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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 6118 Primeira edigao 31.93.2003 Versao corsigida 31.03.2004 Vélida a partir de '30.03,2004 ———— Projeto de estruturas de concreto - Procedimento Design of structural concrete - Procedure Pakerias haves Projekt. Esttutura. Concrete simples. Concrete armado. Coret. potenti Bescnpieiss Design Structiith Plum concien Hew tercod concrete HMestessed comiele. Concrete IOS hong. an Associncao Niniarn de seteréncia r BRASILEIRA ALINT NBR G118:2003, YECNICAS “ ©OABNT 2004 ABNT NBR 6118:2003 Jud Inde ae 5 ak Aate Sumario TV ODJetV sessnnsnnnnntnnnenanannnsin 2 Referéncias normativas .... 3 Detinig6es 4 SIMBOIOTIA sree 5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avalla¢o da conformidade do projeto . 6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto 7 Critérios de projeta que visam a durabilidade 8 Propriedades dos materiais .. 9 Comportamento conjunto dos materiais ...... 10 Seguranga e estados limites 11 Agdes .. 12 Resisténcias 13 Limites para dimensdes, deslocamentos e abertura de fissuras .. 14 Andlise estrutural 15 Instabilidade e eleitos de segunda ordem 16 Principios gerais de dimensionamento, verificagaio e detathamento 17 Dimensionamenta e verificagao de elementos lineares 18 Detathamento de elementos tineares 19 Dimensionamenta e verificagao de lajes ... 20 Detalhamento de lajes . 21 Regides especiais .. 22 Elementos especiais, 141 183 187 472 23 Ages dindmicas € fadiga ww... 24 Conereto simples eessseaeisenssesenesee 180, 187 25 Interfaces do projeto com a construgae, utilizagzio e manutengiio ANEXOS: A.Efeito do tempo no conereto estrutural ..... - B indice geral . C Indice de figuras e tabelas D indice remissivo ABNT 2004 — Todos os uisitas reservados iii ABNT NBR 6118:2003 Prefacio A ABNT - Associagao Brasileira d2 Normas Técnicas - é 0 Forum Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo conletido é de responsabilidade das Comités Brasileires (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE}, formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros . {universidades, laboratorios e outro). A ABNT NBR 6118 {oi elaborada no Comité Brasiteiro de Constiugao Civil (ABNT/CB-02), pela Comisstio de Estudo de Estruturas de Conoreto Simples, Armado e Protendido (CE-02:124.15). O Projeto de Revisio circulou em Consulta Publica conforme Edita! Especial de 31/08/2001, com o numero Projeto NBR 6118. Esta Norma contém os anexos A, B, Ce D, de carter informative. | Devido & mudanga de escopo desta Norma com relagao ao documento de origem (ABNT NBR 6118:1980), estabeleceu-se a necessidade de revisa da ABNT NBR 71871987 - Projelo @ execugéo de pontes de concreto armado f protendide ~ Procedimento - e também da ABNT NBR 8681:1984 - Acoes @ seguranga nas estruturas, além da elaboragzo da ABNT NBR 14931:2003 - Execugdo de estruluras de concreto - Procedimento. Esta intormagao tem por finalidade alertar os usuarios quanto & conveniéncla de consultarem as edig¢des atualizadas dos documentos citados. Para lavilitar a consulta e a aplicagio desta Norma, tendo em vista sua extensiio e abrangéncia, as tabelas e figuras esto identilicadas em tungao da seo ein que esto inseridas. Dessa forma, © numero de identiticagdo de cada tabela ou ‘igura tem inicialmente © numero da segdio, sequido pela numeragio seqiiencial dentra da segao. Esta Verso cortigida incorpora a errata 1 de 31.03.2004 Introdugao. Para a efaboracao desta Norma $21 mantida a fiipsofia das anteriores: ABNT NBR 6118 (historicamente conhecida como NB-1), ABNT NUR 7197, ABNT NUH 6119 © ABNL NH-49, de modo que a esta Norma cabe dolinir os eriérios gerais que rege o projeto das astrutiras de concrete, sejam elas de editicios, pontes, obras hidraulicas, portos ou aeroportos ete. Assim, ela deve ser complementada per outras normas que lixem ciitétios para estruturas especiticas wv © ABNT 2004 — Todos 0s direitos reservados —_— see NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6116:2003 hella oe Projeto de estruturas de concreto — Procedimento 1 Objetivo 1,1 Esta Norma fixa as requisitos basicos exigiveis para projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido, excluidas aquelas em que se empregam concrelo leve, pesado ou outros especiais. 1.2. Esla Norma aplica-ge As estruturas de concretos normais, Identiicados por massa especitica seca maior do que 2 000 kg/m’, nao excedendo 2 800 kg/m’, do grupo | de resist@ncia (C10 a C50), conforme classilicagao da ABNT NBR 8953. Entre os concretos especiais exciuidos desta Norma esta © concreto- massa @ 9 concreto sem finos. 1.3 Esta Norma estabelece os requisitos gerais a seem alendidos pelo projeto como um todo, bem como 05 requisilos especificos relatives a cada uma de suas etapas. 1.4 Esta Norma nao inclui requisites exigiveis para evitar os estados limites gerados por certos tips de ago, como sismos, impactos, explosdes © fogo. 1.5 No caso de estruturas especiais, tais come de elementos pré-moldades, pontes @ viadutos, obras hid:dulicas, arcos, silos, chaminés, torres, estruturas off-share, ou em que se ulllizam técnicas construtivas ndo convencionais, lais come farnas deslizantes, balancos suicessivos, langatnentos progiessvos e concreto projetado, a5 condigoes desta Norma ainda sao aplicavets, devendo no entanto ser complementadas e eventualmente ajustadas em pontas lncalizadys. por Nowmas Brastleiias especiticas. 2. Referéncias normativas As naimas telacionacas @ sequir contén dispasicnes que, ao surem citadas neste texto, constituem prescrignes para esta Nora, AS cilicaos indicadas ostavan ci vigor no Momento desta publicagao. Como lola norma esta sujeda a reviséin, recamentta.se Adueles que tealizam acordos com base nesta que veriliquom @ conveniéneia de se asareny as edigous qials tenntes rls nonmas ctadas a seguir, A ABNT possura informagan das siormas em vigor eny in dade Monnet ARNT NBR 5674:1999 - Manulety;io de edificagess « Procedi: sto AUN NBH 97322199) Cimente Portland epanurn | gaccie ADMIT NUR S723:1991 « Ciments Portland de afta eosi- nolan. il» Ppeciticagao ABNT NBR 5735:1991 - Cimonto Portland de alto tor 1 Egpeuificagiie ARNE NBUS786 1091 - Cimento. Portland pozalinice - Espesiticagie ADT NBN5737:1992 - Cimento Porltand resistente a sulfatos - Espeeiticagio ABNT NB S7an-1994 - Moldagomn © cura de corpos-de- preva cilindicos ou prismatices de conerein - Procediment ARNT NBN 5739:1994 - Concrete - Ensaio de compre-saio de: coipos-de-prova cilindrices - Método de ensaio ABNT NAR 6004:1984 - Arames «le aig io de dobsamenio alteinade ~ Métedo de ensaio ©) ABET 2004 — Tala 68 dineiios inser 1 ABNT NBR 6118:2003 «- Procedimente, ARNT NBR 6120:1980 - Cargas pata o callculo de estruturas de edificii.s ABNT NBH 6122:196 - Projato 6 exevugio de funcagdes - Procedinerite ABNT NBR 6123:1988 - Forgas desidas ao venir orci adificagdes - f'raedmento ABNT NBA 6153:1988 - Produto me:talico - Ensaio de dobramento 2en:i-guiado - Metod de onsaio ABNT NBR 6349;1991 - Fivs, barris @ cordoalhas de ago para armaciuras de protensao - Ensaio de tragao - Método de ensaio ABNT NBH 7190:1997 - Projeto de astruturas de madeira ABNT NBR 7222:1994 - Argamassa e concreto - Determinagao da resisténcia & tragao por compressio diametral de corpos-de-prova cilindticos - Métoda de ensaio ABNT NBR 7477:1962 - Determinagao do coeliciente de confermagao superficial de barras e fios de aco destinados a armaduras de concreto armado - Método de ensaio ABNT NBR 7480:1996 - Barras ¢ fics de ago destinados 2 armaduras para concrete armado - Espeeilicagaio ABNT NBR 7481;1990 - Tela de age soldada - Armadura para concreto - Especilicagao ABNT NBR 7482:1991 - Fios de age: para conereto protendido - Especilicagaio ABNT NBR 7483:1991 - Cordoaltias de ago para concreto protendide - Especiticagao ABNT NBR 7484:1991 - Fios, bartas © cordoalhas de aco destinados a armaduras de prolensao - Ensaios de relaxagao isolérmica - Método de enisaio AGNT NBR 7680:1983 - Extragao, preparo, ensaio @ analise de testemunhos de estruturas de concreto - Procedimento ABNT NBR 85221994 - Concrelo - Determinagiio do médulo de detcrmagae estatica e diagrama tensao- delormagao - Mélodo de ensaio ABNT NBR 8548:7984 - Barras de ago destinadas a armaduras para concrete armada com emenda mecanica ou por soldia - Delerminagao da resisténcia A tragio - Métodu de ensaio ABNT NBH 8681:2003 - Agées @ seyuranga nas estruturas - Procerlimento ABNT NBR 8800:1986 - Projeto e execugao de estruturas de ago de eullicios (Método dos estados limites) - Procedimento ABNT NGR 8953:1999 - Concrete jiara fins estiturais - Chesiticagdo por grupos de resistencia - Classiticagao ABNT NBR 8968-1985 - Barras de 2¢0 CA 428 com caracteristicas de soldabilidade destinadas a armaduras Para concrete armado - Especificagao ASNT NBR 9062:2001 - Projeto e execugao de estruturas de connseto pré-moldada - Pracedimento ABNT NBR 11578:1991 - Cimento Partkind eomposto - Especificagio ABNT NBR 11919:1978 - Vetificag io do emendas melilicas Je harias de conerelo ermado - Métode de ensaio ABNT NDR 12142:1991 - Concrete - Helerminagia da resistineia & tragic na flexdo em corpos-de-prova prismaticos - Método de enisaio 2 @ABNT 2004 ~ Todas 0s ulretes reservados ABNT NBR 6118:2003 ABNT NBR 12654:1992 - Controle tecnoldgico de materiais componentes do concrete - Proce ABNT NBR 12655:1996 - Conereto - Preparo, cumtiole 6 recebimento ’ Procedimente ABNT NBR 12989:1993 - Cimento Portland branco - Especilicagao ABNT NBR 13116:1994 - Gimento Portland de baixo calor de hidratagao - Especiticayito ABNT NBR 14859-2:2002 - Lale pié-abricada - Requisitos. Parte 2: Lajes bidirecionais ABNT NBR 14931:2003 - Execugao de estruturas de concrete - Procedimento ABNT NBR ISO 6892:2002 - Mateslais metélicos - Ensaio de trago a lemperatura ambiente ABNT NBR NM 67:1998 - Concreto - Determinagao da consisténcia pelo abatimento do tronco de cone © ARNT 2004 — Todos os: clkeitas reseiwacios ABNT NBR 6118:2003 5 3 Definigdes Para os eleitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definiga 3.1 Definigdes de concrete estrutural 3.1.1 conereto estrutural: Terma que se refere av espectro completo das aplicagdes do concrete como material estruturel, 3.1.2 elementos de concreto simples estrutural: Elementos estruturais elaborados com concreto que nao possui qualquer tipo de armadura, ou que a possui em quantidade inferior ao minimo exigido para o concrelo armado (ver 17.3.5.3.1 e tabela 17.3). 3.1.3 elementos de concreto armado: Aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderéncia entre concreto € armadura, e nos quais nao se aplicam alongamentos iniciais das armaduras anles da materializagao dessa aderéncia. 3.1.4 elementos de concreto protendido: Aqueles nos quais parte das armaduras ¢ previamente alongada por equipamentos especiais de pratensao com a finalidade de, em condigdes de servico, impedit ou limitar a fissuracdo e os deslocamentos da estrulura propiciar o melhor aproveilamento de agos de alta resisténcia no estado limite Gllimo (ELU). 3.1.5 armadura passiva: Qualquer armadura que nao seja usada para produzir forgas de protens&o, isto 6, que ndo seja previamente alongada. 3.1.6 armadura ativa (de protensao): Constituida por barra, fies isolados ou cordoalhas, destinada & produgao de forgas de protenséi, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial. 3.1.7 concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensio com aderéncia inicial): Concreto protendido em que 0 pré-alongamento da armariura ativa 4 feito utiizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do langamento do concrete, sende a ligagdo da armadura de prolensao com os. ragem No conecrelo realiza-se sé por Feletidos apoios desteita apés o encurecimento do concreto; a a aderéncia, 3.1.8 concreto com armadura aliva pés-tracionada (protensdo com aderéncia posterior): Concreto protendide em que o préalongamento da ammaciite ativa é realized apés 0 endurecimento do concreto, sendo utilzadas, como apvies, pa'tes do proprio nlomento estrulural. criando posteriormente aderéncia com © concrete de modo permanente, < través da injegéio das bainhas 3.1.9 concreto com armadura ativa pés-tracionada sem aderéncia (protensdo sem aderéncia): Conereto protendide em que o pié-alongamento da armadura ativa é realizado apés 0 endurecimento do concreto, senda ulilizados, como apoios, partes do préprio clemento estrutural, mas nao sendo criada aderéneia_com 0 concreta, ficande a armadura ligad: a0 concreto apenas em pontos localizados. 3.1.10 junta de dilatago: Qualzuor interrupcéio do coneretn com a finalidade de reduzir tensdes internas que possam resullar em impedimentos a quakquer tipo de movimentagao da estrutura, principalmente em decorréncia de retragao ou abaixan ento da temperatura 3.1.11 junta de dilatagao parcial: Redugao de espessura igual ou maior a 25% da segao de concroto. 3.2 Defini¢des de estados limites 3.2.4 estado limite tiltimo (ELU): Estado limite relacionado ao colapse, ou a qualquer outra forma de ruina estrutural, que determine a paralisagdio do uso da estrutura. 4 © ABNT 2004 ~ Todos os dlteitos reservados ABNT NBR 6118:2003 3.2.2 estado limite de formagao de tissuras (ELS-F): Estado ein que se inicia a formagdo de fissuras. Admite-se que este estado limite & alingido quandy @ lensao de tragaio maxima na segao transversat for igual a lus (ver 13.4.2 e 17.3.4) 3.2,3 estado limite de abertura das fissuras (ELS-W): Estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos maximos especilicados em 13.4.2 (ver 17.3.3) 3.2.4 estado limite de deformagées excessivas (ELS-DEF): Estado em que as delormacées atingem os limites estabelecidos para a ulilizsgao normal dados em 13.3 (ver 17.3.2). 3.2.5 estado limite de descompressio (ELS-D): Estado no qual em um ou mais pontos da segéo transversal a tensao normal é nula, ndio havendo tragao no restante da segao. Verilicagao usual no caso do conorata protendido (ver 13.4.2). 3.2.6 estado limite de descompressao parcial (ELS-0P): Estado no qual garanle-se a compresséo na segao transversal, na regio onde existe armaduras ativas. Essa regido deve se estender até uma distancia 4) a face mais préxima da cordoalna ou da bainha de protenséo (ver figura 3.1 etabela 13.9). Regido Bainha de . ° protensaa~_| comprimida ta Regio fr a, tracionada Figura 3.1 - Estado limite de descompressao parciat 3.2.7 estado limite de compressa excessiva (ELS-CE): Estusly em que as tensdes de compressao alingem 9 limite convencional estabelecida. Usual no caso da concrete protendide na ocasiao da aplicagao da piotensao (ver 17.2.4.3.2.a). 3.2.8 estado limite de vibragdes excessivas (ELS-VE}: Estado cm que as vibragdes atingem os limites. estabelecidos pat a utilizagao nnrinyil dat COnSTUE I 3.3 Definicao relativa aos envolvidos no processo construtivo 3.3.1 contratante: Messoa lisiea ou juridiea do dicaty piihlice ou privadlo que, mediante instrunento habil de campromisso, promove a execugae ue seivigos efou brn através de contralade tecnica, juridica e nanceiramente habilitade \ABNT 2004 — Todos os slibitos reson s ABNT NBR 6118:2003 4 Simbologia A simbologia adotada nesta Norma, no que se refere a estruturas de concreto, é consiliuida por simbolos- base (mesmo tamanho @ no mesmo nivel do texto corrente) e simbolos subscritos. Os simbolos-base utilizados com rrais frequéncia nesta Norma encontram-se estabelecidos em 4.2 e os simbolos subscritos em 4.3. A simbologia geral encontra-se estahelecida nesta seco @ a slmbologia mais especilica de algumas partes desta Norma 6 apreseniada nas se;des pertinentes, de forma a simplificar a compreenséo e, portanto, aplicagao dos conceitos estabelecidos. As grandezas representadas pelos simbolos constantes desta Norma devem sempre ser expressas em unidades do Sistema Internacional (SI). 4.2. Simbolos-base 421 Generalidades Alguns simbolos-base apresentados am 4.2.2 a 4.2.4 estae acompanhados de simbolos subscritos, de forma a nao gerar dividas na compreensdo de seu signilicado, 422 Letras minisculas a- Distancia ou dimensao + Menor dimensao de um reténgulo = Deslocamento maximo {flecha) b+ Largura - Dimenséo ou distncia paraleta & largura - Menor dimensdio de um reténgulo by - Largura da alma de una viga ¢- Cobrimento da armadura em relagao & face do elemento dt Attura itil - Dimensao ou distancia 2- Excentticidade de cdlculo oriunda dos estorgos solicitantes Mg, @ Nea Distancia 1 Resisténcia (ver segdo 8) h- Dimenséio > Altura 6 @ABNT 2004 — Todos os direitos reservados i+ Raia de giragaio minimo da segan bruta de conerete da pega analisiria k- Coeficiente F- Altura total da estrutura ou de ur lance de pilar - Comprimento = Vao n-Nimero - Numero de prumadas de pilares 1 Raio de curvatura interno do gancho - Rigidez $- Espacamento das barras da armadura t+ Comprimento do apoio paralelo ao véo da viga analisada, = Tempo u- Perimetro Ww. Abertura de fissura X- Allura da linha neutra 2 Brago de alavanen ~ Distancia 4.2.3 Letras maiisculas A- Atea da sepa cheis A. Area da s A, Area da segaa transversal da armadura forgilundinal dle thax A, + Area da segdo da atmaduia longitudinal de compressa D-diginetre das pins de dobramento das bartas de ce m Madulo de elasticwtacte (ver sepia 8) (Fd Rligide F. Fora ‘Agoes (ver segain 11) G- Agéos pemnanenize (ver segite 11) G,- Moctulo de elasticidade transversal du conereto Hi Altura, SIABHT 2908 — Tedos os ezullos reservarios ABNT NBR 6118:2003 ABNT NBR 6118:2003 J. Momento de inéroin da sega d> conereto K- Goaliciente M- Momento - Momento fletor Mig Momento fietor de 1" erdem ce céilculo My - Momento fletor de 2? ordem ce calculo Mea - Momento fletor resistente de calculo ‘Msg - Momento fletor solicitante de cdlculo Ng- Forga normal de cdlculo (Nag - Forge normal resistente de cflculo Neg « Forga normal solicitante de c¢ leuto Q- Agées varidveis (ver segao 11) R- Reagao de apoio Ry - Eslorge resistente de calculo y- Estorgo socitante ile caleulo T- Temperatura Momente torgor Jioy = Momento torgor n vistonte de calcula F< Momento torgar selicitante de caletto Uy Feiga cortante da stil ASA Letras qregas ve Angulo Pavimetie da insta letade Conficiente Favor giedetine 2° ongigées de vineule nes ji Anonto + Godticiente nafiviente de pore tors Soeficiente de pone -uigig das egde3 (ver segiio 11) 8 © ABNT 7004 = Todos 0s diritos reservadas ABNT NBA 6118:2003 ‘o> Coeficiente de ponderagao dar resistencias (ver segao 12) ‘Y- Cooticiente de ponderagiio das cargas oriundas da protensfo (ver tabela 11.4 € 17.2.4.) +. Coeficiente de ponderagao da resisténcia do ago 5 - Coeficiente de redistribuigao - Deslocamento €- Deformagao especitica &- Deformagao especifica do concreto @, = Deformagéo especifica da armadura ativa £,+ Deformagao especitica do ago da armadura passiva @- Rotagao - Angulo de inelinagao = Desaprumo 2- Indice de esbeliez H- Coeficiente ~ Momento fletor recizido adismensional y- Coeficiente de Peisson - Forga normat adimonsional p> Taxa geométrica de armadura longitudinal de tego p.- Massa especifica dn conereta Taxa geométrieas minima de anmadtura lonyjilirlival de wigie. + p. - Taxa geamétics da armacura de protensie po Taxa geometries de armadura cdeonte passive Fensao a compressiio no concrete .> Tensia 8 ttagao ne concrete 6y- Tensdo no aga de protensiio Gi. Tensies notnais rasisiontes de calculo by Fensite no wnat passive al no age de cor Tensous noneis solicitantes ce caleule tui Fonstios de cisalhamento resistentas de célculo GVALNT 2003 ~ Toran os chortus eoxervads 9 ABNT NBR 6118:2003 ‘tes: Tensiio de cisalhamento solic. nte de cdlculo tu - Tensao de cisalhamento de cal ulo, por torgio tma~ Tensao de cisalhamento de cal zulo, par forga cortante + Didmetro das barras da armadura $,- Didmetro das barras de armadura longitudinal de pega estruturat o,+ Diametro equivalente de um feixe de barras $5 Dimetro nominal de fio ou cordoatha - Didmetro das bartas de armadura transversal e+ Didmetro da agutha do vibrador - Coeliciente de fluéncia 4,3 Simbolos subscritos 434 Generalidades Os simbolos subscritos sao apresertados apenas em 4.3.2 a 4.3.4 em mesmo tamanho do texto corrente, de forma a faciltar sua visualizagao, 4.32 Letras mintsculas apo - apoio ¢- canereto cot + conrigide: d- valor de cdlewlo et - efetivo e- equivalente eq - equivalent f-feine fad - tadiga fic -ficticia g- agbes pormanentes h- horizentat i- nvimero sequencial inf - interior 10 © ABNT 2004 — Todos 08 diteilos reservados j- idade (reterente a cura do concieto) k- valor caracteristico = ndmero sequencial lim = limite m-média max - maximo nec - necessario nom - nominat p+ aco de armadura ativa a - ages varidveis 1 radial 5 - ago de ammadura passiva sec - secante ser- servige sup - superior 1 tragao “Transversal tot - total ur altine + de ruptura ¥ vertical vga van vig - viga w-alina + transversal vey diregoes ortogonais y- escoamente do age SO ABNIT SURE ~ Ladus 9s clitiles ropenvaos ABNT NG OFF WS W ABNT NBR 6118:2003 4.3.3 Letras maidsculas R- resisténcias S - solicitagdes 43.4 Numeros ° io - instante de aplicagdo da carga 28 - aos 28 dias, 12 © ABNT 2004 —Tedos os cites reservados ABNT NBR 6118:2003 5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avaliago da conformidade do . projeto 5.1 Requisitos de qualidade da estrutura 5.1.1 Condigées gerais ‘As estruturas de concteto davem atender aos requisitos minimos de qualidade classificados em 5.1.2, durante sua construgao e servigo, e ads requisites adicionais estabelecides em conjunta entre o autor do projeto estrutural e o contratante. 