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Capitulo 3: Critica textual A critica textual (= CT) é 0 segundo passo da exegese. Sua tarefa consiste em determinar com a maior exatidao possivel 0 texto grego que deverd servir de base paraa traducio a pesquisa posteriores. A necessidade da CT advém do fato de que o Novo Testamento foi escrito em grego ¢ em manuscritos cujos originais desapareceram. Esses manuscritos foram sucessivamente copiados no decorrer dos séculos, de modo que conhecemos milhares dessas cépias na atualidade. Comparando essas cépias entre si, constata- se que 0 texto reproduzido nem sempre é igual. Sao exatamente as diferengas existentes entre essas varias cépias que perfazem 0 objeto de estudo da CT. A tarefa da CT consiste em: + Constatar as diferengas entre os diversos manuscritos que con- tém cépias do texto da exegese. + Avaliar qual das variantes poderia corresponder com maior pro- babilidade ao texto originalmente escrito pelo autor biblico. A maior utilidade da CT reside no fato de proporcionar-nos um texto razoavelmente confiavel das Sagradas Escrituras, que representa nossa base para questées de fé e conduta. Além disso, a CT também pode mostrar, em varios versfculos isolados, 0 inicio do processo de interpretacao destes textos, exata- mente pelas alteragdes que os copistas introduziram durante a cépia dos manus- critos. Por ultimo, a CT nos mostra que nao é mais possivel ter absoluta certeza quanto ao teor original de todos os versiculos que perfazem a Biblia como Palavra de Deus. Mesmo assim, 0 relativo consenso entre os estudiosos quanto as variantes a serem preferidas mostra que, apesar de encontrar-se em “vasos de barro”, o contetido do genuino evangelho de Cristo é perfeitamente audivel e perceptivel através do texto de nossa Biblia. Para a realizagdo da CT é necessirio, inicialmente, ter alguma informacao bisica sobre o tipo de alteracées efetuadas pelos copistas durante 0 processo de transmissiio dos textos. A seguir, devem-se conhecer os varios tipos de manuscri- tos desse processo de transmissio. Num terceiro momento, sera necessario inteirar-se de como os manuscritos ¢ suas diferencas foram codificados ¢ sintetizados nas modernas edigées do Novo Testamento grego”. Por iiltimo, sempre que os manuscritos apresentarem leituras divergentes de um mesmo texto ou passagem biblica, devemos informar-nos sobre os critérios utilizados para decidir qual variante deve ser preferida. Boa parte dessas informacdes pode ser encontrada nas introdugées € nos apéndices apresentados em alemio ¢ inglés no Novum Testamentum Graece (NTG) de Nestle-Aland, p. 1* - 89* e 683ss.”, e em inglés no The Greek New Testament (p. xi-liii e 913-918), bem como nos manuais de Critica Textual. Pelo fato de ainda nao termos as introdugGes ¢ os apéndices de ambas as edicdes em portugués, apresentamos a seguir uma sintese das principais informacoes. 1.0 - Tipos de alterag6es efetuadas pelos copistas As diferencas entre os manuscritos geralmente podem ser explicadas de duas maneiras: elas originamsse de alteracées involuntarias ou intencionais®. 1.1 - Alteragées involuntarias Alteracées involuntarias compreendem todas as modificagSes nao intenci- onais provocadas no texto, Dentre clas podem ser destacadas: + Equivocos visuais eram ocasionados pela semelhanga entre algumas letras do alfabeto grego, mas também pela escrita continua empregada na época”. Podiam surgir quando copistas sofriam de astigmatismo ou miopia. O erro visual, denominado parablepse (napéBaeyuc = olhar para o lado), ocorria geralmente quando duas linhas consecutivas apresentavam palavras iguais ou semelhantes no final (= homoioteleuton) ou no inicio (= homoioarchon), levando os copistas a saltar uma linha”. + Equivocos auditives ocorriam quando havia uma mesma prontincia grega para vogais ou ditongos diferentes (algumas vezes os textos eram ditados para os copistas)"®. + Falhas mentais levaram 4 substituicao de palavras, a omissées € inversées no texto”. 1.2 - Alteragées intencionais As alterag6es intencionais compreendem todas aquelas que os copistas efetuaram conscientemente nos textos. Como exemplo, citamos as seguintes: + Harmonizagées: Ocorrem, sobretudo, entre os textos dos evangelhos sinéticos. Quandoas diferencas entre os textos dos evangelhos nao eram consideraveis, costumava-se harmonizar os seus contetidos” + Corregdes de ortografia, gramitica ou estilo”. + Corregées explicativas ou doutrinarias™, + Acréscimos com complementos naturais ¢ interpolacdes de notas marginais"'. + Correcdes geograficas e histéricas®. 40 2.0 - Manuscritos usados no processo de transmissao Para realizar a CT é necessario conhecer 0s varios tipos de manuscritos utiliza- dos no processo de transmissao dos textos. Os manuscritos gregoscompreendem os papiros, unciais, minisculos e lecionarios. Além disso temos ainda as verses, ou seja, as traducdes do NT grego para outros idiomas e os manuscritos dos pais da Igreja. A tabela abaixo apresenta uma sintese com as principais informacdes sobre os diferentes tipos de manuscritos: TIPO Papiros CARACTERISTICA Manuscritos escritos sobre material feito de jpiro, uma espécie de junco, Atualmente Faeae ontmnr odiesdoe Granite auc ‘datam do século II em diante. ] SIGLA “p” acrescido de um numero (Ex.: D!, D4, vr: Unciais maidsculos Manuscritos escritos sobre pergaminho, com letras maitsculas, dos quais ja se encontram catalogados mais de 300. Os mais antigos sio do século IV. ® ¢ letras maitisculas doalfabeto latino e| go, ountmerosarabi- Cos precedidos por zero (ex.:x, A, B,D, T, G; 01, 05, 049)"; Mindsculos ou cursivos Manuscritos escritos em letra miniiscula e datados a partir do século IX. Ja se co- nhecem quase 3,000. nimeros arabicos nio-precedidos de zero (ex.: 1, 13, 28, 802, 1424, 9811)%; Lecionarios Manuscritos que contém partes selecionadas dos Evangelhos, Atos ou Epistolas, utilizadas leitura de acor- docom ocalendario litirgico. A conhece mais de 2.250, e o mais antigo data do século V. 1 + namero arabico (ex:120, 147,560)", Versoes A ripida difusdo dos escritos neotesta- mentirios fez com que, desde cedo, fossem traduzidos para outrosidiomas, dando ori- gem a varias traduces antigas, denomina- das “versdes”®’, Cada uma delasencontrase representada por variosmanuscritos. Asprin- cipais verses sio as lintes:1) Versio siriaca (da Siria);2) Versio Jatina (oriunda devariaspartesdo Império Romano); 3) Ver- sao copta (Egito); 4) Outras*. Siriaca: sy Versio latina®: it Versio