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A Historia da Pipa

Ao que tudo indica, as pipas teriam sua origem no oriente, mais especificamente
na China. Eram usadas primordialmente por adultos, e para atividades sérias.
Serviam para passar avisos durante as batalhas e coisas do gênero. Hoje, no
oriente, as pipas têm ainda um significado religioso, tendo por finalidade "espantar
maus espíritos".

No Japão, são chamados de "tako",que significa "polvo". Lá a fabricação de


papagaios tem quase um status de arte: existem, além da pipas tradicionais,
geométricas, pipas em forma humanas, de animais, pássaros, que carregam objetos
que assobiam com o vento. São produzidas pipas de até 5 metros, que precisam de
equipes para serem "empinadas".

Usa-se pipas, inclusive, para anúncios comerciais.

Uma lenda coreana afirma que, um velho general, teria feito subir uma pipa,
durante a noite, sobre suas tropas. Como a pipa tinha uma lanterna, o general
afirmou que se tratava de uma nova estrela que surgia, sendo um sinal de vitória
para seu exército, conseguindo assim uma motivação maior de seus soldados.

"A enciclopédia chinesa "Khé-Tchi-King-Youen" (Livro IX, f.8), relata como a


tradição atribui a invenção da pipa ao célebre general chinês Hau-sin, que viveu no
século 206 aC. Este General, conforme Tchin-i, entrou no centro da cidade e a
conquistou, fazendo um túnel, após ter calculado, por meio de uma pipa, a
distância entre o campo onde estava e o palácio Wai-Yang" (Do livro "Jogos
Tradicionais Infantis", de Tizuko Morchida Kischimoto).

Na Malásia os papagaios são empinados por pessoas com graves problemas. Estas
levam suas pipas a grandes altitudes, cortando a linha. Acreditam assim que estão
se livrando de um problema grave e podem começar uma nova vida.

Na China, o dia nove do mês nove é o "Dia do Papagaio". Adultos e crianças do


sexo masculino dirigem-se às colinas para empinar suas pipas.

E no Iraque as pipas são empinadas a noite, com lanternas, a fim de encheram a


noite com estrelas artificiais.

Em ilhas do Pacífico, as pipas são feitas de folhas de bananeira e usadas na pesca.


Em 1752, uma pipa prestou-se a uma das experiências mais famosas que se
conhece: Benjamin Franklin, pendurou uma chave na linha de uma pipa, atraindo
um raio, dando origem a teoria que acabou por gerar o pára-raios.

Importancia da Pipa
Além do aspecto puramente lúdico, de lazer e encantamento diante das
possibilidades de fazer com que os ventos trabalhem a nosso favor, as pipas, ao
longo da história, tiveram uma importância fundamental nas pesquisas e
descobertas científicas.

O inglês Roger Bacon, no ano de 1250, escreveu um longo estudo sobre as asas
acionadas por pedais, tendo como base experiências realizadas com pipas. O gênio
italiano Leonardo Da Vinci, em 1496, fez projetos teóricos com nada menos que 150
máquinas voadoras, também baseados na potencialidade das pipas.

Em 1752 uma experiencia de Benjamim Franklin demonstrou definitivamente a


importância das pipas na história da Ciência. Prendendo uma chave ao fio da pipa,
ele empinou num dia de tempestade. Acontece que a eletricidade das nuvens foi
captada pela chave e pelo fio molhado, descobrindo assim o para-raio.

Foi através das pipas que o grande Santos Dumont conseguiu voar no famoso 14
Bis que, no final das contas não deixa de ser uma sofisticada pipa com motor.

Em 12 de dezembro de 1921, Marconi utilizou pipas para fazer experiências com a


transmissão de radio, teste que, mais tarde, seriam utilizados por Graham Bell em
seu invento, o telefone.

Em 1749 o escocês Alexander Wilsom usou vários termômetros presos as pipas


para medir a temperatura nas alturas.

O inglês Douglas Archibald, em 1883, prendeu um anemômetro (medidor de


vento) à linha de uma pipa e mediu a velocidade do vento a 360m de altura. A
aerofotografia com o auxílio de pipas também é muito praticada desde o fim do
século XIX.

Guglielmo Marconi em 1901 usou uma pipa para erguer uma antena e fez a
primeira transmissão de rádio.

Os exemplos se multiplicam. Nós brasileiros conhecemos as pipas através dos


colonizadores portugueses por volta de 1596 que, por sua vez, as conheceram
através de suas viagens ao Oriente. Um fato pouco conhecido de nossa História
deu-se no Quilombo dos Palmares, quando sentinelas avançadas anunciavam por
meio de pipas quando algum perigo se aproximava - mais uma prova de que a
pipa era conhecida na África há muito mais tempo, pois os negros já cultuavam-na
como oferenda aos deuses. A exemplo do Éolo da mitologia grega, os negros
também tinham o seu deus dos ventos e das tempestades, personificado na figura
de Iansã.

Através desses fatos temos uma gama muito grande de utilização das pipas através
dos tempos. Elas simbolizam o poder espiritual dos homens, um grande
instrumento na busca de novas descobertas e objeto capaz de tornar realidade o
antigo desejo de voar, o sonho de Ícaro e de toda humanidade.