5.1.2 Classificagdo dos requisitos de qualidade da estrutura Os requisitos de qualidade de uma estrutura de concreto sao classificadas, para efeito desta Norma, em trés grupos distintos, relacionados em 5.1.2.1 2 5.1.2.3, 5.1.24 Capacidade resistente Consiste basicamente na seguranga a ruptura. 5.1.22 Desempenho em servigo Consiste na capacidade de a estrutura munter-se ent conigées plenas de utilizagao, nao devendo apresentar danos que comprometam etn parte ou totalmente o Uso pitta © qual fol projetada. 6.1.23 Durabilidade Gonsiste na capacidade de a estrutura resistir As influésicias ambiontais previstas e definidas am conjunto pelo autor do projeto estrutural eo contratante, no inicio dos trabaios de elaboragao do projeto, 5.2 Requisitos de qualidade do projeto 5.2.1 Qualidade da solugao adotada 06 1le qualidaiie estabelecidos nas normas A solugao estruturat aviotada em projelo deve aternicn aus 1eqia wien © a durabiidade da estrutura. técnicas, relatives 4 capacidade resistente, ao desempenta em A qualidade da solugtio adotada deve ainda consideror as condhgoes arnuitelénicas, funcionais, construtivas (wer ABNT NBA 14931), estruturais, de integiagac com as demais projetos elettico, hidraéulico, ar-condicionad € outros) explisitadas pelos respnn% vets técnicus de cada espectalidade com a anuéneia do contratante. 52.2 Condigdes impostas ao projclo 5.2.2.1 Todas as condigdes impostas ao projets, duscritas oui $.2.2.2 a 5.2.2.6, deve ser estabelecidas previamente © em comurn acordy elie 0 autor do projetn cstrimurat ¢ © contratante. 6.2.2.2 Para atender aos requisiins de qualidade impostos as esueturas de eoncreto, © projeto deve alender a todos 95 requisites estabelecides nesta Numa rein dutras complementares @ especificas, conforma o caso. 52.23 As exigéncias relativas @ capacidacle resistente « cc dosempenha em servigo deixam de ser satisieitas, quando so ultrapassadas os respectivos estiitos liniles: (ver segoes 3 e 10). © ARNT 2oUs — Todos os dikeitos reservatlis 13 ABNT NBR'6118:2003 5.2.2.4 As exigéncias de durabilidade deixam de ser atendidas quando nao 40 observados os critérios de projeto detinidos na secao 7. : 5.225 Para tipos especiais de estruluras, devern ser atendidas exigéncias paniculares estabelecidas. em Normas Brasileiras especilicas. i NOTA —_Exigéncias particulares podum, por exempla, consistir ern resisténcia a explosies, ao impacto, aos sismos. ou ainda relalivas a estanqueidade, ao isolamento térmico ou acistico. 5.2.2.6 Exigéncias suplementar2s podem ser fixadas em projeto, 5.2.3 Documentagao da solugio adotada 5.2.3.1 0 produto final do projeto estrutural & constituido por desenhos, especificagbes e critérios de projeto. As especilicagées e os critérios de projeto podem constar nos préprios desenhos ou constituir documento separado. 52.3.2 Os documentos relacionados em 5.2.3.1 devem contar informages claras, correlas, consistentes entre si e com as exigéncias ostabelecidas nesta Norma, 5.2.3.3 O projeto estrutural deve prezorcionar as informagées necessérias para a execugao da estrutura. 5.2.3.4 — Como objelivo de garantir 2 qualidade da oxecugdo de uma obra, com base em um determinado projeto, medidas preventivas devem ser tomadas desde 0 inicio dos trabalhos. Essas medidas devem englobar a discussao e aprovarao das decisdes tomadas, a distribuigao dessas e outras intormagées pelos elementos pertinentes da equipe muiltidisciplinar @ a programagao coerente das atividades, respeitando as regras légicas de precedéncia, 5.3 Avaliagéo da conformidade do projeto 5.3.1 Dependendo do porte da obra, a avaliagao da conformidade do projeto deve ser requerida @ contratada pelo conttatante a um profissional habililad, davendo ser registrada em documento especifico que acompanha a documentagaio do projeto citada om $.2.3 5.3.2 A avaliacdo da conformidade do projeto deve ser realizada antes da fase de construgéio e, de preferdncia, simultaneamerite com a fase de projeto, como condigo essencial para que seus resultados se tornem etetivos ¢ consequentes. 5.3.3 A segdio 25 estabelece os critérins de accilagaa e os procedimentos corretivos, quando necessarios. 14 @ABNT 2004 — Todos os tireltos rasorvados ABNT NBR 6118:2003 6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto 6.1 Exigéncias de durabilidade As estruturas de concreto devem ser piojetadas e construidas de modo que sob as condigées ambientais previstas na época do projeto e quando utilzadas conforme preconizado em projeto conserve suas ‘Seguranga, estabilidade ¢ aptidao em servigo durante © periodo correspondenle & sua vida Util 6.2. Vida util de projeto 6.21 Por vida ati de projeto, entende-se 0 periodo de tempo durante 0 qual se mantém as caracteristicas das estruturas de concreto, desde que atendidos os requisites de uso @ manutengao prescritos pelo projetista fe pelo construtor, conforme 7.8 e 25.4, bem como de execugaio dos reparos necessarios decorrentes de danos acidentais. 6.2.2 © concelto de vida util aplica-se & estrutura como um todo ou as suas partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer consideracao especial com valor de vida ulit diferente do todo. 62.3 A durabilidade das estruturas de concrato requer cooperagao @ esforgos coordenados de todos os envoivides nos processos de projeto, construgdo @ ullizagae, devendo, como minimo, ser seguido 0 que estabelece a ABNTNBR 12655, sendo também obedecidas as disposigbes de 25.4 com relagio as condigées de uso, inspegao e manutengao. 6.3 Mecanismos de envelhecimento e deterioragio: i menos, os mecanismes de envelhecimento & 16324654 Bento desse enfoque devem ser considerades, delerioragao da estrulura de cuncreto, relacionados ¢ 63.2 Mecanismos preponderantes de deterioragao relatives ao concrete a) lixiviagdio: por agao de aguas puras, carbénicas agressivas ou avidas que dissolve @ carreiam os compastns hidratados da pasta de citrento; by expansio por agao de aguas @ solos que conlenhiur au estepim conlaminades com sulfates, dando orijem a reagées expansivas @ deleténas com a pasta de cinento bidratado; 6) expansan por ago das reacées entie 4s alcalis do eimunte e v-tlas agregadas reativos; 4) reagdes deletérias superficiais do vortos agreyiles decourntes de translormaghes de produtos ferruginosos prosentes na sua consWiuigao mineraliytc:. 6.3.3. Mecanismos preponderantes de deterioragio relatives a armadura a) despassivacao por carbonatagée, ou Sofa, por agao do gris carbOnice da almostera; b)_ despassivagao por elevado tear de fon clare (cloreto). 6.3.4 Mecanismos de deterioragao da estrulura propriamente dita 0 torios anqieles relacionados 48 avoos mecénicas, movimenticoes de origetn térmica, impactos, agdes Giekeas, retiagao, Huauce & rekexagia 15 @AGNT 20U4 ~ Todos 03 diteitos rose ABNT NBR 6118:2003 6.4 Agressividade do ambiente 6.4.1 Aagressividade do meio ambiente esta relacionada as agin tisicas e quimicas que aluam sobre as est truturas de coneteto, independentementa das ages mecdnicas, das variagdes volumétricas de origem térmica, da retragao hidrdulica @ outras previstas no dimensionamento das estruturas de conereto, 6.4.2 Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo cor ex 6 mM © apresentado na labela 6.1 @ pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condigbes de posigaio da estrutura ou de suas partes. Tabela 6.1 - Classes de agressividade ambientat Classe de a ‘ worse e ; Classificagdo geral do tipo de —_| Risco de deterioragao agressividade ] Agressividade ¢ sreblental ambiente para efeito de projeto da estrutura 1 Freca Insigniticante " Moderada ‘Mavinha’* uw Forte e Grande Industrial” ** tndystrial wv Muito forte Elevado Respingos de maré Pode-se admilir urs microctia com uma classe do agressividade mais branda (um nivel acima) para ambientes intarnos secos (salas, dormitérios, banheiros, cozinhas @ areas de sorvigo de apartamentos residenciais & ‘conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestida comm argamassa e pintura). Pode-se admilir uma classe de agrossividace misis branda (um nivel acima) em obras em regides do clima ‘nee, com timidnde rolativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estmaura protegidas de chuva em ambientes prodominantemente secos, oll taqBes onde chove raramento. > Ambientes quimicamente agressivos. lanques industrials, galvanopiastia, branqueamento em indtistias de celulose e papel, amazéns de fevilizamas, industrias quitnicas, 3 _O responsdval pelo projeto estrutural, We posse de dados relatives ao ambiente em que sera consttuida a estrutura, pode considerar classilicagéo mais agressive que a estabelecida na tabela 6.1. 16 © ABRT 2004 — Todos oe dirsitos roservadioe ABNT NBR 6118:2003 7 Critérios de projeto que visam a durabilidade 7.1 Simbologia especifica desta se¢ao De forma a simplificar a compreensao e, portanto, a aplicagao dos coiiceltos estabelecidos nesta segdo, 05 simbolos mais utiizados, ou que poderiam gerar duividas, encontram-se a seguit definides. ‘A simbologia apresentaca nesta seg’ segue a mesma orientacdo estabelecida na segao 4. Dessa forma, 0s simbolos subscritos tém o mesmo significado apresentado em 4.3. Gna~ Cobrimento minima Gem “ Cobrimento nominal (cobrimento minimo acrescido da (olerancia de execugao) UA- Umidade relativa do ar Ac- Tolerancia de execugao para 0 cobrimento 7.2 Drenagem 7.2.4 Deve ser evitada a presenga ou acumulagao de agua proveniente de chuva ou decorrente de Agua de limpeza e lavagem, sobre as superticies das estruturas de concreto. 7.2.2 As superticies expostas que necessitem ser herizontais, lais como coberturas, patios, garagens, estacionamentos @ outras, devem ser convenientemente drenadas, cam disposigao de ralos ¢ condutores. 7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatacao, em superlicies sujeitas & agao de agua, devem ser convenientemente seladas, de forma a lomnd-las estanques 4 passagem (percolagao) de agua 7.2.4 Todos 05 topos de platibandas © paredes devem ser prologirlas por chapins. Todos os belrais devem tor pingadeivas & as encontros a diferentes niveis deven str protegides por rulos. 7.3. Formas arquiteténicas e estruturais 7.3.1 Disposigdes arquitetdnicas ou construtivas que possam reducir a durabilidade da estrutura devem ser evitadas, 7.3.2. Deve ser provisto em projéte © acesse pata inypente & akevitengio de partes da estrulura com vida util inferiar aa todo, tais conto apatothos cle apoin, caixovs, Insertos, dniperneabilizagdes e outros. 7.4 Qualidade do concreto de cobrimento ies pstabelecidas nnsla sayin, + drvabilidade das estruturas é altamente sour © qualiiide de eanereto da cobrimento da TAA Atenas as demais conti dopendente das caracleristicas do coricrelo © da esp annivattara 7.4.2 Ensaios comprobateries de descinpenho da dinabilidade da esicutura frente ao tipo e nivel de agressividade prewisto em projeto devern esiabelecer of paramvetios minimos @ sere atendidos. Na falta destes © dovido & existéncia de uma foe correspondéncia entre a relagae agua/cimento, a resisténcia & compressao do concrete @ sua dutubilidiule, pontite se au ar Gs requisites minimos expressos na tabala 7.1 SUABNT 7004 Fealos os diites vescevarios 7 ABNT NBR 6118:2003 Tabela 7.1 - Correspondércia entre classe de agressividade e qualidade de concreto Classe de agressividade (tabela 6.1) Concrete Tipo ' in Vv Relagao cA £0.65 0,60 50.55 <0,45 dgua/cimento em - massa cP 0,60 £0.55 <0,50 $0.45 asse de concreto |_CA 2 c20 028 2 C30 2040 (ABNT NBR 8953) cP 225 2 C30 2035 2040 NOTAS 10 concreto empregado na execugio das estruluias deve cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 12655. }2 CA coresponde a componentes ¢ eleniontos ostrulurais de conerelo armado, 3 CP corresponde a componentes ¢ elementos estrulurais de concreto protendido, 7.4.3 Os requisites das tabelas 7.1 2 7.2 sao vélidos para concretos executados com cimento Portland que atenda, conforme seu tipo e classe, as especilicagées das ABNT NBR §732, ABNTNBR 5733, ABNTNBA 5735, ABNT NBR 57:16. ABNTNBR 5737, ABNT NBA 11578, ABNTNSA 12989 ou ABNT NBR 13116, com consumos :ninimos de cimento por metro eubico de concreto de acordo com a ABNT NBR 12655, 7.4.4 Nao é permitido 0 uso de acitives contende clorcto na sua composigao em estruturas de conereto armado cu protendido, 7.4.5 A protegao das armaduras alivas externas ‘ove ser garantida pola bainha, completada por graule, cakla de cimento Portland sem adigdes, nu: graxa especialmente farmutata para esse fim, 7.46 Atengao especial deve ser dedicada @ protecao contra a corrosfio das ancoragens das armaduras alivas. 7.4.7 Para co cobriinanto deve ser aservade 6 prascrito em ZT ATATZ. 7.4.7.1 Para atender aos requisilos estabelecidlos nesta Norn, o cobrimento minimo da armadura 6 0 menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo 0 elemento considerado @ que se constitui num critério de aceltagao. 7.4.7.2 Para garantir 9 cobrimento minime (cn) 0 prvjeto & 2 exeeigao devem considerar o cobrimenta homninal (Gem) UE 6 0 cobrimente minima acreseido vs tolerancia de execugao (Ac). Assim, as dimensGes das anmadures @ 0s espagadores devem respeilar os cobrimentos nominais, estabelecidos na tabela 7.2, para Ac= 10mm 7.4.7.3 Nas obras correntes o va or dle Ae deve ser maior ou igual a 70 mm. 7.47.4 Quando houver um acequado contiole de qualidade @ rigidos limites de tolerancia da variabilidade das medidas durante @ execugao pode ser adotado © valor Ac = 5 mm, mas a exigéncia de contole rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-se, entao, a redugo dos cobrimentos nominais prescritos ra tabela 7.2 em 6 mm, 7.4.7.5 Os cobrimentes nominais © minimos esto seinpre releridos & superticie da armadura extema, em geral face externa do estribo. © cobrimento nominal te uma dotarminada barra deve sempre ser: 18 /PANNT 2004 ~ Toros os dientios reservados. ABNT NBR 6148:2003 a) Crom 29 barra: b) Gam ZO feike = ga = ons ©) Gam 20.5 9 bainha. 747.6 — Adimensdo maxima caracteristica do coregade graiio utilizade no concrete nao pode superar em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou s¢ja: nie $1.2 Coorm ‘Tabela 7.2 - Correspondéncia entre classe de agressividade ambiental € cobrimento nominal para Ac = 10 mm ‘Classe de agressividade ambiental (tabela 6.1) Componente ou iu w Ww Tipo de estrutura pe elemento ‘Cobrimento nominal mm Laie” 20 2s 35 45 Concreto armado —t Viga/Pilar 25 30 40 50 Concrete protendide” Todos 30, 35, 45 55 TCobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha au 0s fias, cabos cordoalhas, sempre Superior ao especilicado para o elemento de concrete armade, devide aos riscos de correo lragilizante sob tens80, *\para a face superior de lajes © vigas que sero revestidas com argiwniassa de contrapiso, com revestimentos finals seoss lipo carpets & madeira, com argamassa de revestimenta e acabamento fais como pisos de elavado Secompenho, pisos corarnicos, pisos asfalicos © outros tanlos, as axigincias desta tabela porlem ser substitudas por 7.4.7.5, respeitado wm cobrimento neninal # 15 mrn, Nas faces inferiores de lajes @ vigas do reservatérios, estagoes do tratamento de agua @ esgoto. condutos de eagoto, canslotas da olluehigs e oultas bias em ambientes quinica o infenssringate agressivos, a aimadura deve ter cobrimento nominal > 45 min. _| 747.7 No case de elementos ustrulurais me-tabricados, os valores relalivos ae cobrimento das atmaduras (labela 7.2} devem seguir 0 disposta na ABNT NBA gine, 7.5 Detalhamento das armaduras 7.5.4 As barras devem ser dispostis dentro do coniponent "ai cicmento estrutural, de modo a permitir € faciltar a boa qualidade das operagics de langamonia ¢ adens.amente do concreto. 7.52 Para garantir um bom adgnsamento € vitsl prever no Uetalhamento da disposizo das armaduras ‘espace suficiente para cntraua da aguiha do vibrator 7.6 Controle da fissuragéo 7.6.1 O fisco @ a evolugdo da corasiio do ge ria regia ¢las fissuras de flexdo transversals & armadura principal deperdem essencialmente dla qualidade e ct espessura do conereto de eobrimonto da armadura. lAberturas caracteristicas limites de fissuras na superficie do concreto dadas em 13.4.2, em componentes ou elementos de concreto armado, sao satisfatorias para as exigéricias de durabilidade. 10, 0 contrale de fissuras na superticie do sto. om 19.4.2. 7.6.2 Devito a sua maior sensibilidade a cormsiia sob ben oncrete nat regio das artiaduras ativas deve obedecer ao disp 19 ABNT NBR 6118:2003 7.7 Medidas especiais Em condigdes de exposiggo adversias devem ser tomadas medidas epeciais de protegio e conservagaio do tipo: aplicagao de revestimentos hidrofugantes ¢ pinturas imperneabilizantes sobre as superficie do concreto, revestimentos de argamassas, de cerimicas ou cuttus sobre a superficie do concteto, galvanizagao da armadura, protec catédica da armadura e outros, ae 7.8 Inspegao e manutengao preventiva 7.841 © conjunto de projetos relalivos a uma obra deve orientar-se gob uma estratégia explicita que faciite procedimentos de inspegdo e manutengao preventiva da construgao. 7.8.2 O manual de utilizagao, inspegao e manutengao deve ser produzido contorme 25. 20 @ AANT 2004 — Todos o€ dioitos reservados ABNT NBR 6118:2003 8 Propriedades dos matetiais 8.1 Simbologia especifica desta segio De forma a simpilicar a compreensio e, portanto, a aplicagéo dos conceitos estadclecidos nosta segao, os simbolos mais ullizados, ou que poderiam gerar duvidas, encontram-se a seguit definidos. A simbologia apresentada nesta secao segue a mesma orientagao estabelecida na segao 4. Dessa forma, os simbolos subscritos tém © mesmo significado apresentade em 4.3. f.- esisténcia a compressiio do cencreio fa- Resistancia de calculo a campressao do concreto 4, Resisténcia & compressao do concreto aos jdias fa Resisténcia caracterislica a compressdo do concrete h fa. Resisténcia média & compressao do concreto fy - Resisténcia do concrelo a tragao direta fay > Resisténcia média a tragao do concreto fux- Resisténcia do concreto & tragdo na flexdo fu Resisténcia do conereto & traga indireta var fy- Resisténcia a tragaio do ago de armadura pi 4, f, Resistencia ao escoamento do ago de armacsura passive f,- Resistencia a tragiio do ago de armarura ativa F- Resisiéncia av escoamento do ag ite armaduura atten E,- Médulo de elasticiade ov imbuulo de defermayac tiangente inicial do coneteto, referindo-se sempre a0 médulo cordal a 30% f F,- Médula de elasticidacle secante do conersto, ambean denumindo méduto de deformagao secante do coneroto E (1). Médulo de elastividady ou médulo de delorina ao uncial rl eoneeeto no instante fy E.,,.- Moduto de clasticidade ou mocule de delormacac inicial de concrete aos 28 dias E, - Madulo de elasticidade da ago 42 armadura ative F,- Médulo de elasticiduse do age da armadura passiva G. - Médulo de elasticktade transversal do concrete ¢.- Delormagéio especitica do ago na rugstura Delorinagio especitica de escoaneiito do ago v- Coeficiente de Poisson ARNT 2008 — Todus os dvetos reservados 2t ABNT NBR 6718:2003 8.2 Conereto 8.21 Classes Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas classes (le iesisténcia de grupo |, indicadas na ABNT NBR 6953, ou seja, até C50. A classe C20, ou superior, se aplica a concrelo com armadura passiva e a classe C25, ou superior, a conereto com armadura ative. A classe C15 pode ser usada apenas em fundagées, contorme ABNT NBR 6122, @ em obras provisérias. 