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CLASSIFICACAO GERAL De acordo com a utilizagao e caracterizagao, 08 veiculos classificam-se em: Quanto a tragao * automotor; + de tragao animal; + elétrico: + reboque ou semi-xeboque. * de propulsao humana Quanto 4 espécie + de passageios; + de taco; * de carga: + especial + misto; + de colecdo. + de competigio; Quanto 4 categoria * oficial + paticuar * de aluguel; + de aprendizagem. * de representacdo diplomética, de repartigbes consulates de carreira ou organismos intemacioneis acreditados junto ao Governo brasileiro; DOCUMENTAGAO DO VEICULO = Registro Para transitar em vias publicas todo veiculo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque deve ser registrado no Departamento de Transito ou Circunscrigéo Regional (CIRETRAN) com jurisdigao sobre 0 domicfio ou residéncia do seu proprietério, quando receberd o Certicado de Registro do VeFculo (CRV), devendo possuire estarem funcionando os equipamentos obrigatérios. Veiculos especialmente destinados a condugao coletiva de escolares, somente poderdo circular nas vias Com autorizagao emitda pelo 6rgo ou entidade executva de transito dos Estados e do Distrito Fede- ral, cumprindo determinadas exigéncias, Obs.: Vide C.TB. - Art. 136 a 139. Licenciamento Os veiculos automotores, elétricos, articulados, teboques ou semi-teboques estio sujeltos a licenciamento anual, comprovado mediante Certficado de Licenciamento Anual (CLA) O CLA que € 0 tinico documento veicular de porte obrigatério, é expedido pelos Departamentos de Transito ou suas Circunscrigbes Regionais competentes (CIRETRAN) O.CLA conforme a Resolugao 061/98 do CONTRAN, também é chamado de Cericado de Registro e Licenciamento de Velculo - CRLY. 20 DETRANPR: Transferéncia Tiansteréncia de propriedade do vefoulo ou qualquer alteragéo de suas caracterisicas, bem como a mudanga de domictio do seu proptetitio, devem ser anotadas no registto iricial, sendo expedido novo Ceriticado de Registro do Velculo (CRV). A comunicagao de mudanga de enderego deveré ser feita no prazo de trinta dias, ao érgao executivo de trénsito, Dar fala decarago de domictlio para registro, licenciamento ou habiltagao resulta em multa (Art. 242. CTB), sendo considerado infrag3o gravissima: 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitacao. EQUIPAMENTOS OBRIGATORIOS Resolucao n° 14 do CONTRAN, de 06 de fevereiro de 1998 Art. 1? Para circular em vias piblicas, os veiculos deverdo estar dotados dos equipamentos obriga- t6rios relacionados abaixo, em condigdes de funcionamento a serem constatadas pela fisca- lizaga I- Nos vetculos automotores ¢ énibus elétricos: 1) péra-choques, dianteiro e traseiro; 2) protetores das rodas traseiras dos caminhdes; 3) _espethos retrovisores, interno ¢ externo; 4) limpador de péra-brisa; 5) lavador de péra-brisa; 6) pala interna de protegao contra o sol (pdra-sol) para o condutor; 7) fardis principais dianteiros de cor branca ou amarela; 8) _luzes de posi¢do dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela; 9) lanternas de posi¢do traseiras de cor vermelha; 10) lanternas de freio de cor vermetha; 11) lanternas indicadoras de direcdo: dianteiras de cor dmbar e traseiras de cor dmbar ow vermetha; 12) lanterna de marcha a ré, de cor branca; 13) retrorefletores (catadiéptricos) traseiros, de cor vermelha; 14) lanterna de iluminagdo da placa traseira, de cor branca; 15) velocimetro; 16) buzina; 17) freios de estacionamento e de servicos, com comandos independentes; 18) _pneus que oferegam condigdes minimas de seguranca; 19) dispositivo de sinalizagao luminosa ou refletora de emergéncia, independente do sistema de iluminagao do vetculo; 20) extintor de incéndio; 21) registrador instantaneo de velocidade e tempo, nos veiculos de transporte e con- dugdo de escolares, nos transportes de passageiro com mais de dez lugares e nos de carga com capacidade méxima de tracdo superior a 19 t; 22) cinto de seguranca para todos os ocupantes do vetculo; 23) dispositivo destinado ao controle de ruido do motor, naqueles dotados de motor a combustao; Manual de Habilitacao 21 24) 25) 26) 27) 28) 29) roda sobressalente, compreendendo 0 aro e 0 pneu, com ou sem camara de ar, conforme 0 caso; ‘macaco, compattvel com o peso e a carga do veiculo; chave de roda; chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remogdo de calotas; lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veiculos de carga, quando suas dimensdes assim o exigirem; into de seguranca para drvore de transmissio em vetculos de transporte coletivo e carga. IL- Para reboque e semi-reboque: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) para-choque traseiro; protetores das rodas traseiras; lanternas de posigéo traseira de cor vermelha; {freios de estacionamento e de servico, com comandos independentes, para vercu- los com capacidade superior a setecentos e cingiienta quilogramas e produzidos a partir de 1997; lanternas de freio de cor vermetha; iluminagdo de placa traseira; lanternas indicadoras de diregdo traseira, de cor dmbar ou vermetha; pneus que oferecam condicdes minimas de seguranca; lanternas delimitadoras ¢ lanternas laterais, quando suas dimensdes assim 0 exi- girem. IIL - Para os ciclomotores: Dy 2) 3) 4) 5) 6) 7 espelhos retrovisores, de ambos os lados; farol dianteiro, de cor branca