copta: co Gitagées dos pais da Igreja Importantes paraa tarefa da CT sio ain- da as milhares de eitagoes biblicas en- contradas nas publicagdes dos pais da Igreja antiga, denominadas “cltagGes patristicas”, Estas citagdes encontram-se, geralmente, em latim ou grego. Letra maitscula, acrescida de uma ou mais minisculas: Tertuliano Tert Novaciano Nov Origenes Or Justino,oManir Ju 41 3.0 — Recensées ou tipos de texto O estudo comparativo desses numerosos manuscritos levou 4 descoberta de alguns tipos especificos de texto, que se caracterizam, sobretudo, por apresen- tarem tendéncias homogéneas na transmissao do texto ¢ por se derivarem, em regra, de recensées feitas em centros expressivos de difusao do cristianismo. O enquadramento dos varios manuscritos nos diferentes tipos de texto é de suma importincia paraa CT, j4 que nos oferece um importante critério paraa avaliagdo das variantes, que € o da qualidade de suas testemunhas”. Na pesquisa costuma- se diferenciar os seguintes tipos de texto: 3.1 - Texto alexandrino”™ E tido como o mais fiel aos escritos originais, sobretudo por apresentar-se, quando comparado com outros, como o mais breve e menos polido ou desenvol vido em questdes de estilo e gramatica. O texto alexandrino encontra sua melhor expresso nos manuscritos unciaisx ¢ B, mas também em papiros, como os de nimero 46, 66 e 75, entre outros. ‘TESTEMUNHAS Segundo os tipos Segundo a representatividade nos escritos do NT de manuscritos pis6soran.10 | Proto-alexandrino 5, 16, 18, 20, 23, 24, 25, P* (em Atos), P* 27, 28,91, 92.38. 4,35 (prc, 96 Pay n *, x, B, co! (parcial), Cle- mente de Alexandria, Origenes (parcial) e a mai- (pach, 940,48 4,4 ch 48, || or parte dos fragmentos em papiros que contém 47,10 51 ara 2.54.85 56 | Stexto paulino. 17,589, 6, 61 62 656,772.74 Alexandrinos posteriores: thos: (C),L, T, W (em Le 1.1-8.12 eJo), (X), Unciais: x, A (com exce- | 7,4 (em Me), 2, ¥ (em Me e, parciaimente, tam- Gio dos evans evangenes) B, bém em Lc e Jo), 33, 579, 892, 1241, bo On, LLTWZA, e8 Atos: P®, A, (C), ¥, 33, 81, 104, 326 Mimisculos: 33, 579, 892, 1241, 3053 e 2344 Epistolas paulinas: A, (C), H, L,¥, 88, 81, 104,826, T ‘Versées: co, it (parcial) € sy (parcial) Epistolas catélicas: Y"*, A, (C), ¥, 33, 81, 104, 326, Y Pais da Igreja: Atanisio, Origenes, Esfquio, Cito Jexandria, Cosmos Apocalipse: A, (C), 1006, 1611, 1854, 2053, 2344, ¢ Iindicopleustes (parcial) em Pe x com qualidade inferior 42 3.2 - Texto ocidental” Pode-se classificd-lo como 0 tipo de texto mais “liberal”. Quando compa- rado com os demais, caracteriza-se pelo emprego de muitas pardfrases, por acréscimos em forma de esclarecimentos, pela harmonizacao entre os textos sinéticos, mas também por omissdes. E denominado de “ocidental” por encontrar-se fortemente presente nos c6dices latinos € nos pais ocidentais da Igreja. ‘TESTEMUNHAS Segundo os tipos de manuscritos Segundo a representatividade nos escritos do NT Papiros: Diem... ssc semen. | Evangelhos: D, W (em Mc 1.1- sates 5.30), 0171, a versio latina anti- gh sy (parcial), os prime: Tos pais latinos e o Diatessa- rio de Taciano Unciais: D, W (nos evangelhos), D, E, Fe G nas epistolas Versées:it, sy (parcial) e etidpica Pais da Igreja: O grupo inteiro dos pais latinos/ocidentais, ¢ os pais sirios até cerca de 450 d.C.; também alguns pais gregos, Atos: P55, D, E, 383, 614, 1739, sys, sy>™, co, primei- ros pais latinos, Efraim Epistolas: D, F, G, pais gregos até o fim do século IIf, manus- pelo menos em parte, como Irineu, Taciano, ‘lemente de Alexandria, Eusébio, Orige- nes (parcial), Marcio, Hipélito, Tertuliano, Cipriano, Ambrésio, Agostinho, Jerénimo ec Pelagio critos da versio latina antiga, primeiros pas latinos, pais sf ios até cerca de 450 d.C. 3.3 - Texto cesareense E um tipo de texto talvez surgido no Egito, mas difundido posteriormente em Cesaréia. Em termos de qualidade, situa-se entre 0 ocidental oalexandrino. Na pesquisa hd controvérsia quanto a existéncia deste tipo de texto fora de Mc 5.31-16.20 ¢ também quanto 20s manuscritos especificos que o representam'. ‘TESTEMUNHAS Segundo os tipos de manuscritos Segundo a representatividade nos escritos do NT Papiros: "45m Unciais: 0, W (em Mc5.31-16.20),O ‘A maior evidéncia para este Mintisculos: familia 1 (f*), familia 13 (f"*), | tipo de texto é encontrada no 28, 565, 700 Evangelho de Marcos. Versées: geérgica, arménia ¢ alguns ma- nuscritos da sy 3.4 - Texto bizantino (também denominado de Koiné ou “sirio”)* Deve-se a uma recensio efetuada pelo presbitero Luciano em Antioquia, falecido em principios do século IV. Daf chegou a Constantinopla, de onde difundiuse por todo o Império. E 0 texto representado pela maioria dos unciais posteriores ¢ pela grande maioria dos mintisculos. Caracteriza-se, principalmen- te, pela harmonizagao de passagens entre os evangelhos ¢ pelo polimento da linguagem. ‘TESTEMUNHAS Segundo 0s tipos de Segundo a representatividade manuscritos nos escritos do NT Papiros: Pe Evangelhos: A, E, F, G, H, K, P, S, V, W (em Mt e Lc 8.15-54.53), Il; ¥ (em'Le’e jo}, 2 € a maioria dos Unciais: a maioria edi- | mimisculos tada apés o séc. V Atos: H, L, P, 049 ea maioria dos mintisculos Mimisculos: a maioria Epistolas: L, 049 e a maioria dos mintisculos Versées: eslavénica e peshita Apocalipse: 046, 051, 052 e amaioria dos minisculos Observacao: Os copistas tinham um material muito diversificado de exemplares dos evangelhos, Atos dos Apéstolos e das epistolas 4 sua disposicao. Isto contribuiu para que, num mesmo manuscrito, pudesse haver varios tipos de texto simultaneamente. O uncial “A”, por exemplo, representa o tipo de texto alexandrino nos Atos, nas epistolas e no apocalipse; nos evangelhos, contudo, preservou o tipo de texto bizantino. Casos semelhantes podem ser constatados nos manuscritos “ ,“F", “H”, “W" € outros. Para melhor compreensio, apresentamos, a seguir, trés graficos: o primeiro sobre a génese dos tipos de textos, o segundo sobre a distribuicao geografica dos textos locais ¢ 0 tiltimo sobre a relacao dos textos locais com os autégrafos, ou seja, com os manuscritos redigidos pelos autores originais. 