8.22 Massa especifica Esta Norma se aplica a concretos de massa especifica normal, que sdo. aqueles que, depois de secos em estuta, tém massa especifica (p.) compreendida entre 2 000 kg/m” ¢ 2 800 kgm. ‘Se a massa especilica real nao for conhecida, pata efeite de calculo, pade-se adotar para o concreto simples © valor 2 400 kg/m’ e para o concreto ermado 2 500 kg/m*, Quando se conhecer a massa espec'fica do concreto utitizado, pode-se considerar para valor da massa especitica do concrelo armnado aquela do concreto simples acrescida de 100 kg/m’ a 150 kg/m. 8.2.3 Coeficiente de dilatacao térmica Para efeito de andlise estrutural, 0 cocficiente de dilatagao térmica pode set admitido como sendo igual a to"rc, 8.2.4 Resisténcia a compressao As prescrigdes desta Norma referem-se & resisténcia a compressiio oblida cm ensaios de cilindras moldados segundo a ABNT NBR 5738, realizados de acordo com a ABNT NBR 8739, Quando nao for indicada a idade, as resisténcias roferem-se a jdaie cle 28 d. A estimativa da resisténcia & compressio média, fay, Correspondente a uma resisténeia tg especiticad:, deve ser feita contorme indicado na ABNT NBR 12655. A evolugao da resisténcia A compress8o com a lade deve ser obtida aliavés de ensaios especialmente execulados para fal. Na auséncia dessas tesullados experimentais pode-se adotar, em cardter orientativo, os valores indicacos em 12.3.3. 8.2.5 Resisténcia aA tragio A resistoncia & tagao inditeta trp @ @ resisténcia & sie na tIsx40 fj, devem ser obtidas em ensalos tealizadns segunide a ABNT NBR 7222 » a ABNT NEH 1.°1 12, respectivamente, A resistoncia & Wagda diteta fy pode Ser considerada igual a 0,9 f,..0U 0,7 fq) OU, na falta de ensaios para ehtengao de tase ¢ fa pode ser avaliacls o seu valor inédio ou caracteristico por meio das equagées seguintes: 3 foun faint OWT feayn fewan = 13 fa onde: fam € fa SAO expressos em megape seal 22 © ARNT 2004 ~ Todos 08 dteltos reservados ABNT NBR 6118:2003 Sendo f,,2 7 MPa, eslas expresses podem lambom ser usadas para idades dilerentes de 28 dias. 8.2.6 Resisténcia no estado multiaxial de tensdes Estando 0 concreto submetide as tensdes principais «, > 0, 2 a,, deve-se ter 2a hx OS hat dor sendo as tensiies de compresso consideradas positivas e as de tragdio negativas (ver figura 8.1). Figura 8.1 - Resisténcia no estado multia 8.2.7 Resisténcia a fadiga Ver 11.42.302354 8.2.8 Médulo de clasticidade © inédulo de elasticidade deve ser obtido segundo ensaio descrito na ABNT NBR 8522, sendo considerado nesta Norma © médulo de defoniagan tangente inicial cordal « 30% f, cu oulra tensao especificada em projeto. Quando nao forem feilos ensai0s @ nao exislirein dads mais precisos sobre © concreto usado na idade de 28 4, pode-se estimar 6 valor do Médulo de elasticidacle usando a expressao: E,=5 600 f."” onde: E,, 0 fs sho dados em megapascal © médulo do elasticidade numa idle j 27 J pode também sor avaliado através dessa expressao, substituindo-se f4 Nor fs, Quando for o caso, & esse o modula de elasticidade a sar especificado em projeto e controtade na obra. © inddulo de elasticidade secante a ser utilizado nas analises eldsticas de projeto, especialmente para delerminagao de estorgos solcitantes @ verilicagao de estados limites de servigo, deve sat calculado pela expresso: Ex, = 0,85 Ey ADNT 2001 — Todos 05 direitos reservadss 23 ABNT NBR 6118:2003 sluulural ou seg.io transversal pode ser adotade um 10, igual ao médula de elasticidade secante (Ess). Na avatiagdio do comportamento d2 um elemento modulo de elasticidade unico, a tragéo e & compress Na avaliago do comportamento glabal da estrutura @ para 0 célculo das perdas de protensdo, pode ser Utilizade em projeto o médulo de defornagao tangente inicial (E.) 8.2.9 Coeficiente de Poisson e modulo de elasticidade transversal Para tensdes de compressdo menores qué 0,5 f ¢ tensdes de lragao menores que fa, 0 Coeficiente de Poisson v pode ser tomado como igual a 0,2 @ o modutc de elasticidade transversal G,igual a 0.4 Ecs. 8.2.10 Diagramas tensao-detormagio 8.2.1.1 Compressio Para tensdes de compresso merores que 0,5 f,, pode-se admitir uma relagSo linear entre tens6es @ deformagées, adotando-se para médulo de elasticidade © vator secante dado pela expressdo constante em 828, Para anélises no estado limite tiltirao, poder ser empregados 0 diagrama tenséo-deformagso idealizado mostrado na figura 8.2 ou as simplilicagdes propostas na seqao 17. oe O85 fy 3,5 a.cnesiale(e fi] Figura 8:2 - Diagrama tensio-detormagao ideaiizado Ver indicagdo subre o valor de fog em 12.3.3, 8.2.10.2 Tragao Para o concrete nao tissurado, pode ser adotade o diagrnma teris&o-deformagao bilinear de tragSo, indicado na figura 83. 24 © ABNT 2004 — Todos os direllos reservados ABNT NBR 6118:2003 ae o ie ; ~ Ep Figura 8.3 - Diagrama tensiio-deformagao bilint pean Fluéncia e retragio “Em casos onde nfo é necessdria grande precisdo, os valores finais do ‘¢beticlente de fluéndlé p(f,t) © da deformagao especifica de retra¢ao €.,(t..f.) do concreto, submelida a tensdes menores que 0 qUando do primeiro carregamento, podem ser obtidos, por interpolagdo linear, a partir da tabela 8.1. tee Atabela 8.1 fornece o valor do coeficiente de fluéncia #(t.,io) ¢ da deformagao especitica de retragao tas(tto) ‘om fungao da umidade ambiente e da espessura ficticia 2A,/u, onde A. é a drea da segao transversal © ué 0 perimetro da segao em contato com a almostera, Os valores dessa tabela sao relativos a temperaturas do concreto entre 10°C € 20°C, podendo-se, entretanto, admitir temperaturas entre °C e 40°C. Esses valores so validos para conetetos plasticos e de cimento Portland comum. Delormagées especiticas devidas & tluéncla e A reiragao mais precisas podem ser calculadas segundo indicagac do anexo A Tabela 8.1 - Valores caracteristicos superiores da detormagao especifica de retragao Feet.) € do coeficiente de fluéncia oft.,t) Umidade ambiente 40 S +78 90 Espessura ficticia 2Adu 20 eo f 20 60 | 20 6 | 20 60 em 5 | 44 39 a8 35 | 30 26 ltt) so] 30 29 | 26 25 | 20 20 ty 60 3,0 26 22 22 A7 18 dias 5 |-044 -0,39 |-0,37 --0,33 |-023 -0.21 ee a0 |-0ar 028 [-os1 031 [-020 -020 60 |-0,32 -036 }-0,27 . 0,30 }-0,17 -0,19 © ABNT 2008 ~ Todos 08 vats reservados 25 ABNT NBR 6118:2003 8.3. Aco de armadura passiva 8.3.1 Categoria Nos projetos de estruturas de coricreto armado deve ser utilizado ago classificado pela ABNT NBR 7480 com © valor caracteristico da resisténcia de escoamento nas categorias GA-25, CA-L0 2 CA-G0, Os diametros @ segées transversais nominais devem ser os estabelecidos na ABNT NBR 7480, t i Qs fios e barras podem ser liscs ou provides de saliéncias ou mossas. Para cada categoria de ago, 0 cosficiente de conformagao superiicial minimo, tle, determinado através de ensaios de acordo com a ABNT NBR 7477, deve atender a9 indicado na ABNT NBR 7480. A configuragao @ a geometria das saliéncias ou mossas devem satistazer também ao que 6 especificado nesta Norma nas secdes 9 ¢ 23, desde que existam solicitagées ciclicas impo-tantes. 8.3.2. Tipo de superficie Para os efeitos desta Norma, a conformagao superlicial ¢ medida pelo coeliciente ny, cujo valor esta telacionado ao coeticiente de cor-ormagao superficial np, como estabelecido na tabela 8.2. Tabela 8.2 - Relagdo entre qe Ny ; Coeliciente de conformagéo supericial Tipo de barra Ne mM Lisa {CA-25) 1,0 1,0 Entalhada (CA-60) 12 14 Alta aderBncia (CA-50) 216 2,25 8.3.3 Massa especifica Pode-se adolar para massa especifica do aga die armaciura passiva o valor de 7 850 kg/m’. 8.3.4 Coeficiente de dilatagao térmica O valor 10°/"C pode ser censid 21ade para o cecliciente de dilatagao térmica do ago, para intervalos de temperatura entre — 20°C e 150°C. 8.3.5 Médulo de elasticidade Na falta de ensaios ou valores forecidlos pelo fabricante, 0 médulo de elasticidade do ago pode ser admitido iqual a 250 GPa 8.3.6 Diagrama tensao-deformagao, resisténcia ao escoamente e a tragao © diagrama tensdo-delormagao do ago, os valores caracteristicos da resisténcia ao escoamento fy, da resisténcia a tragdo fy. ¢ da defcrmagao na ruptura ry, devemn ser obtidos de ensalos de tragdo realizados segundo a ABNT NBR ISO 6892. O valor de ,, para os aos sem patamar de escoamenio € 0 valor da tensdo correspondente & deformazao permanente de 0,2%. Para célculo nos estados-limite de sorvigo © ultimo pode-se utilizar 0 diagrama simpliticado mostrado na figura 8.4, para os agos com ou sem patamar dle escoamento. 26 ®@ABNT 2004 — Tados os diritos reservados ABNT NBR G31: 1003 Figura 8.4 - Diagrama tensao-deformagao para agos de armaduras passivas Este diagrama é valido para intervalos de temperatura entre - 20°C e 150°C @ pode sor aplicado para tragio e compressao. 83.7 Caracteristicas de ductilidade Os agos CA-26 @ CA-50, que atendam aos valores minimes de fy/fa © Ew indicados na ABNT NBR 7430, poder ser considerados como de alla ductilidade. Os agas CA-60 que obedegam também as especilicagoes dessa Norma podem ser considerades como de ductilidade narmal. Em ensaios de dobramenta & 180°, realizades de acordo com a ABNT NGR 6153 e utilizando os diimetros de pinos indicados na ARNT NBH 7480, nao deve ocorrer nuptura ou fissuragao, 8.3.8 Resisténcia a fadiga ver Pa s5 83.9 Soldabilidade Paia que uy age seja considuads suldavel, suc Composiyio deve obedecer aos limites estabelecidas na ARNT NBF 8965 A einenda de aga soldadia deve se. envalada 4 tragan sequnrio a ARNT NBR 548. A carga de ruptura minima, inedida tia bana soklada, de ve satisfazur 0 espaciticada na AUNT NBA 7489 € 0 alongamento sob rarga deve ser tal que nao compromets 4 dutiidadé de aamaduss, Q aloigamente total plastico medide na sun sofdaela deve atenider aun minine de 2% 8.4 Ago de armadura ativa RAL Classi a0 0s valores de resister acleristica & tagéo, didmetiy « area dos fies e das cordoathas, bem como a classifisacain quanto a relaxagao, a setem adotados em jiimiete, sae os nominais ABNT N@IL 7482 ena ABNT NBR 7484, respectivarnente 84.2 Massa specifica Pode-se adotar para niassa especitica do aga cle armacuna ativa © valor 7 859 kgem’, DAB 2008 — Toss us dives reservados 27 ABNT NBR 6118:2003 8.4.3 Coeficiente de dilatagao térmica O valor 10°/°C pode ser consiierade para confiviente de dilatay‘io térmica do ago, para intervalos de temperatura entre ~ 20°C e 100°C. 8.4.4 Médulo de elasticidade © médulo de elasticidade deve ser obtido em cnsaios ou fornecido pelo fabricante. Na falta de dados especifices, pode-se considerar c valor de 200 GPa pata fios € cordoalhas. 8.4.5 Diagrama tensdo-deformagao, resisténcia ao escoamento e a tracao diagrama tenséo-deformay&o Jeve ser fornecido pelo fabricante cu obtido através de ensaios realizedos segundo a ABNT NBR 6349. Os valores caracteristicos da resisténcia ao escoamento convencional fy, da tesisténcia & tracdo yy © 0 alongamento apés ruptura ey das cordoalhas devem satistazer os valores minimos estabelecidos na ABNT NBR 7483, Os valores de fy. fox @ do alongamento ands ruplura ey, dos fios devem atender ao que & especificado na ABNT NBR 7482. Para calculo nos estados-limite de servico @ uillimo pode-se utilizar 0 diagrama simpliticado mostrado ne figura 8.5. vk Fest E Lo ey bun Figura 8.5 - rama tensao-ceformagao para agos de armaduras ativas Esto diagrama 6 valido para intervalos de temperatura entre ~ 20°C ¢ 150°C. 8.4.6 Caracteristicas de ductilidade Os fies e cordoalhas oujo va‘or de cy for mair que o mivino indicado nas ABNTNBR 7482 @ ABNT NBR 7423, respectivamente, podem ser consikierados como tendo ductifdade normal. O nimere minimo de dobramentes alternades das fins de_protonsao, oblidos em ensaios segundo a ABNT NBR 6004, deve atender a3 que é indicado na ABNT NBN 7482. 8.4.7 Resisténcia a fadiga Ver 23.5.5. 28 © ABNT 2004 — Todos os ciitos reservados ABNT NBR 6118:2003 84.8 Relaxagio Arelaxagio de fios @ cordoalhas, apés 1.000 h 2 20°C ('fre:) @ para tensdes variando de 0.5 fax & 0.8 fu obiida em ensaics descrilos na ABNTNBR 7484, nac deve ullapassar os valores dados nas ABNT NBR 7482 e ABNT NBR 7483, respectivamente Para efeito de projeto, os valores de ¥’yno da tabela 8.3 podem ser adotaccs. Tabela 8.3 - Valores de ‘tye, em porcentagem Cordoalhas Fios Sve, Banas RN RB RN. RB. 05 he 0 ° ° 0 Q 06 fa 35 1.3 25 4,0 15 0,7 fn 7.0 26 5,0 2,0 4,0 0,8 fia 12,0 3,8 85 3,0 7,0 ‘Onde: AN 6 a relaxagao normal; AB 6 a reiaxacdo baixa, 29 (@AGNE 2008 — Todos os direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 9 Comportamento conjunto dos materiais 9.1 Simbologia especifica desta segao De forma a simpiiticar 2 compreensao e, portanto, a aplicagao dos conceitos estabetecides nesta segao, os simbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar dtividas, encontrain-se @ sequit definidos. A simbologia apresentada nesta segdo segue a mesma orientagao estabelecida na seqao 4. Dessa forma, os simbolos subscritos t8m o mesmo significado apresentado em 4.3. fs Resisténcia de aderéncia.de :éiculo da armadura passiva fps - Resisténcia de aderéncia de calculo da armadura ativa k- Coeficiente de perda por metro de cabo provocada por curvaturas néo intencionais de cabo fy~ Comprimento de ancoragem basico ‘yp Comprimento de ancoragem basico para armadura ativa fypa~ Comprimento de ancoragem para armadura ativa feqe7 Comprimento de transferéncia da armadura pré-tracionada fae" Comprimento do trecho de traspasse para bactas comprimidas isoladas Comprimento do trecho de traspasse para barras tracionadas isoladas. foe Distancia de regularizagao da forga de protenssio f Tempo contarla a partir do té:mino das operagiies dle protensiio f)- Instante de aplicagio de carge t.- Vide utii da estrutura, x- Abscissa contada a partir da segao de cabo na qual se adimite que a protensao tenha sido aplicada ao conereto P(x) - Forga normal de protensdo Pols) - Forga na armadura de protensdo no tempo t 0, na segio de abscissa x 4, ~Forga de protensao de célculo, no tempo t P- Forga maxima aplicada & armadura de protensao pelo equipamento de tragao P,i(a) ~ Forga caracteristica na atmadura de pictensdo, no tempo f, na seco de abscissa x P(x} - Forga na armadura de protensio, no tempo t, na segao de abscissa x «- Coeficiente para cétoulo de comprimento de ancornrjem tty Relagao entre Be Es 30 @ABNT 2004 ~ Todos os dreltos rasorvados ABNT NBR 6118:2003 Yp- Coeticiente da ponderagao das ¢argas oriundas da protensao 41+ Didmetro das barras que constituem um feixe 4$n- Diémetro equivalente de um feixe de barras y+ Didmetro das barras de armadura transversal Tin Hla: Ma Coeticientes para caleulo da tenséo de aderéncia da armadura passiva ‘ors Ty2e Ties - Cosficientes para célculo da tensa de aderéncia da armadura ativa Om = Tensa0 inicial no concreto ao nivel do baricentro da armadura de protensio, devida & protenstio simullénea de 1 cabos fet a ~ Tensfio no concreto ao nivel do barlcentro da srmadura de protenséo, devide & carga permenente - tiBbtizada pela protenséo ou simullaneamente aplicada com a protens4o vi 4, - Tensdo de protensdo ~ og > Tensdo na armadura aliva imediatamente apés a aplicacao da protenso Opp - Tensdio na armadura ativa correspondente @ Po op. Tenséo na armadura ativa apés todas as perdas ao longo do tempo P(x) - Perdas de protensio por atrito, medidas a partir de R, na segao de abscissa x APy(x) - Perda imediata de protensdo, medida a partir de P; no tempo t= 0, na segao de abscissa x AAI(x) - Perda de protensao na segdo de abscissa x, no tempo t, calculada apés © tempo t= 0 Aq, Perda média de protensao por cabo devida ao encurlamento imediato do concreto 9.2 Disposigées gerais 9.2.1 Generalidades Dever ser obedecidas no projeto as exigéncias esintolocidas nesta segdo, no que se referem a aderéncia, ancoragem e envendas das armaduras. As condigoes especificas, ‘lativas A protegdio das armaduras, Situagdes particulares da ancoragens ¢ cmendas e suas limilagies frente & natureza dos estorgos aplicades, em tagiées de descontinuidade ¢ em elementos especiais, sito tratadas nas sedes 7, 18, 21 @ 22, respectivamente. 9.22 Niveis de protensio 0s niveis de protensdo estdo relacionados com os niveis de intensidade da forga de protensdo que, por sua ver, stio fungao da proporgdo de armadura ativa utlizada em relagao & passiva (ver 3.1.4 e tabela 13.3). 9.3 Verificagdo da aderéncia 9.3.1 Posigdo da barra durante a cancretagem Consideram-se em boa siluagéo quanlo @ aderéncia 93 trechos das barras que eslejam em uma das posigses seguintes: a} com inctinagéo maior que 45° sobre a horizontal; © ABNT 2004 — Todos 08 diteltos reservados: 31 ABNT NBR 6118:2003 b)horizontais ou com molinagae rrenor que 45" sobre a horizontal, siesde que: para elementos estruturais com h < 60 cm, focalizados no mAxime SC cm acima da face inferior do elemento ou da junta de concretagem mais psrSxima’ 2 superior do — para elementos estruturais com f > 60 em, focalizades no 1 imo 30 em abaixe de t elemento ou da junta de conctetagem mais proxima : Os trechos das barras em autras posigoes @ quando do uso de formas destizantes devem ser considerados em ia situagao quanto a aderéncia. 9.3.2 Valores das resisténcias de aderéncia 9.3.2.1 — Aresisténcia de aderéncia de calcul entre armadura e conereto na ancoragem de armaduras passivas deve ser obtida pela seguinte expressao: fost onde: 1 Ne Ma ft feat = female (wer 8.2.5); th= 1.0 para barras lisas (ver iabela 8.2); 1 = 1.4 para barras entalhadas (ver tabela 8.2); 11 = 2,25 para barras nervuradas (ver tabela 8.2); ng = 1,0 para situagdes de boa aderéncia (ver 9.3.1) np =0,7 pata situagdes de mé aderéneia (vor 9.3.1) nse 1,0 para 6 < 32 mm; Na= 182 ~ ay 100, para ¢ > 32 un; onde: 460 didimetto da vara, em milimetios. 9.3.2.2 — Arosiniéncia de ade ativas, pré-tracionadas, deve ser cblitia pela seguinte expres: sneia de céleulo entre armadii © concrete na ancoragem de atmaduras f No tho: onde: vente (VOT B.2.5) calcula to ria idade de — aplicagde da protensao, para calouto cto comprimento do tansteréneia (ver 9.4.5); — 28 dias, para calculo do comprimento de ancoragem (ver 9.4.5); y= 1.0 para fios lisos; Vp = 1,2 para condoathas de tés o sete fios; 32 © ABNT 2004 — Toxtos os silos reservados ABNT NBR 6118:2003 tor = 1,4 para fios dentados; Tyga = 1.0 para situagdes de boa aderéncia {ver 9.3.1); ne = 0.7 para situagdes de ma aderéncia (ver 9.3.1). 9.3.2.3 No escorregamento da armadura, em elecentos estruturais tletidos, devem ser adotados os valores da tensao de aderéncia dados em 9.3.2.1 € 9.3.2.2, muttiplicades por 1,75. 9.4 Ancoragem das armaduras 9.4.1 Condigées gerals Todas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que os esforgos a que estejam submetidas - sejam integralmente transmitidos ao concreto, seja por meio de aderéncia ou de dispositivos mecdnicos ou combinagao de ambos. 9.4. 1 Ancoragem por aderéncla Dé-se quando os esforges so ancorados por meio de um comprimento reto ou com grande raio de curvatura, seguido ou nao de gancho. Acxcegao das regides situadas sobre apoios ditetos, as ancoragens por aderéncia devem ser confinadas por ‘armaduras transversais (ver 9.4.2.6) ou pelo proprio conereto, considerando-se este caso quando o cobrimento da barra ancorada for maior ou igual a 3 @ 2 a distancia entre barras ancoradas for maior ou igual ade. 9.4.1.2 Ancoragem por meio de dispositivos mecinicos Acontece quando os esforgos @ ancorar sao transmilides a0 concreto por meio de dispositivos mecénicos acoplados a barra. 9.4.2. Ancoragem de armaduras passivas por aderéncia 9.4.2.1 Prolongamento retilineo da barra ou grande raio de curvatura As barras tracionadas podem ser ancoradas ao longo ue um comprimento retilineo ou com grande raio de curvalura em sua extremidade, de acorda com as conesiins a seg a) obrigatoriamente com gancho (ver 9.4.2.8) para bartas lisas; bse gancho nas que tenham allernaiicia de solicitaysio, de tagao @ compresséo; ©) com ou sem gancho nos demais casos, nie senda reromenriide o yancho para barras de @ > 32 mm ou pora feixes de barras As barras comprimidas deve ser ancoridas sem ganchos. 