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aa AAs duas operagdes mateméticas fundamentais em Céleulo so a diferenciacao a integrasao. Essas operagdes envolvem 0 calculo da derivada e da integral definida, ambes baseadas na nooo de limite. c7 ¥ Na Seegdo 2.1 a idéia de limite de uma funcdo é dada através de uma exposi- fo passo a passo, motivadora, que inclui desde a discussio do calculo do valor de uma fungdo na proximidade de um nimero através de um tratamento intui- tivo do processo de limite, até uma definigao rigorosa envolvendo epsilons e deltas, Os teoremas de limite so introduzidos na Sec¢ao 2.2 para simplificar o cdlculo de limites de Fungdes elementares, Na Secsio 2.3 0 conccito de limite € ampliado para incluir outros tipos de fungdes. Os limites envolvendo o infini- to sio tratados nas Secges 2.4 € 2.5 sdo usados para definir as assintotas ver- O tical e horizontal de grificos de fungdes. _.- W.. 56 2.1 O LIMITE DE UMA FUNGAO 0,2) Ole 28 +e—D FIGURA 1 Js 2h4e—D PC,2) FIGURA 2 Limites @ Continuidede Provavelmente a classe mais importante de fungSes estudada em Calculo se- ja das fungdes continuas. A continuidade de uma funcao em um mimero € defi- nida na Secco 2.6, enquanto que a continuidade de uma fungao composta € a continuidade em um intervalo sao t6picos da Seccao 2.7. O teorema do con- Jfronto de limites, comumente chamado de teorema do “‘sanduiche’’, que € um teorema-chave em Calculo, serd apresentado na Seco 2.8, sendo aplicado pa- raestabelecer o limite da razio de sen 1 a f, quando f aproxima-se de zero. Esse resultado ¢ importante na discussdo sobre a continuidade de fungSes trigono- métricas na Sec¢ao 2.8. ‘As duas secedes finais do capitulo, 2.9 ¢ 2.10, sdo suplementares ¢ contém demonstragdes de alguns teoremas de limites de fungdes. Para iniciar nosso estudo de 2x +x—3 Sex) a ites, vamos considerar uma dada funcdo: ) Observe que f(x) existe para todo x, exceto x = 1. Investigaremos os valores da funcdo quando x esta préximo de 1, porém excluindo 0 1. A ilustragao se- guinte mostra como a fungao definida por (1) pode surgir e por que estariamos interessados em considerar tais valores funcionais. > ILUSTRAGAO 1 O ponto P(I, 2) esté sobre a curva de equacdo yedtex Seja Q(x, 2x? + x — 1) um outro ponto sobre essa curva, distinto de P. Veja as Figuras 1 ¢ 2, cada uma mostrando parte do grafico da equagao e a reta se- cante passando pelos pontos P e Q, onde Q esta préximo de P. Na Figura 1, a coordenada x de Q é menor do que I e na Figura 2 ela é maior do que 1. Suponhamos que f(x) seja a inclinagao da reta PQ. Entaéo 2x7 +x—-1)-2 2x + x= 3 fiy=PEPXA DAF py OE que é a Igualdade (1). Além disso, x # 1, pois P e Q sao pontos distintos. A medida que x fica cada vez mais préximo de 1, os valores de f(x) tornam-se cada vez mais préximos do valor que iremos definir na Secpdo 3.1 como a incli- nagao da reta tangente a curva no ponto P. < Para a fung&o f definida por (1), vamos atribuir a x 0s valores 0, 0,25, 0,50, 0,75, 0,9, 0,99, 0,999, 0,999, e assim por diante. Estamos tomando valores de x cada vez mais préximos de 1, porém menores do que 1; em outras pala- vras, a varidvel x estd aproximando-se de 1 através de valores menores do que 1. Isso esta ilustrado na Tabela !. Por outro lado, vamos deixar que a variavel x aproxime-se de 1, através de valores maiores do que 1, isto é, vamos atribuir ax 0s valores 2, 1,75, 1,5, 1,25, 1,1, 1,01, 1,001, 1,0001, 1,00001, e assim por diante. Os valores funcionais desses nimeros também sao obtidos com uma cal- culadora e aparecem na Tabela 2. Observe, de ambas as tabelas, que 4 medida que x fica cada vez mais préxi- mo de 1, f(x) torna-se cada vez mais proximo de 5 e quanto mais préximo x estiver de 1, mais préximo de 5 estard f(x). Por exemplo, na Tabela 1, quando Xx = 0,9, f(x) = 4,8, isto &, quando x for 0,1 inferior a 1, f(x) sera 0,2 inferior a 5. Quando x = 0,999, f(x) = 4,998, isto é, quando x for 0,001 inferior a SO) = 5.02 5,002 5,002 5,00002 2.1 0 Limite de uma Fungo. 