1) Génese dos tipos de textos MANUSCRITOS ORIGINAIS 4 PRIMEIRAS COPIAS PERDIDAS 4 COPIAS SUCESSIVAS 4 ~~, Alexandrino a Ocidental Cesareense (desenvolvimento desde fins _(desenvolvido desde fins do século I1) (desenvolvimento desde fins do do século Te comego do I) séeulo I comego do Tl) Alexandria - Egito lia . Cesaréia Maioria dos papros Europa ~ NB, C,L, 33 e verso copta Dia, Fan. 1,13 9%),0 Verses iatnas Antioquia Aiea sy, Arabe W (Mo), ke versbes Versdes latinas 4 BIZANTINO [Revisto de Luciano (310 4.C.)] 4 Bizantino anterior (texto mesclado) Cédice A € 0 arquétipo da familia + Bizantino padronizado E, F, G, H, outros unciais (séc. VI ¢ mais {arde), muitos manuscritos mindsculos 4 Bizantino posterior Muitos manuscritos mindisculos (da Idade ‘Média até a invengto da imprensa) 4 ‘TEXTUS RECEPTUS 45 2) Visualizacao geografica da distribuicao dos textos locais®* ‘Alexandria to Alerandring Lot 3) Relacdo dos textos locais com os autégrafos” AUTOGRAFO Ocidental Ancestral comum ao de yy Cesaréia ¢ Alexandria Texto recebido 46 iS 4.0 - Critérios para a avaliacao das variantes Quando manuscritos apresentam leituras diferenciadas para um mesmo texto, a funcao da CT é a de avaliar qual dessas leituras deve remontar com maior probabilidade ao texto mais préximo do original. Esta tarefa de avaliacao emprega dois tipos de critérios: os externos € os internos®. 4.1 - Critérios externos Estes consideram e avaliam, sobretudo, a quantidade de testemunhas que apéiam uma variante, a menor ou maior abrangéncia geografica desses manus- ctitos, o tipo de texto ao qual pertencem e sua datago”. Os eritérios que regem aavaliacao destes dados sao: O Os manuscritos mais antigos devem ser preferidos, incluidas as vers6es™. Este critério deve ser relativizado pelo fato de alguns manuscritos antigos ja poderem apresentar textos parcialmente corrompidos. O Entre os manuscritos mais recentes, devem ser preferidos aqueles que podem remontar a um original antigo. O decisivo em manuscritos recentes nao é, pois, a sua propria idade, mas a antigiidade do texto que lhes serviu de base". Q A qualidade dos manuscritos que reproduzem uma variante deve predomi- nar sobre a mera quantidade. O testemunho de muitos manuscritos em favor de uma variante pode ser de pouco significado se estes manuscritos sio de data recente ou se pertencem a tipos de texto que nao o alexandrino. Q Variantes cujos manuscritos atestem ampla expansao geografica devem ser preferidas Aquelas originadas em um mesmo local. Assim, uma variante apoiada por manuscritos de Alexandria, Cesaréia e Roma leva vantagem sobre uma outra testemunhada somente por manuscritos do Ocidente. Q Variantes testemunhadas pelo tipo de texto alexandrino devem ser preferidas s demais, sobretudo por sua neutralidade estilistica e sua brevidade. 4.2 - Critérios internos Estes critérios originamse de consideracées sobre leis amplamente reco- nhecidas que regem a transmissio de manuscritos, bem como de observacées a serem feitas nos préprios escritos em que se encontram as variantes. Os critérios internos mais comuns recomendam priorizar: O as leituras mais dificeis, desde que nao sejam decorrentes de erros de audicao ou visdo. Os copistas usualmente procuram facilitar, nao dificultar as leituras; Q as leituras mais breves. A tendéncia na transmissdo de textos sagrados vai antes no sentido de amplid-los do que de suprimir algumas de suas parte: O asleituras que nio estejam harmonizadas com textos paralelos. A tendéncia dos copistas vai na direcao de harmonizar os textos dos evangelhos, ou as citagdes encontradas nos evangelhos com o texto da Septuaginta; a7 O textos de linguagem mais rudimentar, em detrimento daqueles com aperfei- soamentos estilisticos; Q as variantes que melhor reflitam as caracteristicas teolégicas e estilisticas proprias do autor da passagem em estudo; O avariante que melhor consiga explicar a origem das demais. 5.0 - A 27* edicao de Nestle-Aland: Novum Testamentum Graece (NTG) Para a realizacao da CT com base no aparato critico da edigao de Nestle- Aland é necessario que estejamos primeiramente em condicées de entend&lo e de decodificar os multiplos sinais, siglas e abreviaturas empregados. Antes de realizar esta tarefa, contudo, é necessario clarear o significado de certos termos muito empregados em conexao com as edi¢ées criticas do Novo Testamento em grego. Entre os termos mais importantes, destacamos: £> Texto: Refere-se ao texto grego aceito como original. Nos Novos Testamen- tos gregos, representa sempre 0 texto colocado por extenso na parte superior das paginas. O texto atualmente aceito como original pelo Novum Testamentum Graece ¢ pelo The Greek New Testament é 0 resultado de um meticuloso trabalho de pesquisa e selegao, realizado por uma comissdo internacional de eruditos na area. © Variantes: Representam todas as leituras alternativas ao texto aceito como original, encontradas nos manuscritos. Estas variantes sao colocadas na parte inferior das paginas em grego. Segundo Heinrich Zimmermann, ja foram computadas cerca de 250.000 variantes textuais"®, © Aparato critico: E o nome que se da a parte inferior das paginas do Novo Testamento em grego, que contém as variantes, bem como a relacao dos manuscritos que as apdiam. > Testemunhas: £ o nome que se da aqueles manuscritos que contém uma de- terminada leitura em grego, ou seja, que dao “testemunho” de sua existén- cia. O “testemunho” para certas leituras compreende, geralmente, varios manuscritos diferenciados (papiros, unciais, minuisculos, versdes, etc.). De posse dessas informagées, podemos agora nos concentrar nas particula- ridades do NTG. Em relagao ao seu aparato critico, convém subdividir as siglas de acordo com a funco que assume! 5.1 - Siglas para a identificagéo da natureza das variantes Sao empregadas de forma simultinea e correspondente no corpo do texto eno aparato critico. Trata-se das seguintes: ° ‘Omissio (simples) ~ a palavra seguinte é omitida por um ou mais manuscritos ON a St Omissio (maior) -as palavras contidas entre estes sinais sio omitidas por um ou mais manuscritos Substituicao (simples) -a palavra que segue é substituida por outra(s) num ou mais manuscritos'* Substitui¢ao (maior) -as palavras contidas entre estes sinais sao substitufdas por outra(s) num ou mais manuscritos Inclusio-neste ponto ha uma inser¢io de palavra(s) num ou mais manuscritos Inversio - a ordem das palavras entre estes sinais é alterada por um ou mais manuscritos. A alteragao proposta pelas variantes é assinalada no aparato crit- coatravés de nimerosarabicos em italico (135426) Transposicao -a palavra ou o versiculo em questao sao transpostos para outro lugar (indicado no aparato) Pontuacao diferente - 0 texto encontra-se pontuado de maneira diferente em um ou mais manuscritos", 5.2 - Siglas e abreviaturas do aparato critico 5.2.1 - Siglas usadas para