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Secretaria de Inspe¢ao do Trabalho Departamento de Seguranga e Satide no Trabalho Coordenacio-Geral de Normatizacao ¢ Programas NOTA TECNICA N'J 9S /2015/CGNOR/DSST/SIT Interessado: © Departamento de Seqicangs. ¢ Saiide no Trabalho / Secretaria de Inspesto do Trabalho 1 Assunto:, Esclarecimentos sobre a utilizagdo de Equipamentos de Protecao Individual para a. realizagio de Papalie, em altura por trabalhadores com mais de 100 Kg. *L. © Departamento ‘de Seguranga e Satide no Trabalho tem sido questionado de forma frequente acerca da limitagio da autorizagao para trabalho em altura para trabalhadores com mais de 100 Kg. Em muitos casos relatados, empresas tém addtado como ctitério para autorizagio ¢ até mesmo aptidiio o indice de Massa Corporal. — IMC ou 0 peso do trabalhador, restringindo o trabalho para os de IMC acima de 30 ou com massa (“peso”) superior a 100 Kg, 2. A Anéllise de Risco deve, além dos riscos inerentes’ao trabalho em altura, considerar (NR 35, 35.45.1), entre outros: fatores, a-selecdo, inspegao, forma de utilizagio ¢ limitago de uso dos sistemas de protegao coletiva ¢ individual, atendendo as normas técnicas vigentes, as orientagdes dos fabricantes e aos principios da redugao do impacto e dos fatores de queda.” 3... A anilise tem como principio a adaptagiio do trabalho ao homem. Em’sendo necessirio expor © trabathador ao trabalho em altura, ¢ atendida & hierarquia da priorizagao dos sistemas coletivos aos individuais, o sistema de protegao deve estar adaptado as caracteristicas psicofisiolégicas do trabalhador, dentre os quais seu peso ou IMC, e nao 0 contririo, De forma alguma se desconsidera as campanhas € agdes no sentido de proporcionar unta melhor condigao de saiide do trabalhador, em face de contraindicagées de ordem médica para o trabalho em altura de pessoas com sobrepeso _ (FROOM , 1996; ALLONE), 0 que deve ser estimulado ¢ implementado pela empresa, mas essa ago no pode representar o afastamento do trabalhador de sua atividadde, quando existentes meios alternativos de protegao adaptados as suas. condigdes, que seria uma medida contriria a NR-17 — Ergonomia, € mesmo discriminatoria, Assim, as caracteristicas psicofisiol6gicas dos trabalhadores deyem nortear a selegdio dos equipamentos de protegio, dentre os quais os EPI. 4. Os'sistemas de protegdo individual contra quedas podem ser clasificidos em duas categoria, segundo sua finalidade: * Os sistemas de resiri¢do de movimentagdo, que visam impedir que o trabalhador atinja a zona comrisco de queda, nao permitindo que a queda ocorra. * Os sistemas de retencdo de queda, que objetivam minimizar as conseqiiéncias da queda. Buscam controlar as energias, minimizando as forgas de impacto ¢ os deslocamentos gerados pela queda, de modo a preservar a integridade fisica do trabalhador. Portanto, ¢ nesse tipo de sistema que a massa do trabalhador tem a maior relevancia, 5. . Osisiema de protegdo contra quedas pode ser separaco em dois subsistemas: 0 equipamento de frttecd individual e & sistent de-eincorseem. ‘Oveduipamsatd We. protetno indiVedual (EEN, poe sud vez, € composto pelo cinturdio de seguranga, pelo componente de unio (que pode ser um talabarte, um trava-quedas deslizante em linha flexivel ou tigids, ou ainda um trava-quedas retratil), pelo absorvedor de energia individual (usualmente integrado ao componente de unio). 6. Para sistemas de retengdio de queda, 0 cinto de seguranga deve resistir as forgas que serdo © aplicadas sobre ele, ndo permitir que o corpo do trabalhador se desprenda ¢ distribuir a forga de retengaio de queda sobre pontos do corpo em que no causario lesbes. Esses requisites so atendidos apenas por um cinturio de-seguranca do tipo paraquedista, certificado de acordo com a norma da ABNT NBR‘15836. Consta dessa norma, entre outros requisitos, que “o cinturtio de seguranga tipo paraquedista deve ser projetado ¢ fabricado de forma que 0 usudrio possa st colocar o mais facilmente possivel na posigaio adequada ¢ se manter nela durante 0 tempo de utilizagio previsto, tendo em conta 08 fatores ambientais, movimentos a realizar ¢ posturas a adotar. Para isso, deve.ser possiyel otimizar a adaptagiio,de um cinturtio de seguranga tipo paraquedista & motfologia do usuario mediante qualquer meio adequado, como fivelas de ajuste ou uma variedade