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Economia Brasileira

Contemporânea
4ª edição - 2002
Material de Apoio Didático

Amaury Patrick Gremaud


Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Rudinei Toneto Jr.

Editora Atlas
Parte II:
Determinantes do Produto

Capítulo 6:
Consumo
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Definições
• Consumo - parcela da renda destinada à
aquisição de bens e serviços para a
satisfação das necessidades dos
indivíduos.
• Poupança - renda não consumida, em
determinado período.

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CONSUMO
• Fatores determinantes – Variáveis que
influenciam a decisão de consumir:
Renda Disponível
Riqueza
Taxa de juros
Disponibilidade de Crédito

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Consumo e nível de renda
• Quanto maior for a renda maior será o
consumo e a poupança
Lei Psicológica Fundamental:
Os indivíduos aumentam o consumo
conforme a renda aumenta, mas não na
mesma magnitude, pois ocorre também um
aumento da poupança.

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Propensão a consumir
• Propensão marginal a consumir - parcela do
aumento da renda destinada ao consumo.

• Propensão marginal a poupar - parcela do


aumento da renda destinada à poupança.
 

Propensão média a consumir – relação entre


consumo total e renda, tende a ser decrescente
conforme a renda aumenta.

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Consumo e Renda
Consumo Privado em relação ao PIB, Países Selecionados, em milhões US$, 1996

1.000.000
França
900.000

800.000
Reino Unido Itália
700.000
Consumo Privado

600.000
Brasil
500.000

400.000 China
Espanha
Fed. Russa Canadá
300.000 Índia Rep. Coréia
Argentina Austrália
200.000 Holanda
Bélgica México
100.000

0
0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1.600.000
PIB

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FUNÇÃO CONSUMO
+ - + - +
C = C (Y, T, Riqueza, i, crédito)
Tudo o mais constante
C = a + b (Y – T), onde:
C = Consumo
a = Constante
b = Propensão marginal a consumir
Y = Renda
T = Impostos
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FUNÇÃO CONSUMO
C
Função Consumo
C  a + b (Y – T)

a Inclinação = b

Y
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Função Consumo
• Intercepto da função consumo é dado pelo
consumo autônomo – a (a > 0). Este
corresponde ao consumo quando o nível de
renda é zero. Depende das expectativas e da
riqueza. Alterações em a levam a
deslocamentos paralelos da função
consumo: aumento em a deslocamento para
cima e redução deslocamento para baixo.
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Função Consumo
• Inclinação da função consumo é
determinada pela propensão marginal a
consumir.
• Quanto maior a propensão marginal a
consumir maior a inclinação da função
consumo.

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Consumo e riqueza
• Dado um igual nível de renda, tende a
consumir mais quem possuir maior riqueza
• A riqueza de um indivíduo pode ser
decomposta em:
ativos reais: imóveis, terras, máquinas etc
 ativos financeiros: ações, títulos etc.
 capital humano: capacidade de trabalho e
qualificação.

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Outros Modelos de Consumo
• A decisão de consumo passa a se basear
na renda do indivíduo ao longo da vida.
• Duas teorias alternativas de consumo:
– Modelo do ciclo de vida de Ando-Modigliani
– Modelo da renda permanente de Milton
Friedman

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Previdência
• Previdência – mecanismo intertemporal de
proteção financeira da renda individual, sua
razão básica é o risco da queda da renda.

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Regimes Financeiros -
Previdência
• Sistema de Repartição Simples (SRS):
transferência direta de renda da população ativa
para a inativa.

• Regime de Capitalização (RC): contribuições do


indivíduo vão sendo acumuladas e aplicadas, vão
constituindo um fundo para o momento em que ele
se aposentar.

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Consumo e Taxa de Juros
• Variação na taxa de juros (aumento) gera
dois efeitos sobre o consumo:
• Efeito-substituição: diminui o consumo e
estimula a poupança.
• Efeito renda: o aumento da taxa de juros
pode elevar a renda de alguns indivíduos
(detentores de ativos financeiros) e
aumentar o consumo destes agentes.

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Consumo e Sistema Financeiro
• Crédito ao Consumidor
• Restrição ao Crédito e Modelos de
Consumo
• Prazo de Financiamento
• Poupança Precaucionária

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Consumo – Comentários Finais
• É o maior componente da demanda
• Possui uma pequena volatilidade
• É influenciado principalmente pela renda
corrente
• Outros fatores afetam o consumo: riqueza,
taxa de juros, incerteza, sistema financeiro.

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