demarcar as distintas variantes: 5.2.2- Siglas usadas em relacao aos manuscritos gregos t P) fs Assiglas empregadas para distinguir diferentes ariantes entresisioasseguintes: Separa as variantes de versiculos diferentes Separa variantes relacionadas com passagens diferentes dentro de um mes- moversiculo Separa diversas variantes relacionadas com a mesma passagem do texto Introduza apresentacdo dos manuscritos que apéiam o texto de NestleAland Avariante em questao era admitida como texto original em edi¢des ante- riores de Nestle-Aland. Avariante encontrase influenciada por uma passagem paralela que, quan- do identificada no aparato, vem entre paréntesis (Ex.: 0 aparato em Mt 1.25, que indica influéncia do texto paralelo de Le 2.7). Familia do mintisculo 1, ou seja, os minasculos 1, 118, 131, 209, 1582, etc. Familiado minésculo 13, ouseja, os mintisculos 13,69, 124, 174, 230, 346, etc", Texto Majoritirio,ouseja,o texto apoiado pelos manuscritos que pertencem ao tipo de texto Koiné oubizantino™, A mesma sigh inclui também osseguintes manus ctitos, quando nio expressamente citados em separado nas variantes: Nos evangelhos. K, N, P,Q, I’, A, 0292, 28 (s6 em Mc), 565, 579, 700, 892, 1241, 1424, 2542 (s6 em Mc e Le), /844,/2211 Nos Atos dos Apéstolos. L, 81,323, 614, 945, 1175, 1241, 1505 49 Nas epistolas paulinas: K, L, P, 81, 104, 365, 630, 1175, 1241, 1505, 1506, 2464,/ 249, 1846 Nas cartas catélicas: K, L, 81,323, 614, 630, 1241, 1505 No Apocalipse: * (Grupo André), com inclusio de P; I (Grupo Koiné), com inclusao de 046, Para destacar certas particularidades nos manuscritos gregos, usam-se ainda as seguintes siglas complementares: QO Manuscritos entre paréntesis sinalizam que sua leitura apresenta pequenas diver- géncias ou alteracées em relacio a variante ou texto em apreco. Ex.: (A) Indica o texto original do manuscrito, diferenciando-o de corregées existentes (ex: A’) Indica diferentes corretores dos manuscritos (ex.: do uncial A) Indica uma correcao, efetuada pelo autor primédrio ou por autor posterior (ex: A‘) Indica uma leitura colocada margem do manuscrito (ex.: A") = leitura do primeiro corretor Indica uma leitura alternativa (varia lectio) assinalada no manuscrito (ex.: A") Indica leitura de um manuscrito & qual se refere uma leitura alternativa (ex.: A"*)"” ‘“i4(sdew)(= como parece) —_ Indica leituras cuja identificac3o nos manuscritos nao é total mente segura (ex: A") ‘ (aspplementis) Indica leituras acrescidas secundariamente a um manuscrito (ex.: A’) A listagem dos manuscritos gregos no aparato critico pode ser acrescida ainda de quatro siglas em itdlico, que visam prestar as seguintes informacées adicionai pe (= pauci) © texto ou variante sdo testemunhados, além dos menci na- dos, ainda por poucos manuscritos que divergem do texto majoritario al (~ alii) © texto ou variante sio testemunhados, além dos menciona- dos, ainda por outros manuscritos que divergem do texto majoritério pm (=permulti) © texto ou variante sio testemunhados, além dos menciona- dos, ainda por muitos outros manuscritos pertencentes ao texto majo- ritério!™ rel (= reliqui) 6 texto ou variante sdo testemunhados por todos os demais manuscritos 50 (com inclusio do texto majoritdrio) nao citados na(s) variante(s). 5.2.3 ~ Siglas ou abreviaturas empregadas para as versdes (= tradugées) As abreviaturas empregadas para as vers6es sao as seguintes: latt_ todos os manuscritos da versio latina lat(t) praticamente todos os manuscritos da versao latina lat os manuscritos latinos antigos ¢ a Vulgata it todos/a maioria dos manuscritos latinos antigos a,b, c, ar, ff, sin, 2, 4, B, etc. manuscritos latinos avulsos'® vg Vulgata vg? Vulgata, edicdo Clementina (Roma, 1592) vg _ Vulgata, edicao Sixtina (Roma, 1590) vg* _ Vulgata, edicio Stuttgartiensis (Stuttgart, 1983) vg™ — Vulgata, edico de Wordsworth, White e outros (Oxford, 1889-1954) todos os manuscritos da versio sirfaca (y) todos os manuscritos da versio sirfaca, com algumas pequenas altera- Ges em certos manuscritos sy versio sirfaca sinaftica sy’ _ versio sirfaca curetoniana sy? versio sirfaca Peshita sy! versio sirfaca heracleana (texto revisado por Tomas de Heracléia) syt Jeitura A margem da versio sirfaca heracleana sy" leituras variantes da versio sirfaca heracleana, sinalizadas por asterisco no texto syt* versio sirfaca filoxeniana (texto revisado a pedido do bispo Filoxeno) co todos os manuscritos da versio copta"'® sa __ versio copta safdica ac versio copta acmimica act versio copta subacmimica mae versao copta do Médio Egito mf versio copta faitimica do Médio Egito pbo versio copta protobosirica bo versio copta bodirica aeth versio etiépica arm versio arménica geo versio gedrgica slay versio eslava antiga got versio gotica Obs.: Para uma melhor caracterizagao do testemunho das versGes, empre- gam-se ainda duas siglas: * uma parte da tradigao (ex: bs uma parte dos manuscritos da versio bodirica) =) um ("™) ou varios (™) manuscritos (ex.: sa™ = 1m manuscrito da versio safdica). 51 5.2.4 - Pais da Igreja Os pais da Igreja perfazem o tiltimo grupo de testemunhas textuais arroladas para as variantes do aparato critico. A 27 edigio de Nestle-Aland enumera os seguintes™: A@c —— Aciciode Cesartia Hipélito Ad ‘Adamindo ad Iineu Amber — Ambrisio i Irineu, tradugio latina PsAmbr PseudoAmbrisio Tad Irineu, So arméni Ambst lic oO Or Or Ores: Orésio. ‘2° Epistola de Clemente Pea Lig Epis oder tee ed Piolomeu Prolomeu, segundoTrineu lideus Speculum, Pscudo-Agostinho ‘Teodoreto de Ciro ‘Theoph ‘Teéfilo de Alexandria Tit ‘Tito Bostrensis ae Ticdnio ic Vitorino Petavionense SE QETEE PERSSON 9 QO9 PER EF ER GEES Vig Virgilio de Thapsus Obs.: Para uma melhor caracterizacao do testemunho dos pais da Igreja, sio ainda empregadas as seguintes siglas: oO O texto citado pelo pai da Igreja diferencia-se em pequenos detalhes da variante que o apéia Um autor indica que Ihe sio conhecidos um (™) ou mais (™) manus- critos que atestam a leitura da variante em apreco (ex.: Or) No comentario do pai da Igreja ha divergéncia entre 0 texto biblico, citado como introdugao ao comentario (™) e também denominado de lemma’ texto bfblico referente 4 mesma passagem, encontrado dentro do comentario co) tn A citagao biblica s6 & encontrada dentro do texto biblico citado pelo pai da Igreja como introdugio ao seu comentario ( lemma) We O pai da Igreja cita o mesmo texto de maneira diferenciada no seu escrito wt O pai da Igreja talvez testemunhe a leitura em questao (ex.: Ambr“) vl. texto do pai da Igreja é testemunhado sé por um ou alguns manuscritos da obra em apreco (ex.: Ir v.l.) 1739" Notificago A margem do manuscrito 1739, com leitura de um pai da Igreja (ex: Ef3.18). 