suficiente de tamanhos” (NBR 15836, 4 1). O cinturdo pode ser djustado pelas fivelas dentro de certos limites, a partir dos quais, cumpre selecionar 0 tamanho de ‘einturio adéquado ao porte fisico do trabalhador. Um ‘Cinturio de tamanho demasiado grande ou pequeno poderia deixar ‘escapar 0 trabathador, ou causar lesio pela aplicagao de forea em pontos inadequatios, como também ser um fator de desestimulo ao- uso do EPI. 7. Os demais componenies usados em sistemas de retengdo de quedas também sio ceitificados por normas especificas da ABNT, como o talabarte de seguranga (NBR 15834), 0 absorvedor de " energia (NBR 14629), o trava-quedas deslizantes em linha flexivel (NBR. 14626), 0 trava-quedas deslizantes em linha rigida (NBR 14627) ¢ o trava-quedas retratil (NBR 14628). Todas essas normas incluem um ensaio de comportamento dindmico, émt que ¢ utilizada uma massa de ensaio de 100 kg. Nesses.ensaios, uma das extremidades do componente de unido & conectada & massa € a outra extremidade ¢ conectada a um instrumento de medida’ de forga conectado por sua vez em um ponto de ancoragem fixo. A massa é levantada’a partir do repouso até a altura de queda prevista na norma, € entio solta, sendo medida a forga durante a-retengiio de queda e a distancia de parada. As normas -exigem que a forga de retengo de queda nao exceda a 6 KN, ¢ que a distancia de parada no exceda 0 valonprevisto em norma. e 8. Mantero valor da forga em até 6 KN tem dupla finalidade: por um lado, proteger a integridade fisica do trabalhador, evitando intensidades de forga que poderiam causar lesbes, ¢, por outro, evitar a muptura dos componentes do sistema de prote¢do ‘contra quedas, que poderiam causar sua faléncia. 9, Estudos com paraquedistas determinaram o valor de 12'KN como limite superior para a forea de impacto, jf extremamente perigoso para jovens bém treinados, e que podiam assumir a posigio mais favoravel antes da abertura do paraguedas. A partir dat foi estabelevido o limite de 6 KN para fins ocupationais, onde as condigdes niio so tio favoriveis (SULOWSKI, 1991; Cap. 2; CRAWFORD, 2003) < 10. — Quanto a seguranga dos componentes do sistema, as.normas de EPI também incluem um ensaio de resisténcia estitica, em que uma forga de ensaio. é aplicada durante 3° minutos no, componente, que deve suportar sem niptura. O valor da forga de ensaio varia conforme a norma, ¢ conforme o material do componente, mas geralmente fica em torno de 15 KN, o que garante um fator dé seguranga de 2,5, se a forga de impacto for limitada a6 KN. As normas NBR 16325-1 ¢ 16325-2, que tratain dos dispositivos de ancoragem, tambéra prevéem teste de resistencia estitica de 12 KN, 0 que garante um fator de seguranga 2,0, A estrutura onde o dispositivo de ancoragem ¢ fixado também. 6 selecionada de’ modo a que resista no minimo a esses valores. Isso tudo esta baseado em que o sistema de protec3o individual contra quedas inclua um absorvedor de energia que garanta que.a forga de impacto de retengdo de queda nfo ultrapasse 6 KN. 11. Como os ensaios de desempenho dinémico do absorvedor de energia ¢ dos. componentes de ‘unio, so realizados com massas de 100 kg, ¢ garantido que, para trabalhadores que tem até essa _ massa, 0 desempenho do sistema de protegio contra quedas atende esse requisito, Porém, o ensaio nfio oferece garantia no caso de trabalhadores com massa total (do corpo e de ferramentas equipamento transportados junto ao corpo) superior a 100 kg. O motivo € que pode ocorrer o esgotamento da capicidade do absorvedor de energia, ea partir dese momento, a forga de retengao * de queda se eleva ‘rapidamente. Encontram-se na literatura especializada estudds sobre esse fato . (GOH; LOVE, 2010), ¢ alertas tem sido publicados (SULOWSKI, 2015). 