Cuidados ao soltar pipa


- Nunca soltar pipa perto de antenas, postes e fios elétricos

- Solte pipas em locais abertos, como pastagens, parques ou no campo

- Nunca soltar pipas em lugares altos, como telhado ou laje. Há o risco de


distração e queda, que pode ser fatal

- Pipa é brinquedo para dias ensolarados; nunca solte em dias nublados ou com
relâmpagos no céu. Pode ser muito perigoso

- Jamais utilize linha metálica, como fio de cobre de bobinas

- Não use cerol - a mistura de cola e vidro moído que pode ferir a pele

- Não faça as pipas com papel alumínio

- Tente soltar pipa sem rabiola, como as arraias. Evita que o brinquedo se enrosque
em fios ou galhos

- Se a pipa ficar presas em fios, considere-a perdida. É melhor fazer outra. Nunca
use canos, vergalhões ou bambus para tentar soltar o brinquedo

- Cuidado com o trânsito ao soltar pipa

- Tenha atenção especial com os motociclistas e ciclistas - a linha da pipa pode ser
perigosa para eles. Fique atento para que a linha não entre na frente destes
condutores
Como fazer uma Pipa
Materiais:

• Varetas de qualquer tipo, sendo: 


   • 1 de 51cm de comprimento e 2mm de espessura. 
   • 2 de 32cm de comprimento e 2mm de espessura. 
• Tesoura 
• Papel de seda 
• Cola branca
• Linha 10 Corrente
 

A cauda ideal é de tiras de plástico com 50cm de comprimento por 2cm de largura,
colocadas em uma linha com 2 metros de extensão, a uma distância de 15cm uma
da outra. 

Observação:
Envergar a vareta superior de 32cm.
Melhor linha para empinar nas medidas aqui apresentadas: linha 10.
 

01 - Amarre as varetas menores na 02 - Passe a linha em todas as p


03 - Cole a armação sobre o papel, mas 04 - Corte o papel um pouco maior que a
deixe uma extremidade de fora, a armação, essa margem servirá para a
menor.  colagem.

05 - Em cada extremidade dê dois cortes 06 - Todas as extremidades foram


e pode preparar a cola, logo será usada. cortadas? Muito bem, agora é só
começar a colar sem se lambuzar. 

07 - Antes de colar, porém, dobre as 08 - Passe a cola sobre a margem e vire-a


margens e veja se está bem ajustada a para dentro, aderindo bem.
linha, o dente do papel pode ficar solto
ou colado.

09 - Envergue a 1° das varetas e dê uma 10 - Em seguida é só colocar o estirante


volta com a linha superior sobre a (cabestro) e a rabiola.
extremidade da vareta.
Como regular o estirante (cabestro):
Uma regra prática para regular o estirante consiste em pendurá-lo e regular de
modo que a superfície "D" forme um ângulo de aproximadamente 30º, como se
vê a ilustração acima.
Esta regulagem é aproximada, pois a definitiva será feita no momento de
empinar.

Estique a linha até chegar a um ponto que esteja a dois dedos de distância (3
cm) da extremidade vertical e horizontal e dê um nó, fazendo o ângulo do
estirante. 
A linha para empinar deve ser amarrada neste ângulo.

Tipos de pipas

- Suru - pipa que não tem rabiola e também em sua fabricação só utiliza duas
taletas (varetas) em forma de cruz e é totalmente encapada.

- Raia - não utiliza rabiola e tem formato de losango.

- Peixinho - semelhante a raia, mas em sua maioria leva rabiola.


- Morcego - pipa sem rabiola, em formato retangular e não é totalmente
encapada.

- Pião - pipa grande que precisa de muita rabiola para subir é considerado pião,
quando a vareta central da pipa geralmente ultapassa a medida de 60 cm.

- Telequinho (ou Jerequinho no RJ) - pipa pequena que precisa de pouca rabiola
para subir.

- Telecão (ou Jereco no RJ) - pipa um pouco maior que o telequinho.

- Maranhão - pipa com rabiola e muita mobilidade.

- Carrapeta - feita com três varetas em tamanhos diferentes, uma central (de
maior tamanho) e duas transversais, formando uma espécie de cruz, com
espaço entre si, sendo que a inferior é em tamanho mais curto.

- Baratinha ou Charutinha - espécie de pipa com rabiola, possui formato


retângular, tem muita agilidade. Surgiu no RJ, na evolução dos modelos de
pipas de SP.

- Pipas de Biquinho - modelo muito conhecido dos cariocas, com rabiolas


imensas, tem capacidade de chegar muito longe.

- Pipa "Batata" - semelhante a carrapeta, sendo que as varetas transversais não


do mesmo tamanho.

- Pipa Modelo - conhecidas pelos seus formatos variados, destacadas não só


pelo seu tamanho, que pode ser muito grande, mais também pela beleza. Muito
vistas em "Festivais" como são conhecidas as competições desse estilo.

Bibliografia
http://www.edukbr.com.br/estudioweb/ativ_antigas/ar/pipa.htm

http://www.fabiopipas.com/

http://www.jogos.antigos.nom.br/pipa.asp

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?
uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a1958752.xml

http://www.pipas.com.br/html/monte_sua_pipa/maranhao/maranhao2.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pipa_%28brinquedo%29#Tipos_de_pipas

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