57 1, f(2) sera 0,002 inferior a 5. Mais ainda, quando x = 0,999, f(x) = 0,49998, isto € quando x for 0,0001 inferior a 1, f(x) seré 0,0002 inferior a 5. A Tabela 2 mostra que quando x = 1,1, f(x) = 5,2, isto é quando x for 0,1 superior a 1, f(x) seré 0,2 superior a 5. Quando x = 1,001, f(x) = 5,002, isto é, quando x for 0,001 superior a 1, f(x) serd 0,002 superior a 5. Quando x = 1,0001, f(x) = 5,0002, isto é, quando x for 0,0001 superior a 1, f(x) serd 0,0002 superior a 5. Logo, vemos que quando x difere de 1 de + 0,001 (isto &, x = 0,999 ou X = 1,001), f(x) difere de 5 de + 0,002, isto é, f(x) = 4,998 ou f(x) = 5,002). E quando x difere de 1 de + 0,0001, f(x) difere de 5 de + 0,0002. Agora, analisando a situagao de outra maneira, consideraremos os valores de f(x) primeiro. Vemos que podemos tornar os valores de f(x) to proximos de 5 quanto desejarmos, tomando x suficientemente proximo de 1. Outra ma- neira de dizet isto é que podemos tornar o valor absoluto da diferenca entre F0¥) € 5 tao pequeno quanto desejarmos, tomando o valor absoluto da diferen- ‘ga entre x ¢ I suficientemente pequeno. Isto é, | f(x) — 5| pode se tornar tao equeno quanto desejarmos, tomando |x ~ 1| suficientemente pequeno. Mas tenha em mente que f(x) nunca assume o valor 5. Uma maneira mais precisa de notar isso é através do uso de dois simbolos para essas pequenas diferengas. Os simbolos comumente usados so as letras ‘gregas ¢ (epsilon) e 6 (delta). Assim, enunciamos que para todo niimero e dado positivo existe um miimero 5 escolhido apropriadamente, tal que se |x — 1| for menor do quede |x ~ 1| # 0 (isto é, x # 1), entdo | f(x) — 5| ser menor do que ¢. E importante observar que o tamanho de 6 depende do de e. Ainda outra maneira de expressar isso é: dado um mimero ¢ positive qualquer, pode- mos tornar | f(x) — 5| < ¢ tomando |x — 1| suficientemente pequeno, isto é, existe um mimero 6 positivo suficientemente pequeno, tal que se O<|x— 1] <6 entéo [/(x)— 5] 0), entao | f(x) ~ 5] serd menor do que e. Agora, como para todo ¢ > 0 podemos encontrar um > 0, tal quese0 < |x - 1| <6, ento | f(x) — 5| < ¢, afirmamos que o limite de f(x) quando x tende a1 é igual a5 ou, em simbolos lim f(s) = 5 Observe que nessa equaco temos um novo uso do simbolo “‘igual’”. Aqui, f(x) no assume o valor 5 para nenhum valor de x. O simbolo “igual” € apropria- do, pois o primeiro membro esta escrito como lim f().. De (3) é evidente que f(x) pode se tornar tao préximo de 5 quanto desejar- mos, tomando x suficientemente préximo de 1 e essa propriedade da funcao J ndo depende do fato de f estar definida em x = 1. Esse fato permite-nos dis- tinguir entre lim f(x) ¢ 0 valor da funcdo 1, isto é, lim f(x) = 5, mas f(1) ndo existe. Consegilentemente, na afirmativa (2), 0 < |x — 1|, pois estamos inte- ressados somente nos valores de f(x) para x préximo de 1, mas néo para x = 1. ‘Vamos ver qual o significado geométrico disso tudo para a funcao definida em (1) ou (3). A Figura 3 ilustra 0 significado geométrico de « e. Observe que se x (no eixo horizontal) estiver entre 1 — 61 + 6, entdo f(x) (no eixo verti- cal) estard entre $ — ¢€ 5 + «ou se 0<|x~1| <6 entio |/(x)—S) 0, nao importa o quao pequeno ele seja, existe um 5 > 0, tal que se 0<|x— 1] <6 entdo |/(x)—5| 0 qualquer, existe um 5 > 0, tal que seO < |x — al < d entdo | f(x) — L| <€ @ Em palavras, a Definigdo 2.1.1 afirma que os valores da fun¢do f(x) tendem ‘a.um