ou amarela; lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; veloctmetro; buzina; pneus que oferecam condigdes minimas de seguranca; dispositivo destinado ao controle de rutdo do motor. IV - Para motonetas, motocicletas ¢ triciclos: D 2) 3) 4) 5) 6) 2) 8) 9) 10) espelhos retrovisores, de ambos os lados; {farol dianteiro, de cor branca ou amarela; lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; lanterna de freio, de cor vermetha; iluminagdo da placa traseira; indicadores luminosos de mudanca de diregao, dianteiro e traseiro; veloctmetro: buzina; pneus que oferecam condicdes minimas de seguranca; dispositive destinado ao controle de rutdo do motor. V) Para os quadricictos: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) espelhos retrovisores, de ambos os lados; farol dianteiro, de cor branca ou amarela; lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; lanterna de freio, de cor vermelha; indicadores luminosos de mudanga de diregdo, dianteiros e traseiros; iluminagao da placa traseira; velocimetro; 22 DETRANPR 8) buzina; 9) pneus que oferegam condigdes mtnimas de seguranca; 10) dispositivo destinado ao controle de ruido do motor; II) protetor das rodas traseiras. VI) Nos tratores de rodas e mistos: 1) farbis dianteiros, de luz branca ou amarela; 2) lanternas de posi¢do traseiras, de cor vermelha; 3) lanternas de freio, de cor vermetha; 4) indicadores luminosos de mudangas de dire¢ao, dianteiros e traseiros; 5) pneus que oferecam condigdes minimas de seguranca; 6) dispositivo destinado ao controle de ruido do motor. VII) Nos tratores de esteiras: 1) fardis dianteiros, de luz branca ou amarela; 2) lanternas de posigdo traseiras, de cor vermelha; 3) lanternas de freio, de cor vermetha; 4) indicadores luminosos de mudanga de direcdo, dianteiros e traseiros; 5) dispositivos destinados ao controle de rutdo de motor. Pardgrafo tinico: Quando a visibilidade interna ndo for suficiente, utilizar-se-do os espelhos retro- visores laterais. Art. 2°- Dos equipamentos relacionados no artigo anterior, ndo se exigird: 1) lavador de péra-brise 4) em automéveis ¢ camionetas derivadas de veiculos produzidos até 1° de janeiro de 1974; b) utilitérios, veiculos de carga, énibus e microdnibus produzidos até 1° de janeiro de 1999, I) lanterna de marcha a ré e retrorefletores, nos veiculos fabricados antes de I° de janeiro de 1990. M1) registrador instantdneo inalterdvel de velocidade e tempo: a) nos veiculos de carga fabricados antes de 1991, excluidos os de transporte de esco- lares, de cargas perigosas e de passageiros (Anibus e microdnibus), fabricados até I’ de janeiro de 1999. 5b) nos vetculos de transporte de passageiros ou de uso misto, registrados na categoria particular e que ndo realizem transporte remunerado de pessoas. c) .. conforme Resolucdo 103 de 21/12/1999 do CONTRAN. d) ... conforme redagdo da Resolucdo 103 de 21/12/1999 do CONTRAN. IV) cinto de seguranca: a) para passageiros, nos Onibus e microonibus produzidos até I° de janeiro de 1999. b) até 1° de janeiro de 1999, para o condutor ¢ tripulantes, nos Onibus e microdnibus; ©) para os veiculos destinados ao transporte de passageiros, em percurso que seja permitido viajar em pé. V) pneus e aro sobressalente, macaco e chave de roda: 4a) nos vetculos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou aqueles equipados com dispositivo automdtico de enchimento emergencial; ) nos Onibus e microOnibus que integram o sistema de transporte urbano de passagei- 108, nos municipios, regides e microrregides metropolitanas ou conglomerados ur- banos; ) nos caminhdes dotados de caracteristicas espectficas para transporte de lixo e de concreto; 4) nos veiculos de carroceria blindada para transporte de valores. — velocimetro, naqueles dotados de registrador instantdneo ¢ inalterdvel de velocidade e tempo, integrado. Manual de Habilitagao 23 Pardgrafo Unico: Para os vetculos relacionados nas alineas “b”, “c” ¢ “d”, do inciso V, seré reco- nhecida a excepcionalidade, somente quando pertencerem ou estiverem na posse de firmas individuais, empresas ou organizagdes que possuam equipes préprias, especializadas em trocas de pneus ou aros danificados. Art. 3° - Os equipamentos obrigatérios dos vetculos destinados ao transporte de produtos perigosos, bem como os equipamentos para situagdes de emergéncia serdo indicados na legislagdo pertinente. Art. #°- Os veiculos destinados & conducdo de escolares ou outros transportes especializados terdo seus equipamentos obrigat6rios previstos em legislagao especifica. Art. 5°~ A exigéncia dos equipamentos obrigatérios para a circulacao de bicicletas, prevista no inciso VI, do art. 105, do Cédigo de Transito Brasileiro terd prazo de cento e oitenta dias para sua adequagdo, contados da data de sua regulamentacdo pelo CONTRAN. Art. 6°~ Os veiculos automotores produzidos a partir de I° de janeiro de 1999, deverdo ser dotados dos seguintes equipamentos obrigatérios: I - espelhos retrovisores externos, em ambos os lados; II - registrador instanténeo e inalterdvel de velocidade e tempo, para os verculos de car- 84, com peso bruto total superior a 4536 kg; IIL - encosto de cabeca, em todos os assentos dos automéveis, exceto nos assentos centrais; IV - cinto de seguranca gradudvel e de trés pontos em todos os assentos dos automéveis. Nos assentos centrais, o cinto poderé ser do tipo subabdominal. Pardgrafo Unico: Os énibus e microdnibus poderdio utilizar cinto subabdominal para os passagei- ros. Art. 7° - Aos vetculos registrados e licenciados em outro pais, em circulagao no territério nacional, aplicam-se as regras do art. 118 ¢ seguintes, do Cédigo de Transito Brasileiro. Conduzir 0 veculo sem equipamento obsigatéro, em desacordo com 0 estabelecdo pelo CONTRAN, resulta em multe e:retencéo do vetculo pere regulaizagio, sendo considerado inkagSo. grave: 5. pontos na Carteia Nacional de Hobiltacio. (At. 230 — I — CTB) 1. Como se classificam os veiculos, de acordo com a utiizagao e caractersticas? 