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A verdade de m
aparece não apenas no plano histórico. Camões
conhece, por mar, fenómenos da natureza desconhecidos na época: a
tromba marítima, os fogos de Santelmo, a tempestade; conhece povos, uma flora
e uma fauna diferentes; tem conhecimentos de astronomia e de geografia que não
forma aprendidos em livros. Camões tem ³um saber de experiência feito´ tão
importante para o homem do Renascimento.
xortanto, em m
, ao lado de
grande conhecimento e saber livresco,
encontramos um á novo
de carácter , que não está
presente nas epopeias da Antiguidade.
E aí reside também a originalidade e
o carácter inovador do poema.
Uma outra característica renascentista
é o : Camões pretende
dar a conhecer ao mundo os feitos dos
portugueses, não se limitando a xortugal.
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r é tudo aquilo em que o poeta se inspira para escrever a sua obra.
xodemos considerar duas espécies de fontes:
*
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%: ©
, de Garcia de Resende;
, de António Ferreira
" :
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, de Homero;
, de Virgílio;
, de Dante;
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, de Ariosto.
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,
e , de Fernão Lopes;
, de Rui de xina;
e º
, de oão de Barros;
, de Zurara;
©
, de xedro Nunes;
(...)
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- os guerreiros e navegadores;
português.
,
-m.
Canto I, 4-5 Canto III, 1-2 Canto VII, 7-8 Canto X, 8-9
Às Tágides, ou ninfas do ACalíope, musa da Às ninfas do Tejo e do ACalíope.
Tejo, para que o ajudem epopeia e da História, ondego, queixando-se
na organização do porque estão emcausa dos seus infortúnios.
poema. os mais importantes
feitos lusíadas.
.
3 º (oferecimento da obra)
x a s s a d o s : d e s d e a s o r ig e n s d e x o rt u g a l a t é a o r e in a d o d e
D. anu el I
x r e s e n t e s : v ia g e m d e V a s c o d a G a m a
x ( acção central d o po em a)
F u t u ro s . C o m b a s e e m p r o fe c ia s d e d e u s e s e s o n h o s d e
V asco d a G am a e D . anu el I.
/ a r a v ilh o s o
Como era regra dos poemas épicos, a narração da acção central iniciava-se
, isto é, não desde o início temporal da acção, mas já a meio dos
acontecimentos.
Camões começa a Narração quando os navegadores já se encontravam no
Oceano Índico, e a parte inicial da viagem, entre Belém e oçambique, é
narrada mais tarde, no Canto V, num processo de analepse.
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* Fernão eloso, no anto I, narra aos seus companheiros de viagem o episódio dos ³Doze
de Inglaterra´.
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