94.2.2 Barras transversais soldadas Podem ser ullizadas varias barras iransversais soldadas para a ancoragem de barras, desde que (ver figura 9.1) a) didmetro da barra soldada 2 0.60 4: b) distancia da bana transversal ae panto de inicia da anceragem seja ® 5 ¢: ABNT 2004 — Todos os dieitas reservados 33 ABNT NBR 6118:2003 ©) a resisténcia ae cisalhamento da sola deur superar a fotga viv wina de 0.8 A. hy (0% da resistencia da barra ancoraila) | NOIA — Parabarma trinsweisal aren, ver 94.7.1 Figura 9.1 - Ancoragem com barras transversais soldadas 9.4.2.3 Ganchos das armaduras de trago Os ganchos das extremidades das barras da amradura longituvinal de tagao podem ser: a) semicirculares, com ponia rata de comprimente no inferior a2 & b) em angulo de 45° (interno), cam ponta rela dit compamenta no interior a 4.6; ¢} em Angulo reto, com ponta reta de camprimeritey nae inferior 8 B Para as bartas diss, os yarichos deve ser senuers thats. O didinetio interne da exrvatura fos yanehion ake. carnadunas lengstuuinais de tragae deve ser pelo menos igual ac estabelecico na tabela 9.1 Tabela 9.1 - Didmetro dos pinos cle dobramento (D) Gitlin Tipe deago mn cate [eno 66 Para ganchos de estribos, ver 9.4.6.4 Quando houver barra soldada transversal ao (cincliy ¢ a eneragae de dobramente ocorrer apés a soldager deve ser mantidas 08 difimetros dos pinos dr clahramento cla hbela 9.1, se © ponto de solda situar-se ne parte reta da barra, «uma distancia minima de 4 4 io mecio dat curva Case esen distinnia seia menor, ce ponte se site sabre 6 therho curve, © diametto do pine de dobrameate dove ser no miniais igual a 20 f. Quando a nporagdo de soldagem ncorrer apés 0 vlobramento, devem ser mantidos os diémetros dal tabela 9.1 34 © AGRET 2004 ~ Todos 08 dietos teser ABNT NBR 6118:2003 9.4.2.4 Comprimento de ancoragem basico Define-se comprimento de ancoragem basico como 0 comprimento reto de uma barra de armadura passiva necessarie para ancorar a forga limite Agfy nessa barra, admitindo, ao longo desse comprimento, resisténcia de aderéncia unitorme @ igual a fy, conforme 9.3.2.1 © comprimento de ancoragem basico é dado por: onde: = 1,0 para barras sem gancho; «= 0,7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano normal ao do gancho 2 36; 0,7 quando houver barras transversais soldadas conlonme 9.4.2.2; @ = 0,5 quando houver barras transversais soldadas contorme 9.4.2.2 @ gancho, com cobrimento no plano normal ao do garicho 2 36; fy6 calculado contorme 9.4.2.4; funs €0 Maior valor entre 0,3 f,, 10.42 100 mm, Pemmitese, em casos especiais, considerar outros fatvres reduteres do comprimento de ancoragem necessétio. 9.4. 6 Anmadura transversal nz ancoragem ideram-se as armaduras transversais, eas dessas armaduras seja maior ou Para os efeitos desta subsegao, abservado o disposto ein 9.4.1.1, cons existentes ao longo do comprimento de ancoragemn, caso a soma (las, igual as especilicadas 0 9.4.2.6.1 094.262 9.4.2. 1 Barras com9<32mm ‘Ao longo do comprimento de ancoragem deve ser prevista annadura transversal capaz de resistir a 25% da forga longitudinal de uma das barras ancoradas. Se a ancolagen envolver bartas diferentes, prevalece para esse efeito, a de maior didmetro, 9.4. 2 Barras com 9 > 32mm Deve ser verilicatla a armadura em duas diregSes tansversais ao conjunto de bacras ancoradas. Essas armaduras fansversals devem suportar os ‘estorgas de tendihamento segundo os planos eriticos, respeitando espagamento maximo do 5 4 (onde 4 6 0 didmetra «ta barra ancorada). @AANT 2008 — Todds es diciies reservados 35 ABNT NGR 6118:2003 Quando se tralar de bartas camprinidas, pelo menos uma das barias constituintes da armadura transversal deve estar silvada a umm disténain igual a quattr ciimetros (a bara anoorada) além da extremidade da barra 9.4.3. Ancoragem de feixes de burras por aderéncia Considera-se 0 feixe como uma barra de didmetro eyuivalen oa = ove ‘As barras constituintes de femes devem ter ancuraigen reta, sen ganchos, ¢ atender as sequintes condigdes: a) quando 0 didmetro equivalente do {eixe for menor ou igual a.25 nm, o feixe pode ser tratado come uma barra nica, de didmetro igual é @, para a qual vale 0 estabelecido em 9.4.2; b) quando 0 diémetro equivalente for maior que 25 mim, a ancorayem deve ser caleulada para cada barra igolada, distanciando as suas extremidades de forma a minimizar os efeitos de concentrages de tensées de aderencia; a distancia ontre as extremidades das barras do (exe ndo deve ser menor que 1,2 vez 0 comprimento de anccragem de cada barra individy ¢) quando, por ra7des construtivas, io lor possivel ploceder como recomendada em b}, a ancoragem pode ser calculada para 0 feixe, como se fosse una barra dnica, com didmetro equivalente gq. A armadura transversal adiciona! deve ser abrigatoria e obedeser ao estabsiecide em 9.4.2.6, confarme 6 ‘seja menor, igual ou maior que 32 nun. 9.4.4 Ancoragem de telas soldadas por aderéncia Aplica-se 0 disposto em 9.3.1 a 9.4.2. scras, pndatir ser adotados os mesmos critérios detinides Quando a tela for composta de fos tisos ou cor 1 para barras nervuridas, desde que o mimers de ns answers suidades ao longo do comprimenta de ancoragem necessiitig soja enlculailo camorme s expreeste. Ayo wea Aw 5 6 cordealhas pré-tracionadas) por aderéncia 9.4.6 Ancoragem do armaduras ativas (i 9.45.1 Comprimento de ancoragem basics © comprimento de ancoragem basico dave ser obtide por - para fies isoladns: 8 bot he — para cortoallias de trés ou sete fios: 78 fos 36 aus onde: fy dove ser calculada confor © 8.3.2, consiierands a ideas clo eonereto na data de protenséio para 0 calcula do comprimento de tran sferéncin ¢ 28 d pate o céleuls clo camprimento de ancoragem, 36 © ANINT 2004 — Todas o8 direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 9.45.2 Comprimento de transferéncia (ton) O cdlculo do comprimento necessdrio para transferir, por aderéncia, a totalidade da torga de protensdo ao fio, no interior da massa de conereto, deve simultaneamente considera: a) sono alo da protensio, a liberagao do dispositive de tragdo é gradual. Nesse caso, ¢ comprimento da transteréncia deve ser calculado pelas expressoes: — para fios dentados ou lisos: on bop = OF yp TE ova — para cordoalhas de trés ou sete fios: bap, = 05ilog ‘ i bot = OB top Be : b) 8@ no ato da protensdo a liberagao niio 6 gradual. Nesse caso os valores calculados muttiplicados por 1,25. 9.45.3 Comprimento de ancoragem necessario © comprimento de ancoragem necessirio deve ser dado pela expresso: Eps = fopt + op 9.4.5.4 Armaduras transversais na zona de ancoragem As armaduras transversais na zona de ancoragem podem ser calculadas de acordo com 21.2. 9.46 Ancoragem de estribos A ancoragem dos estribos deve necessariamente ser yarantida por meio de ganchos ou baas longitudinais soldadas, 9.46.1 Ganchos dos estribos Os ganchos dos estiibos podem ser a) semicirculares ou em dngulo de 45° (interno), com ponta reta de comprimento igual aS g, porém nao inferior a5 cm; b}_ em Angulo reto, com ponta reta de compriniento maior ou igual a 10 4, porém nao inferior a 7 cm (este tipo de gancha no deve ser utilizado para barras e fics lisos). metro interno da curvalura dos estribos deve ser, no minimo, igual ao indice dado na tabela 9.2. @ AQNT 2004 ~ Todos os direitos raservados 37 ABNT NBR 6118:2003 . Tabela 9.2 - Didmetro dos pinos de dobramento pata esti Bitola " Tipo de ago mm CA25 cast CA-60 <10 3h aot ae 10<¢<20 4a _ | > 20 54, — 9.4.6.2 Barras transversais soldadas Desde que a resisténcia ao cisathamento da solda para uma forga minima de Arf Seja comprovada por ensaio, pode ser feita a ancoragem de estribos, por meio de barras transversais soldadas, de acordo com a figura 9.2, obedacendo as condigées dadas a seguir: a) duas barras soldadas com diametro 4, > 0,7 @ pata estribos constituidos por um ou dois ramos; »)_uma barra soldada com didmetro 4, 2 1,4 9 , para esiribos de dois ramos. onde: Aaa 6 resistércia da barra ancorada, vil L 2Smm [25mm t $5 120.7) /" | | 20mm 2ihs 50mm Fait 4 4h dadk Figura 9.2 - Ancoragem de armaduta transversal por meio de barras soldadas 9.4.7 Ancoragem por meio de dispositivos mecdnicos Quando forem utilzados dispositives mecdni »s scaplides &s arnaduras a ancorer, @ eficiéncia do conjunto deve sor justificada c, quando for 9 caso, comprowita atiavés de ensaios. © eseorregamenio entre a barra ¢ 0 eonerete, junts 1 dispositive de ancoragem, nfio deve exceder 0,1 mm pana 76% da carga finite Gltima, nm 0,8 mm paras dossa ig A resisténcia de calcule da ancoragem nao deve excrder 60% da carga limile ensaiada, nos casos em que sejam despreziveis os efeitos de fadiga, nem 74% da carg limite abtida em ensaio de fadiga, em caso contratio. O projeto dove prover os ofeitos localizados clesises ilisposilives, através de veriticago da resisténcia do conerelo e da disnosigfio de atmaduras adequids gar resi*tir dos esforgos gerados @ manter as aberturas de fissuras ros linites especificadas, conforme inleade em 21.2. 9.4.7.4 Barra transversal inica Pode ser usatia uma barra transversal soldada coinie Uispasitive de ancoragem integral da barra, desde que: 38 ABNT 2004 ~ Todos os diteltes reservados ABNT NBR 6118:2003 — =o barra ancorada; <- pnao seja maior que 1/6 da menor dimenstio do elemento estrutural na regiza da ancoragem ou 25mm; — cespagamento entre as barras ancoradas no seja maior que 20 _ a solda de ligagao das barras seja feita no sentido longitudinal ¢ transversal das Barras, contornando completamente a drea de contato das barras, — asolda respite 0 prescrito em 9.5.4. 9.5 Emendas das barras - 95.1 Tipes — por traspasee; : — por luvas com preenchiments matalico, rosqueadas ou prensadas, t — por solda: — por cutras dispositivos devidamente justiticados. 9.5.2 Emendas por traspasse Esse tipo de emonda no é permitido para barras de bitola maior que 32 mm, nem para trantes © pendurais (elementos estruturais lineares de sega inteiramente tracionada). No caso de foixes, o diametro do cireulo de mesma area, para cada foixe, no deve ser superior a 45 mm, respeitados os critérios estabelecidos em 9.5.2.5. 95.2.1 Proporgdo das barras emendadas Consideram-se como na mesma secéo transversal as emendas que se superdem ou cujas exiremidades mais proximas estejam alastadas de menos que 20% do comprimento do trecho de traspasse Quande as barras tém didmetros diferentes, 0 comprimento de aspasse deve ser calculado pela barra de maior ddmetra (ver figura 9.3) boy > Fo 50,2 boy Figura 9.3 - Emendas supostas como na mesma segéo transversal A proporgao maxima de barras tracionadas da armada principal emendadas por traspasse na mesma ‘segaa transversal do elemento estrulural deve ser a indicada na tabela 9.3. ®@ADNT 2004 — Todos os direitos reserwadas 39 ABNT NBR 6118:2003 las dove sor justificn |) quanto & integridade do conereto ja hue as indie tented emeniia, conn um cenjunto, Irente & natureza das A adagho de propargdes maiores transmisavio dos eslorges & da capaculaite 16s agO05 que a solicitens Tabela 9.3 - Proporgao mixina de basras tracinnadas emendadas Tipo de earregamento Tipo de bana ! a Estatico | Dinamico cmumacamaia | 100% 100% Alta aderéncia em mais de uma camada | 60% 50% = 16mm 50% 28% Lisa 2 1amm 25% 25% L Quando se tratar de armadura permanentemente comprimida cu de distribuigéio, todas as barras podem ser ‘emendadas na mesma segio, 9.5.2.2 Comprimento de traspasse de barras tracionadas, isoladas 9.5.2.2.1 Quando a distincia livre entre barras emendadas estiver compreendida entlie 0 € 4>, 0 comprimento do trecha de traspasse para barras tracianadas deve ser Fou Han Faire * Lona onde: Jyrnin 80 MAINE Vato onthe CB agg Oy, WS G8 POS man fay 6.0 craiciente inigdia da pereentagem is tosis emendachg 9 mesma segae, conforme tabela 9.4 livie entre bana credadas for mninr que 44, a0 conpriniente caleulacko s emundadas. A ariadura Hansversal na plo-ags, alendends ao 9.6.2.2.2 Quanin a dstan en 952.21 deve ser iescida a aisténnia Inns enti barre emenda teve ser justificada, eunsiferanie 6 cerperamente, eonjunto eon pstabelacirie orn 9.5.2.4 Tabela 9.4» Valores do cocficiente i; Danas eniendacos na mesma secao 7 33 50 > 60 Valores de cy, 16 18 2,0 de barras comprimidus, isoladas 9 2.3. Comprimento por traspass Quando as bartas estiverem compiimidas, adola vc a sequint: expresso para ealcula do comprimento de taspasse: condle: Fog © MiMiOE Vk ENtTE DG Fy, 15.9 © 2OO Mm 40 (®ABNT 2004 — Todos os ciratos reservados ABNT NBR 6118:2003 9.5.2.4 Armadura transversal nas emendas por traspasse, em barras isoladas 9.5.2.4.1_ Emendas de barras tracionadas da armadura principal (ver figura 9.4) Quando ¢ < 16 mm e a proporgio de barras emendadas na mesma sepdo for menor que 25%, a armadura transversal deve satistazer 9.4.2.6. Nos casos em que $2 16 mm ou quando a proporgao de barras emendadas na mesma segao for maior ou igual a 25%, a armadura transversal deve: a uma forga igual 4 de uma barra emendada, considerande os ramos paralelos — ser capaz de resis ao plano da emenda; — ser constitulda por barras fechadas se a distancia enlre as duas barras mais proximas de duas ‘emendas na mesma segac for < 10 ¢ (¢ = diametro da barra emerdada); — concentrar-se nos tergos extremos da emenda, . ‘ 9.5.2.4.2 Emendas de barras comprimidas (ver figura 9.4) Deve ser mantidos os critérios estabelecidos para o caso anterior, com pelo menos uma barra de armadura transversal posicionada 4 além das extremidades da emenda. LAs2 LAsi2 YA/2 LA, /2 }— 4 _ < 150mm I 150mm f- —— t ~ . i . if | i 1 Bt, 34, Ay) 113 by U3 blag 4, oh J barras tracioniid barras comprimidas Figura 9.4 - Armadura transversal nas emendas 9.5.2.4.3 Emendas de barras dv armaduras secundarias A armadura transversal deve obedecer ao estabelecido em 9.4.2.6. 9.5.2.5 Emendias por traspasse em feixes de harras, Poclem ser feitas emendas por traspasie em feixes de burias quando, respeilade o estabelecide em 9.5.2, as barras constituintes do feixe forem emendadas uma de cada vez, desde que em qualquer sepao do feixe emendado nao resuttern mais de quatro barras. ‘As emendas das barras do feixe devern ser separadas entre si 1,3 vez 0 comprimento de emenda individual de cada uma. 9.5.3 Emendas por luvas rosqueadas Para esse tipo de emenda, as luvas rosqueadas devom tor resisténcia maior que as barras emendadas. @ ABNT 2004 — Todos 08 dicitos reservados at ABNT NBR 6118:2003 9.5.4 Emendas por solda [As emendas por sulda exigem cidarlos especinis gino ds apeiayees de soldagem que devern atender a especilicagoes do controle do aquecimiento 6 web unnnia da brea, + itor nommas espaciticas. As etnendas pot seliia procter seu =~ de topo, por caldeamento, para bilola nde nwaner que 10.1en, -. de topo, com eletrado, pars bilola née menor que 20 min: “por traspasse com pelo menos dois cordaes de soida longitudinais, cada um deles com comprimento nao inferior a § ¢, alastados no minimo 5 6 {ver figura 9.5}: -=- com oulras barras justapostas (cobrejuntas), coin corddes do solda longitudinais, fazendo-se coincidir © eixo baricéntrico do conjunto com o eixo fongiludinal das barras emendadas, devendo cada cordao ter comprimento de pelo monos 5 ¢ (ver figura 9.5), be topo por caldeamento Te eto Da fope com eleirode oe oro a mam Sf be Pes tas ‘Coin areas justasostis A 20.34, Ag transversal do elemento Figura 9.5 - Emendas por solda As einenidas por solda podem ser ‘ealizadas na tntalesiele das hanas em uma osteutural 42 © ABNT 2004 ~ Toros oF uirltos reserades ABNT NBR 6118:2003 Devem ser consideradas como na mesma segao as emendas que de centro a centro estejam afasiadas entre si menos que 15 9 medidas na diregao do eixo da barra. Aresisténcia de cada barra emendada deve ser considerada sem redugao. tal, a resisioncia deve ser reduzida Em caso de barra tracionada e havendo preponderancia de carga acid! em 20%. 9.6 Protenséo 9.6.1 Forga de protensiio ca 9.6.1.1 Generalidades Aforga média na armadura de protensdo na abscissa x ¢ no tempo £4 dada pela expressao: Pia) = Pa (2) AP, (8) = B= BP (X) = APEX) onde: Pox) = P- MPolx) 9.6.1.2 Valores limites da forga na armadura de protensao Durante as operagées de protensdo, a forea de tragaio na armadura nao deve superar os valores decorrentes da limilagao das tensées no ago correspondentes a essa siluagso transitéria, lomecidos em 9.6.1.2.1 a 9.6.1.2.3, Apés 0 tétmino das operagées de protensdo, as verificagdes de sequranga devem ser feitas de acordo com 08 estados limites conforme a segio 10. 9.6.1.2.1_ Valores limites por ocasiao da operagao de protensao Para cfeito desta Norma deve ser considerado 0 seguinte: a) armadura pré-tracionada: — por ocasiao da aplicagtio da farca P,, a tenséo o,, da armadura de protensao na safda do aparelho de tragio deve respeitar os limes 0,77 fy € 0,50 fy, para agos da classe de relaxagao normal, € 0,77 fiyx © 0,85 fn para agos da classe de relaxacao baixa: b) armadura pés-tracionada: —- por ocasiao da aplicagao da forca P, 2 tenséo «), da armadura de protensao na saida do aparelho de lragao deve respeitar 5 miles 0.74 fm © 0.87 fy para agos da classe de relaxago normal, e 0,74 fru € 0,82 fo. para agos ca classe de relaxagao baixa; — nos acos CP-85/105, fornecidos em barras, os limites passam a ser 0,72 fu € 0.88 fra, respectivamente. 96.1.2.2 Valores limites ao término ca operagao de protensio Ag lamine da operacéo de protensdo, a tensao oi(x) da armadure pré-tracionada ou pés-tracionada, decorrente da forga Py(x), nae deve stipetar os timiles estabelecidas em 9.6.1.2.1-b) 6 ABNT 2004 ~ Todos a ulreitos reservados 43 ABNT NBR 6118:2003 9.6.1.2.3 Tolerancia de execucio Por ovasido da aplicagao ua fora #3, se consialads irreguiridsies na protensio, decorrentes de falhas execulivas nos clomentos esintitais com aunadura pose! In. a forga de tragao em qualquer cabo pode ser etevatla, limitando a torsad ay, a08 valves estabelecides om ¥.6.1.2.1-b) nigjorados em até 10%, até 0 limite de 50% dos cabos, desde que seja qarantida a seu vanga da esimira, princinalmente nas regibes das aneorageas. 9.6.1.3 Valores represontalivos da torga de protensao Os valores médivs, calculndos de avordo com 9.0.1.1 podell ser emnpregades a9 ealcule dos valores caracterislicos dos efeitos hiperestatices da protensao, Para as obras em gerai admite-se que os valores caracteristicos P, (x) da forga de protenséo possam ser considerados como iguais ao valcr médio, exceto quando a perda maxima [APo(X) + APUX)}nax for maior que 0.35 P,, Neste caso @ nas obras especiais que devem ser projetadas de acorde com normas especilicas, que considerem os valores caracleristicos superior @ inferior da forga de protensao, dever ser adotados os vaiores: (Palle (Per 05 Fix) 0,95 F(X) 9.6.1.4 Valores de calculo da forga de protensio Os valores de caileulo da forga de arotensao na tempo FsAp dacs pola expr PasQ) = Yn POY seniio 9 valor de % estabelecide na secho 41. 9.6.2 Introdugae das forgas de pretensiio 9.62.1 Generalidades As fencons iniinncrs na ennenta pinlag anentainies de piotoncin somente podem ser consideradias Inoarmonte dishihusdas pe segae Hinrsversof do clenente estuahaad a uae disiéncia da exliemidade dessas aimaduras, chamada disthncia de requlrizacir, detenminada com base no que 6 estabelecide em 9.6.2.2 e 9.6.2.3. As armaduras passivas nessas conas de introduc de forgns dover ser calculadas de acorde com as disposiges da sega 21 9.6.2.2 Casos de pés-tragao No caso dos ciementos pastracionadas, a distancia de regularizacio das tensGes pode ser determinada adinilindo-se que a uilusao da ferca 59 faga a parlr da meorauem, no interior de um Angulo de abertura B, tal que tg [i = 2/3 (ver figura 9.6). Quando tal dilusao, partindo da alma, atinge » plane médio da mesa, pode-se admitir que a difuséo ao longo dav mesa se faz amber conforme o &rigulo de abortura f 4a #9 ABNT 2004 — Toros os tiretos reservados ABNT NBR 6118:2003 Figura 9.6 - Introdugao da protensao 9.6.2.3 Casos de pré-tragao No caso de elementos pré-tracionados, a distancia de regularizagao ¢,, deve ser oblida pela expressao: ty = ft? +080, onde: 2 he fhé a altura do elemento estrutural Para as segdes nao relangulares, 0 comprimento de regularizagdo pode ser ealeulado de forma semethante a indicada em 9.6.2.2. 9.6.3 Perdas da forga de protensiio 96.3.1 Generalidades © projeto deve prever as perdas da forga de protensdo em relagéio ao valor inicial apticado peto aparelho tensor, ocorridas antes da transferéncia da protens2o a0 conereto (perdas iniciais, na pré-tragao), durante essa transferéncia (perdas imediatas} e ao longo do tempo {perdas progressivas) 9.6.3.2 Perdas iniciais da forga de protensao Considerain-se iniciais as perdas ocorridas na pré-tragao antes da liberagao do dispesilivo de tragéo @ decorrentes de: a) altito nos pontas de desvio da armadura poligonal, cuja avaliagéio deve ser (ella experimentalmente, em lungae do tipe de aparelho de desvio empregado; by escorregaments dos fins na ancoragem, cuja detenninvigao deve ser experimental cu devem ser adolados os valores indicavos pelo labricante dos dispositives de ancoragem: ¢)_telaxagaa inicial da armadura, fuingao do tempo decorrido entre 9 alongamento da armadura e a liberagao Go dispositive de iragag; © ARNT 2004 ~ Todos 0s diteitos reservados. 