12, © absorvedor de energia 6'um componente do EPI de protegio contra quedas que tem a fungdo de limitar a forga de impacto transmitida ao trabalhador (e' consequentemente também a ancoragem), prevenindo lesdes durante’a retencfo da queda, pela dissipagdo da energia cinética. O absorvedor de enérgia deve garantir que o valor maximo da forga (forga de pico do absorvedor) niio ultrapasse um determinado limite, que € 0 de 6 KN. O absorvedor & colocado em série com o talabarte, ¢ geralmente é por razSes de seguranga, integrado ao talabarte, isto é, ligado ao talabarte ioe fortis Serine Poust var eanoyid0 sem GantEGh ph é 13. Uma forma comum de absorvedor de energia usado em EPI é um material téxtil (geralmente de cor branca) que se rasga gradativamente ao ser tracionado. Quando ocorre a queda, o talabarte inicialmente esté frouxo, depois s¢ estica. A medida que o talabarte vai-se distendendo, a forga vai ‘aumentando. Quando’a forga atinge determinado valor, o material branco comega a se romper, diminuindo 0 valor da forga ¢’aumentando 0 comprimento do absorvedor. Quando a forga volta a auméntar acima do valor de ruptura do material, mais'‘um pouco do material se rompe, é a forga volta a‘diminuir. Assim, o valor da frga oscila sem ultrapassar 0 limite. O ¢oinprimento do absorvedor vai _ aumentando. A energia cinética é usada para romper o material, transformando-se em calor. Quando ocorre a parada,campleta do trabalhador, o material para de se romper. Pode-se verificar que ocorreu um aumento de comprimento do absorvedor e que este esté quente, Emi paralelo com 0 material branco, o absoryedor de energia tem uina tira de reserva, dobrada, No caso. de ocorrer a ruptura total do material branco antes da parada do'trabalhador, a tira de reserva é esticada, mantendo a ligagio, centre as duas extremidades do absorvedor. Nesse caso, 0 talabarte esta sem absorvedor de energia, a forga no talabarte volta a aumentar, ultrapatsando o valor limite, até a parada completa do ‘rabalhador, : 14, — Oensaio de comportamento dinamico ¢ feito com uma massa de 100 kg, com uma altura de queda de duas vezes 0 comprimento do talabarte (altura de queda maxima poésivel quando o talabarte & preso em um ponto de angoragem fixo). O valor medido da forea de impacto nao pode ultrapassar 6 KN. Porém, pode acontecer que alguns absorvedores sejam construidos com apenas 0 comprimento de absorvedor necessério para ser aprovado. no ensaio, sem uma reserva de ‘comprimento. No término do’ensaio o material branco ter sido totalmente'rompido. Porém, quando um trabalhador com mais de 100-kg cai, sua energia cinética é maior, ¢ no momento em que o absorvedor se esgota, ainda sobra energia cinética, isto é, a queda ainda nfo parou. Nesse caso, 0 talabarte esta sem absorvedor de energia, a forca no talabarte volta a/aumentar, ultrapassando 0 valor limite de 6 KN. Alguns absorvedores ensaiados com massa de 120 kg chegaram a uma fora de quase 11 kN(GOH; LOVE, 2010). : 15... Os varios estudos (GOH; LOVE, 2010; SULOWSKI, 2015) recomendam a revisio de ‘ormas para atender 0 crescente mimero de trabalhadores com maior massa. A norma canadense (CSA 2259-11, 2005) traz duas classes de absorvedores, uma com forga de 4 KN, destinado a trabalhadores de 45 kg a 115 kg, ensaiado com massa de 100°kg; e a outra, de 6 KN, para” trabalhadores de 90 kg a 175 kg, ensaiado com massa de 160 kg. Outras sugestdes para-evitar 0 esgotamento do absorvedor de energia envolvem adaptagdes téenicas, como associagio de dois absorvedores de energia, em série ou em patalelo, e redugao da altura de queda (PARSONS, 2013; CSA 2259-16, 2004), implementadas mediante projeto por profissional legalmente habilitado ¢ . capacitagio e supervisio dos montadores ¢ usudrios, Também ressaltada a necessidade de inclusiio de informagdes no manual de instrugdes, para permitir a determinagao da altura de queda permissivel em fungiio da massa do usuario. a ; 16. Esté em elaboragio na ABNT-o projeto de norma brasileira “Guia para selecdo, uso e “ tmanuténgdo de sistemas e equipamentos de protesdo individual para trabalhos ém altura”, baseada na norma britanica BS 8437 (2005). Essa norma traz, em 9.6.3, recomendacées tanto para usuarios acima de 100 kg, como abaixo de 80 kg. No primei caso, a norma diz que “o uso de um sistema de retenciio de queda deve observar o limite do fabricante para massa total do usuario. Caso contrario, deve-se consultar.o fabricante antes de utilizar a sistema. O fabricante poder ser capaz de oferecer absorvedores de energia especificos apropriados para a massa do usuario ou_um sistema com distincia de parada menor, Exceder o limite do fabricante pode gerar uma forga de impacto excessiva ou uma distancia de parada excessiva, ou causar a falha do sistema, € nao deyeria ser sequer cogitado”, 17, As normas técnicas estabelecem padrdes minimos, que devem ser atendidos, mas que podem ser excedidos a favor da seguranga, A NBR 14629 exige o teste com 100 kg, mias nfo hi impedimento se o fabricante projetar um absorvedor que atenda esse teste.