2. Boplique 0 que &: - CRV CLA ou CRLY Faga uma lista citando dez equipamentos obvigat6rios de veiculos automotores e 6nibus elétricos Cite 3 equipamentos obrigatérios em reboque e semi-reboque Enumere 5 equipamentos obyigatérios de veiculos de propuisdo humana ou tragéo animal Voce sabe quais os equipamentos obrigatérios para velculos fabricados a partir de 1° de janeiro de 19997 24 DETRANPR NOGOES DE MECANICA E MANUTENCAO DE VEICULOS === Histérico: O carto nao fo! inventado como outro objeto, ele foi fruto de indmeras transformagées e evolugses tecnolégicas com o decorrer dos temipos. Ha algumas décadas, os autos eram alguns conjuntos de ma- quinatias desengongadas, nos quais os passageiros e motaristas ficavam expostos & poeia @ &s condi- bes adversas do tempo ‘As formas @ @s mudangas no conjunto ficaram submetidas as idéias dos desenhistas @ andaram atreladas aos avangos tecnolégicos. Tudo ‘sso pata dar conforto e seguranga aos usuaios, além de se adapiarem ai legislagao em vigor. ‘A evolugo do automiével é um proceso sem solugao de continuidade. Experiéncias isoladas real zadas em toda a Europa, ao longo das décadas de 1860 e 1870 contibuéam para o aparecimento de alguma coisa que se assemethou ao automével atval. Desde a invengao de um pequeno cairo impuisionado por um motor de quatio tempos, construido por volia de 1874 alé nossos dias, tivemos grandes alteragdes. Com isso chegamos aos gigantes das estradas, com capacidade para transportar mais de 30 toneladas e dezenas de passageros. O automével: © automével nada mais é que um conjunto composto de varios sistemas, no qual um motor transfor- ma e fomece energia mecénica a fim ce movimenté-to. ‘© motor pode ser & combustdo interna ou elétrico, sendo que o primeito, mais comum, sera objeto de nosso estudo. 0 motor 4 combustéo interna para funcionar necessta dos sistemas de ignigo, de alimentagao, de amrefecimento, de escapamento e de lubriicagao. ‘Avelocidade e sentido de deslocamento do vefculo s40 controlados pela caixa de marchas e pela rotago do motor © conhecimento eo entendimento do funcionamento de uma maquina faciita 0 seu uso, a sua ‘manutengao € a obtengao do seu melhor deserpenho. Desta forma, quando se compreende o funcionamento de um veiculo automotoy, fore delectar as possiveis avarias, realizar uma manutencao eficiente e fazer um uso adequado, se inais facil Principais partes de um veiculo automotor de combustao interna: Um veculo automotor é compost das seguintes partes principals: 1) cartoceria 2) diregdo © suspensao 3) rodas, pneus e freios 4) conjunto elétrico 5) motor e transmissao, Um veiculo autorotor de combustéo intema possui varios sistemas, os quais S40 montados e insta- lacos em suas diferentes partes. 4) Carroceria Os auloméveis, diferente dos caminhdes e de algumas caminhonetes, ndo tém chassi do tito longarinas. E na carroceria que é solidéria ao chassi, onde sao colocadas todas as negas € os componen- tes que vo formar os diversos sistemnas que compdem o velculo, Por isso, os automéveis S40 normaimen- te do tipo monobloco. Manual de Habilitagéo 25 (Os automéveis possuem trés formas de carrocetia. * Monovolume * Dois volumes * Trés volumes Onumeto do “chassi”, que ientitica 0 veiculo quanto as suas caracteristicas, é gravado na cartoceria do automével, em locais que diterem de acordo com cada modelo e marca de veicullo. O local exato pode ser verificado no manual do proprietério. 2) Direcao e suspensio 2.1) Dirego A diregao 6 um disposttvo que permite ao condutor do veiculo determinar a trajetéia do mesmo. Exis tem dois tipos de dtego: a convencional e @ hicréulica. Na convencional o esforgo aplicado no volante da direcao pelo condutor é transmitido drelamente, através de uma haste, para a caiva de direcdio. Na hidréuiica © estorgo 6 menor, pois é transmiido a um sistema 0 qual vai na ca de ditego, faciltando 0 trabalho do condutot Tipos de diregio convencional hidréulica 2.2) Suspensao A suspensdo de um veiculo visa dar conforto aos seus usuarios. Um bom sistema de suspenséio deve incluir molas e amortecedores. As molas dao a resisténcia eldstica 2a peso do velculo sua carga Os amortecedores requiam e impedem que as molas quando comptimidas continuem com seu movimen- 1o oscilatério, diminuindo ¢ impedindo as vibragées do velculo. Este conjunto de molas e amorecedores, absorve os impactos nas rodas num piso irregular Os tipos mais comuns de suspensao sto: a convencional, a pneumética e @ hidropneumatica. A convencional usa amortecedores comuns, além das molas. A pneumdtica e a hidropneumatica usam amortecedores que possuem um dispositive que regula a pressdo, de acordo com o piso @ © peso que o veiculo vansporta. Completam o sisterna de suspensdo as barras esiabilizadoras que tm a_fungao de compensar ¢ ular no [uncionamento da suspenséo, quando o velculo inclina numa curva ou realiza um desvio. 