limite L quando x tende a um mimero a, se 0 valor absoluto da diferenca entre f(x) L puder se tornar to pequeno quanto desejarmos, tomando x sufi- cientemente préximo de a, mas nao igual a a. E importante perceber que na definigdo acima nada € mencionado sobre 0 valor da funcdo quando x = a. Isto é, ndo é necessério que a funcdo esteja FIGURA 6 y=1e) ype) vote) 2.1 O Limite de uma Fungo 59 Além disso, mesmo que a fungao definida em x = a para que lim f(x) exist seja definida por x = a, é possivel que limy que f(a) (veja o Exemplo 3 na Secgdo 2.2). ‘Uma interpretagdo geométrica da Definigdo 2.1.1 para a fungdo f esté na Fi- gura 4, que mostra uma parte do gréfico de f préxima ao ponto onde x = a. Como f nao é necessariamente definida em a, ndo precisa haver no grafico um ponto com abscissa a. Observe que se x (no eixo horizontal) estiver entre a — 6,€a + 5, entao f(x) (no eixo vertical) estard entre L — qe L +e. Expressando de outra maneira: se x (no eixo horizontal) for restringida a ficar entre a — 6, € + 6;, entdo f(x) (no eixo vertical) poderd ser restringida a fi- car entre L = ee L + ¢. Assim, (x) exista sem ter o mesmo valor se 0<|x—a) <4, entio |/(x) — 1] & Assim, precisamos escolher um valor menor 5,, mostrado na Figura 6, tal que se 0< <6; entdo |f(x) — L] 0, nao importa quao pequeno seja, __ existe um 5 > 0, tal que a afirmativa (4) seja verdadeira. Logo, lim f(a) = L. Nos exemplos desta seco usaremos 0 simbolo = pela primeira vez. A seta ‘= significa implica, Também usamos a seta dupla # que, como j4 comenta- ‘mos anteriormente, significa que as afirmagdes que vém antes e depois dela so equivalentes. EXEMPLO1 —Seja fa funcdo definida por Sx) = 4x =7 e suponha que lim fla) = 5 (a) Usando uma figura similar a Figura 3, para e = 0,01, determine um 6 > 0, tal que se 0<|x—3)<6 entao |f(x) - 5] <0,01 (©) Usando as propriedades das desigualdades, determine 5 > 0, tal que a afir- mativa na parte (a) seja verdadeira. Solugao (@) Veia a Figura 7 ¢ observe que os valores funcionais aumentam 4 medida que x cresce. Assim, a figura indica que precisamos de um valor de x,, tal que f(x,) = 4,99 ¢ um valor de x;, tal que f(x.) = 5,01, isto é, precisamos de x, € x; tais que 4x, —7 = 4,99 og = 199 14 y= 2,975 60 mies © Continuidade ‘Como 3 — 2,9975 = 0,0025 ¢ 3,0025 — 3 = 0,0025, escolhemos 5 = de tal forma que que temos a afirmativa se 0<|x~3]<0,0025 entéo [/(x) - 5] <0,01 (©) Como fix) = 4x - 7, If) — 5] = |@x — 7) — 5] lax — 12] 4x —3| Queremos determinar um 5 > 0, tal que se O<|x—3)<5 entio |/(x)— 5] <0,01 = se 0<|x—3]<5 entfo 4fx ~ 3) <0,01 se O<[x—3)<5 entio |x ~ 3] <0,0025 Essa afirmativa indica que uma escolha adequada para 6 € 0,0025. Entdo, te- ‘mos o seguinte argumento: 0<|x— 3] < 0,025 = 4}e— 3] < 4(0,0025) = [ax 12) <0,01 = |@x—7)-5)< 0,01 = fe) -5]< 0,01 Mostramos que — 3] <0,0025 entdo | f(x) — 5] < 0,01 iG Nesse exemplo, qualquer mimero positivo menor do que 0,0025 pode ser usad em lugar de 0,0025 como sendo 0 & requerido. Observe esse fato na Figura 7. Além disso, se 0 < y < 0,0025 e a afirmativa (5) for verdadeira, temos se O< se 0<|x—3] <7 entao [/(x) ~ 5] <0,01 pois todo niimero x que satisfaca a desigualdade 0 < |x — 3| < y satisfard também a desigualdade 0 < |x — 3] < 0,0025. A solucdo do Exemplo 1 consistiu em encontrar um 6 para um ¢ fixado. Se para todo ¢ > 0 pudermos encontrar um > 0, tal que se 0<|x—3/<6 entio [/(x) - S| O existe um 6 > 0, tal que se 0<|x—3] <5 entéo [dx ~7)~s| 0, tal que se O<|x—2)<6 entio [f(x) — 4] < 0,001 Solugéo Veja a Figura 8 ¢ observe que se x > 0, 0s valores funcionais au- rmentam a medida que os valores de x crescem. Assim, a figura indica que preci- samos de um valor positivo de x,, tal que f(x,) = 3,999 ¢ um valor positivo de x,, tal que f(x) 1,001, isto é, precisamos de um x, e de um x,, tal que x,2= 3,999 x,?