45 ABNT NBR 611; 003 d)_relragtio inicial do concreto, considerado o tempo devortida enfee a concretagem do elemento estruliral & a liberagiio do dispositive de tragao, A avaliacao das perdas iniciais deve consilerar os efeitos pravocados pela lemperatura, quando © conereto for curaco termicamonte. 9.6.3.3 Perdas imediatas da forga de protensao 96.3.3.1 Caso da pré-tragao A variagao da fotga de protenséo em elementos estruturais com pré-tragao, por ocasiao da aplicagao da protensdo ao concreto, e em razao do seu encurtamento, deve ser calculada em regime elastico, considerando-se a deformago da sego homogansizada, O médulo da elasticidade do concrelo a considerar éo correspondenie # data de protensdo, cortigida, se houver Cura térinica, ! 9.6.3.3.2 Caso de pés-tragio : Para os sistemas usuais de protensdo, as perdas imedialas séo as devidas ao encurtamento imediato do concreto, a0 attito entre as armaduras e as bainhas ou 0 concreto, ao deslizamento da armadura junto & ancoragem @ & acomodagao dos dispositivos de ancoragem, como detalhado em 9.6.33.2.1 39.6.3.3.2.3. 9.6.3.3.2.1 — Encurtamento imediato do conereto Nos elementos estruturais com pés-tracdo, a protensdo sucessiva de cada um dos 11 cabos provoca uma deformagao imediata do conereta e, consequentemente, afrouxamento dos Cabos anteriormente protendidos. A porda media de protensao, por cabo, pode ser calculada pela expressao: 84 (rp # 84g MAD Agy On 96.3.3.2.2 — Perdas por attito Nos elements ostrutuiais com pos-tragan, +1 perdi pur aint de ser doterminada pela expressao: area aie onde: Peo valor definidn em 9.6.1.2.1; » 6a abscissa do ponte onde se calcula AP, medida a panir da ancorarem, em metros; Zorba soma dos angulos de desvio entra a ancoragem o ponte de abscissa x, em radianos; })6-9 Gnwficinne de atilo aparente entre cabs & bainiia. Na falta de dados experimentais, pode ser estimado come seque (valores em ‘/radianos) 11 = 0,50 entre cabo @ concrato | sem bainhap, = 0,30 entie bacras ou fins com mossas ou saliénoias e bainha metic 1 = 6,20 entre fios lisos ou cordoalbas e bainha metalicay 110.10 entre fins fisos ou cord yaltias @ baintie metic ubriticada; 11 = 0,05 entre pordoatha e bainita de polipropileno li brificaca, 46 © ABKIT 700 —Todos os dlreitos reservados ABNT NBR 6118:2003 k 6 0 coeliciante de perda pcr meito provocada por curvaturas nao intencionais do eabo. Na falta de dados experimentais pode ser adotado 0 valor 0,01) (1/m). 9.6.3.3.2.3 Perdas por destizamento da armadura na ancoragem e acomodagao da ancoragem Deven ser doterminadas experimnentaimente ou adotados os valores indicades peice fabricantes dos dispositivos de ancoragem. 96.34 Perdas progressivas 9.6.3.4.1 Generalidade: Os valores parclais e totais das perdas progressivas de protenséo, decarrentes da retragdo e da fluéncia do concrato @ da relaxagdo de ago de protensdo, devem ser determinados considerando-se a Interagdo dessas causas, podendo ser ulilizados Os processos Indicados em 9.6.9.4.2 a 9.6.3.4.5, Nesses processos admile-ce que exista aderéncia entre a armadura e 0 concrato e’que o elemento estrutural permanega no estddio |. 9.6.3.4.2 Proceso simplificado para o caso de tases tinicas de operagho Esse caso 4 aplicével quando s&o eatisfeitas as condicbes seguintes: a) a concretagem do elemento estrutural, bem como a protensao, séo executadas, cada uma delas, em fases suficientemente proximas para que se desprezem os eleilos reciprocos de uma fase sobre a oulra; b) 0s cabos possuem entre si alastamentos suficientemente pequenos em relagao & altura da segZo do elemento estrutural, de modo que seus efeitos possam ser Supostos equivalentes ao de um tinico cabo, com segao transversal de area igual & soma das areas das seg6es dos cabos componentes, situado na posigao da resultante dos esforgos neles atuantes {cabo resultant). Nesse caso, admite-se que no tempo t as perdas e deformagées progressivas do concreto e do ago de protensao, na posipao do cabo resultante, com as tensées No oncrelo Gepoy Positivas para compressdo @ as fensdes no aco 0,4 posilivas para tragao, sejam dades por: EeslhitolEy ~My Sean sillalg)—Sonillito) Xp Heth lIPp Ag yh tg) = + Eos(hlo) onder xi) =- Int w Ct a) e105 0(t 6) Yoo Ve Mh) ae tog yete ah P= A Ae @ ANT 2004 — Todos as div'tas roservados 47 ABNT NBR 6118:2003 onde: pny 6 @ tense no concreto adjacente ao cabo restiiante. ;:ovecada pela protensia e pela carga permanente moblizada no instante 4, Sendo positiva se de compiressao; © (hb) & 0 Coeficiente de fluencia do concrato no instante | para protenstio e carga permanente, aplicadas no instante fy; Agza @ a tensdio na armaduré: ativa cevida a protensdo ¢ @ carga permanente mobilizada no instante b. positiva se de tragao; x(t) 4 0 coeticiente de fluéncia do ago; feat) 6 a retragdo no instanle f, descontada a retragao ocorrida alé 0 instante fy, conforme 8.2.11; lhe) € 0 Coeficiente de relaxagao do ago no inslante {para protensao e carga permanente mobiizada no ingtante fy: Agdte) & a variagao da tensa do conereto adjacente ao cabo resultante entre fre f, Aag( 1,4) & a variagao da tens8o no ago de protensao entte t, 6 f fy € 0 taxa geométrica da armadura de pratenséi e, 6 a excantricidade do cabs resullante em retagho ao baricentig da segao do concreto; Ay @ toa da seedo transversal do cabo resielante;, A, 6.2 a1ea da segio transversal (o euncenta 1, 8.0 momento central de indicia na segie uo 9.6.3.4.3 Processo aproximads Esse processe pode substiluir 0 estabelecide em 6.6.3.1.2, dosite que satisfeitas as mesmas condigoes de aplicagdo @ qua a releagio ndo difira ern mai de 25% des valor [9% 10" elostadhe © valor absoluto cia parca da tensae devitla a tlhncia, relrayio @ selaxaglic, COM ayo, em magapaseal e considerado posilivo se de compressi, 6 dado por a} para agos de ralexsigo norma? (AN) (valor em porcentagen b) palit MW (8 + O.504) onde: pq @ 4 tensiio na armadura de protensao devida exclusivamente a forga de protensdo, no instante &. 48 © ABNT 2004 ~ Todos os divetos reservados ABNT NBR 6118:2003 9.6.3.4.4 Método geral de caiculo Quando as ages permanentes (carga permanente ou protensda) s&0 aplicadas parceladamente em idades diferentes (portant ndo so salisfeitas 2s condigdes estabelecidas em 9.6.3.4.2), deve ser considerada a fiuencia de cada uma das camadas de concreto e @ relaxagao de cada cabo, separadamente. Pode ser considerada a relaxagao Isolada de cada cabo, independentemente da aplicayao posterior de outros esforgas permanentes, 96.3.4.5 Relaxagao do aco Alntensidade da relaxagao do ago deve ser determinada pelo coeficiente wit} calculado por: ey = Aeortt) fs onde: ‘u (t.t) € @ perda de tensdo por relaxagao pura desde o instante & do estiramento da armadura até 0 instante ¢considerado. Os valores médios da relaxacdo, medidos apés 1 000 ha temperatura constanle de 20°C, para as perdas de tensao referidas a valores basicos da tensao inicial de 50% a 80% da resisténcia caracteristica fox (1000), S20. reproduzidos na tabela 8.3. Os valores correspondentes a tempos diferentes de 1 000 h, sempre a 20°C, podem ser determinados a Partir da seguinte expressao, onde 0 tempo deve ser expresso em dias: Para tenses inferiores 2 0,5 (4, admite-se que nao haja perda de tenséo per relaxagao. Para tensées intermedidrias entre es valores fixados na fabela 8.3, pode ser fella interpolagao linear. Pode-se considerar que para o tempo infinite o valor de w (Lf) daclo por wy (La, te) = 2.5 Wow. @ABNI 204 — Todos 08 titsites reservatos 49 ABNT NBR 6118:2003 10 Seguranga e estados limites 10.1 Critérios de seguranga Os criterios de seguranca adiotados nesia Norma baseiam-se na ABNT NUH 6681 10.2 Estados limites Para os efeitos desta Norma devem ser considerados os estados limites tiltimos ¢ os estados limites de servigo. 10.3 Estados limites ultimos (ELU) A seguranga das estruturas de concrete deve sempre ser verilicada em relagaio aos seguintes estados limites uillimos: a} estado limite ultimo da perda do equilibrio da estrutura, admitida como corpo rigido: b) estado limite uitimo de esgotamerto da capacidade resistenio da estrutura, no seu todo ou em parte, devido as solicitagdes normais e tangenciais, admitindo-se a redistribuigéio de esforgos internos, desde que seja respeitada a capacidade cle adaptagdc plastica detinida na segau 14, € admitindo-se, em geral, as verificages separadas das solicilacdes notmais e fangenciais: todavia, quando a interagao entre elas for importante, ela estara explicitarente indicada nesta Norma; c} estado limite Ultimo de esgotameno da capacidade resistente da estiutura, no seu todo ou em parte, considerando 93 eleilos de segunda ardem; 4d) estado fimite ultino provocado por solicitagdes dindmicas [ver segdo 2.1) 6) estaie limite ulime de colpso progressivo’ fh outros o: dos limites Ghimas que eventaalmente passer peoner em casos especials. 10.4 Estados limites de servigo (ELS) Eslatios limites de seivign stio aquelos relacionados 4 curabilidade das estruturas, aparéncia, conforta do usudrio @ & boa utiizagao funcional das mesinas, sejit er rekigao ans usuiries, seja em relagdo as maquinas aos equipamentos utilizados, A sequianea das esttuturas de conereta pode exigir a vorilicagS: de alguns estados limites de servigo conceiluarios na segaa 4 Fini conetiugies especinis pade ser nevessiiio verificar a sequranga em rlagao a outros estados limites de servigo nao detividos nesta Norma. 50 4 ABNT 7004 — Todos 08 direites reservados ASNT NBR 6118:2003 11 Agdes 11.1 Simbologia especifica desta segao De forma a simpiiticar a compreensio e, portanto, a aplicagao das car ccitos estas fecirios nesta segdo, 0s simbolos mais uliizades, ou que poderiam gerar duvidas, encontam-se a seguir detinicios A simbologia apresentada nesta secéio segue @ mesma orlentacdo estabelecida na segao 4. Dessa forma, os simbolos subscritos tm 0 mesmo signilicado apresentado em 4.3, F- Agoes (ver tabelas 11.9 6 11.4) Minin - Momento total de 1? ordem de caiculo minimo que possibilita o atendimento da veriticagéo das imperteiges localizadas de um lance de pilar - th - Parte do coeficiente de ponderagao das agdes y, que considera a variabilidade das a¢ées ‘ie- Parte do coeticiente de ponderagdo das agées y, que considera a simultaneidade de atuagao das agdes qh - Parle do cosficiente de ponderagac das agdes 7, que consiciera os desvios gerados nas construgSes © 1s aproximag6es feitas em projeto do ponto de vista das solicitages ¥,~ Coeficiente de ponderagao para as agdes varidvels diretas Yu Coeliciente de ponderagao para a agao varivel estabilizante ns Coeficiente de ponderagio praca os agoes permantritus nao estbubeates io: Coeficiente de ponduragay para as acoes indiietirs permanientes (Lb agae OU MusnCia) Ya: Cooficients de porkeragao para as agdes indijeles varciveis (teinper uray ty Covliciente de ajuste de y, que considera o aumento He ;robabiliterle: de acorréncia de desvios relatives Sigrificativos na constrigao (aplisaclo sm piaredes ¢ piles conn dimersovs abaixo de certos valores) 4, - Desaprumo de umn elemento vertical continue Yo: Fator de redugay de combinagao pr as agaws yiakibanis darets ator de reduigaio de combinagao pant as aguvs wiravers indirelas Wa Fator de reuugiio de combinagao para ELU e+ Fator de redugai se combinagao frequente para ELS) Yo- Fator de redugao de combinagao quase permanente para ELS 11.2 Agées a considerar 11.2.1 Generalidades Na anilise estrutural dove ser considera a infludicia de todas as agdes que possam produzir efeitos significativos para a seguranga da estrutura em exame, levanda-se emi conta 6s possiveis estados limites tlimos e os de serviga. ARNT 2004 — Todos og cbiclos roscevatos 51 ABNT NBR 6118:2003 11.2.2 Classilicagdo das agoes As acies a consiterar ciassificam-se, de acordo cam a ABNT NGH 8681, em permanentes, varidveis excepcionais. Para cada lipo de consirugao, as acdes a considerar deven respeita! stias peculiaviciadess © 28 normas a ela aplicaveis. i 11.3 Agdes permanentes 11.3.1 Generalidades Acdes permanentes sao as que ocorrem com valores praticamente constantes durante toda a vida da construgo. Também so consideradas como permanentes as agdes due crescem no tempo, tendendo a um valor limite constante. As ages permanentes devem ser consideradas com seus valores representativos mais destavordveis para a seguranga. 11.3.2 Agées permanentes diretas As ages petmanentes diretas sao constituidas pelo peso proprio da estrutura e pelos pesos dos elementos construtivos fixos ¢ das instalagdes aermanentes. 11.3.2. Peso proprio Nas construgées correntes admite-se que 0 peso proprio da estrulura soja avaliado contorme 8.2.2, Concretos especiais devem ter ssa massa especifica determinari experimentalmente em cada caso particular (ver ABNT NBR 12654) € 0 eleito da armadura avaliado confine 6.2.2. 11.3.2.2 Peso dos elementos construtivos fixos ¢ de instalagdes permanentes As massas especiticas dos matetiais de construgia correntes podem ser avaliadas com base nos valores indicados na ABNT NBR 6120 silo consiferados cari os valores nominais indicados pelos Os pesos das inslalagdes pennanent respectivos fornecedores, 11: .3. Empuxos permanentes Consideramse come permanentes 05 empuxos de terra @ oulros materiais granulosos quando forem admitides nao removiveis Como representatives devem ser considerados os valores cararteristicos Fig OU Fyia conforme a AQNT NBR 8681 As agées permanontes indiretas sao constituidas potas deformagdes impostas por retragao ¢ fluéncia do concielo, desiovamentos de apoio, imperleigses geomeétticas e prolensao. 113.34 Retragao do conereto A deformag.io especitica de retragéio do concrete pode ser calculada canforme indica 9 anexo A. 52 © ABNT 2004 — Todos 05 direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 Na grande maioria dos cases, permit>-se que cla seja vaiculada simpldicademente attavés da tubela 8.1, por inlerpolagao. Essa labela forriece o valor caiacteristico superior da defarmagao espenifica de retragao ertie Os instantes f € fa. fox (Lato), @m alguinas situagoes usuats (ver Segao 8) Nos casos correntes das obras de concrelo armado, em fungao da restiigao & retragao do concrete, imposta ela armadura, satistazendo o minim especilicado nesta Norma, 0 vale dé fxs (t.. &! pode Ser adotado igual 2-15 x 10°. Esse valor admite elementos estruturais Ue dimensdes usuais, entre 10 cin @ 100 cm sujeitos a ymidade ainbiente nao interior a 75% f0 valor caracteristico inferior da retragao do concrete & considerado nulo los elementos estruturais permanentemente submetidos a diferentes condigdes de umidade em faces tas, admite-se variacao linear da retragaio ao longo da espessura do elemento estrutural entre os dois, res Correspondentes a cada uma das faces. 1.3.3.2 Fluéncia do concreta deformagées decorrentes da fluéncia do concreto podem ser calculadas conforme indicado no anexo A. INos casos em que a tensao ac(f) nao varia significativamente, permite-se que essas deformagées sejam ‘calculadas simplilicadamente pela expressdo: falteto) eal) i onde: €. (ta) 6a delormagao especitica total do concrete antie es insti ke ts 62 (k) a tensau no concrete devida ao carrediamente apticads et ott...) 86 limile para 0 qual tence 0 eneficionte de fludncia ploviceein por carregamento aplicado em fp O valor de wi?., f,) pode ser calcula por inlorpolagaio dus valores dhs {abel 8.1, Essa labela fornece o valor catacteristico superior de iplt., 4) enn algurnas sitagoes usccus (ver secan 8) © vator e2 acteristicn lerior de w(t.) @ considerado au. 1.3.3.3 Deslocamentos de apoio Os destocamentos de apyio s6 ever’ ser consuierartss quando deri estorgos signiticativos em relago ag ronjente das outras agses, isto &, quando a estrutuia for Isperesshatica + snuile rigid, O deslacamento de cada apoio deve ser avaliado em ti nyite das caravteristicas tisicas do comespondente materiat de findagin, Como representatives desses demlocamentas, levem ser censideredos os valores cmacteristizas superiores, Aig, caleulacios com avalagéa pessimist da sigidez do material de fundacéo, cotespondenta, em principio, ao quanti! {% da tespine'iva distribuigae de probabilidade. 0s valotes caracieristicos inferioros podern ser considerades nulos 0 conjunte cesses deslncamentos constituise une. jinic Inajortdos pelo mesmo coeticiente de ponueragae. A aye, adinitimto-se que todes cles sejam © ASIII 2004 — Iosns on curate reservados 53 ABNT NBR 6118:2003 1.3.3.4 Imperfeigses geométricas Na veriligagao do estado limite altima cas estruturas reticuladas, evein ser consideradas as imperteigoes geométricas do exo dos elemenios estrutuais da esinutura descaner wa, Essas inperteighes podem ser divididas em dois grupos: imperfei¢é2s globais e impertcigdes locas, 11.33.41 Imperfeigses globais, Na andlise global dessas estruturas, sejain elas contraventadas ou tito, deve ser consideraclo um desaprumo dos elementos vetticais contorme mostra a liguea 11.1 4, 100. vH in 0,20, rr prumadas de pilares ‘Onde: Ginn = 1/400 para esttuturas de nds throw, Dimes = 1/900 para estruturas dle nds moveis ¢ importeigdess locals; Oamty= 1/200: 16 aallura tolal da edificagao, om motme 6 0 numexo de pruradas de pitares. Figura 11.1 - Imperfoiges geométricas ylobais O desaprime nao deve necossariamente ser supemosto 26 carrecmenio de vento, Entre os dois, vento & desaprimo, deve ser consierado apenas o mais rlnsfavoravel, que pore ser definide através do que provooa 9 maior momonio total na hase de constigao, 11.3.3.4.2 Imperteigées locais No caso de cfementas que ligam pares contravent=dos a pilares de caniraventamento, usuaimente vigas Injes, dove ser considerada a tracdo decorrente do desaprumo do prlar rontraventado [ver figura 11.2-a)] 2 de um lane? de pllar, deve srr ransiderado 0 efe'to do desaprumo ou da falta de mente] No caso da veriticag rotifiioidade do eixo do pilar [ver figu'as 11.2-b) e 11 .2-c), respective 54 © ABNT 2004 ~ Todos os dieitoe reservados ee ABNT NBR 6118:2003 Pilar de Pilar contraventamento ——_contraventado 7 0, Elemento de /travamento op | ‘ wae 7 2) Elementos de travamento b) Falta de relilineidade c) Desaprumo do pilar (tractonado ou comprimido) no pilar Figura 11.2- Imperfeiges geométricas locais, Admite-se que, nos casos usuais, a consideragao apenas da falta de reliineidade ao longo do lance de pitar seja suficiente. 11.3.3.4.3 Momento 10 O eleilo das impereigdes lncais nos pilares pode ser substituido em esiruturas reticuladas pela consideragao do momento minimo de 1? ordem dado 4 seguir: Musavin = Ny (0,015 + 0,03h) onde: derata, héa allura (otal da segao transversal na diregiw G0) a Tica, Nas estruturas reticuladas usuais acmic-se que o efello das impuiteigdes locals esteja atendido se for respeitade esse valor du momenta total minima. A este ulomento evern ser acrescidos os momentos de 2 ordem da secao 15, quando for o casa, 1.3.3.5 Protensiio A agio da protensio deve ser consideiada em todas as estrutunss protendidas, incluindo, além dos elementos protendides propriamente ditos, aqueles que sofrem a agiky fndirela da protensdo, isto é, de estorcos hiperestaticos de protensan, © valor da forca de protenséio deve ser calculado considerande a fora inicial e as perdas de protensio conforme estabelecido om 9.6.4 Os eslorgos solicitantes gerados pela agae dessa piotenstio podem ser colculados direlamente a partir da excentricitade do cabo na segae transversal do clemenio estrutiral e da torga de protensae ou através de um ebnjunto de cargas extemas equivatentes, ou ainda alavés da intiodugae de delormagoes impostas correspondentes ao pré-alongamenta das armadur © ADNT 2004 — Todos o¢ direitos rosarvados 55 ABNT NBR 6118:2003 11.4 Agées variaveis 11.4.1 Agdes varidveis diretas As ages varidveis diretas sao constituidas pelas carsas acidentais previstas para 0 uso #42 construgio, pela agae do vento e da agua, devendo-se respeitar as prescrigbes feitas po: Yormas Brasilestes especificas. 