26 DETRANPR visdo geral da suspenstio tum tipo de suspensao dianteira um tipo de suspensio traseira Os sistemas de diregao e de suspensdo de um veiculo possuem reguiagens. A regulagem perfeita possibilita realizar 0 desiocamento com estabilidade, tanto nas retas quanto nas curvas. O alinhamento das rods ¢ eixos ea geometria do sistema de ditego dao as concigdes adequadas de uma perfetadirigibiidade 3) Rodas, pneus e freios 3.1) Rodas Uma roda ndo tem que ser somente circular, ela deve ser resistente, equiibrada e leve, O equilrio da oda é importante e evita a trepidagdo do volante. ‘As 1odas s80 nomalmente de ago prensado e de liga leve, Existem diferengas entre elas, tals como a resisténcia © 0 peso. ‘Asrodas tém tarmanho e largura especifioos para cada tipo e modelo de veiculo, devendo ser veriicada a legislago para realizar uma troca por outta diferente daquela homologada e original de fébrica ‘As todas so fixadas no cubo da toda, por meio de parafusos ou porcas. Nos cubos das radas ala o sistema de freios 3.2) Pneus O pneu consiste num invélucro semitubular de borracha. Os tipos mais comuns de pneus de acordo com sua fabricagéo, s80 os diagonals e os radiais Os pneus podem ser com cémara ou sem cémara de ar. Os pneus sem cémara possuem um reves- timento macio € total que consegue reer 0 ar no caso de pequenos furos. Os pneus com cémara esvazi- am-se rapidamente quando furados. A pressao de cada pneu varia com 0 modelo e peso do velaulo © 6 indicada pelo manual do vetculo. Os pneus, além de contribuirem para o conforto dos usuarios, t8m que suportar uma carga de esior Go muito grande quando o automével acelera, faz uma curva ou fea, Os pneus possuem uma identiicagao que determina os tipos de estorgos a que podem ser subme- tidos, além de suas medidas e uso. Manual de Habilitagao 27 Asinscrigies estéonas laterais dopneu, exempbo: 185/65 R 14- 86T 185. largura do pneu em milimetros 65 alturadopneu, que coresponde a 65% —twenmiwdoron: da largua a 5 tipo do pneu, radial Indo al Se) 14 aro do pneu em polegadas crease 86 capacidade de carga do pneu (530 Kg) —_Asangena tne - 82 (475 Kg) aon ete T limite de velocidade (190 Km (210 Ken/h) - V (240 Km/h) culo, ber cor A durabilidade dos pneus 6 determinada pelo modo de diigo vei 1 petas condi 6 © a geometiia de diregao, bem como a de manuter nhamento das ro ‘odizio dos pneus, 0 iibragem correla, Sao fatores jeponderantes para 0 tempo médio de durabilidade dos pneus 3.3) Freios O treio funciona devido ao atrito resultante do contato entre um elemento rotativo do veiculo com outro xo. O atrito produz un gradativa que possibilta diminuit a velocidade ou parar. A parte do freio que gira faz parte do freios, 0 freio a tambor ¢ 0 treo a disco. bo da roda ou esta all fikada, Exist ois tipos basicos de froio a tambor freioadisco a4 ccubo da roda ~ ea sete \ pinga No freio @ tambor, duas sapatas curvas com revestimento apertam contra o intetior de uma parede nam as duas faces de um disco que gira solicéio a0 wva. No freio a disco, um par de pastilhas pre cubo de roda. Os sistemas de tre 0s so a combinag 0 dos dois tipos es desses tipos de treios C0 ou uma combins Somos cone deo nant ava de atl do oid a ao 9 pect ro ‘hlemata aromas smo Seo 28 DETRANPR Oacionamento dos freios nos veiculos leves, que é caso do nosso estudo, é servo-assistido (com VACUO), excegao feita a0 freio de mo ou de estacionamento, que é mecnico. Nos carros mais antigos pode ser encontrado 0 acionamento hidraulico. Os sistemas servo-assistidos tém um dispositivo que multipica proporcionalmente o esforco exerci- do no pedal pelo condutor. O vacuo utilizado ¢ criado no coletor de admissao, ou produzido por uma bomba de véicuo independent. O rotor estando parado no tem produgao de vacuo para acionar ofreio ento 0 esforgo no pedal é bem maior. Ao acionar 0 pedal de freio, o dleo atua numa valvula e deixa entrar ar no cilindro de vacuo. Quebran- do 0 equlbrio, um émiboio pressiona o fluido do ciindro mestre que age nas sapatas ou pingas CO ireio de estacionamento ou freio de mao é um sistema mecnico (nos veiculos leves) utlizado para deixar 0 veiculo estacionado ou para realizar pequenas manobras. Consiste de uma alavanca que puxa um Conjunto de cabbos ligados as sapatas do freio. E um sistema tipico de frei a tambor, mesmo nos cartos ue s6 possuem freios a disco cinco de rosa axctnivico slavanca do soionarenta abe do rela de estacinamena ‘esquema de um freio de estacionamento ‘Aiguns tipos de veiculos sao dotados com sistemas de treios que possuem centrais computadonzadas para controle. Esse sistema impede que a rotagdo das rodas seja diferente durante o processo de frenagem. 10 0S Ireios ABS, sigla de sistema anti bloqueio. Esse tipo de treio impade que 0 vetculo derrape e perca a establldade durante a frenagem em pistas comuns @ nas que possuem pouca aderéncia. 