5.2.5 - Outras abreviagées, siglas ou palavras latinas empregadas + leitura assumida pelo texto de Nestle-Aland em edi- des anteriores QO (sicl) designa variante curiosa, aparentemente sem sentido (has encerra manuscritos que acrescentam (+) ou supri- mem (-) variantes a. antes de acc(entus vel spiritus) acento ou acento de aspiragio add. (it/addunt) acrescenta(m) apud junto a, com. Aqu(ila) tradugio do AT para o grego, feita por Aquila bis remete a duas palavras iguais no texto, com suas res- pectivas variantes (ex.: Mt 1.9) cf (confer) confira comm(entatores/recentiores) __ comentaristas/recenseadores cont(inet) contém (um) com ¢§/ cj (conjecit/conjecerunt) conjetura(m) cod/codd (codex/codices) cédice(s) del(evit) suprime, tira dist(inguit/-unt) separa(m), distingue(m) ead(em) idem, ou seja, a mesma leitura ed{itio, editor, edidit/-erunt) edicio, editor, editou/editaram et e et c(etera) etc. eer. (surgido) auravés de um erro exitac. (surgido) através de iotacismo, ou seja, da troca de vogais/ditongos diferentes, mas pronunciados de forma idéntica exlat? eventualmente surgido por influéncia da leitura da versio latina ex lect(ionariis) leitura surgida a partir de influéncia de um texto de lecionario fin(is) fim, limite(s) frg/frgg (fragmentum/ fragmenta): fragmento(s), parte(s) 53 glossa explicagio, glosa hab(et/habent) tem/tém hic aqui ht. (omoioteleuton) ‘omissio por final igual de palavra ou frase hue para cA $ de acordo com o texto hebraico do AT idem ‘© mesmo ice. (id est) isto é, ou seja, a saber illeg(bilis) ilegivel incert(us) incerto, inseguro interp(unctio) interpontuagao it(em) do mesmo modo, assim, igualmente KTA (Kerie tit Aotmd) € 0 resto, assim por diante, etc. lac(una) lacuna lect(ionarium) lecionsrio loco no lugar de mut(ilatus) mutilade, deteriorado nihil nada obel(us) sigla usada em manuscritos para sinalizar acrés- cmos om(ittit/-tunt) omite(m) ord inv (ordo inversus) ordem invertida p) (influenciado pelo) paralelo sindtico plost) depois de P pagina pon(it/-nunt) coloca(m) (em outro lugar) prin(oloco)/ see{undo loco)/ tert{io loco) em primeiro, segundo e terceiro lugar pro para, em favor de rectius melhor 6 Septuaginta (= LXX) s/ss; sq/sqq (sequens/sequentes) seguinte(s) saec(ulum) século sed mas, porém sim(ilis) semelhante, parecido sine sem suppl(ementum) suplemento ‘Symm(achus) tradugio do AT para o grego feita por Simaco tantum simplesmente, apenas ter trés vezes tes(tis/testes) testemunha(s) ‘Theod(otion) wradugio do AT para o grego feita por Teodécio totaliter totalmente, plenamente usque (ad) até ut como v(acat/-cant) estd vazio, falta(m) vl (vel) ou verss (versiones) versdes, tradugées (antigas) vs/vss versiculo(s) vide) veja 5.2.6 - Siglas para caracterizar o contetido dos manuscritos Nos apéndices das p. 684ss, Nestle-Aland usa as seguintes siglas para caracterizar 0 contetido dos manuscritos: * —: manuscrito muito importante, sempre considerado na CT (ex: *P*) (*): manuscrito importante, sempre considerado na CT [ex.: (*) K] [*]: manuscrito (muito) importante, sempre considerado na CT, mas s6 em re- ago a alguns escritos ou grupos de escritos do NT (ex.: [*]P ) : ¢6dice mutilado, com leituras nem sempre identificaveis texto com comentarios .m. (= alia manu) : de outra mio : evangelhos : (= apéstolos) Atos dos Apéstolos e Epistolas Catélicas (~ 1 ¢ 2 Pe; Tg; Jd; 1,2€3Jo) : (= Paulo) Cartas paulinas 2 (=revelatio) Apocalipse act : Atos dos Apéstolos cath : Cartas catdlicas vac. (vacat/-cant) : falta(m). Sinaliza, entre paréntesis, os livros do NT, ou alguns de seus capitulos, que nao sio apresentados no manuscrito (ex.: *A : Nestle- Aland, p. 689). + K 1: leciondrios"'* al e a 5.3 - Siglas e abreviaturas usadas no texto € nas margens externas de Nestle-Aland A.avaliacdo de certas variantes pressupde, por vezes, no s6 uma familiari- dade com as siglas ¢ abreviaturas do aparato critico, mas também com todo 0 conjunto de sinais, siglas e abreviaturas empregado no texto ¢ nas suas margens externas. A seguir, uma sintese das informacdes que consideramos mais impor- tantes. 5.3.1 ~ Sinais usados no corpo do texto Os sinais mais usados no corpo do texto correspondem aqueles emprega- dos no aparato critico e sio, como vimos acima, a omissio, substituicao, inclusao, inversio, transposi¢ao e interpontuagao. Além desses, temos os seguintes: []: Os colchetes - [ ] - compreendem palavra(s), frase(s) ou pericope(s) aceitas como leitura original, mas nao com o desejavel grau de confiabilidade cientifica. Ex.: Mt 12.47; 18.19; At 16.1; Rm 16.25-27; Ap 19.11. 55 [L 1] : Colchetes duplos significam textos cujo contetido, com certeza, no pertenceu ao texto original do autor. A sua incluso no texto de Nestle-Aland deve- se ao fato de terem sido geralmente acrescidos num estagio relativamente antigo do processo de transmissio, e também por terem tido uma grande importancia na historia da Igreja. Ex.: Mc 16.9-20; Le 22.43-44; Jo 7.53-8.11. Nas margens externas do texto, Nestle-Aland sinaliza passagens paralelas de acordo com osseguintes critérios: o texto de referéncia é apresentado em cursivo, as pericopes paralelas sio apresentadas em letra normal ¢ os versiculos paralelos, em escrita menor. Exemplo: Nestle-Aland coloca 4 margem de Mt 26.36: “36-46 Mc 14,32-42 L 2240-46 j 18,1”. Como pericopes paralelas a Mt 26.36-46 sao, pois, apre- sentados 0s textos de Mc 14.3242 e Le 22.4046; além disso, Jo 18.1 ainda ¢ colocado como versiculo paralelo a Mt 26.36. Outrasindicagdes: 27,17: Referéncias a textos do mesmo escrito sao feitas unicamente coma indicacao do capitulo e versiculo, separados por virgula. 22 Quando a indicacao comporta um s6 ntimero, este se refere a um versiculo do capitulo em apreco. 