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GEOGRAFIA DO BRASIL
Globalização econômica é o termo utilizado para designar o crescente processo de integração das
economias nacionais que vêm transformando a superfície do planeta num espaço econômico cada vez
mais unitário. Isso significa que os produtos e os capitais transitam entre os países com liberdade cada
vez maior, exigindo da economia um caráter cada vez mais planetário.
Essa integração das diferentes economias, embora tenha se intensificado nas três últimas décadas,
não é um processo novo. De forma bastante genérica, pode-se dizer que ele começou a se
materializar com o capitalismo comercial e industrial e solidificou-se com o capitalismo financeiro ou
monopolista.
GLOBALIZAÇÃO
CORPORAÇÕES TRANSNACIONAIS
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faturamento de 1,4 trilhão de dólares. Esse valor equivale à soma dos PIBs do BRASIL, México,
Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Venezuela e Nova Zelândia. Outro ponto importante
desse processo são as mudanças significativas no modo de produção das mercadorias. Auxiliadas
pelas facilidades na comunicação e nos transportes, as transnacionais instalam suas fábricas em
qualquer lugar do mundo onde existam as melhores vantagens fiscais, mão-de-obra e matérias-
primas baratas. Essa tendência leva a uma transferência de empregos dos países ricos – que
possuem altos salários e inúmeros benefícios – para as nações industriais emergentes, como os
Tigres Asiáticos. O resultado desse processo é que, atualmente, grande parte dos produtos não tem
mais uma nacionalidade definida. Um automóvel de marca norte-americana pode conter peças
fabricadas no Japão, ter sido projetado na Alemanha, montado no Brasil e vendido no Canadá.
REVOLUÇÃO TECNOCIENTÍFICA
Do ponto de vista geopolítico, essa etapa da integração econômica caracterizou-se pelo avanço
colonial europeu sobre a América e pela instalação de entrepostos comerciais na África e na Ásia. No
caso asiático destacaram-se, entre os entrepostoS portugueses, Goa (Índia) e Macau (China). Este
último permaneceu sob domínio português por mais de quatro séculos, de 1556 a 1999.
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GEOGRAFIA DO BRASIL
O caminho do crescimento econômico brasileiro está nas mãos do setor privado ou do mercado. O
Estado tem que assumir as funções tradicionais (Educação, Saúde, Segurança, Diplomacia e
Proteção Social), ser um grande regulador e não deve atuar como empresário.
O desempenho da economia brasileira em 2005 foi pífio, com um crescimento inexpressivo de 2,3%.
O Brasil deve demorar 97 anos para conseguir dobrar a renda per capita da população.
O Produto Interno do Brasil (PIB) vem crescendo menos que os dos outros países emergentes e do
mundo. A produtividade do trabalhador brasileiro estagnou, diferentemente do crescimento dos
Estados Unidos da América e da Coréia, por exemplo.
O Brasil precisa ser mais agressivo nas suas negociações comerciais. Algumas tarifas de importação
precisam ser reduzidas, mas de forma criteriosa. O crescimento das exportações não foi apenas um
privilégio do Brasil, o comércio exterior mundial cresceu na mesma proporção. É um erro a incidência
do tributo Cofins sobre as importações.
O tamanho do Estado
Um Estado Forte é um estado enxuto e eficiente, o oposto do caso brasileiro. Um Estado Eficiente é
aquele que ajuda o fortalecimento institucional da economia. Apesar de ser um país pobre, o Brasil
gasta e tributa como um país rico.
Previdência Social
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GEOGRAFIA DO BRASIL
A economia chinesa deve continuar crescendo com pujança, mantendo o ritmo atual, que é pautado
por fortes ganhos de produtividade.
Os principais riscos para a economia mundial são uma possível elevação das quotações do preço do
petróleo, de uma queda do crescimento econômico dos Estados Unidos da América (EUA), da
dificuldade dos norte-americanos em financiar os seus déficits comerciais e orçamentários (os EUA
têm necessidade de captar US$ 3 bilhões por dia). Ainda há possibilidade de existência de um
problema geopolítico, decorrente da supremacia bélica dos EUA e a expansão do terrorismo.
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