4) Conjunto elétrico A eletricidade atua tanto no desempenha e funcionamento do motor, quanto no aspecto de contorio dos usuitios do veiculo. Faciita desde a simples abertura das portas e vicros, até a satistagao de ter um ambiente climatizado no comparimento de passageiros. O inicio ¢ o funcionamento do motor dependem, exclusivamente da eletricidade, excega0 feita apenas ao funcionamento do motor diesel ‘A eletricidade 6 responsével principaimente pela ignigéo, almentagao (nos carros a injegéo) e ilumi- nago de um veiculo automotor. A corrente elética de um veiculo & fomecida pela bateria (quando 0 rotor néo esté funcionando), elo alteradior que supre de energia elética um numero cada vez maior de componentes e acessérios que equinam os veiculos. O conjunto elétrico de um veicuio tem como componentes principais e basicos a bateria, oaltemacior © 08 Cabos eléticos. Pode ser dividido em varios circuitos ou sistemas, cada um com suas tungdes espe- officas. Sao eles: * sistema de ignigao, * circuito de artanque (ou de partida); * sistema de iluminagao; * cirouito de acessérios, Manual de Habilitagao 29 As baterias podem ser de dois tipos, a convencional e a sela- Poo acne da. A convencional ¢ a selada so & base de dgua destlada, sen- PNM, do que a selada por ser embalada a vacuo nao necessita de ma- Pomel nutengo constante (@ evaporago de qua é minima). Além da bata gua destilada, a bateria pode utilizar um gel, material viscoso que laces mantém por mais tempo as particulas de chumbbo, responséveis —_nepatvas| el do eet ela condugao elética, en ‘suport Jo estaor pala do cor ae bateria ssosoe eonamento com vertiador—_Q alternador & um gerador que tem como objetivo manter a i carga da bateria e lomecer energia aos componentes elétricos do veiculo, O alternador é acionado por uma coreia ligada a uma polia do motor. O movimento giat6rio do rotor gera uma cortente elétrica, sd vor Qual Carrega a bateria e alimenta os demais components elétri- regular rotor Go tonaso cos do veiculo. alternador Sistema de igni¢o E 0 sistema responsdvel pela parte elétrica do funcionamento do motor. As explosdes internas (nos clindros) séo coordenadas e conlrotadas por esse sistema, Existem dois tpos, a eletrénica e a convencional convencional eletronica 4. Acionada a ® e@ 4. Acionada a chave A da chave A, a ignga.a fenergia sal da corrente que batera Bo ‘Yer da bate- passa pela fiaB passa“ bobina C e pela cenialina & por uma Bobina ¢ ee 2. 0 distbuidor D aletromectinica (lormado pelo platinado D e peto rotor ou cachimbo E) distribul a energia pelas velas F. 2. 0 sensor D controla a centralina E, que distribui a faisca em sequéncia para as, velas F. Circuito de partida (ou de arranque) Esse circuito tem por finalidade iniciar 0 funcionanento do motor. Consiste num motor elético (motor de artanque ou motor de partida) que forga as primeiras vollas no mecanismo do motor, possibiltando o inicio das explosées internas e fazendo 0 motor funcionar. O motor de anranque (motor de partida) & 0 componente elético que mais consome energia da batter, isto porque ele 6 trabalha quando 0 veiculo esté com o motor parado. A bateria no momento de ligar 0 veiculo fomece corrente a0 motor de partda e a0 cicuito elético de ignigdo. Se a bateria estiver com carga baixa, quando 0 motor de arranque for ligado, o consumo de eletricidade serd grande e no sobrar& energia para o sistema de ignigSo gerarfaiscas suficientes para o funcionamento do motor. Sistema de iluminagao A iluminagéo de um veiculo ¢ composta pelos fardis, mpadas e luzes complementares O sistema de iluminago deve incluir pelo menos dois farbis, lanteras a frente @ a retaguarda, luzes de freio, de ré, luzes indicadoras de mudanga de diregdo e luz de placa. Os faidis t8m a finaldade de ilurrinar a frente do veloulo nas condigdes de pouca visibiidade. S20 nomaimente compostos por luz alta @ baba 30 DETRANPR Os fardis dever ser verticacos periodicamente quanto ao alinhamento e requlagem do foco, isso permite 0 condutor ter uma boa visiblidade a frente sem ofuscar 0 outro que trafega em sentido conttério O sistema possui ainda as luzes e ampadas do painel de instrumentos, as quais indicam as condi- s de funcionamento dos componentes mais importantes do veiculo. Circuito de acessérios ‘Além dos componentes obrigatérios que necessitam da eletricidade tais como limpadores de para bprisas e buzinas, num veiculo pode ser encontrada uma quantidade de acessérios que dao conforto aos, usudtios € que necessitam da eletricidade para o seu funcionamento. Como exemplo podemos citar: espelhos retrovisores, vidtos vente, ar condicio mbacador térmico de som, fo, tava do), 5) Motor e transmissao 5.1) Motor Om (explos4o) do combustive! em energ jor & a fonte c cb vei a energia caloriica produzida pela queim em um movimento mecanica. A energia produzida ¢ transtormada giratério que através de camponentes e sistemas 6 transmitido as rodas. Partes do motor ccabogote loco virabrequim carer Os motores possuem pegas fras e méveis, sendo as principais: is © cate comando de vélvulas Manual de Habilitagéo 31 Funcionamento de um motor (4 tempos) O funcionamento ocorre em quatro fases distintas e simulténeas em cada cilindro. A expiosdo resul- {ante da queima do combustivel dentro do cilincro provoca um movimento reilineo, gerado pela expansao dos gases. Esse movimento rellineo ¢ transportado para a érvore de manivelas (vrabrequim) que devido & ‘sua consttugao realiza um movimento circular em tomo de seu ex. Os quatros teripos so: admissio, compressio, explosao e escape LJ J admisséo -—compressdo-—«exploso-—_escapamento Na admissdo, a valvula de admissio abre © a de escapamento (escape) mantérn-se fechada. O émbolo (pistéo) desce, aspirando a mistura de combustivel e ar que penetra no cilindro. Ao final a vlvula_ de admissao fecha-se. Na compressao, as valvulas de admiss&0 e escape mantém-se fechadas. Ao subir, o pistéo compri- me a mistura na cémara de combustao(expioso) Na explosao, as valulas permanecem fechadas. A mistuta comprimida é inflamada por uma cente- Ina (faisca) da vela de ignig&o expande-se impelindo o émbolo. No fim deste curso a valvula de escapa- mento abre-se. No escapamento, a valvula de admissao mantém-se fechada e a valvula de escape permanece aberta, O émbolo sobe e expuisa os gases resultantes da combust. A partir dai, inicia-se um novo ciclo. Os motores possuem um numero variado de cilindros, sendo mais cornuns os de quatro cilindros. Os cilindros podem ser dispostos em linha, em V, opostos e circular, normaimente séo em linha e em V. ‘Cada cilindro quase sempre possui duas vélvulas, uma de admissdo @ uma de escapamento, porém essa. uantidace pode ser aumentada. “Aharmonia de funcionamento de um motor depende dos sistemas que controlam e coordenam este ciclo e seus tempos em cada cilindro, Os sisters basicos sdo: (1) de aimentacao; (2) de ignigao; @) de lubriicacao; (4) de aretecimento(estiamentc) (©) de escanamento. (1) Sistema de alimentagao (gasolina/alcool) ( sistema de alimentacao tem como funedo principal realizar a formagéo adequacia ¢ eficiente da mistura ar/combustvel que vai ser admitida dentro do cilindro para a queima. ‘Os componentes do sistema de alimentago so: Sistema com carburador: * Tanque de combustivel, com suas respectivas ligagdes tubulares; * Bomba de combustivel tro de combustive * Carburador; * Coletor de admisséo, + Filtro de ar 32 DETRANPR: ‘Sistema com injegao eletronica + Tanque de combustivel, com bomba elética e suas tubviagées; + Fito de combustivel; canister; + Regulador de pressio; ‘+ Médulo eletrénico de comando; + Bico injetor, + Filo de ar; * Dispositivos reguladores de entrada e de queima de combustvel (sonda lambda). esquema basico de injegao oletrénica Funcionamento do sistema de alimentacdo (gasolina/4lcoo!) Com carburador combustlvel sai do tanque puxado por uma bomba e vai até 0 carfourador (cuba de nivel constan- te). No-caurador, 0 combustivel encontra-se com 0 ar aspirado (ou pressionado em caso de sistema turbinado) @ forma-se a mistua ar-combustivel, a qual pelo coletor de admissao chega a0 cilndro que estiver com sua(s) valvula(s) de admissao aberta(s) Os carburadores podem ser de varios tipos e confecg4o, sendo os mais comuns os de corpo sim: pples ou duplos. O carburadar ¢ a pega responsével pela mistura certa e dosada do ar com o comibustivel Com injecao eletrénica © combustivel € comprimido pela bomba de combustivel para o(s) ean bico{s) injetor(es) onde encontta o fluxo de ar aspirado (au pressionado em ‘Un inn tc ‘caso de sistema tufoinado), realizando a mistura e chegando ao cilindto que “Sec auie cine, estiver com sua(s) valvula(s) de admissao aberta(s). Esse sistema é controla- do eletronicamente. Cada bica injetor abe ou fecha dentro do tempo certo as fases do funcionamento do motor. A pressdo do combustivel € 0 fuxo de ar Injegso também so regulados pelo sistema rutin Os sistemas com injegéo podem ser com um bico injetor para todo 0 sau oa sistema (EF) ou com um bico injetor para cada ciindro (MPF!) so gat, (2) Sistema de ignigdo (gasolina/alcool) Cada cilindro possui uma vela. Quando a corrente eléttica com uma vollagem suficientemente eleva- da chega as velas, salla uma centelha entre seus eletrodos. Essa faisca (centelha) provoca a queima do combustivel que est no clindro. (Os componentes do sisterna de ignigao fornecem a eletricidade as velas de cada cilindro no momen- to preciso, No inicio do funcionamento, a corrente elética é fomecida pela batetia, passa pela bobina para trans- formar-se em alta tensdo, provocando uma fafsca entre os elettados da vela. Apés 0 inicio do funciona- mento do motor, o altemador passa a fomecer 2 energia elétrica para todos os circuitos do velculo. corte de uma bobina vela corte de uma vela Manual de Habilitacao 33 Um componente (nommaimente o cistribuidor, nos carros mais modemos existem circuitos controla- dos eletronicamente) do circuito de ignigao distribui a corrente no momento adequado a cada vela Os componentes bésicos do sistema de ignigao s40 + Velas, * Cabos de vela: * Componente distibuidor * Bobina (Obs.: nos veiculos a diesel nao hd o sistema etétrico de ignigao, a ignigao ¢ reaizada pela alta com- ppresséo do combustivel pulverizado no cilindro, (3) Sistema de lubrificagao O leo tem por finalidade principal diminuir o atrito entre as partes moveis e fxas do motor, reduzindo © desgaste. Além dessa finalidade, tem ainda a fungdio de evitar escapamento de gases a alta pressdo € também dissipar 0 calor das partes quentes para 0 ar. O dleo fica armazenado no carter do motor e cada modelo de veiculo tem uma capacidade. Do carter, 0 dleo circula pelos diversos componentes do motor, pressionado pela bomba de dleo. Os componentes basicos do sistema de lubrificagao sao a bomba de dleo, 0 filtro de dleo e elemen- tos de controle da pressdo e quantidade do dleo. Avenificagao constante do nivel