13,55p —_Aindicagdo de um nimeroacrescida de “p” querchamaraaten¢io paraos paralelos (sinétices) do versiculo ou passagem em apreco"™, ! Uma referéncia acrescida de “!” sinaliza o texto em que sio dados varios outros paralelos para a passagem em apreco (ex.:a referén- ciaa “Hb 4,15!” na margem externa de Mt 4.1). Consultando Hb 4.15, podemos concluir que os paralelos adicionais ai apontados para Mt 4.1 sto: Hb 2.17s; Mt 26.41 e Le 22.98. Quando namargem externa de uma passagem hd indicacdes de mais textos, a regra adotada por Nestle-Aland pressupde que: | Otraco vertical indica o final de referénciasa um mesmo versiculo" ; * Oponto superior separa referéncias.a distintas partes de um mesmo versicul ; Opontoe virgula separa indicacdesa capitulos diferentes de um mesmo escrito". Além disso, sio também usadasas siglas: s/ss_Inclui o(s) versiculo(s) seguinte(s) na indicagio em apreco (por ex.: Mc 6.4538); app Inclui, paraefeito de comparagao, oaparato relacionado com a passagem ", 6 Palavras no texto escritasem itilico referem-se a citac6es literais do AT, segundo o texto masorético. Quando se trata de citacdes de acordo com a Septuaginta, a margem externa apresenta um 6 ! (A) Asigla © (A) é empregada para sinalizar que a citacio corresponde 4 Septuaginta segundo o cédice Alexandrino. Quando citagdes coincidem com apenas uma das tradugées conhecidas da Septua- ginta de Aquila, Simacoou Teodécio, as margens externas apre- Aqu,Symm, _sentam unicamenteas abreviaturas destes tradutores (Aqu/Symm/ Theod Theod). Obs.: Nestle-Aland adota o sistema curopeu ¢ catdlico de interpontuacao, em que uma virgula separa capitulo de versiculo, ponto ¢ virgula capitulos ¢ livros, um ponto versiculos de versiculos (quando nao seguidos), indicando 0 hifen a seqiiéncia de capitulos ou versiculos, Ex.: Mt 23,13.15.17-19 = Mt 93.13,15,17-19. 5.3.2 - Abreviaturas usadas nas margens externas do texto Convém considerar também que as abreviaturas dos livros biblicos, apécrifos ¢ pseudepigrafos usadas nas margens externas por vezes diferem bastante das comumente usadas € convencionadas em portugués. Para dirimir dividas, aprescntamos por ordem alfabética a lista completa das abreviaturas usadas por Nestle-Aland em relagio aos livros citados: Nestle- Aland Livros Am 1, 2 Chr] Ct Dn Dt Ecc Esr Esth Ez Ex Gn Hab H Hos Is ide fob joel fon jos Ir v Mch MI Nah Neh Nu Ob Prv 1% R Rh” 1,2Sm Thr ‘Almeida/ Biblias cat. do AT. Am Cr ct Dn Dt Ec/Ed Ed/Esd EV/Est Ez Ex Gn He/Hab A Os Is 2 jo ji In s r v M M" Na Ne Nm Ob/Ab Py st Rs Rt 1,2Sm Lm Nome dos livros Amés Crénicas (1,2) Cantares Daniel Deuteronémio} Esclesiastes Esdras Ester Ezequiel odo Génesis Habacuque Ageu Oséias Isafas juizes 6 Joel jonas Josué jeremias Levitico Miguéias Malaquias Naum Neemias Nimeros Obadias Provérbios Salmos 1,2 Reis Rute 1,2 Samuel Lamentacées Nestle Aland Zch Zph Livros Bar Sir 1,2 Mec. Say Tol Jath Livros do Act ‘Almeida/ Biblias cat, de Sf deutero- Br Eclo 1,2Mc sb Tb je NT: At P fe Hb lo 2,3 Jo ig te Co/Cor| ad Le Mc Mt Nome dos. livros Zacarias Sofonias canénicos: Baruque Eclesidstico (Sirécida) 1,2 Macabeus Sabedoria Tobias Judite Atos Apocalipse Efésios Galatas Hebreus joao .2,3Jo%0 Tiago Judas 1,2 Corintios Colossenses Lucas Marcos Mateus 1,2 Pedro Filipenses ‘mom, Romanos 1,2 Timéteo 1,2 Tessalonicenses Tito 57 Apécrifos e pseudepigrafos: ApcEliae Apocalipse de Elias (segundo Origenes) AssMosis Ass Mois Assungio de Moisé: Bar Bar (=Br) Baruque (vide acima) Bar Ap ApBar —_ Apocalipse de Baruque Bel Bel e 0 Dragio (apéndice a Daniel 12) EpistJer Epistola de Jeremias (= Baruque 6) Hen Enoque Jath jt Judite (vide acima) Jub Jub Jubileus Mec 1,2Me —_1,2,8,4 Macabeus (vide acima) Martis Marts Martirio de Isafas PsSal StSal Salmos de Salomao Sap Sab Sabedoria de Salomio sir Sir Sabedoria de Siraque = Eclesistico = Sirécida (vide acima) Sus Sus Susana (apéndice a Dn 12) ‘TestBenj, TestDan, Testamento dos 12 Patriarcas, mais exatamente: ‘TestJos, TestLev, Testamento de Benjamim, de Di, de José, ‘TestNaph, TestRub, de Levi, de Naftali, de Ruben e de Zebulom TestSeb ‘Tob v7 ‘Tobias (vide acima) VitAd Vida de Adio ¢ Eva 5.4 - Curiosidades e distingdes a fazer na leitura do aparato critico Uma primeira leitura do aparato geralmente tem um efeito desestimulante, nio s6 pela grande quantidade de siglas usadas, mas também por ser facil confundir algumas delas. Recomendamos, pois, especial cuidado e atengio para com os seguintes pontos: 1. Alleitura do aparato pode ser mais ficil se considerarmos que os manuscri- tos vém arrolados sempre na mesma seqiiéncia: inicia-se com os papiros, seguem os unciais, depois vém os mimisculos, apés estes os leciondrios, em seguida as versées ¢, finalmente, os pais da Igreja. A seqiiéncia , pois, a seguinte: Papiros: P,P", D*. Unciais :x, A, B, L, A, Il, 045, 050, 078. Minisculos: 28, 38, 125, 917, 1423. Lecionarios: 1234, 11465, 12211. VersGes: co, sy, bo, etc., ou manuscritos avulsos da versio latina: a, d, aur, gig, 7. Pais da Igreja: Aug, Ir, Ju, Tert, etc. io (= M2) geralmente vem colocado apés os mintisculos. 2. Os unciais diferenciam-se dos pais da Igreja através da seguinte regra: os primeiros apresentam sempre uma tinica letra, enquanto que os pais da Igreja sio abreviados sempre com duas ou mais letras, sendo a primeira delas sempre uma maitiscula (Or = Origenes; Ambr = Ambrésio). Além disso, os pais da Igreja encontram-se separados dos manuscritos anteriores por um ponto e virgula. ‘Obs.: O texto majorit 8. As siglas dos cédices latinos compéem-se, em regra, de uma s6 letra miniscula (a, b, s, q, B, 4, 7). Somente poucas excecées tém duas ou trés letras. Trata-se dos seguintes cédices: ar, aur, ff, ff', fF, gig, gue, mon, sin". 4. Deve-se cuidar para nao confundir manuscritos mintsculos (sigla: nimeros ardbicos: 1, 4, 598, 1543) com ntimeros arabicos em itdlico no aparato (ex.: 1 2.3 4). Estes tiltimos indicam sempre uma inversio de palavras. Assim, p. €x., se 0 texto apresenta a leitura (em grego) “Jesus Cristo é nosso Senhor” 12345)" e uma variante inverter a ordem das palavras para “Senhor nosso é Cristo Jesus”, o aparato sinalizard esta variante com os nimeros 54321. Caso a inversdo seja com omissao de alguma(s) palavra(s), o aparato apresentara s6 os numeros correspondentes as palavras usadas no texto. Assim, usando ainda 0 exemplo acima, uma variante que apresente sé trés palavras, na ordem “Senhor é Cristo”, seria sinalizada no aparato com os ntimeros 532. Os ntimeros em cursivo correspondem sempre rigorosamente a ordem de numeragio ascendente das palavras do texto!!, 5. A sigla “txt” introduz no aparato os manuscritos que apéiam a variante que Nestle-Aland considerou original. Muitas vezes, no entanto, sao apresenta- dos manuscritos para uma variante sem que o aparato assinale adicionalmente quais as testemunhas que defendem o texto. Nestes casos vale a regra: sempre que o aparato nao apresentar explicitamente as testemunhas que defendem o texto, pressupée-se que este esteja sendo apoiado pelo conjunto de todos os demais manuscritos no arrolados na(s) variante(s). Quando no explicitamente citado, “txt” é, pois, igual ao conjunto de todas as testemunhas do texto, menos as que apéiam a variante. 