=4,001 ‘Cada uma dessas equagdes tem duas soluges. Em cada caso, rejeitamos a raiz quadrada negativa, pois x, € x, s40 positivos. Assim x1 = 3,999 xz = 4,001 x, £1,997 x2 = 2,0002 Entdo, 2 — 1,9997 = 0,0003 e 2,0002 — 2 = 0,0002. Como 0,0002 < 0,003, escolhemos § = 0,0002; assim temos a afirmativa — 2| <0,0002 entéo |/(x) — 4] < 0,001 Qualquer niimero positive menor do que 0,0002 pode ser selecionado como o & requerido. se 0< 62 Limites e Continidade EXEMPLO 4 Use a Definiedo 2.1.1 para provar que lim x? = 4 Solugéo Como x? esta definido para todos os mimeros reais, qualquer in- tervalo aberto contendo 2 satisfard o primeiro requisito da Definigao 2.1.1. Pre- cisamos mostrar que para todo € > 0, existe um 6 >-0, tal que se O<|x—2|<6d entio |x?—4| 0, a seguinte 2.4.2 TEOREMA | Se lim f(x) = L; ¢ lim f(x) = Ly entéo Ly = Ly Exerecios 2.1 63 afirmativa é verdac se0< aj 0 para 0 ¢ dado, tal que se 0<|x—a) <6 entdo f(x) ~ LI 0, tal que a afirmativa (1) sefa verdadeira para o valor da- do de « Llim(x—1)=%e=02 2 lim(x+2)= 5, =0,02 3. lim 2x +4)= Ie = O01 4. lim Bx~1=S«=01 5. tim (Sx ~ 3) 05 6. lim (4x ~ 5) 7. lim (3 — 4x) = 7 € = 0,02 he 0,001 8 lim (2+ Sx) = -8& 9. lim x? = 9: € = 0,005 ta Tim (2 eae ea 0,002 16, lim (x? — x — 6) = 0; € = 0,005 17. lim Qe? + 5x 43)= he 18, fim (3x? (004 Te +2)= -2€ = 0,02 Nos Exercicios de 23 a 42, prove que o limiie é 0 nuimero indica- do, aplicando a Definigéo 2.1.1 23, lim 7 24, lim (—4) = — 25. lim (2x + 1) =9 26. tim (Ax +3) 27. lim (Sx +8) = 28. lim Gx —5)=4 29, lim (7 — 341 BA tim (1+ 3x) 30. lim (2x +7) 32. lim (7 — 2x) 3. - Mu 36 36 ”. 8 ». La. AL, Tim (6x? — 13x +5) 42, lim (4x2 — 13x + 12)=3 43. Prove que lim x? = a2, se a for qualquer niimero positive. 44, Prove que lim x*= a, se a for qualquer mimero negativo. 64 LUmites e Continuidede 2.2 _TEOREMAS SOBRE LIMITES DE FUNGOES 2.2.1 TEOREMA DE LIMITE 1 2.2.2 TEOREMA DE LIMITE 2 2.2.3 TEOREMA DE LIMITE 3 Na Secedo 2.1 provamos que o limite de uma fungdo era um determinado ni- ‘mero, aplicando a Definicdo 2.1.1. Para calcular limites de fungdes por méto- dos mais simples, usaremos teoremas cujas provas estejam baseadas na Defini- ‘40 2.1.1, Esses teoremas, bem como outros sobre limites de fungdes que apa- Fecem nas tltimas secedes deste capitulo, sdo chamados de ‘'teoremas de limi- te” e sero assim designados sempre que aparecerem. Se me b forem constantes quaisquer, lim (mx + b) = ma + b Prova Para demonstrar esse teorema, usamos a Definicéo 2.1.1. Para todo « > 0, devemos provar que existe um 6 > 0, tal que se O<|x—al <5 entdo |(mx +b) —(ma + bl O tal que, para todo « > 0 se O<|x—al ILUSTRACAO 2 Do Teorema de Limite 2, lim 7=7 e do Teorema de Limite 3, lim x= —6 < 2.2.4 TEOREMA DE LIMITE 4 | Se lim f(x) = L elim g(x) = M, entio lim /e) + go) = LM Prova Provaremos esse teorema com o sinal mais. Dado lim f(x) = L Q lim g(x) = M 8) queremos provar que lim [/(s) + 9@)] =L+M Usamos a Definicao 2.1.1, isto é, para todo € > 0 precisamos provar que existe um 6 > 0, tal que se 0<|x—al<6 entéo |[f(x) + o(x)] -(L + M)] 0 existe um 5, > 0, tal que se 0< <6, entéo |f(x)— L| <4e Da mesma forma, de (3), para te > 0 existe um 6, > 0, tal que se 0<|x—a) g@)) = LM A demonstragdo desse teorema ¢ mais sofisticada do que as dos teoremas pre- cedentes. As etapas da prova esto indicadas nos Exercicios 49 e 50. > lLUSTRAGAO Do Teorema de Limite 3, lim te 1, lim (2x + 1) = 7, Assim, do Teorema de Limite 6, = 3 edo Teorema de Limi- lim x lim (2x + 1) 1 221 < Jim [x@x +] = © Teorema de Limite 6 também pode ser estendido a um mimero qualquer finito de fungées, se aplicarmos a induco matematica. "gina | Lyla ves Ln ‘A demonstracao seré deixada como exercicio (veja o Exercicio 48). Len for um inteiro positive qualquer, entao # Se lim. Fe) Tim Lf)" = L" ‘A demonstragdo segue imediatamente do Teorema de Limite 7, tomando ACO, A), D> ILUSTRACAO4 Do Teorema de Limite 1, lim (Sx + 7) = —3. Logo, do Teorema de Limite 8, segue que + Jal), todas iguais a f(x) e Ly, La. .