de dleo, além da substituigao periédica do 6leo e do filtro, € importan- te para a durabilidade do motor (4) Sistema de arrefecimento ou resfriamento Uma grande parte da energia calortica produzida no motor, nao é transformada em trabalho til. Esse calor & grande e deve ser dissipado para no estragar 0s componentes do motor Noxmaimente, 0 restriamento do motor é feito pela égua que circula pelo sistema. ‘A gua circula pelo sistema de restiamento pressionada pela bomba de agua, que funciona junta- mente com 0 motor. A Agua depois de passar pelas cémaras de restriamento do motor, circula pelo radia dor, onde é restriada Os componentes do sistema de restiamento sao: * Radiador; * Bomba de agua; * Valvula termosttica, * Cémaras de resiriamento; * Termostalos de controle; * Depésito de expanséo do raciador. radiador vaivula termostatica bbomba de agua ccimaras de restiamento Figura com motor € suas camaras de restiamento, radiador, bomiba de 4gua e valvula temmostatica, (5) Sistema de escapamento ‘As fungées principais do sistema de escapamento so: * conduzir os gases quentes resuitantes do funcionamento do motor até um local do qual possam, ser langados para a atmosiera sem perigo para os ocupantes do veiculo; * reduzir por meio de um silencioso, 0 ruido provocado pela explosao da queima do combustivel no interior do cilindro e sua saida 34 DETRANPR O sistema de escapamento é composto pelas seguintes pegas bésicas: * coletor de escapamento; * tubos de escapamento; + silenciosos. Funcionamento do sistema de escapamento Ap6s a explos4o (queima da mistura arcombustivel) no interior do ciindro a vavula de escapamento abre-se, dando passagem dos gases para 0 coletor de escapamento. Do coletor passam para 0s tubs & silencioso(s), dai para 0 tubo de saida chegando a atmosfera, silencioso de dois tubos Perfurados ilesedadas silencioso com placas defletoras visao basica de um sistema de escapamento Transmissao_ A transmis 600 sistema que conduz as rodas a poténcia que 0 motor transforma em energia mecanica. A transmissao tem inicio no volante do motor e prolonga-se através da embreagem, da caixa de mudangas, do eixo de transmissdo e do diferencia, até as rodas. Os veiculos com motor dianteiro (a maiora) dispensam 0 exo de transmiss4o. (Os componentes do sistema de transmiss&0 S40: + Embreagem; * Caixa de mudangas: * Eixo de transmissao; * Diterencial diferencial feix08 de transmisséo ccalxa de marcha ‘semi-eixos de transmisso embreagem componentes principals da transmissao traseira transmissao dianteira motor longitudinal tragdo dianteira motor transversal A embreagem composta basica- mente de um disco de embreagem e de um piat6, situa-se entre 0 volante do. motor @ a caixa de mudangas permite deslgara forga motiz do motor da parte restante da transmisséo, quando das mudangas das marchas ou quando se inicia 0 movimento com o veiculo. plato ‘disco de embreagem ‘ebx0 primero da caixa > padal de embreagem embreagem Manual de Habilitagao 35 O volante do motor esté forado na drvore de manivelas (vrabrequim) e gira solidéio com 0 motor. O disco de embreagem encaixa no eixo primério da casa de marcha e gira com ela, O platd aperta o disco de embreagem de encontto ao volante do motor. Disso resulta 0 funcionamento da emibreagem. ‘Com o pedal da embreagem pressionado, 0 disco de embreagem esté encostado no volante do motor € a (olagao serd transmitida para a caixa de marchas. Caso a caba de marchas esteja com alguma marcha ligada (engrenada), 0 movimento de rotagéo do motor sera transmitido as rods. Vérias engrena- gens s40 ultlizadas para uma ampla gama de desmuttipicagdes ou redugoes. Os veiculos apresentam geralmente uma embreagem acionada por pedal e uma alavanca de mu- danga de marchas. Existem outros sistemas de transmissao: transmiss4o semi-automatica ou totalmente automética, Na semi-automatica, 0 condutor seleciona as mudangas (1? - 2% 28 - 3% 3 - 4? etc), na automética, as mudangas so selecionadas e mudadas por meio de urn mecanismo de comando que funciona de acordo com a velocidade do veiculo e com a utlizagdo do acelerador. selector (orquithas) de mudangas 0x0 primario ehxo de transmisso ‘engrenagens fembreagem — “engrenagens caixa manual calxa automatica ‘A.caiva de marchas permite 20 motor fomecer as rodas a fora motiz apropriada a todas as condi- goes de locomogao. Dessa forma, quanto maior for o numero de rotagées da érvore de manivelas, maior seté a forga motriz transmitida as todas. Vatias engrenagens séo ullizadas para a realizado das trocas de marchas e para proporcionar uma velocidade ao veiculo de acordo com a forga do motor naquele instante. © eb de transmisséo (cardan) ¢ 2 pega que transmite as rolagbes da caixa de rnudangas para o diferencial, normalmente existe em veiculos com trago traseira e motor dianteiro, Nos velculos com motor e taco na dianteira, a caixa de marchas possui um diferencial e a forca motriz 6 tansmitida do diferencial diretamente aos ebxos. O diferencal tem por finaidade permit que numa curva uma roda gre diferentemente de outta. A roda mais prdxima do lado de dentio da curva percorre uma distancia menor, ai entra a fungao do diferencial ehxos de transmisséo Au} uma reta i a MN principio do funcionamento do diferencial Podemos observar na figura acima que os semi-eixos 40 independentes e por consttugao