¢ também um teste opeional com massa maior, e anuncie seu produto com 0 limite mais elevado, e os empregadores selecionem esse produto para uso por trabalhadores acima de 100 kg. 18. Na verdade, o que precisamos saber quando utilizamos cintos de seguranga com talabarte com absorvedor de energia incorporado é 0 desempenho deste equipamento para as diferentes faixas de massa total do trabalhador, e alturas de queda. Essa informagio nio faz parte do Certificado de Aprovagio - CA emitido pelo MTE e deve ser obtida com 0 fabricante do equipamento, que faz as especificagdes dos equipamentos em fungiio do seu uso. 19. _ Face. a0 exposto, considerando a adaptagdo do trabalho ao homer, evitando sdlugdes simplistas, como afastar sumariamente do trabalho ‘em altura trabalhadores com mais de 100kg, considerando que néo se pode expor o trabalhador a risco pelo uso de umi EPI fora dos limites espeeificados pelo fabricante tampouco presumit que, por atender uma norma, o EPI seja seguro para uso ue extrapole as:condigées dos ensaios definidos nessa norma, conclui-se que. uso de um sistema de retengio,de queda deve observar os limites estabelecidos pelo fubricante para massa total, devendo neste caso ser consultado 0 fabricante antes de utilizar o sistema. O fabricante poderd assegurar 0 uso nas condigdes ‘especificadas, ser capaz de oferecer absorvedores de energia especificos apropriados para a massa do usuério ou um sistema com disténcia de parada menor. Exceder 0 limite do fabricante pode gerar uma forca de impacto excessiva ou uma distancia de - Parada excessiva, ou causar a falha do sistema, e ndo deveria ser sequer cogitado 0 Uso nessas situagdes. 20.» A consideragao superior. j | ; Brasilia, 24 de setembro de 2015, ‘los Lumbreras Rocha uuditor Fiscal do Trabalho Coordenador {a Comissio Nacional Tripartite Tematica da NR35 De acordo. Encaminhe-se ao DSST. Brasilia, 24/4/2015 Romuld\Ulaghado e Silva 5 Coordenador-Geral de Normatizagio e Programas De acordo, Encaminhe-se a SIT. : Brasilia, 2Q/ 4 /2015. f Rinaldé Marino Costa Lima Diretor do Departariento de Se; ¢ Satide no Trabalho De acotdo, Divulgue-se. Brasilia, 30/0 9 /2015. REFERENCIAS: < ALLONE Health. Could the Obesity Epidemic Adversely Affect Safety in the Construction Industry? Disponivel em hitp:/svww.allonehealth. com/news-medig/2015/08/13/obesity-in-the-construction- industry.aspx Acessado em 17-09-2015. : ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS guiado em linha flexivel. 2010. 4 - NBR 14627 ~ Trava-queda deslizante guiado em linha rigida, 2010. NBR 14628 ~ Trava-queda retrédil, 2010. NBR 14629 - Absorvedor dle energia, 2010. NBR 15834 — Talabarte de seguranga, 2010. NBR 15836 — Cinturdo de seguranga tipo paraquedista, 2010. NBR16325-1 ~Dispositivos de ancoragem tipos A, B, e D, 2014. . NBR16325-2 — Dispositivos de ancoragem tipo C, 2014. 'NICAS. ABNT. NBR 14626 —Trava-queda deslizante | BRITISH STANDARD, BS 8437~ Code of practice for selection, use and maintenance of personal fall protection systems and equipment (estd em elaboragfo 1 norma brasileira baseada nessa norma), 2005. CANADIAN STANDARDS ASSOCIATION, CSA 2259-16 — Design of active fall-protection systems, 2004. CRAWFORD, H. HSL/2003/09— Survivable Impact Forces on Human Body Consirained by Full Body Harness. HSE ~ Health and Safety Executive, London, 2003. FROOM, P. et al. Industrial accidents are related to relative body weight: the Israeli CORDIS study. Yndustrial accidents are related 10 relative body weight: the Israeli CORDIS study. tn Occupational and Environmental Medicine 1996;53;832-835. ot GOH, Y.; LOVE P. Adequacy of personal fall arrest energy absorbers in relation to heavy workers. Ya Safety Science 48 (2010) 747-754. : MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO, NR 6 ~ Equipamento de Protecao Individual ~ EPI. Redagto da Portaria SIT 25, de 1510-2001; ¢ alteragdes posteriores, , até Portaria MTE 505, de 16-04-2015. ; : PARSONS, W. Energy Absorber Performance: Theory and Application, Proceedings. ISFP, 2013. SULOWSKL, Andrew C. (Org). Fundamentals of fall protection. ISFP. Disponiyel no site da ISEP, para « membros. 1991 é ye Hazard Alert HA-016; Heavy-Weight Employee in FAS. 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