- 5 Lp todos iguais aL. lim (Sx + [= oxen (-3* 81 < 2.2 Teoremas sobre Limites de Fungdes 67 2.2.9 TEOREMA DE LIMITE 9 A demonstragao, baseada na Definigéo 2.1.1, sera apresentada na Secedo Su- plementar 2.9. » ILUSTRAGAOS Do Teorema de Limite 3, lim x = 4.e do Teorema de Limi- te 1, lim (—7x + 1) = 27, Logo, do Teorema de Limite 9, 2.2.10 TEOREMA DE LIMITE 10 | Se n for um inteiro positivo e lim f(x) sey = VE coma X trigdo de que se n for par, L > 0. A demonstrasao desse teorema também sera apresentada na Seccdio Suple- mentar 2.9. > ILUSTRAGAO6 Do resultado da Ilustracdo 5 € do Teorema de Limite 10 se- gue que inate linea 7 27 < A seguir esto alguns exemplos ilustrando a aplicagao dos teoremas acima. Para indicar o teorema de limite que esta sendo usado, usamos a abreviatura “TL.” seguida do nimero do teorema; assim, “TL. 2” refere-se a0 Teorema de Limite 2. EXEMPLO1 Ache lim (x? + 7x —5) €, quando aplicdvel, indique o teorema de limite que esta sendo usado. LUmites e Continuidede Solugéo Tim (x? + Tx — 5) = lim x? + lim 7x — tim 5 (TL. 5) pas) ea aegaet = im x tim x + lim 7 tim x ~ tim § TL. 6) eed ed ed aed =3-3473 +21-5 5 3 (TL: 3 e TL. 2) E importante, neste ponto, notar que o limite no Exemplo 1 foi calculado com a aplicacdo direta dos teoremas de limite. Para a funco J, definida por F(x) = x2 + Tx =5, note que f3) = 25, que é igual ao lim (x? + 7x —5). Nao € sempre verdade que lim f(x) = fla) (veja Exemplo 3). EXEMPLO2 Ache ime eet ao? x45 €, quando aplicdvel, indique 0 teorema de limite que esta sendo usado. Solugéo BEE mete t3 tea I “xs Ce lim (x? + 2x + 3) im x° + lim 2x + lim 3 (TL. 5) (TL. 6 e TAL. 8) ee a+ Tim 27 (TAL. 3 e T.L. 2) EXEMPLO3 Ache lim f(x) dado que —3 sexed sex=4 Ie)= § FIGURA 1 2.2 Teoremas sobre Limites de Fundes 69 Solugdo Quando calculamos lim f(x) estamos considerando valores de x préximos de 4, mas ndo iguais a 4. Assim lim f(x) = lim (x — 3) ei Ly mas f(4) geométricos, hd uma quebra no grafico da fung&o no ponto onde x = 4 (veja a Figura 1). O gréfico da funcao consiste nos pontos (4, 5) ¢ na reta cuja equa- do € y = x ~3, com a supressdo do ponto (4, 1). No Exemplo 3, lim f(x) 180, lim f(x) # f(4). Em termos EXEMPLO4 == Dada 2_ 25 5 (@) Use uma calculadora para tabular os valores de f(x) quando x for 4, 4,5, 4,9, 4,99, 4,999 ¢ quando x for 6, 5,5, 5,1, 5,01, 5,001. A que f(x) tende quando x aproxima-se de 5? (b) Use teoremas de limite para calcular lim f(x). Solugdo (a) As Tabelas 1 ¢ 2 dao os valores de f(x) para valores atribufdos a x. Das ta- belas, f(x) parece estar se aproximando de 10 4 medida que x aproxima-se ae 5. (>) Aqui temos uma situacdo diferente daquela dos exemplos precedentes. O Ba = lim (x - 5) = 0. Entretanto, fatorando o numerador obtemos Teorema de Limite 9 nao pode ser aplicado ao quociente (= 5x45) Se x 5, 0 numerador e 0 denominador podem ser divididos por x ~ 5 para obtermos x + 5. Lembre-se de que quando calculamos o limite de uma fungdo, a medida que x aproxima-se de 5, estamos considerando valores de x préximos a 5 mas ndo iguais a 5, Portanto, é possivel dividir o numerador € 0 denominador por x — 5. A solugdo toma a seguinte forma: 25 (= 59@+5) lim (x + 5) =10 (TL. 1) EXEMPLOS Dada W-2 70 mites © Contiidade (@) Use a calculadora para tabular até quatro casas decimais, os valores de g(x) quando x for 3, 3,5, 