11.4.1.1 Cargas acidentais previstas para o uso da constru¢io- ‘As catgas acidentais correspondem normalmente a: — cargas vertcais de uso da construgae; — cargas méveis, considerando o impacto vertical, — impacto lateral; , —~ forga longituctinal de frenagac: ou aceleragae: — forga centrifuga. Essas cargas devem ser dispostas nas posi¢des mais destavoraveis para o elemento estudado, ressalvadas as simpliicagdes permitidas por Normas Brasileiras especilicas 11. .2 Ago do vento Os estorgos devides & ado do vento devem ser considerados @ recomenda-se que sejam detetminados de acordo com o prescrito pela ABNT NiR 6123, perinitindo-se o emprngo de regras simpliticadas previstas em Normas Brasileiras espectlicas 1.4.1.3 Agao da agua O nivet dligua adotado para caleuly de reservatirins, tanques, decantadores @ outros deve ser igual ao ordximno pessivel compative! cvin @ sistema de extravasdio, considerndo apenas 0 cooticientte y= ya = 1.2, conforme ABNT NBI 8681 (ver 11.7 © 11.8), Nas estrituras em que a aqua de chuva possa ficar retida deve set considerada a plesenga de umi lamina de Agia correspondiente ao nivel da drenagem efetivamente garantida peta construgao. 1.4.1.4 Agées varidveis durante a construgao As estrutiiras em que todas as fases construlivas nfio terham sun seauranga garantida pela verificagdo da obra pronta devem ter, incluidas no projeto, as verificardes das fases construtivas mais significativas e sua influéncia na fase final A verificagao de cada uma dessas fases deve ser fella considerando a parte da estrulura ja executada @ as ostruturas provisérias auxiliaros com os tespectives [20808 proprios. Alen disso devem ser consideradas as cargas acidentais de execugaa, 11.4.2 Agdes varidveis indiretas 11.4.2.1 Variagées uniformes de temperatura A vatingto da temperatura da estrutura, causada globaimente pola vatiagao da temperatura da atmosfera e pola insolagtio direta, 6 considerada unilorme. Ela depen do local de implantagéio da construgéo © das Uimensdes dos elementos estruturais que a compoem De maneira genérica podem ser adolz des os seguintes values: 56 ARNT 2004 — Todos 08 diritas reserves ABNT NBR 6118:2003 a) para elementas estruturais cuja menor dimensao nao seja superior a 50 cm, deve ser considerada uma ‘oscilagdo de temperatura em tone da media de 10°C a 15°C; b) para elementos estruturals macigos ou o¢os corti os espagos vazios inteiramente fechados, cuja menor dimensao seja superior a 70-cm, admile-se que essa oscilagao seja ‘eduzida respertivamente para °C a 10°C; ¢) para elementos estruturais cuja menor dimensdo esteja entre 50 cm e 70 em admite-se que seja feita | _tma inlerpolasaotinear entre os valores acima indicados, A-escolha de um valor entre esses dois limites pode ser feita considerando 50% da diferenga entre as temperaturas médias de verde ¢ inverno, no local da obra. £m edificios de varios andares devem ser respeitadas as exigéncias construtivas prescritas por esta Norma para que sejam minimizados os efeitos das variagdes de temperatura sobre a estrulura da construgao. -11.4.2.2 Variagées nao uniformes de temperatura Nos elementos esiruturais em que a temperatura possa ter distribuigéo significativamente diferente da uniforme, devern ser considerados os efeitos dessa distribuigao. Na falta de dados mais precisos, pode ser admitida uma variagao linear entre os valores de temperatura adotados, desde que a variagao de temperatura considerada entre uma face e outra da estrutura nao seja inferior a 5°C. 11.423 Agdes dinamicas Quando a estrutura, pelas suas condicoes de uso, asta sujéita a clones nu vibragées, os respectivos efeitos devem ser considerados na detorminagao das solicitagoes @ a passibilckide de fadiga deve ser considerada no dimensionamento dos elementos estruturais. de acordo com a segnn 23 11.5 Agoes excepcionais No projeto de estruturas sujeilas a siluayoes excepciotiais de carrepan into, cujos efeitos nao possam ser contiolades por oulros moios, devern ser considorarlas sigoes exceiciumais com Os valores definides. em cada caso particular, por Nomias Brasilutas specifics s 11.6 Valores das agoes 11.6.1 Valores caracteristicos Os valores caractoristicos F, das agGes sito estabelevidos nesta se ‘tensiciades em fungdo da variabilidade de suas 1151.1 Agées permanentes Para as ages pormanentes, os valores caractoristicus duvem ser adotados iguais aos valores médios das respectivas distribuigoes de probabiidade, s9jam valois caracteristices superiores ou inlariores, Esses valores esto definidos nesta segae ou em Nornias Brasileiras especiticas, come a ABNT NAF 6120. 11.6.1.2 Agies varidveis Os valores catactelisticns das agées vurkiveis, My, oslabeleciclas por consenso ¢ indicados em Normas Brasileiras especitizas, corespondem a valores que ttm de 25% a a%% de probabilidade de serem Ulvapassades no sentida destavoravel, durante ui pe'iode de 50 anos, 9 qué significa que o valor caracteristico Fi 6 0 valor com periods medio de retori9 de 200 anos a 140 anos respectivamente. & 5 valores estao definidos nesta seca ou em Normas Brasil espicelfivas, como a ABNT NBR 6120, DAKE 2004 — Teds os eiretos weservados 57 ABNT NBA 6118:2003 11.6.2 Valores representatives As agées s8o quantificadas por seus valores representatives, que podem ser: a) 08 valores caracteristicos contorme definido em 11.6.1; 6) valores convencionais excepcionais, que so os valores arbitrados para as agdes excepcionais; €) valores reduzidos, em fungao da combinagao de agées, fais coma: — Vetilicagées de estados fimiles dllimos, quando a ago considerda se combina com a agdo principal. Os valores reduzidos sdo daterminados a partir dos valores catacterislicos pela expressao yoF;, que considera muito baixa a probabilidade de ocorréncia simultinea dos valores caracteristicos de duas ou mais agées variaveis de naturezas diferentes (ver 17.7); — Voriticagées de estados limites de servigo. Estes valores reduzidos so determinados a partir dos valores caracteristicos peles expressdes WF, @ yoFi, que astinam valores freqilentes e quase permanentes, respectivamente, de uma agao que acompanha a ago principal 11.6.3 Valores de cdtculo Os valores de calcul Fy das ages sao oblides a partir dos valores representatives, muttiplicando-os pelos respectivos coeficientes de ponderazaio y delinidos em 11.7. 11.7 Coeficientes de ponderacao das ages As agdes devem ser majoradas pelo coeliciente y , cujos valores encontram-se estabelecidos em 11.7.1, 11.7.2¢ labelas 11.1 ¢ 11.2. ientes de ponderagdo das agées no estado limite uitimo (ELY) Os valeres-base para verlicagdio sito 08 apresentados as tbelas 11.1 e@ 14.2, para Wa @ Ye, sespectivamente. Para as paredes esttuturais com espessura inferint o 140 cm e nic inletior a 12 om, @ pata os pilares com menor dimensaa inferior 4 19 crn, 0 corticionte dove ser majornio pelo ogeficiente de ajustamento yp (ver 13.2.3}. Essa correcao se deve ao aumento da probabilidade de ocononcia de desvios relatives e falas na constiugao. 58 ARNT 2004 — Todos os direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 Tabela 11.1 - Coeficiente y = y- ‘Ages Combinagaes | Permanentes Variaveis Protensao | recaljuas de apoio de agoes @ @ wo e relragao D F G T D F D F Normais 14 | 19 14 12 412 09 12 ° Especiais ou de ~~] construgao | 13 | 10 12 1.0 42 9 1 ° Excepcionais | 1,2 | 4.0 io | 0 12 0 0 a 1 1 Onde: D4 dostavorével, Fé tavordvel, G reprosente as caigas vatiévels em geral e Té a temperatura, "Para as cargas permanentes de pequena variabilidade, coma o peso proprio das estruturas, espocialmente as | [pré-moidadas, ess0 coeticiente pode ser reduzido para 1/3. Tabela 11.2 - Valores do coeficiente iz x Agoes . we wt we Locais em que nao ha predominancia de pesos de equipamentos que permanecem os ot oa {ixos por longos periodos de tempo, nem de 7 : clevacias concentragées de pesto." Cargas acidentais de [Locais em que ha predeminaneis da pasos riticios Ide equipamentos que permanecet fheus poe esi Je equipamentos que permanecern fis po 7 00 oa fongos periodos de touipo, ou de elevatia concentragao de pessias Biblioteca, arquivos, olicinas e yatnjens i) 7 06 Vento | Pressda uindmiea do vento nas estulura 03 0 ern geral inp Variagies uuiformes dh: tonyperaturc cin 5 5 Temperatura | orig demecit anual eal Oe 8 Para os valores doy) telntvas as panles o princypalmen ts us probleinis de laiga, ver sega0 23 * Eailivios residenciais. “Editiios comecias, do eseritorios, estagies ¢ edifices \iblions, Os valores das taelas 11.1 @ 11.2 padien) ser morlicados em casos especiais aqui nao conterplados, de acordo coma ABNT NBR 8681 © valor do coeficiente de ponderagio de cargas petiianenies de mesma origem, num dado carregamento, deve sero mesmo ao longo de toda estrilura. A tinica excecio 0 caso da veriicagao da estabilidade como cotpo rigido. 11.7.2 Coeficientes de ponderagio das ages no estada limite de servigo (ELS) Em geral, 0 0% iante de ponderagao das agdes pata cstacios limites de sesvigo 6 dado pela expressdo: ABHE 2001 — Todos us dicitos inservndoe 59 ABNT NBR 6118:2003 We Ye conde: Yp tem valor variével conform? a verificago que se deseja lazer stabela 11.2): Ye = 1 para combinagées raras; ‘fe = ys pata combinagées frequentes; ‘te = 2 para combinagdes quase permanenies. 11.8 Combinagées de agées 11.8.1 Generalidades Um carregamento 6 detinido pe.a combinagdo das agdes que 1ém probabilidades nfio despreziveis de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante um periodo preestabelecido. ‘A combinacéo das agdes deve er feita de forma que possam ser determinados os efeitos mais deslavoraveis para a esirulura; a .etifiugao da seguranga em telagdo aos esiados hmites ultimo e aos estados limites de servigo deve ser realizada em fungdo de combinagées tllimas ¢ combinagées de servigo, respectivament. 11.8.2 Combinagées ultimas Uma combinagao tiltima pode ser olassificada em normal, especial ou de construgao e excepcional. 11.8.2.1 Combinagées tiltimas normais Em cada combinagao devem estir incliidas as 508 perménentns @ @ agao vatidvel principal, com sous valores caracteristicos @ as demais agdes variivals, consileradas coma secundatias, com seus valores reduzidos de combinagao, conforme ABNT NUR 8681 11.8.2.2 Combinagées tiltimas especiais ou de construgao nles an ages pemnronies @ a agao variavel especial, s Heniais aghes wavidweis com probabilidade nfo desprezivel de p, conforme ABNT NBR 8681 Em cada combinagao dover eslar preset exislir, com seus valores caracter sticns @ a ocorréncia simulldnea, com seus valores reducidas de com binge: 1.8.2.3 Combinagées ultimas excepcionais En cada combinagao devem fiqurar as. agées pernariontes #2 agin varidvel excepeional, quando existir, com seus valores repiesentativos o as demais agios varisveis com probabilidade néio desprezivel de focorténcia simullfinea, com seus valoras reduzides: clo combinlagAn, vontarme ABNT NBA 8681. Nesse caso se enquadiam, enlre outras, sisme, inedndio @ cotapso pragressivo. 11.8.2.4 Combinagées tiltimas usuais ost na tabela 11.3. Para faciliar a visualizagio, essas combinagées entao d 60 ARNT 2004 ~ Todos os dirltos resarwado ABNT NBR 6118:2003 ‘abela 11.3 - Combinagées ultimas ‘Combinagées es ik tage tltimas (ELU) Descrigéo Caileulo das solicitagées Esgotamento da capacidade resistente para elementos estrulurais de concrete armada” YoFun + Yaron + Ya (Fark + WoFand * Yer Wor Feu Esgotamento da capacidade | Deve ser considerada, quando necessario, a lorga de : resistente para elementos —_| protensdo come carregamento externo com os valores Normals estruturais de concreto Pans. @ Phmn para @ forga desfavordvel e favordvel, protendido tespectivamnente, conforme delinido na se¢a0 9 S (Fos) 2 S (Fea) ric Petda do equi como Fea x Ga Pe Fea = Yon Goi * Yq Qik” Yes Qosniny ONG: Ong = Qe + E Vor Oe Especiais ou de fconstrugso 2 | Fa= Yo Fc + tag Fash + Ya (Fam + © Wey Fan) + too Vex Fock Excepcionais | Fy = vy Fux + tho Fak + Manone * Yo ® You Fan You Wor Fee : Onde; | Feé.0 valor de caleulo das agdes para combinagio titima, Fig tepresenta as agdes permanentos diretas, Fa topresenta as agus indirolas pormanentes com a retiagae Fy @ validivels come a temperatura Fa: Fytepresenta as agdes variaveis diretas das quaks Fy, ¢ escolhida pracy. Yo Yor Yar Ha vor tabola 11.1 Vou Wor = Ver tabola 11.2; Farepresonta as agties eslabilizantes, Fas teprosenia as agoes abilzates Gx 4 0 valor caracteristico U4 ago parmancnty estabibzsatys FU8 0 eslorg resistenle considerade come estabilizente, yharey lmuver Ga 6 0 valor caracteristice da ac&e permanente instabihza te Soy: G,€0 valor caracteristico das agoes variety mstabilzantos: Ds 6 0 valor caraeoristicn Ua age variavel instabilizante cords jada eee prinwapaly yor Op $49 as demas bes varieveis instabnizantes, consitersdas ecm seu valor eelvzido; Qo 0 valor caracteristico unhimo da ago variavel estabikzante que scompariha obrigaloriamente uma agao variavel instatalizarto. "No caso geral, deve ser consideradas inclusive combinaoes onde 0 efeita tivoravel dag cargas pormanentes seja reduzide pela consideracao de yy = (0. No caso de estrulsras usiais Uo edfleins esas combinagdes que consideram w fedizido (1,0) tio precisany ser consideradls, P Quando Fu ou Frew, atuaren err tempo muito pequenc vu tiverum probebilidade de ocorréncia muito baixa yo, pode sor eubstitaido por ys. © ABUT 2001 —Textos 03 dio teservadkis ot ABNT NBR 6118:2003 11.8.3 Combinagées de servico 11.8.3.1 Classificagao Sao classilicadas de acordo com sua permanéncia na estrulura e devrm sat verificadas como estabelecide a seguir: a) quase_ permanente’ podem atuar durante grande parte do perfodo de vida da estrutura e sua consideragéio pode ser necessaria na venilicagao do estado limite de deformagbes excessivas; b) frequentes: se repetern multas vazes durante o periodo de vida da estrulura e sua consideragao pode ser necesséria na verificagao dos estados limites de formagdo de fissuras, de abertura de fissuras e de rages excessivas, Poder também ser consideradas para verificagées de estados limites de deformagées excessivas decotrentes de vento ou temperatura que podem comprometer as vedagdes; ¢) raras: ocorrem algumas vezes durante © periodo de vida da estrutura e sua consideraco pode ser necesséria na veriticagao do estado limite de formagao de fissuras. 11.8.3.2. Combinagées de servigo usuals Para tacilitar a visualizagao, essas combinagdes eslaa sispostas na tabela 11.4. ‘Tabela 11.4 - Combinagées de servigo permanentes de servigo (COP) quase permanentes ye Fry Combinagdes a < . i eule de servigo (ELS) Descrigao Célcule das solictaoes Gombinagées Nas combinagdes quase permanentes de serviga, todas ae as ages variavcis sao conciceradas com seus valores | Fon =E Fyint © Wo, Fax Combinagéas frequentes de serviga (CF) Nas combinagées freqientes de servigo. a agéio variavel principal Fé tomada coin seu valor freqiente wy Fax € todas as demais acces variduels sao tornaas com seus valores quase pormanentes Wp Fig Fraser = © Faye + Wie Fyn + ¥ 82) Fan Combinagées raras de servigo (cR) Nas combinagies raras de sorviga, a ayao variavel principal Fy ¢ tomada com sou valor caractoristico ¢ todas as demais agdes sAo lomacas com seus valores frequentes yy Fix Fraser = © Fons + Fark + © Yt Fes ‘Onde: Faso: 60 valor do 8 iculo das ages para combinagbes de servigo; Fou 6 0 valor catacteristico das agdes varidveis principais uirctas; ys 6 0 fator de redugao de combinagao treniiente para ELS; \y2 6 0 fator de redugtio de combinagaa quase permanente para ELS. 62 @ABNT 2004 — Todos os diteites reservados ABNT NBR 6118:2003 : 4 4 12 Resisténcias 12.1 Simbologia especifica desta segao De forma a simplilicar a compreensdo ©, portanto, 2 aplicagdo dos coniceitos estabelecides nesta segao, os simbolos mais utilizados, ou que paderiam gerar diividas, encontram-sc a seguir definidos. : A simbologia apresentada nesta sepao segue a mesmia orientagao estabelecida na segao 4. Dessa forma, os simbolos subscritos tém o mesmo signilicado apresentado em 4.3. f- Resisténcia (ver segao 8) ‘Yor Parte do coeficiente de ponderagao das resisténcias Ym, que considera a variabilidade da resisténcia dos materiais envolvidos i yea Parte do coeficiente de ponderagdo das resisténcias Ym, que considera a dilerenca entra a resisténcla do: material no corpo-de-prova e na estrutura, Ywa-Parta do coeticiente de ponderagao das resisténcias Yn, que considera os desvios gerados na construgdo @ as aproximagées Ieitas em projeto do ponte de vista das resisténcias | 122 Valores caracteristicos Os valores caracteristinos f, das resisténcias so os que, num lote de material, 1am uma determinada probabilictade de serem ultrapassados, no sentido deslavoravel para a seguranga. Usualmente é de interesse a resisténcia caracteristica inferior f,.., Cujo valor é menor que a resisténcia média fa, embora por vezes haja interesse na resisténcia caraclcrislica SUPETIOF K syy. Cujo valor € maior GUE fn. Para os efeitos desta Norma, a resisténeia caraciuristica infenoe + adinitida como sendo o valor que tem apenas 5% Ue probabiidaue de no ser atingide polos cleinentos de unr dado lole de tnaterial 12.3 Valores de catculo 12.4.1 Resisténcia de cdlculo Aresisiéncia de calcula fy 6 dacia pe'a expressivy 42.3.2 Tensées resistentes de calculo As tonsées resistentes de cdlculo G4, OW Ta: sn osiabelecidas para a delerminagao das solicitagbes resistentes de célculo que ndo dependam diretamenle das msisténciss medidas convencionalmente em ensaios de corpos-de-prova padronizados dos mialeriais empregados. Os valores de iy © tag S40 estabetecidos, cm cada caso particular, a peli) das loorias de resisténcia dos elementos estruturais considorades. 12.3.3 Resisténcia de ciilcule do concreto No caso especilico da resisténcia de calculo do concreto (fy), alguns detalhes adicionais sao necessdrios, conforme a seguir descrito: a) quando a votificagic se faz om data jigual ou supetiar a 28 dias, a:tota-se a expressao’ ARNT 2008 ~ Todos os Ursitos raservaclos 63 ABNT NBR 6116:2003 k fog — my, Nesse caso, 0 controle da resisiénsia & compressiio do concreto deve ser feito aos 28 dias, de forma a confitmar 0 valor de f adotado no projeto: b) quando a verificagao se faz em data jinlerior a 28 dias, adola-se a expressao: sendo fy a relagdo fuy/ts dada por: $1 = exp {sft - (28/07 )) onde: s = 0,38 para concreto de cimerto CPIll e IV; $= 0,25 para concreto de cimarto CPI e Il; $= 0,20 para conereto de cimerto CPV-ARI; 16 a idade eletiva do concreto, em dias. sa data. . Essa verificagao deve ser feita aos t dias, para as cargas aplicadas ate «: Ainda deve ser leila a veriicagao para a totalidade das cargas aplicadas aos 28 dias. Nesse caso, 0 controle da resisténcia a compressizo de concrelo deve ser feito em duas datas: aos ¢ dias @ aos 28 dias, de forma a confirmar of valores de fw © fs, adolados no projeto. 12.4 Coelicientes de ponderagao das resisténcias As resisiéricias devem ser minoradas pelo coeficiente: Yu tt Yn 12.4.1 Coeficientes de ponderagay das resisténcias no estado limite uitimo (ELU) Os valores parn verilicagio ne estads limite tiltimo estan indicados na tabela 12.1 icientes Yee Ye Combinagaes, Concrete a ¥ % Normais 14 415 Especiais ou de construgao 12 115 Excepcionas | 42 10 64 © ABNT 2004 — Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 a : Para a execugdo de elementos estrulurais nos quais estejam previstes condigdes destavoraveis (por exemplo, mas condigdes de transporte, ou adensamento manual, ou concretagem deficiente por concentragao de atmadura), 0 coeficiente yp deve ser multiplicado por 1,1 Para elementos estruturais pré-motdados e pré-tabricados, deve ser consuttada a ABNT NDA 9062 ‘Admite-se, no caso de lestemunhos extraidos da estrutura, dividic 0 valor de ye por 1,1 Admite-se, nas obras de pequena importéncia, 0 emprego de aco CA-25 sem a realizagao do controle de qualidade estabelecido na ABNT NBR 7480, desde que o coeficiente de ponderacao para o ago seja muttiplicado por 1,1. 12.4.2 Coeficientes de ponderagao das resisléncias no estado limite de servico (ELS) Os limites estabelecidos para os estados limites de servigo (ver segdes 17, 18 23) ndo necessitam de inoragao, portanto, ym = 1,0. 12.5 Verificagao da sequranga Na verificagéo da seguranga das estruturas de conereto devem ser atendidas as condigées construtivas 9 as condigées analiticas de seguranca. 12.6.1 Condigdes construtivas de seguranga Devem ser atendicas as exigéncias estabelecidas: — os cfilérios de detalhamente constantes das secdes 18 20 — nas normas de controle dos materiais, especialmente a ABNT NII 12658: — ne controle de execugiio da obra, contorme ABNT NBR 14981 Normas Brasileiras especiticas. 12.5.2 Condigoes analiticas de seguranga As condigbes analiticas de seguranga eslabeleceti que as resisléncias ndo devem ser menores que as solicilagoes @ devem ser verificadas cm relagaa a tations of aslados limites @ todos os carregamentos especilicados para 0 tipo de constiugan considerado, cu seja, oi qualquer caso deve ser tespeitada a condigac: Fy 2 Sy Para a verificagiio de estado limite tltime de perda de equilisrio coma curpo rigido, fl, e $4 devem assumir os valores de calculo das agées estabilizantes e desestalillzantes respectivamente. 