mulholland, com a participação de

Tainá Muller em vários episódios, investigam um único assunto em cada edição sob
olhares diferentes e revelam as contradições de um mesmo fato. A missão de cada
membro da equipe é individual: mergulhar no fato intensamente, sofrendo, sorrindo, se
emocionando e superando a si mesmo para sentir na pele a realidade vivida pelos
verdadeiros protagonistas de cada história. O resultado é um relato sincero dos
acontecimentos, sem abrir mão da ironia, da acidez, do bom humor e até do drama

Para contar uma história sob a perspectiva de quem a vive só há um jeito, ir ao encontro
dela. Comum seria não interferir e normal, nada sentir, não vivenciar. Mas não é isso
que querem os apresentadores do programa. Eles tocam na realidade, olham de perto.
Ao participarem de um mundo do qual nunca fizeram parte, a indiferença vai embora. A
cada passo, o envolvimento do repórter - assim como o do telespectador - aumenta.
Entram em cena a surpresa, a indignação, a reflexão e a opinião.

O programa exibe, em tempo real, os registros de várias câmeras que trabalham


paralelamente, gerando uma colagem de imagens que mostram os contrastes e
contrapontos de cada tema. E as surpresas aparecem a cada episódio.

Prostituição para viver

Considerada a ?profissão mais antiga do mundo?, a prostituição é definida no


dicionário, como ?troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais,
afetivos ou prazer?, ou seja, consiste em uma relação de troca entre sexo e dinheiro, não
sendo uma regra, já que pode entrar no acordo bens materiais, informação, entre outros
interesses.

Aqui no Brasil, a atividade de se prostituir não é considerada ilegal, entretanto, o


incentivo à prostituição e a contratação de mulheres para atuar como prostitutas no
Brasil ou fora é considerado crime, aí sim passível de punição.

Em pesquisa realizada pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC),


estima-se que o Brasil possui 1,5 milhões de pessoas que vivem da prática do sexo. Um
negócio que faz girar mais de R$ 500 milhões no Brasil e mais de R$ 70 bilhões no
mundo inteiro anualmente. O mesmo estudo aponta que 28% das mulheres iniciaram na
prostituição por não conseguirem empregos, 55% necessitavam ganhar mais para ajudar
no sustento da família, 59% são mulheres chefes de família e sustentam sozinhas os
filhos.

Motivos não faltam para que homens, mulheres e travestis a vendam o seu próprio
corpo, como a miséria vivida em família, pobreza, abandono do companheiro ou
marido, ou até quando são expulsas de casa por gravidez indesejada. Ao escolherem
trabalhar como profissionais do sexo, muitas delas acabam abrindo mão do contato com
a família e dos amigos. Não costumam ter uma vida social ativa, pois sentem vergonha
do que fazem, e temem sofrer preconceito.

Difícil mesmo é entender os raciocínios da sociedade, que tem preconceito com quem
vende seu corpo, mas não por quem paga pelo serviço.

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