do dite- rencial eles podem girar livres um do outro. Os eixos transmiter as rods a forga xo motriz final. Nos veiculos com tragao dian- telra existe nas pontas dos exos a junta homocinética, esta pega é uma uniao que petite ao exo sair do alinnamento e a coda realizar uma curva, foe da coda] Junta homocinética 36 DETRANPR MANUTENGAO E AVARIAS COMUNS ‘A.boa manutengo e 0 uso do veiculo irs dtar a vida til dos seus componentes. A identificag3o das avatias deve comegar pelas mais comuns e suscetivels de serem observadas. ‘Abaixo, uma tabela com alguns problemas mais comuns e as providéncias iniciais a serem tomadas. Motor de partida do carro esta fraco) 0 consegue por 0 motor ‘em funcionamento. (arol batetia com pouca carga + camregar a bateria + cabos da bateria frouxos * apertar as gages * Motor de partidia no consegue pdr 0 motor ‘em funcionamento. ((arol do carro esté forte) * bobina estragada * substituir * motor de partida com deieito + emveiculo. com mudanga automatica inierruplor da partida ou motor de partida com defeito * verlficar * colocar navamente €m POsiGa0 de estacionamento ou ponto motto * veriicar ‘= Motor roda noimaimente mas nao pega * avatia na ignigao * vorlicar se sala faisca nas velas de ignigao * se salar faisca * verlicar se ha combustivel + se saltar faisca e tiver combustivel + veiculo com injegdo passar no dispositvo eletrdnico de diagnose: verticar pressao da bomba + veiculo sem injegéo, ver se ha puiverizago no carburacor © veiiicar 0 ponto do distribuidor + Motor tem funcionamento ireguler * veicuio com injegao * realizar uma inspegao em aparelho de diagnose + veiculo com carburagao, velas frouxas, suas ou gastes * substitur, apertar ou limpar + Aquecimento excessivo do motor * falta de liquido de restriamento (@gua) + verlicar se ha vazamenios, reparar e completar a agua + no mexer no sistema até que a temperatura volte a0 normal (este) * bornba de agua com defeito * motor desregulado + regular o motor, veriicar a causa * verificar ¢ substituir da desregulagem * O motor necessita ser completado trequen- temente com dleo + desgasie nos ciindros * senigs especializado + vazamento de 6eo verticado -ap6s estacionamento prolongado * reapertar juntas ou substitur * Luz deaviso da press40 nas cuvas de dleo do painel acende | + fata de dleo * completar endo apaga * Luz do leo acende | « nivel do leo bao * completat * Luz do deo 86 apaga quando acelera * insuficiente pressao do deo + procurar uma oficina especializada * Luz de aviso de bateria permanece acesa apds 0 motor estar em funcionamento * alternador com defeito ** procurar oficina elétrica * correla do altemador frouxa ou arrebentada * apertar a correia; substituira correla Manual de Habilitaga io 37 + Oveicuio puna para um dos lados quando se pisa no treio ‘+ umdos pneus com pouca press4o + caibrar 0s pneus + freios destegulados + feguar os freos + 660 ou grexanas jonas ou pastas + limpar 0 mecanismo * Pedal do freio macio sar no circuit « sangrar 0 freio * vazamento no circuito + procurar oficina especializada * O freio s6 funciona depois de apertar varias vezes 0 pedal * vazamento no circuit * procurar oficina ano circuit + sangrar 9 freio * cllindro mestre com deteito + substitu * Necessidade de apertar com bastante forga 0 pedal para acionar 0 freio = servatreio, caso exista, com delet * verlicaro circuito a vacu0 @0 senvateo = clindro mestre “gripado” + reparar ou subsiituir = Jonas ou pastiihas gastas * substitu * O veiculo oscila nas curvas ou quando passa num quebra-molas + amortevedores com defelto + molas pariidas: « barra estabilizadora frouxa ou quebrada, * verficar @ sanar * O veiculo desvia-se de um lado para outro quando diigido em linha reta * press4o dos pneus incorreta * callbrar os pneus adequadamente * barias e articulagdes da diregao com folgas ou gasias * reparar, apertar * problemas com a cata de dtega0 + mola partida’ * veri 7 * substitu * rolamentos das radas diantei com defeito + veiticar, justar * Ditegéo pesada * caixa de dirego com deteito * verlicar e reparar * diregdo desalinhada + alinhar direga0 * pressao dos pneus incorreta librar os pneus: + O.automével desvia~ se para um lado = alnhamento de Greqao desrequado ‘especiticagee + Tazer alnnemenio 7 fazer Qoometia Ge GreG 0, GES OTS | = ek0 taseio desapartado * verlicar e reparar + Desgaste dos pneus ieguiar ‘= mau alinhamento das rodas + alinhar + rodas desequilbradas = rodas empenadas| * balancea’ nsenar rodas amponenies da suspensao com defeitos ou desregulados = reparar * pressao dos pneus incorreta * caliorar de acordo * Diregdo vibra ao atingir determinada velocidad * rodas desequilbradas * balancear as rodas + sistema de diregdo com defeito * veriicar e reparar * Motor de partida nao funciona e as luzes nao acendem + bateria descarregada ou desligada; cabos interrompidos * dar carga ou substurr a batera, reparar 08 cabos * Motor de partida néo| rodaeas luzes se apagam| * bateria com pouca carga * cairegar ou substituir a bateria * Alguma lamoada nao acende * verticar 0 fusivel, se queimado (rompido) * substitur por outro de mesma intensidade * veriicar a lampada, se queimada substitur por outra igual * Algum acessério nao funciona * veriticar 0 interuptor e o fusivel * reparar, Substiuir 38 DETRANPR:

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