125.3 Estorgos resistentes de calculo Os valores de catoule dos estorges isistentes can dulerminadns ap lesisiéncias dos materials adotados no proyete, ou das lensé 123.1. tir dos valores de calculo das lesisiontes de eaicule, como definide em Para aplicagées espesiticas, ver segies 17, 196 23 12.5.4 Esforcos solicitantes de calculo As soficitagces de calcula sao calculadas, para a combinagao de agdes considerada, de acorde com a andlise estrutural (ver segao 14) ABN 2001 -~ Todos 08 dicitos renoevados 65 ABNT NBR 6118:2003 13 Limites para dimensées, deslocamentos e aberturas de fissuras 13.1 Simbologia especitica desta segao De forma a simpliticar a compresnsao e, portanto, a aplicagao dos conceitos estabsiocidos nesta ego, 08 simbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar dividas, encontramn-se a seguir defisidos. Assimbologia apresentada nesta seco segue a mesma orlentacao eslabelecida na segao 4. Dessa forma, 0s simbolos subscritos tem o mesmo significado apresentado em 4.3. Wy, - Abertura caracteristica de fissuras na superficie do concreto 13.2 Dimensées limites 13.2.1 Introdugao A prescrigao de valores limites minimos para as dimensées de elementos estrututais de concrete tem como objetivo evitar um desempenho inaceildvel para os elementos estruturais @ propiciar condigdes de execugao adequadas. : 13.2.2 Vigas e vigas-parede A secdo transversal das vigas nao deve apresentar largura menor que 12 cm e das vigas-parede, menor que 15 cm. Estes limites podem ser reduzidos, respeitando-se um minimo absoluto de 10 cm em casos excepoionais, sendo obrigatoriamente respeitadas as seguintes condigdes: a) alojamento das armaduras = suas interferéncias com as armaduras de outros elementos éstruturais, respeitando os espacamenics e coberturas estabelecidos nesta Norma: b) langamento e vibragdo do co rereto de acorc:: corn a ABNT NBM 14931. 13.2.3 Pilares e pilares-parede A secdo transversal de pilares e vilares-pareile macigos, qualquer que seja a sua fonna, ndo deve apresentar dimensio menor que 19 cm. Em casos especiais, permite-se a consideragao de dimensées entre 19 om e 12 cm, desde que se muttipliquem as agdes a serem consideradas no imensionamento por um coeficiente adicional y», de acordo com o indicade na tabela 13.1 € na secdo 11. Eri quakjuer caso, nao se permite pilar com seg’o transversal de area inferior a 360 cm’. Tabela 13.1 - Valores do coeficiente adicional y Dd cm 219 18 7 16 15 14 13 12 hn 1,00 1,05 4,10 115 1,20 1,25 1,30 1,35 Onde: n= 1,95 — 0,05 b; 6 6 a menor dintensdo da seco transversal do pia NOTA 0 cocficiente y deve majorar os esforges solicitantos finnis de eaiculo nos pilares, quando de seu dimensionamento, 66 ® ABNT 2004 ~ Todos os direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 . 13.2.4 Lajes F 1324.1 Lajes macigas ; Nas lajes macicas devem ser respeitadas os sequintes limiles minitnos para a espessura: a) 5.cm para lajes de cobertura nao em balango; 1b) 7 cm para lajes de piso ou de cobertura em balango; ) 10cm para lajes que suportem veiculos de peso total menor ou igual a 30 KN; ‘d) 12 cm para lajes que suportem veiculos de peso total maior que 30 KN; 'e) 15cm para lajes com protensdo apoiadas em vigas, $s para lajes de piso biapoiadas e 4 para lajes de piso continuas; f) 16cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo. 13.2.4.2 Lajes nervuradas Aespessura da mesa, quando nao houver tubulacdes horizontais embutidas, deve ser maior ou igual a 1/15 da distancia entre nervuras @ nao menor que 3 cm. © valor minimo abscluto deve ser 4 cm, quando extstirem tubulagoes embutidas de diametro maximo 12,5 mm. . Aespessura das nervuras nao deve ser inferior a 5 cm Nervuras com espessiira mentor que 8 cm nao devom conler arnutclura de compressao Para 0 projet das lajes nervuradas devem ser ohcdocidas as sequintes condigées a) para Injes com espagamenta entre eixas de norviias menor ol igital a 65 em, pode ser dispensada a verilicagao da lexan da mesa, e para a verificarao do cisallmmento da regio das nervuras, permite-se a consicleragio dos criterias de aj b)_para Iajes com espagamento entre eixos ce ncivuies cntie 8S em © 110 em, exige-se a veriticagao da jlexdo da mesa e as nervuras deve cur yeiificadas ao cisalhamento como vigas; permite-se essa vorificagde como lajes se 0 espagamenty entre eikes de nervurs for até 90 om e a largura média das heruras for maior que 12 cm, 6} para fajes nervuradas cony espacamento entre: oixos de nervtaes maior que 110 cm, a mesa deve ser piojetada como Iaje maciza, apoiada na grellia sie vigas, respellando-se os seus limites minimos de espessi 13.2.5 Furos e aberturas bis furos e abertitas ony clementos estruturais, seit efelte na resisténcia ena Hisar uliapassades cs liniles previstos nesta Norma, obedecido Quan focom provis dcformagan dive ser verl Cdispasto em 21.3. adda e nine dev: De mancka goral os furs tém dimensties penivnis cm relagiie ae elemento estrutural enquanto as aberturas nay. Um conjunto de fures muita ptoxinios deve ser tratdo come uma abertura, @ ANT 2004 — Todos 08 druitos reservador 67 ABNT NBR 6118:2003 13.2.5.1. Furos que atravessam vigas na diregao de sua largura Erm qualquer caso, a distancia minima de um fur & face mais proxiina da viga deve ser ne minimo igual a 5 ome duas vezes o cobrimento previsto para essa face. A segiio 1omanescente nessa regio, tendo sido descontada a dea ocupada pelo furo, deve ser capaz de resistir a0 esforgos previstos ne calculo, além Ge permitir uma boa coneretagem, Devem ser respeitadas, simullaneamente, para dispensa da veriticagia, as seguintes condigSes: a) furos em zona de tragiio e a u'na distncia da tace do apoio de no minimo 2 h, onde 6 a altura da viga; b) dimensdo do furo de no maxinio 12. cm e M3; c) distancia entre faces de furos, num mesmo tramo, de no minimo 2 i, @)_cobrimentos suficientes e ndo seccionamento das armaduras (ver segao 7). 13.2.5.2 Aberturas que atravessam lajes na diregao de sua espessura Em lajes lisas ou fajes-cogumelo, a verilicagdo de resisténcia e delormagao previstas em 13.2.5 deve sempre ser realizada, Outros tipos de lajes podem ser dispensadas dessa verilicagao, devendo ser armadas em duas diregoes € verilicadas, simultaneamente, as ceguintes condigoe: a) as dimensées da abertura devem corresponder no maximo a 1/10 do vao menor (*,) (ver figura 13.1); b) a distancia entre a face de uma abertura ¢ uma borda livre da laie deve ser igual ou maior que 1/4 do vo, na diregdo consklerada; @ ©) acistancia entre faces de aberturas adjacentes deve ser maxir rie a metade do menor vo. a, <2,/10 a, < 4/10 [eke Figura 13.1 - Dimensées limites para aberturas de lajes com dispensa de verificagao 13.2.6 Canalizagées embutidas Canalizagées embulidas sao aberiuras segundo o eixe [ongituivval cle um elemento linear, contidas em um elemento de superficie ou imersas no interior de um elemento cle volume. Os elementos estruturais no devem center canalizagiies embutidas nos seguintes casos: a) canatizages sem islamente adequado ou verilicagdio especial quando destinadas & passagem de fluidos com temporatura que <¢ afaste de mais de 18°C da temperatura ambiente; 68 ARNT 2004 — Todos es direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 Bo oo | b) canalizagdes destinadas a suportar pressdes inletnas maiores que 0,3 MPa; ©) canalizagSes embulidas em pilares de conereto, quer imersas no material ou em espagos vazios internos ao elemento estrutural, sem a existéncia de aberturas pare drenagem. 13.3 Deslocamentos limites Deslocamentos limites so valores praticos utiizados para verilicagé em servigo do estado limite de Fdelormagées excessivas da estrutura. Para os efeitos desta Norma sao classilicados nos quatro grupos: ‘bdsicos a seguir relacionados e devem obedecer os limiles estabelecidos na tabela 13.2: 'a) aceitabilidade sensorial: o limite caracterizado por vibragdes indesejaveis ou efsito visual desagradavel. A iimitagdo da tlecha pata provenir essas vibracdes, em sitagdes especiais de ulilizagao, deve ser realizada como éstabelecido na segao 23; b)_ efeitos especiticos: os destocamentos podem impedir a ulilizagao adequada da construgao; fe) efeltos em elementos nao estruturais: deslocamentos estruturais podem ocasionar o mau funcionamento de elementos que, apesar de nao tazerem parte da estrulura, estao a ela ligados; 4d) efeilos em elementos estruturais: os deslocamentos podem afetar 0 comportamento de elemento estrutural, provocando afastamento em rolagao as hipoteses de calculo adotadas. Se os desiocamentos forem relevantes para o elemento considerado, seus efeitos sobre as tensdes ou sobre a estabilidade da estrutura devem ser considerados, incorporando-as a0 modelo estrutural adotado. © ANT 2004 — Tudos os dieltos reservados 69 ABNT NBR 6118:2003 ‘Tabela 13.2 - Limites para deslocamentos Fazio da ipo t ocamento a considerar | Destocamento fimite pode ctsto | ehayse Exemplo Destoc: Teslocamentos visivels 750 Aceitabifidade | ¥/SU9! emolomentos estrururais [TO _ sensorial Ouiro Mibragoes sentidas "| pevida a eaigas acidentais 7350 Superficies que > dovem drenar | Goberturase varandas | Total £1250) Agua Pavimentos que Total Tr50+ Eteitos devern Gindsios ¢ pistas de contratlecha” estruturais em |permanecer | holiche ‘Gcortide apos a construglo “t1600 senvigo panos do piso Elementos que ‘De acordo com suportam Laboratérios ‘Ocorrido apés nivelamento do} recomendagtio do equipamentos |" equipamento fabricante do sensiveis squipamento i 7800" ow Avvonaia casts ®© | ange consiugdo da pared | 10 mou L_ 6 =0,0017 rad” Divisorias loves & ‘Ocorride apds a inslalagio dal 250" ou Paredes cabilhos telescépices _| diviséria - 25 mm Movimento latevalde | P™*eado pela Gao do FHA 700 ou Mowimen vero para combinaggo i850" entre i frequento (y=0,30) pavimentos® Eleitos em Tovimentos fermicos | Provoeado por diferenga de 1400 ou elementos nao verticais temperatura 45 mint estruturais wvimentos Teimnicos rovocado por a Ttovimentos | Provocnale por diferenga de 1/500 horizontals temperntura, Fores Revestimentor cotnios | Peowid omos construgio do 67390 [Tevestimentos Desiccnmente ocorride apes penduradys ou corn juntas | canstivgde vo forro ens Desiocamento provocade Pontes rotantes | Desalinhamessio de uithos | pelas ages decorrentes da Hra00 frenagia i Fsiamnon Erotas ery | MetemON'9 00 Te os deslocamontes fovem relevnnles para 6 elemento considerado, seus cemenes — |iipesee de |{teilos sobre as torsies eu sobte 0 gstabititado da esttuura devern ger Inpoteses 66 [considerados, incoiporande-o8 ao niodelo estrutural adotado. Ths suporicies devem eer sufcientemerte incinadas ou o Ensloea mento presto Covnnensado por covivalechas, de modo a nfo ge tr geting Os desecamentos pee ser parciaimonte camponsades pola eepecticagsio de combatlechas. Entotanio, a alvagio Wolada da ceontellecha nao povie ecasionar un dasyio do plano maior que 1250, SO v0 f dove ser toraiiona direao na qual a pared ou a sivinstia 38 descewalve 2 otagao nos elomenos que suportam paredes. 41 F1@.a alluta ola do eilficio e Ho desrivel entra dois paints zbahos. aoe limite aplcarse no deslocamento laleral entre dois favmentes consecitivns devide & alvagao do agdes horizontals, NEO even ser incluidos us ceslocamentos devidos a deloiniagés avs nos pores. © line também 89 apica para a daslocarnenta Vertical rolativo dos exiramidades de lintéis coneciados hans piveles de Lontinventamente, quando #% representa o comprimento o lini ° O vator £ releie-se distance enite o rior extarno € o primo pila inten Notas 1 Todos 68 valores linitns de deslocame wos. supdcen cleans de va0 Fsiqeitados em ambas as edremidades por apoios qua no se mover. Quando 32 ratar do balangos. © vio equivalents a ser considera lave set o dobro do comprimento do balange, 2 Para 9 e860 do cfamontos do superficie, os limites prescries comsidero que 0 valnr# € 0 menor v80, exceto em casos de Ventioacia de paredes e divic.as, onde interessa a clragfo na qual a parece ou diviséria se deserwolve, lnilando-se esse valor a duns veres 0 van mencr. .O desinenmento lla dove sor oblige a zat da combinags ras tins carneteristias ponderadas pelos coelcientes definides na seqao HM. 4 Dostocamenios excassivos podem set arcialmente compensadcs por contrallechas. 70 © ANINT 2004 — Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 13.4 Controle da fissuragao e protegao das armaduras “13.4.1 Introdugao A fissuragao em elementos estruturais de concroto armado 6 inevitivel, devide & grande variabilidade © & ‘ baixa resistencia do concreto & tragdo; mesmo sob as agdes de- servic (uliizagao}, valores criticos de Tenses de tragdo so atingidos. Visando obter bom desempenho relacionado a protego das armaduras F quanto & corrosao e a aceitabilidage sensorial dos usuarios, busca-se controlar a abertura dessas fissures. F Nas estruturas com atmaduras ativas (concreto pratendido) existe também, com menor probabilidade, a possibilidade de aparecimento de fissuras. Nesse caso as fissuras podem ser mais nocivas, pois existe a possibilidade de corrasao sob tens&o das armaduras. ‘De maneira geral, a presenga de fissuras com aberturas que respeitem os limites dados em 13.4.2, em ‘astruturas bem projetadas, construidas e submetidas as cargas provistas na normalizagao, nfo denotam perda de durabilidade ou perda de seguranga quanto aos estados limites ditimos, if ‘As fissuras podem ainda ocorrer por outras causas, como retragao plastica térmica ou devido a reagdes quimicas interas do conerelo nas primeiras idades, devendo sor eviladas ou limitadas por cuidados tecnolégicos, especialmente na defini¢ao do trago @ na cura do concreto. 13.4.2 Limites para fissuragao e protegao das armaduras quanto a durabilidade A abertura maxima caracteristica m, das fissuras, desde que nao exceda valores da ordem de 0,2 mm a "0,4 mm, (conforme tabela 13,3) scb ago das combinagées trequentes, nao tem importancia significativa na corrosio das armaduras passivas. tes devem Ser mais idade ambiental (ver Como para as armadures ativas existe a possibilidade de corrasao sob tensao, asses Ii restrilos © fungao direla da agressividade do ambiente, dada pela classe de agressi seco 6), Na tabola 19.3 so dados valores limites da aberura caracteristica i, das fissuras, assim como outras providéncias visande garantir protegao adequada das axmaduras quanto & corrosao. Entretanto, devido ao astagio atual dos conhecimentos ¢ da alta variabililacis das grancezas envolvidas, esses limites devem ser vistos apenas como eritérios para um projete adequade de estruturas. Embora as estimativas de abertura de fissuras feilas em 17.3.3.2 devam tespeitar esses limites, nao se deve esperar que as aberturas de fissuras reais correspundam estitamente aos valores estimados, isto é, fissuras reais padem eventuaimente ultrapassar csses linn @ABNT 2004 ~ Todos 08 citotos raservados 7 ABNT NBR 6118:2003 Tabela 13.3 - Exigéncias de durabilidace relacionadas & lissuragao e a protegdo da armadura, em fungao das classes de agressividade ambiental Classe de agressiviiac Exigéncias rclativas & | Combinagao de Tee Steaua | amber CAA)e tps | OSS songoautlear Concrato simples CAA |aCAAlY Nao ba - CAAL ELS-W 4° 0.4 mm Concreto armado CAA We CAA II ELS-W 4% < 0.3mm Combinagao freqiente CAA IV ELS-W w.30.2 mm Conereto protendido Pré-tragaio com CAA | nivel 4 ou {protensdo parcial) | Pés-tragdo com CAA Ie Il ELS-W ,<0,2mm | Combinagde treqiente Veriticar as duas condigées abaixo Conereto protendido Pré-wagdo com CAA IL TSF Combinagao trequente {protensdo limitada) | Pés-tragao com CAA lite IV ELS.” ‘Combinagéo quase permanente veri Concrete protensigo etilicar as duas condigdes abaixo nivel 3 Pré-tragao com CAA Mle IV ELS-F Combinagao rara r r 5 (protenséo completa) es.0" Combinagao frequente A critério do projetista, o ELS-D pore ser subslituide pelo ELS-DP com a, = 2 mm (figura 3.1). NOTAS 1 As delinigoes de ELS-W, ELS-F e ELS-D encontraniic em 3.2. 2 Para as classes de agressividade embiental CAA IIL 6 IY exiga-se qiie as cordoalhas nao aderentes tenham protegao especial na regio de suas ancorages. 13.4.3 Controle da fissuragao quanto & aceitabitidade sensorial e a utilizagao No caso de as fissuras afetatem a funcinnalidade da esirutita, como, por exemple, no caso da estanqueidade de reservatétios, devem ser notncios limites meniores para as aberturas das fissuras. Para coniroles mais ofetivos da tissuragao nessas nstruluias, é convenianie a utilizagio da protensdo. sensorial, entende-se a situagéo em que as fissuras ios, embora nao representem perda de seguranga da as podem ser estabelecidos com o contratante. Por controle de fissuragao quanto & aceitabilida passam a causar descontorta ps coligico aos us! estrulura, Linites mais severos de aberturas de fis: 72 TABNT 2004 — Todos os direitos reservados ABNT NBR 6118:2003 14 Andlise estrutural 14.1 Simbologia especifica desta segao De forma a simplificat a compreensao e, portanto, a aplicagdo dos conveilos estabelecisus nesta sega, os simbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar duvidas, enconiram-se a sequir definidos. A simbologia apresentada nesta segdo segue a mesma orientagao estabelecida na segdo 4. Dessa forma, 05 simbolos subscritas tem o mesmo significado apresentade em 4.3, a- Distancia entre segdes de momenta {letor nulo by- Largura efetiva - Largura colaborante da mesa de uma viga b, - Largura da alma de uma viga d- Altura Gtil (q- Distancia entre faces de dois apoias conseculivos Comprimento equivalente do elemento comprimide (pitar}, supasie vinculado em amibas as extremidades | - Rigidez de tramo inferior de pilar em uma liyagao tramo inferior de pilar-viga-tramo superior de pilar us Rigidez de tramo superior de pilar anv uma ligagéia Lame inferier dis jalar-viga-trame superior de pilar fu -Rigidez de uma viga ein uma ligagao tramo interior de pilar-viga-tramo superior de pilar t- Comprimento do apoio paralely ao vao da viga analisadit 2 Altura da linha: neue 2 Moniunto de inércia jo Rotagao plas AM- Pateota de momento raduzida no arredondaniante 14.2 Principios gerais da andlise estrutural 14.2.1. Objetivo da analise estrutural Hsia estrutura, com a tinalidade de dhs ages vigo. © abjelive da andlise estrutural @ deterninar os eteit eletuan verilicagoes de estadios linites ullincis 6 de 8 A analise estrtuial permite estabeleccr as distribuicoes «de estargos inlernos, tensées, deformagdes & deslocamentos, em) unva parte ou rin toda at estratuta 14.2.2 Premissas necessarias & andlise estrutural Aanilise deve ser feita com um models estrutural realista, qun pennita repiresentar de maneira clara todos 0s caminhos percorridos pelas agbes até os apoios da estrutura © que permnita também representar a resposta nao finear dos materials. 73 © ARNT 2004 —Tordos os divcitrs ro ABNT NBR 6118:2003 Em casos mais complexes a interagdo svilc-estrutura deve ser contemplacia pelo modelo. No caso da apicagiio da protensdo, deve-se garantie desiocabilidade adequada 2 sua realizagao efetiva, funimiando a transmissao de estorgos nao desejada para elementos adjacentes. ‘Analises locals complementares devem ser efetuacias sos casos em que » hipotese dr seg» plane ndo se aplica (ver segdes 21 © 22). Analiges locals complementares também devem ser efetuadas quando @ ndo tinearidade introduzida pela fissuragao for importante, como por exemplo na avaliagao das flechas. 14.3 Hipéteses basicas 14.3.1 Condigées de equilibrio As condigdes de equilibrio devem ser necessariamente respeitadas. ‘As equagdes de equilibtio podem ser estabelacidas com base na geomelria Indeformada da estrutura (teoria de 1® ordem), excelo nos casos em que os deslocamentos ‘alterem de maneira significativa os estorgos internos (teoria de 2* ordem, ver seg3o 18). 14.3.2 Condigées de compatibilidade Quando as condigées de compatibifidade nao fore verificadas no estado limite considerado, devem ser Sdotadas medidas que garantam duillidade adequada da estrutura no estado limite Ultimo, resguardado um desempenho adequado nos estados limites de servigo. 