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O ESPRITO DA LETRA

Ao p da letra agora, em minha vida


h a morte e uma mulher... E a letra dela,
a primeira, me busca e me martela
ouvido adentro a mesma despedida
outra vez e outra vez, sempre espremida
entre as vogais do amor... Mas como v-la
sem exumar uma vez mais a estrela
que h anos-luz se esbate sem sada,
sem prazo de morrer na luz que treme?!
O mostro que eu matei deixou-me a marca
suas pernas abertas ante a Parca
aparecem-me em tudo: a letra M
a da Medusa que eu amei, a barca
sem amarras, sem remos e sem leme...

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