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Características em Comum
Ristribuição geográfica limitada (Américas)
Criptococose ± Cosmopolita
Agentes Etiológicos ± encontrados no solo e
em dejetos de animais
Principal Porta de Entrada ± Vias aéreas
superiores
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AGENTES
América do Sul e Central ± 0
América do Norte ± £
América do Norte, América Central e
América do Sul ±
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AGENTES
As quatro principais micoses sistêmicas ±
Coccidioidomicose, Histoplasmose, Blastomicose e
Paracoccidioidomicose ± limitam-se
geograficamente a áreas específicas de
endemicidade.
Os fngos que provocam a coccidioidomicose e a
histoplasmose são encontrados na natureza em solo
seco.
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AGENTES
Cada uma dessas micoses é provocada por um
fungo termicamente dimórfico, e as infecções
começam, na sua maioria nos pulmões após
inalação dos respectivos conídios
Com raras exceções essas micoses não são
transmissíveis entre humano e outros animais
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AGENTES
Surtos epidêmicos em pesoas que visitam áreas
endêmicas
Atividades profissionais
Clima, características do solo e certos animais ±
distribuição geográfica
Mais freqüentes ± sexo masculino
Não são transmissíveis de homem para homem
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AGENTES
São dimórficos (com exceção do Cryptococcus)
Meio de cultura ± 24 e 28 grau C e na natureza
formam colônias micelianas formadas por hifas e
conídios
Nos tecidos e em meios de cultivos especiais a 35-37
graus C ± desenvolvem a fase leveduriforme ou
parasitária
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Etiologia e Patologia
Agente etiológico ± 0
Rescrita ± Adolfo Lutz (1908)
Também conhecida como blastomicose sul-
americana, micose de Lutz-Splendore-Almeida
Brasil, Venezuela, Colômbia
Inalação de estruturas do fungo ou reativação de
algum foco existente
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Etiologia e Patologia
A classificação anatomopatológica da doença ±
baseada nos tipos clínicos apresentados
Forma mucocutânea ou tegumentar
Forma linfática ou ganglionar
Forma visceral
Formas mistas
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Etiologia e Patologia
Pulmão - órgão mais freqüentemente atingido
Mucosa da boca
Lesões na pele ± abscessos ou lesões granulomatosas
com necrose central
Tecidos, pús e escarro ± Fungos esféricos ou ovais,
com paredes grossas, dupla membrana
Tecido ± estrutura em roda de leme
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Epidemiologia
A doença distribui-se pelas regiões tropicais e
subtropicais da América Latina, estendendo-se do
México até a Argentina
O período de inbubação tem sido de 10 a 20 anos
O fungo vive no solo, em lugares úmidos e ricos em
proteínas
Não é conhecida a presença de vetores
Afeta principalmente indivíduos adultos, do sexo
masculino e dedicados a atividades agrícolas
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Riagnóstico
O diagnóstico laboratorial baseia-se no exame
microscópico direto da amostra, como pús, escarro,
etc.
Variedade morfológica: células isoladas,
caliciformes, com um brotamento ou com muitos
brotos e células catenuladas
Formas características: células leveduriformes, de
10 até 60 µm, de parede birrefringentes, com 3 ou
mais brotamentos
Cortes histológicos ± forma com muitos brotamentos
± coloração de Grocott
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Riagnóstico
A cultura permite a verificação de formas
micelianas e leveduriformes dependendo da
temperatura
Fungo de crescimento lento ± a 25-28 graus C, em
ágar Sabouraud glicose ± após 2 a 3 semanas
aparecimento de colônias brancas e lisas
Produção de micélio aéreo curto
Microscopicamente ± hifas septadas, com poucos
conídios
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Riagnóstico
A fase leveduriforme é obtida a 35 graus C ± os
cultivos são cremosos e brilhantes, com a formação
de formas arredondadas com brotamento
O diagnóstico de rotina é feito pelo exame
microscópico
Pode-se também fazer testes sorológicos como
reação de fixação do complemento
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Aspectos Imunológicos
A imunidade celular é mais significativa do que a
humoral
Anticorpos circulantes não parecem ter ação
protetora
Pesquisa de Hipersensibilidade tardia ±
paracoccidioidina intradérmica
No casos graves, quando negativa, prognóstico
desfavofável
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Tratamento
Re acordo com a forma clínica e estado imunológico
do paciente são adotados diferentes esquemas
terapêuticos
Sulfamidas com ou sem trimetoprima
Anfotericina b
Miconazol
Itraconazol
Rose de manutençãp ± até 2 anos após a cultura
clínica, sorológica e sorológica
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Morfologia e Identificação
Fungo do solo
Na maioria dos meios laboratoriais,
produz uma colônia algodonosa branca a castanho-
amarelada
As hifa formam cadeias de artroconídios
(artrosporos) que geralmente se desenvolvem em
células alternadas de uma hifa
Essas cadeias em artroconídios individuais que são
facilmente transportados pelo ar
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Morfologia e Identificação
São altamente resistentes às condições ambientais
Os pequenos artroconídios (3x6 µm) permanecem viáveis
por anos são altamente infecciosos
Em cortes de tecido ou escarro ± Esférulas
Quando maduras ± Esférulas de parede espessa e
birrefringente
A esférula torna-se repleta de endosporos (2 a 5 µm de
diâmetro)
Eventualmente, a parede sofre ruptura, librando os
endosporos, que podem desenvolver-se em novas esférulas
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Etiologia e Patologia
Fungo saprófita do solo, preferencialmente
áreas desérticas e semidesérticas
Infecção ± inalação de artroconídios
Nos pulmões ± esférulas de 20-100 µm de
diâmetro, de pardes grossas, com numerosos
endosporos
A ruptura das esférulas libra endosporos
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Etiologia e Patologia
Pessoas infectadas ± 40% pneumonia aguda com
pleurisia
Roença evolui para quadro pulmonar crônico
cavitário ± 5% das pessoas
Raramente ocorre disseminação linfo-hematogênica
A infecção é freqüentemente assintomática ±
demonstrada pelo teste de HT ± coccidioidina IR
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Etiologia e Patologia
A coccidioidina é uma preparação antigênica não-
purificada, extraída do filtrado de cultura líquida de
micélios de C.i.
A esferulina é produzida a partir de um filtrado de
cultura em caldo das esférulas
Em doses padronizadas, ambos os antígenos
desencadeiam reações cutâneas tardias positivas nos
indivíduos infectados
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Patogenia e Manifestações Clínicas
A inalação de artroconídios resulta em infecção
primária, qu é assintomática em 60% dos indivíduos
A única evidência de infecção consiste no
desenvolvimento de precipitinas séricas e em
conversão de teste cutêneo para positivo dentro de
2-4 semanas
Os outros 40% desenvolvem uma doença
autolimitada semelhante à influenza, com febre,
mal-estar, tosse, artralgia e cefaléia
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Patogenia e Manifestações Clínicas
Repois de 1 a 2 semanas, cerca de 15% destes pacientes
desenvolvem reaçõs de hipersensibiidade, que se
manifestam na forma de erupção cutânea, eritema nodoso
ou eritema multiforme
Ao exame rediográfico, os pacientes tipicamente exibem
adenopatia hilar, juntamente com infiltrados pulmonares,
pneumonia, derrames pleurais ou nódulos
Em menos de 1% das pessoas infectadas a doença evolui
para coccidioidomicose secundária ou disseminada
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Epidemiologia