6. Quando numa variante ha indicacdo de influéncia por passagem paralela ~ sigla: p), sem que esta venha explicitamente citada, pressupdese sempre que este texto paralelo esteja indicado nos paralelos apresentados as margens direita ou esquerda do texto de Nestle-Aland. Ex.: Em Mc 2.7 0 texto apresenta Blaodnet (= [ele] blasfema). O aparato introduz com a sigla “p)” a variante Biaodnuias (blasfémias), apoiada pelos manuscritos A, C, W ¢ outros. Consultando os paralelos arrolados 4 margem esquerda do texto de Mc 2.1-12 em Nestle-Aland, verificamos que sao Mt 9.1-8 e Lc 5.17-26. A leitura de ambos os paralelos em grego levaré A constatacio de que a substituicao de BAaogmpet por Bicodnuias nos manuscritos A, C, W e outros deveu-se 2 influéncia da passagem paralela de Lc 5.21, que empregaPAaanuiac. 59 7. Muitas palavras ou partes de frases costumam vir abreviadas no aparato. Nestes casosa parte abreviada é sempre correspondente ao texto apoiado por Nestle- Aland; as altera¢des no seu inicio ou fim sinalizam a natureza das variantes em questio, Exemplos: Em Mt 1.10 0 aparato apresenta as variantes M-oonv € M.oo4 que, 1uma comparagio com 0 texto defendido por Nestle-Aland, revelam-se facilmente como abreviacées para Mavagony e Mavaoon. De forma semelhante a variante apre- sentada em Mt 1.24 como dtey-é abreviagio para dieyepOcts. 8. Por vezes, certas siglas empregadas no aparato com um significado sio usa- das de forma diferenciada em outras partes do Nestle-Aland. E 0 caso da siglat que, no aparato, se refere ao texto assumido por Nestle-Aland em edi¢des anteriores, mas que, na apresentacio do contetido dos manuscritos nos apéndices (p. 684ss), quer sinalizar um cédice mutilado e cujo texto, portanto, no pode maisser reconstruido com a necessaria seguranga. De forma semelhante, K significa, no aparato, um manuscrito maitisculo, mas, nos apéndices, aponta para manuscritos cujos textos vém comentados pelo copista"™, 6.0 - A 4" edicao revista de The Greek New Testament (GNT)'® Ha muitas coincidéncias, mas também algumas diferengas entre o The Greek ‘New Testament (GNT) e 0 Novum Testamentum Graece (NTG). Entre as princi- pais caracteristicas do GNT podemos assinalar as seguintes: 6.1 -A apresentacio exterior das paginas As paginas do GNT tém uma apresentagio exterior bem mais simplificada que as do NTG. O GNT no trabalha com siglas especiais para omissio, substituicao, inclusio ou inversio. Também nao ha apresentacdo de textos paralelos nas mangens externas do texto, mas somente ao final da pagina, abaixo de um traco horizontal. Em relacao ao NTG, o GNT apresenta dois acréscimos significativos: (1) cada texto vem precedido por um titulo em inglés e, (2) além do aparato critico paraas princi- pais variantes textuais, hd ainda um segundo aparato critico para as variantes mais importantes de pontuacio. Na parte superior das paginas, isto é, no texto assumido pelo GNT como original, o sentido dos colchetes simples [ ] e duplos [[ ]] €0 mesmo que no NTG de Nestle-Aland, ou seja: colchetes simples sio empregados para palavras ou um conjunto de palavras, cuja originalidade é controversa, enquanto que os colchetes duplos sinalizam termos ou versiculos reconhecidos como secundarios quanto a sua originalidade, mas de antiguidade e importancia notérias™ . 60 6.2 - O aparato critico para as variantes textuais Em comparacao com o NTG, o GNT apresenta um ntimero bem menor de variantes porque interessa-se apenas pelas variantes mais relevantes para a tradugao dos textos. No corpo do texto, a leitura que apresenta variantes é identificada por um ntimero sobrescrito, o qual vem repetido no aparato com as leituras alternativas. O GNT adiciona, no aparato, informagoes sobre o grau de probabilidade de a leitura do texto grego empregado ser ou nio original. O recurso usado para prestar esse tipo de informagao é o emprego das letras maitisculas A, B, Ce D entre chaves, cujo significado é 0 seguinte: {A} Otexto é virtualmente certo como original. {B} _O texto é tido como original, mas com um certo grau de diivida. {C} Hum considerdvel grau de diivida quanto & leitura original, ou seja, se estd contida no texto ou numa das variantes apresentadas pelo aparato. {D} Ha um grau muito elevado de divida quanto A originalidade da leitura selecionada pelo texto. A identificagao da natureza dos manuscritos no aparato critico é facilitada por seguir, como no caso do NTG, sempre a mesma seqiiéncia: papiros + unciais > miniisculos — leciondrios — verses > pais da Igreja. 6.2.1 - Siglas empregadas para os manuscritos"* OGNT empregaainda as seguintes siglas adicionais para caracterizar papiros, unciais e minisculos gregos: f Familia do minisculo 1, ou seja, os mintisculos 1, 118, 131 209. fe Familia do mintsculo 13, ou seja, os mintdsculos 13, 69, 124, 174, 230, 346, 543, 788, 826, 983, 1689, 1709 e outros. Bz Amaioria dos manuscritos bizantinos. By# —Umasé parte dos manuscritos bizantinos * Leitura do copista original do manuscrito ©23 Leitura apresentada por sucessivos corretores do manuscrito. Nos manus- critos x, D (Bezae Cantabrigiensis) e D (Claromontanus) os sucessivos corretores geralmente sao apresentados com as siglas **“"*, ™s Leitura colocada a margem do manuscrito. Leitura mais provavel de um manuscrito, quando seu estado de conservacio nao permite juizos absolutamente seguros. *« _Leitura aparentemente altemnativa em manuscritos ou outras testemunhas. > Leitura provavelmente atestada por uma testemunha, sem onecessirio grau de certeza. (.) Ummanuscrito entre paréntesis indica que apresenta a leitura em questio, mas com divergéncias em pequenos detalhes. 61 {1 supp [sic] Os colchetes incluem certos manuscritos bizantinos selecionados imedia- tamente depois da sigla Bys. Quando a leitura original ou corrigida dos miniisculos 13 ou 828 difere da f*, seu testemunho também aparece entre colchetes com 0 signo * ou‘. Um paréntesis dentro de colchetes indica paraligeiras diferencas entre o testemunho de manuscritos bizantinos selecionados em relacao a variante emapreco. ‘Uma parte de um manuscrito, apresentada por um copista tardio, em que a leitura original encontra-se perdida. Umaanormalidade, reproduzida exatamente assim como consta no original. O texto de um manuscrito, quando este difere da leitura apresentada na parte comentada que oacompanha de um pai da Igreja (™), numa varian- te A margem ("*) ou numavariante (“*). O texto encontrado na parte comentada do manuscrito, quando este difere da leitura apresentada pelo texto grego basico. OGNT fz um amplo uso de lecionarios na apresentacao das testemunhas do aparato critico. A sigla usada é, como no NTG, /seguido de um némero arabico sobrescrito, por ex.,/"?, 17,1, As demais siglas empregadas para caracterizar os lecionarios sio: Lect Aleitura da maioria dos leciondrios selecionados junto com 0 lecionario da Igreja Grega (ou seja, o texto publicado por Apostoliki Diaconia, Atenas. 