3,9, 3,99, 3,999 quando x for 5, 4,5, 4,1, 4,01, 4,001. ‘A que g(x) parece tender quando x aproxima-se de 4? (b) Determine lim g(x) e, quando aplicével, indique os teoremas de limite usados. Solugéo (a) As Tabelas 3 ¢ 4 fornecem os valores de g(x) para os valores atribuidos a x. Pelas tabelas, g(x) parece estar se aproximando de 0,2500, quando x se aproxima de 4. (b) Como no Exemplo 4, 0 Teorema de Limite 9 ndo pode ser aplicado a0 quociente {+ pois lim (x ~ 4) = 0. Para simplificar o quociente, racionalizamos 0 numerador multiplicando o numerador ¢ 0 denominador por Vx + 2. vx =2_ (Jk ~2ve +2) XE e+) a (= Je +2) ‘Como estamos calculando o limite da fungao para x tendendo a 4, estamos considerando valores de x préximos de 4, mas nao iguais a 4. Logo, pode- mos dividir 0 numerador e 0 denominador por x — 4. Portanto a e+? A solucdo é a seguinte: tim Y=? 2 tim =v + lim PT reSCran —4Ve +2) = lim a = s(x —4e +2) = lim im lim 1 im (x +2) (TL. 9) (VL. 2e TL. 4) (TL. 10 € T.L. 2) (TL. 3) 2.2 Teoremas sobre Limites de FungSes As vezes necessitaremos de duas outras igualdades que séo equivalentes a lim fix) = L Elas so dadas nos dois teoremas a seguir. 2.2.11 TEOREMA | im f(x) = L Prova Dado que o teorema envolve uma condigdo se e somente se, a demons- tragdo requer duas partes. Parte 1: Prove que lim fx) Comeramos por lim f(x) substituindo f(x) por [f(x) ~ L] + L, e entao aplicamos 0 Teorema de Limite 4. f(x) = lim ([f(s) — L] +L) lim [ f(x) — L] + lim L O4L =L . Parte 2: Prove que lim f(x) = L somente se lim [f(x) ~ L] = 0. * Aqui precisamos mostrar que se lim f(x) = L, entdo lim [f(x) ~ L] = 0. Aplicamos 0 Teorema de Limite 4 a lim [f(x) — L]. Timm [f() ~ L] = lien fx) — tim L =L-L =0 . 2.2.12 TEOREMA Prova Seja f+ a = x; entéo x — a = ¢. Hé duas partes a serem provadas. Parte 1: Prove que lim fix) = L se lim f(r + a) = L. Selim s(¢ + a) = L, da Definigfo 2.1.1, segue que para todo ¢ > 0 existe um 8°> 0, tl que se 0< |i] <5 entéo [f(t +a)—L| 0 existe um 6 > 0, tal que a afirmacdo (6) seja verdadeira. Substituindo x por 1 + a ex ~ apor f, temos a afirmagao (5). Assim, da Definigao 2. cluir que lim ft +a)=L 1, podemos con- EXERCICIOS 2.2, Nos Exercicios de I a 14, ache o limite e, quando aplicdvel, indi- que os teoremas de limite usados. 1. tim Gx — 7) 2 lim (Sx +2) 3. lim (x? + 2x — 1) 4. im Qx? — 4x 45) 5 lim @ +8) 6 lim (y? — 2y* + 3y— 4) Nos Exercicios de 15 a 20, faga o seguinte: (a) Use uma calcula- dora para tabular, até quatro casas decimais, os valores de f(x) para os valores fixados dos dex. Do que f(x) parece tender quan- do x se aproxima dec? (b) Encontreo lim f(x) e, quando apli- cdvel, indique os teoremas de limite usados. x2 1S. fis) = Fs x € 1, 15, 1.9, 1,99, 1,999, 0x € 3, 25, a 2A 2.01, 2,001; ¢ = 2 16, fo) = 2A? we, 3, -2,5, -21, -2001, 2,001 + ex€ AI =15, =19, -1,99, -1,999; ¢ = -2 x? + St 6 11 fs) = Sx 4, -355, 3.1, 3,01, ~3,001, ~3,0001 ex é =2, -2,5, -2,9, -2,99, ~2,999, ~2,9999; —3 18 fo) =: 1,6, 1,51, 1,501, 18001; © = XE 1, 14, 1,49, 1,499, 1,4999 © x € 2, 19, (0) =7 2; x £8, 8.5, 89, 8,99, 8,999 e x6 10,95, 9,1, 9,01, 9,001; ¢ = 9 2- Jaax 20. 0) = 2=VAE*, ve =1, ~05, -0,1, 001, -o,001 © X61, 0,5, 0,1, 0,01, 0,001; ¢ ° Nos Exercicios de 21 a 39, encontre o limite e, quando aplicével, indique os teoremas de limite usados. 21. lim sees 2. —— wns 45 ad noe 28. i 26. tin 2 n. a. 2. 3. 31. 3B 35. 2”. 38. tim Uy? + 10y + 8 pin 3p = Wy? + Toy + 16 2e— Sx? 2x3 39, lim ! nae 1? + 4x3 40. Se fix) = x + Sx = 3, mostre que lim, f(x) SO). 