168, etc. _ Leciondriosconcretos, cuja leitura é diferente da maioria. Lect® Texto seguido unicamente por uma parte da tradicio manuscrita dos leciondrios (por um minimo de 10 manuscritos), ao contrario da outra parte (também designada por Lect”). Lect? Texto seguido por uma parte dos leciondrios em concordancia com 0 pa 1866’ leciondrio da Igreja Grega, segundo o texto publicado por Apostoliki Diaconia, Atenas). Leitura do lecionario da Igreja Grega Quando hi fragdes sobrescritas, o segundo ntimero sempre indica a quantidade de vezes em que a passagem aparece no manuscrito, enquan- to que o primeiro, a quantidade de vezes em que o lecionario apéia a variante indicada. 6.2.2 - Siglas empregadas para as versdes ¢ as referéncias aos pais da Igreja Paraa citagdo das versées antigas, o GNT emprega siglas iguais ou muito semelhantes as do NTG. Para a apresentacao da Jtala, ou seja, dos manuscritos lati- nos antigos, cujas tradug6es remontam aos séculos II a IV d.C., o GNT usa 0 simbolo “it” seguido de letras minisculas sobrescritas do alfabeto latino ou grego (it*™"** ©), As siglas usadas para a Vislgatasio: 62 vg: Vulgata; vet: Edicao da Vulgata Clementina; vg: Edi¢g4o Wordsworth-White da Vulgata; vg" Vulgata de Stuttgart. Assiglas empregadas para as demais verses sio: am arménica Céptica (a partir do século 11) cop® copta safdica cop” copta boiirica cop" copta proto-boarica cop™= copta Médio-Egito cop™ copta Médio-Egito faitmica cop copta faitimica cop*” coptaacmimica cop**? copta sub-acmimica Etiépica (século VI em diante) eth quando ha acordo entre as diversas edigGes eth” edigdo romana (de 1548-49) ethrr edicao Pell Platt (baseada na anterior) eth™ edicdo Takla Haymanot eth™ edicao de Paris, Ms. Eth. n° 32; Hackspill (s6 Mt 1-10) Geérgica (século V em diante) geérgica (Blake, Briére, Garitte et alii) geo'? manuscritos representando as duas maiores revisdes ge6rgicas geo*® manuscritos que formam a base de geo" e citados individual- mente, quando diferem entre si Eslava antiga (desde o século XI) slav eslava antiga Sirfaca (século IV - VII) 1. Siriaca antiga sy" siriaca sinaitica sirfaca curetoniana 2. Peshita e sirfaca posterior sy? syrP! sy sy sirfaca Peshita sirfaca palestina sirfaca filoxeniana sirfaca heracleana 63 sy" Jeituraa margem do manuscrito da siriaca heracleana syr —_Jeitura em grego 4 margem do manuscrito da sirfaca heracleana sy" Jeitura sirfaca inclufda no texto entre um asterisco € um met6belos Ao contrario do NTG, o GNT nio apresenta abreviagdes para os pais da Igreja, citando-os sempre por extenso™. As abreviages usadas em conex4io coma citacdo dos pais da Igreja so as seguintes: () supp ot mss" Origen, a Jat yr arm, say, arab 1/2, 2/3, 8/7, ee abe ub Pais da Igreja entre paréntesis sinalizam que sua leitura apresenta pequenas divergéncias ou alterades em relagdo a variante ou texto que testemunham. O Jemma, ou seja, 0 texto biblico que serve como base para o comentario do Pai da Igreja, quando este difere do mesmo texto biblico citado dentro do comentario. O texto biblico citado dentro do comentario, quando diverge do mesmo texto biblico citade como Jemma, ou seja, como introdut6rio ao comentario. Porcio de um texto patristico suprimido por um copista, em virtude da falta do original. Leitura a partir da edicaio de um texto patristico quando se afas- tada tradicao papirolégica do referido texto. Manuscrito(s) de um pai da Igreja, quando difere(m) do texto editado. Variante de algum manuscrito segundo um testemunho patristico. Citacio a partir de um fragmento grego da obra de um pai gre- g0, cujo texto completo se conserva unicamente em tradugio. Traducdo latina, sirfaca, arménica, eslava ou arabe da obra de um pai grego que nio se conserva por completo em sua forma original. Deacordo com. Em fra¢ées, o primeiro ntimero indica o nmero de vezes em que a passagem é citada na forma da variante em apreco, € 0 segundo, o ntimero de vezes em que a passagem especifica é citada por um Pai da Igreja. Diferentes manuscritos dos livros de Teofilacto (Theophylact)"™. Gitagdo de uma obra, cuja atribuicao a certo pai da Igreja 6 duvidosa. Existem algumas abreviacées especiais em conex3o com o Diatessardo de Taciano. Sao as seguintes: Diatessaron Diatessaron™ 64 Citacao do comentario de Efraim ao Diatessarao, quando ha concordancia entre o original siriaco e a traducao arménica. Citac’o do original siriaco do comentirio de Efraim quan- do difere da tradugio arménica. Diatessaron*™ Citaco da traducao arménica do comentario de Efraim quando diverge do original siriaco 6.3 - O aparato critico para as variantes de segmentacao do discurso/texto OGNTapresentava em edigdes anteriores aproximadamente 600 variantes de pontuacao. As subdivisdes, contudo, limitavam-se ao nivel de clausula ou de senten¢a, nio considerando unidades maiores como paragrafos ¢ secées. Na quarta edi¢ao revisada do GNT a segmentacio do discurso considera todas as unidades que com- pdem as partes distintas de um discurso/texto, desde as menores cléusulas de uma sentenga até as suas segdes amplas. Por esta razao, o aparato de segmentagao desta edicdo é completamente novo em relac4oaos anteriores. O que nao mudou foi unica- mente o sistema de referéncias, ja que tanto nesta como em edigdes anteriores qual- quer variante de segmentacao ¢ identificada no texto e noaparato de pontuacao por O aparato de segmentacao emprega os seguintes simbolos, abreviacées e orien- ? Indica que a citacdo de uma determinada edi¢do ou tradugao é duvidosa, j4 que a evidéncia no confirma claramente nenhuma das duas alternativas. ) Um paréntesis mostra que a autoridade citada concorda com a segmenta¢ao apresentada, mesmo que haja divergéncias em pe- quenosdetalhes. me Uma leitura a margem numa das tradugoes. PouNOP _ Pindicaqueas edigdes/traducées apresentam separagio de paré- grafo; NO P significa que nao ha separacao de parigrafos. SP

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