41, Se FO) = 20 + Tx = 1, mostre que tim, Fox) = F(—0) 42.56 gt) = 226, monte que tim, 6) ave of) nto eid 43. Se h(x) = YE +9 = 3) mostre que tim h(x) = 4. mas que A(0) nao esta definida, 44, Dado que f ¢ a funcao definida por faa! sexe? sex=2 (@) Ache lim /(x)¢ mostre que lim f(x) /@). (b) Faga um esboro do grifico de f. 2.3. Unites Later 45, Dada a funcdo f definida por it 9. sexe —3 ofS (8) Ache lim f(x) e mostre que, lim J) # /(—3). (0) F {ga um esbogo do grafico de J. 46, Use a Definigdo 2.1.1 para provar que se lim f)=L © tim g(x) = M entao Jim [/(x) — o(x)] = LM 47, Prove o Teorema de Limite 5 aplicando o Teorema de Limi- te 4 € usando indugéo matemética, 48. Proveo Teorema de Limite 7 aplicando o Teorema de Limi- te 6 e usando indug#o matematica. 73 entto Jim [/14)- oI] = 0 (Sugestdo: para provar que lim L/(x) - g(e)] = 0 precisa- mos mostrar que para todo ¢ > 0, existe um 5 > 0 tal que se0 < |x — a| <6, entdo f(x) + g(x)| Otal que se 0 < |x — a| < 5y, en- tio |f0)| < 1+ [L|, aplicando a Definigéo 2.1.1 20 n Sls) = Lome = 1¢5 = 6, entio use a desigual- dade triangular. Mostre entdo que existe um 8, > 0 tal que 80 < |x — al < 63, entio |g(x)| < e/(1.+ |L|) apli- cando a Definigdo 2.1.1 a Jim, g(x) = 0. Tomando 6 como ‘© menor dos dois niimeros 5, € 5, 0 teorema est provado.) 50, Prove o Teorema de Limite 6: Se lim f(x) = Le lim g(x) = = M, entio cam & lim [3)- x] = LM 49. Use a Definigdo 2.1.1 para provar que se limf@j=L € (Sugestdo: escreva fix) g(x) = foe) — Lig(x) + Lig(x) - lim g(x) = 0 ~ M| +L M. Aplique o Teorema de Limite 5, eo resulta- = do do Exercicio 49.) 2.3 LIMITES LATERAIS Quando consideramos lim f(x), estamos interessados em valores de x no intervalo aberto contendo a, mas nao no préprio a, isto é, em valores de x préximos a 4, maiores ou menores do que a. Mas, suponha que tenhamos a funco f como por exemplo, f(x) = Vx ~ 4. Como f(x) nao existe para x < 4, f ndo esta definida em nenhum interval aberto contendo 4. Logo, lim Vx = 4 do tem significado. No entanto, se x estiver restrito a valores maiores do que 4,0 valor de /x — 4 poderd se tornar to préximo de zero quanto desejarmos, tomando x suficientemente préximo de 4, mas maior do que 4. Em tal caso, deixamos x aproximar-se de 4 pela direita e consideramos o limite lateral direi- to ou o limite direito, que ser definido agora. 2.3.1. DEFINIGAO | Seja f uma funcio que esta definida em todos os mimeros de algum intervalo aberto (a, c). Entao, o limite de f(x) quando x tende a a pela direita é L, ¢ es- creveros jim, fo) = se, para todo ¢ > 0, existir um 6 > 0 tal que se 0 0, uma vez que x > a. Segue, da Definigdo 2.3.1, que lim Jx—4=0 Se, ao considerarmos o limite de uma fungdo, a variavel independente.x esti- ver restrita a valores menores do que um mimero a, dizemos que x tende a a pela esquerda; 0 limite é chamado, entao, de limite lateral esquerdo ou limite esquerdo. 14 Limits © Continuideds 2.3.2 DEFINICAO | Seja f uma funcdo definida em todos os mimeros de algum intervalo aberto (4, a). Entdo, o limite de f(x) quando x tende a a pela esquerda é Le eserevemos se, para todo ¢ > 0, existir um 6 > 0 tal que se0< x < 6 entéo |f@) - LI (b) Como sgn x = -1 sex < Oe sgnx = 1 sex > 0, temos lim sgnx = Jim (1) fim sgnx= lim 1 -1 1 LS) No Exemplo 1, lim sgn x # lim sgn x. Como os limites a esquerda e & direita nao sao iguais, 0 limite bilateral ndo existe. O fato de a desigualdade dos limites laterais implicar a inexisténcia do limite bilateral serd objeto do pré- ximo teorema. 2.3.3 TEOREMA | lim f(x) existe e sera igual a L se e somente se lim f(x) e lim f(x) existirem | ¢ forem iguais a L. A prova do Teorema 2.3.3 serd deixada como exercicio (veja o Exercicio 34), > ILUSTRACAO 1 Um atacadista vende um produto por quilo (ou fragao de quilo); se forem pedidos nao mais de 10 quilos, o atacadista cobrara $ 1 por quilo. No entanto, para incentivar pedidos maiores, ele cobra $ 0,90 por quilo, se mais do que 10 quilos forem comprados. Assim, se x quilos do produto forem comprados € C(x) for o custo total do pedido, entio x seO Sx $10 C(x) = += looeselo x FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 23° Utes Lateris 75 Um esboco do grafico de C esta na Figura 2. Observe que C(x) foi obtido da igualdade C(x) = x quando 0 < x < 10e da igualdade C(x) = 0,9x quando 10 < x. Devido a essa situagio, ao considerar o limite de C(x) para x tendendo 10, precisamos distinguir entre o limite lateral esquerdo ¢ © limite lateral di- reito em 10. Para a fungdo C, temos lim (x)= lim x lim Cx) = lim 0,9x =10 =9 Como lim C(x) # lim, C(x), concluimos pelo Teorema 2.3.3 que lim C(x) ndo existe. Observe na Figura 2 que em x = 10 hd uma quebra no gréfico da fungdo C. Vamos retornar a essa fungdo na Seccdo 2.6. < EXEMPLO2 —Seja g definida por _ fix] sex #0 ao seen (a) Faca um esboso do grafico de g. (b) Ache lim g(x), se existir. Solugéo, (a) Um esbogo do grafico esté na Figura 3. (6) Bim ox) = fem (3) fim gs) = fim =0 =0 Como lim g(x) = lim g(x), segue do Teorema 2.3.3 que lim g(x) existe © € igual a zero. Observe no Exemplo 2 que g(0) 2, 0 que ndo afeta lim g(x). Observe tam- bém que ha uma quebra no grafico de gem x = 0. EXEMPLO 3. Seja h definida por 4— st sex st w= fe sel ath eect we por-f P42 sel oe y. porém lim |f(x)| mio existe. i Moste que lim fx) existe, 34. Prove o Teorema 2.3.3. 35. As taxas para despachar cargas por navio sdo freqiientemente baseadas em formulas que oferecem um preso menor por qui- lo quando o tamanho da carga é maior. Suponha que x qui- los sejam o peso de uma carga, C(x) seja 0 seu custo total € 0,80x se O 0, existir um 6 > 0 tal que se0 < |x ~ al < 6 entdo fix) > N Outra maneira de dar a Definigdo 2.4.1 € a seguinte: ‘Os valores funcionais de f(x) crescem indefinidamente quando x tende a um mimero a, se f(x) puder se tornar téo grande quanto desejarmos (isto é, maior do que qualquer nimero Positivo N) para todos os valores de x suficientemente préximos de a, mas nao iguais aa.” Devemos enfatizar novamente que +0 ndo é 0 simbolo de um ntimero real; logo, ao escrevermos lim f(x) = +2, isto nao tem o mesmo significado que lim f(x) = L, onde L & um nimero real. A igualdade (1) pode ser lida como ‘o limite de f(x) quando x tende a a ¢ infinito positivo”. Em tal caso, o limite no existe, mas 0 simbolo + e° indica 0 comportamento dos valores funcionais £(%) quando x aproxima-se cada vez mais de a. ‘Analogamente, podemos indicar 0 comportamento de uma funglo cujos va- lores funcionais decrescem indefinidamente. Para tanto, consideremos a fun- ¢do 9 definida pela igualdade =3 a) Um esboco do grafico dessa funcdo est4 na Figura 2. s valores funcionais dados por g(x) = —3/(x — 2)? so os negativos dos valores dados por f(x) = 3/(x ~ 2). Assim, para a funco g, quando x tende a 2, pela direita ou pela esquerda, g(x) decresce indefinidamente e escrevemos Seja f uma fungao definida em todo ntimero de algum intervalo contendo a, exceto possivelmente no préprio a. Quando x tende a a, f(x) decresce indefini- damente e escrevemos tim f@) = = 2.4.2 DEFINIGAO se para todo mimero N < 0, existir um 6 > 0 tal que se0< |x ~ al < 6 entio fa) < N ‘Nota: A igualdade (2) pode ser lida como “‘o limite de f(x) quando x tende a a € infinito negativo””, observando novamente que o limite ndo existe € que © simbolo ~ c indica somente o comportamento dos valores funcionais quan- do x tende aa. Podemos considerar limites laterais “infinitos”. Especificando, lim, f(x) = +00, se f estiver definida em todo nimero de algum intervalo aberto (a, ) e se para todo mimero N > O existir em 6 > 0 tal que se0 N

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