44.3.3 Carregamento monoténico Admite-se carregamento manotonico até a estado lite considerado, nas estruturas usuais, desde que a Tosposta a ciolos de carga @ descarga em servign, nwo solisite © concrete @ lensoes ‘de compressdo acima de 0.5 he 14.4 Elementos estruturais hg extruturas podom ser iderlizadas como a gompasicno de elementos estruturals bésiens, clasificados & vTehmidos de acordo com a sua forma geometiica © 2 sta fungao esteutural, contorme 14.4.1 @ 14.4.2 14.4.1 Elementos lineares S20 aqueles em que 0 comprimento longitudinal supera em pelo menos Wes veZeS A maior dimensio da sega transversal, serdo também denominados barras. Ye acordo com a sua fungéo estrutural, recebem as designagées de 14.4.1,1a14.4.3.4, 1441.1 Vigas Elementos lineares om que a flexéo 6 preponderante. 44.4.1.2 Pilares Elementos lineares de eixo reto, usuaimente dispostes na vertical, em que as forgas normals de compressso so preponderantes. 144.13 Tirantes Elementos fineares de eixo reto em que as forgas notmais de tragéia sag preponderantes. 74 © ARNT 2004 — Tedos os deltas reservados ASNT NBR 6118:2003 1441.4 Arcos Elementos lineares curvos em que as forgas normals de compressae 840 preponderantes, agindo ou nao simultaneamente com eslorgos solici!antes de Hexde, cujas agdes esto contidas em seu piano, 14.4.2 Elementos de superficie Elementos em que uma dimenséio, usualmente chamaca espessura, é relativamente pequena em face das demais, podendo receber as designazbes apresenladas em 14.4.2 1 14.4.2.4 144.24 Placas " Elementos de superficie plana sujeitos principalmente a agdes narmais a seu plano. As placas de concreto 880 usualmente denominadas lajes. !?lacas com espessura maior que 1/3 do vao devem ser estudadas como placas espessas. 144.22 Chapas Elementos de superficie plana, sujzitos principalmente a agGes contidas em seu plano. As chapas de concreto em que 0 vao for menor que (rés vezes a maior dimensio da segao transversal séo usualmente denominadas vigas-parede. 14.4.2.3 Cascas Elementas de superficie nao plana. 144.24 Pilares-parede Flementos de superficie plana oti casca cilinduca, uualments disyostos na vertical e submeticos prepanderantemente @ compressao. Pode ser compostos por uty ov ais Supericies assoctadas, Para gue se lena un pilacparede, cin alguma dessas superiors a monar dimensaa deve ser menor que V5 da maior, ambas consideradas na secae transversal do clement estiulital 14.5 Tipos de andlise estrutural 14.5.1 Generalidades Para a situayan de projeto, a anilise estiutural pore scr cfetiants por um dos métodos apresentados ert 145.2 9 14.5.6, que se dilerencian pelo compeutineinto anfumlida prira 0 materiais constiluintes da esteutura, riya flerdendio do vist en enka case as limilagoes Correo| uhdenite Para siniagies ce veriliearoes de projets ou obras j$ ss ncutactas, nao eonformidades identificadas através de tim desses modelos de andtiso estrutural nao serun accilas 45 MPa Esses limites podem ser alterados se forem ulilizilos slctalhes: « peviais de armaduras, como por exemplo 08 que produzcra continamente nessas ieider Quando for efotuada uma recistribuigée, reduzinda se um momento fletor de M para 5M, em uma determinnda seg transversal, a rmlacan entre 9 co“ficiente do redsiibuigaa 8 e a posigaa da linha nevira nnessit segao x2/, para o momento redurido 8M, deve s+ dada per a) S804 4 1,95 2 para poneretos com fy 9 85 MPa. ou b) 80.56 « 1.25 x4 para concretos coin fy » 86 LiPay O coeliviente de redistribuigao deve, ainda, obedecer aos seguirites limites a) 80,90 para estruturas de nds moves b) 820,75 en qualquer outro caso Pode ser adotaca redistribuigdo fora dos limites estabelerides nesta Norma, desde que a estutura seja calculada mediante o emprego de anilise ndo-lincar ou de analise plastica, com verificagéo explicita da capacidade de rotagao de rétulas plisticas. ARNE 2004 — Tastes 08 ditvitos tmsevadoe, a ABNT NBR 6118:2003 14.6.5 Andlise plastica Para veriticagdes de estados limites. limos pode se efetuada a sniilise plastica da estrutura, com a simulagio de ratuias plastica localizadas nas segbes ceilicas. aisyios adotados, E obrigatoria a verificagio das rotagdes nas rétulas plisticas, cones; sdentes aos iv que nao podem superar a capacidade de rolagao plastica das segies Hansversais cortesporidentes. Esse limite, fungao da profundidade relativa x/d da linha neutra na segco para o momento fletor considerado na rétula, pode ser determinado através da figura 14.7, para taz8o a/4 igual a G (onde: a é a distancia entre pontos de mornento nulo da regido que contém a segao plastificada). Para outras: relagées a/d, multiplicar os valores extraides da figura 14.7 por J a/d}/6. 1000 0, 30 20 7 2 — ago CA-60 o> demais agos 0 07 G2 03 O4 08 xd ‘Curvas tracojadas: — Cua t: pata xd 20,17 => 1 OCD, = 2 atx — Curva 2 para wd 0,15 => 1 OCD, = 35 ats Figura 14.7 - Capacidace de rotagao de rétulas plasticas fro de rotagi do rétukns pistiess dove ser feite para cada uma das combinagbes Ao nspecial deve ser dada a verificago da fissuragio nas rotulas para A veriticagao da capaci de carregamenin consideradas. Aten condigses de servic. 14.8.6 Andlise nao-tinear cos limites Ultimos como para Andlises nAo-tineares sid permitidiis tanto pora verilioag veriticagées de astados limites de sen igo. 14.6.7 Estruturas usuais de edilicios - Aproximagées permitidas 14.6.7.1. Vigas continuas 10 Ho via contin, simplesmente spoiaca nos pilates, para o estudo das lade divs sequintes corregoes aulicionais: Poste ser utilizado 9 moron ck ‘courgass verligais, observando-se a iecess a) nao devem ser considerados momentos positives menores que 9s que se obleriam se hovvesse engastamenta perleito da viga nos apoigs interiios; Db} quande a viga for solidéria com o pilar intermediirin e a larguia v2 apoio, medida na direcdo do exo da viga, for mnior nue aquaria pare da altura do pilar, nig pole ser consiclerade momento negativo de valor absolute menor do que o de engastamento perteils nese ay-oi0; a2 ART 2004 — Todos of distor reservados ABNT NBR 6118:2003 ©) quando nao fer realizado © calculo exato da influéncia da solidariedade des pilares com a viga, deve ser considarado, nos apolos axtremos, momento fletor igual a0 momento de engastamento perfeito multiplicado pelos cocticientes estabelecidos nas seguintes relagous — na viga: Fat * Fou ot Fup — no tramo superior do pilar: Fou Trig * fot * Foun — no tama inferior do pilar: ——f___ "ag * Fat * Foun sendo: onde: . 4.8 rigide? do elemento + no né conskierado, avaliada conforms nicade na figura 14.8. Figura 14.8 - Aproxinagéio em apoios extremas Alternativamente, 0 modelo de viga cerllinua pele ser melhoradto, considerando-se a solidariedade dos pilares com a viga, mediante a introdugio da rigilez a Hexiin dos pileres exliemos ¢ intermedirios. A adequabiidace do modelo empregeclo deve ser vent.ada inediante analise cuidadosa dos resultados obtives, io de momentos nos nés viga-pilar, especialmente nos Cuidados devemi ser tomados para garntir 0 equil modelos mais simples, como o de vigas eontinuas. IDAIMIE 2001 — Ieuies os aieaas taseavades 83 ABNT NBR 6118:2003 146.7.2. Grethas e pérticos espaciais Os pavimentos dos edificios padem ser modelacias como grelhas, para estudo das cargas verticais. considerando-se a rigidez 4 flexao cos pilares de mancita andloga i qui foi prescrita para as vigas continuas De maneira eproximada, nas grelhas e nos porticos ospaciais, pola.» reduzir a neyviez 4 oreo das vigas por fissuragao ulllizando-se 15% da rigidez eldstica, exceto para os plementos estrulurais com protensao limitada ou completa (niveis 2 ou 3), Pertis abertos de parede fina poden ser modelados considerando © disposto em 17.5. 14, .3. Consideragao de cargas varidveis: Para estruturas de editicios ern que a carga varidvel seja no maximo igual a 20% da carga total, a andlise estrutural pode ser realizada sem a consideragao ¢e allernancia de cargas. 14.6.7.4 Estrutura de contraventamento lateral A laje de um pavimento pode ser considerada como uma chara totalmente rigida em seu plano, desde que nao apresente grandes aberturas © cujo lado maior do retangulo circunscrito a0 pavimnento em planta néo surere 2m tr8g vezes 0 le menor. 14.7 Estruturas com elementos de placa 14.7.4 Hipéteses basicas Estruturas de placas pociom ser analisauas adiitindo-se as seguantess hipate: s, e1n falas sulieioutemente estretas: a) manutengfo da sega plana anos a delormay 1b) tepresentagao dos elementos por seu plano merlin 14.7.2 Caracterizagao da yeometia {4.7.2.4 Misulas e variagoes bruscas de espossiras Aaltura eletrva a sor conciderada 6 nostrada net figura 1. 14.7.2.2 Vos efetivos de lajes 04 placas Quando os apoios puderem ser cunsiterados suficianteinente rigides quanto & translagao vertical, 0 yao eletivo deve ses calculade pela seguinte expresso: Ban le bata Os valores de a, A>, em cada extremiiade do vio, podem ser determinados pelos valores apropriados de @ ha figura 14.5, 14.7.3. Anailise linear com ou sem redistribuicao Aplicam-se as estruluras de placas métodos baseados na teoria da elpsticidade, com coeficiente de Poisson igual a 0.2. Devem ser atendidas as condi¢éies gerais expressas om 14.5.2 © 14.5.3 @ as condigdes espectticas aprasentadias em 14.7.3.10 14.7.3 84 © ARNT 2004 — Todas os dicilos reservados ABNT NBR 6118:2003 14, 1 Valores de rigidez Para verificagao do estado limite: de defermagao excessiva podem ser utilizados valores de ngidez do estadio |, considerando 0 méduio de elasticidade secante do concteto, desde que os momentos fletores sejam menores que o de fissuragac. Os eventuais efeitos de fissuragdo e deformagao tenta devem ser coasiderados de forma andloga aos procedimentos expostos na segao 17. 14.7.3.2. Redistribuigdo de momentos e condigses de dutilidade Quando for efetuada uma redistribuigdo, a relagao entre oeficienta 8 (confarme 14.6.4.3) @ a posigao da finha neutra é dada por: a) 520,44 + 1,25 x/d para concretos com fx < 36 MPa; b) 620,56 + 1,25 wd para concretos com fy > 36 MPa. © cosficiente de redistribuigao deve, ainda, obedecer a0 limite 8 2 0,75. 14.7.4 Andlise plastica Para a consideragao do estado limite ultimo, a andlise de eslorgos pode ser realizada através da teoria das chatneiras plasticas. Para garantia de condigdes apropriadas de dutilidade, dispensando a verilicagao explicita da capacidade de rolagao plastica, prescrita em 14.6.5, dave-se ter a posigao da linha neutra limitada em: add < 0,30 Na falta de melhores dados experimentais, deve sur adolnda, para lajes retangulares, razé0 minima de 1,5:1 entra momentos de borda (com continvidade e pult indesiccavel) 8 momentos no ao. Cuidadas especiais devein ser tomadas ent tela A fissurigdn e verilicagao das flechas no ELS, principalmente quando se adeta a relagao entre momentos muit diferente da que resulta de uma analise eldstica. 14.7.5 Andlise ndo-linear Andlises nao-lingares $20. permitidas tanto pars vetficagons che ystados limites tllimos como para verificagdes de estados limites ue serviga 14.7.6 Lajes macigas 14.7.6.1 Reagées de apoio Para o célculo das reagdes de apoio das fajes mac.gas relangulares com carga unitorme podem ser feitas as sequintes aproximagées: a) a5 reagdes em cada apoio sito as correspondents as earqas atuantes nos triéngulos ou trapézios determinados alraves das charngiras plastices come pondentes 4 analise efelivada com os critérios de 14.7.4, seniio que 6es podem sev, de mancka ciproximada, consideradas uniformemente distiifiuiclas sobin os elementos estiidturais que Thus serven: de apots b) quacido a qidlise plastica nao for cletuada, as char iciras podem ser aproximadas por retas inclinadas, a partir dos vértices com os seguintes angulos: =» 45° entre dois apeios do mesmo tipo; @ABNT 2008 ~ rodos os dito reservados 85 ABNT NBR 6118:2003 —- 60" a partir do apoio considerado engastado, s¢ 0 outro for considerade simplesmente apoiado; —~ 90" a partir do apoio, quande a borda vizinha for livre. 147.6.2 Aproximagées para diagramas de momentos fletores Quando houver predominancia de cargas permanentes, as lajes vizinhas podem sor consideradas coro isoladas, realizando-se compatibilizagzo dos momentas sabre os apoias de forma aproximada, No caso de analise plastica, a compatibilizagao pode ser realizada madiante alteragho das razSes entre momentos de borda © vo, em procedimento ilerativo, até @ obtengao de valores equilibrados nas bordas, Permile-se, simplificadamente, a adogao da maior valor de momenta negalivo ao invés de equilibrar os momentos de lajes diferentes sobre uma bora comum, 14.7.7 Lajes nervuradas Lajes narvuradas so as tajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tragao para momentos positives estd localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte. As lajes com aervuras pré-moldadas dever alender adicionalmente us prescrigdes de Normas Brasileiras especificas. Todas as prescrigées anteriores relatives as lajes podem ser consideradas validas, desde que sejam obedecidas as condigies de 13.2.4.2 Quando essas hipéleses nao forem verilicadas, deve-se analisar a laje nervurada considerands a capa como aje maciga apoiada em grelha de vigas. . As lajes nervuradas unidirecionais dover sor exlcubytas segundo dingao das nervuras desprezadas a rigidez transversal ¢ a rigidez & torgao. As lajes nervuradas bidiecionais (conforme ANNE NBM 14859-7) poem ser calculadas, para efeilo de esforgos solicitantes, come lajes macicas 14.7.8 Lajes lisas ¢ Iajes-cogumelo Lajescoguinela so Iajes apoindas divelamenie cn pilates com capiteis, enquanto lajes tisas séo as In capatcis apoiadas nas pilaros 6 ‘A andlise estrutural de lajes lisas @ coqumelo deve ser realizada mediante emprego de procedimento pumérico adequado, por exemplo, diferericas finitas, elementos finitos e elementos de contomno. Nos cases em que as pilates estiverein dispostos em fas ortogonais, de maneira regular ¢ com vaios pouco dilerentes, o calculo dos esforgos pode ser realizado peic processo elastico aproximado, com redistribuigao, que consiste em adotar em cada diregaio particos multiplos, para atitengaa dos esforgos solicitantes. Para cada portico deve ser consideraca a carga total. A distribuigéo dos momentos, obtida em cada diregao, segundo as faixas indicadas na figura ‘4.9, deve ser feita da sequinte maneira a) 45% dos momentos positives para as duas faivas interna’ b}. 27.5% dos momentos positivos para cada ume das faixas externas; ©) 25% dos momentos negatives pate as duas faixas internas; «)87,8% des momentas negatives para cada uma das falxas externas. 86 @ABNT 2008 — Todos os eirsitos reservados ABNT NBR 6118:2003 Dever ser cuidadosamente estudadus as ligagdes dus lajes com os piktues, om especial alenjdo aos casos ‘em que nao haja simetria de forma ou de cairegamenia da laje em ralagao a0 apeio. Obrigatoriamente deve ser considerados os momentos de ligayae ene laje € pilares extremos. A pungBo deve ser verificada de acorde com 19.5. Faixa externa (A) Faixas internas (f) " Faixa externa (f,) Figura 14.9 - Faixas de lale para distribuigdo dos esforgos nos pérticos mutiplos 14.8 Estruturas contendo outros elementos arede 14.8.1 Vigas-parede e pilares- Para vigas-parede ou pilares-parede podem ser utilizadias a andlise linear ou @ andlise ndo-lineas. A andlise linear, na matoria dos casos, deve ser realizada com 9 cnprego de procedimento numérico adequado, como, por excinplo, dilerengas finilas, ulementos Hinitos ¢ cherieitos de contorno. Para a consideragao de uma vida-parede ou um pila-parede coma culnponente de um sistema estrutural, petmite-se representa io por olementy fincar, desiie que se sonsidere « deformagao por cisaihamento, @ um ajuste de suc rigidoz a lexao para 9 compartamen te 14.8.2 Blocos Para os blovos padem ser utilizedas a snstise hneat, «susie pkusnes 01 a andilise raodtinear, A anaiise linear, na maioria dos cases, deve sor inaligeta coi 1 eiprega de procedimenta numérico adequaris, como, por exemplo, diferergas finilas © eledientis finitor. 87 ALT 2001 — Loch on ents posurvaclos ABNT NBR 6118:2003 15 Instabilidade e efeitos de 2? ordem 15.1 Simbologia especifica dest: segao De forma a simplificar a compreensan f. pottanto, a aplicagao cas chnesitos astabel.cldos nesta seg2o, 08 sinbolos mais utiizados, ou que poder am gerar duvidas, encontan-se a seguir definidos A simbologia apreseniada nesta segdo seque a mesmi orientagao estabelacida na segdo 4. Dessa forma, os simbolos subscritos 1¢m o mesmo significado apresentada em 4.3. e,- Excentricidade de 1° ordem (nde inclul a excentricidade acidental) ecc~ Excentricidade devida ao fenmeny de fluéncia (Enare- Rigidez secante (Et)eq~ Rigidez equivalente Mye- Momento fletor de 1 ordem, de cAtcuto, na faixa i, diregao y a. Pardmetro de instabilidade 44- Coeficiente de majoragao dos esforzos qlobais finais de 1* orclem para obtengae dos tinais de 2 ordem k= Rigidez secante adimensional Ay Valor limite para indice de estieltez (contempla excentiicidade acidentat do pilar} 0)- Desaprumo de wn elemento verlicz leantinuo Desaprumo em um lance de pilar de altura ¢ 15.2 Campo de aplicagao e conceitos fundamentais ruturas consituidas por barras submetidas a flexéo composta, onde possa ser desprezaa Esta sogao se aplica prineipalnente ao a contribuigdo da torgao, nos efeitos de 2" order Os prineipios desta segao podem ser aplicados a outios tipes de elementos esitulurais, como cascas, paredes e vigas-parede Nas estruturas de concrato armado, o astado limite dktino de insiat-ilidade € atingide sempre que, ao crescer a intensidade do carregamente e, portanto, das detormacses, ha elamientos submetidos a tlexo-compressio ‘em que © aumento da capacidade resistente passa a scr inferior ac aumento da solicitagao. Existem nas estruturas trés tipos de instabilidade: A) nas estruturas sem imperieigoes qeométricns iniciais, pode haver (para casos especiais de carregamenio} perda de estabilida fe por bifurcagio do equilibria (lambagem), b) em situagées particulares (estruteras abatidas), pode haver perda de estabilidade sem bifurcagao do equilibrio por passagem brusca ce uma configuragaio para outta raversa da anterior (ponto limite com reversao) ©) em esttuturas de material da comportamento nfo-lnear, com imperteigies geométricas iniciais, nao ha perda de estabilidade por bifurcaga0 do equilibria, poctendo, no entanto, haver perda de estabilidade quiando, ao crescer a intensidade do carregamento, o aumenio cla capacidade resisiente da estrutura passa a ser menor do que 0 aumento da solicilagao {ponto limite sem revorsao). 88 {@ ANTIT 20d = Todos os dicitos reservados ABNT NBR 6118:2003 Os casos a) € b) podem ocorrer pare estruturas de material de comporiamento linear ou néc-linear. Eleilos de 2* ordem sao aqueles que se somam aos abtidos numa andlise de primeira ordem (em que 0 ‘equilibrio da estrutura ¢ estudado na configuragao yeomstrica inicial), quando a analise do equtlibrio passa a ser efetuada considerando a configuragao deformada. Os efeitos de 2* ordem, em cuja determinagéio deve ser considerado 0 comportamento ndo-linear dos materiais, podem ser desprezades sempre que nao representem acréscimo superior a 10% nas reagdes e nas solictagdes relevantes da estrulura 15.3 Principio basico de célculo A anélise estrutural com efeitos de 2* ordem deve assegurar que, para as combinagdes mais destavoraveis das agées de célculo, nao ocorra perda de estabilidada nem esgotamento da capacidade resistente de calculo. ‘A ndo-linearidade fisica, presente nes estruturas de conereto armado, deve sef obrigatoriamente considerada. A deformabilidade dos elementos deve ser calculada com base nos diagramas tensdo-deformagao dos materiais definides na segao 8. A tersd0 de pico do concreto deve ser igual a 1,10 fu, j4 incluldo 0 efelto de carga mantida (Risch), € a do ago igual a hg, Com os valores de 7. @ 7, ulllizados para o ELU. A verificagao da capacidade resistente deve ser leila contorme prescrigées da segao 17. Possiveis incertezas nas caracteristicas dos apoios da estrutura e na deformabilidade desta devem ser consideradas na andlise. 15.3.1 Relagdes momento-curvatura © principal ofette da nao tinearidade pode, en gerat, sor consitlerado através da constiugao da relagao imomento-curvatura para cada secao, com armaduia suposta conhecida, @ para o valor da forga normal atuante. Pode ser considecada também a formukugao de seguiiga em que se calculam os efeitos de 2* ordem das cargas majoradas de iu, que posteriorinente so majorados de yo, 60m a= 1,1, com a seguinte equago: Sanyo 1.10 Sy{F onde’ wor " fy iia 8 Fath Para oscollia da combinagao de agus ¢ dos covficientos j¢ yo. vera uegto 11, Assimn, a relagao morento-curvatura apiesenta a aspect da figuea 15.1 ® ABNT 2004 — Todos ais Uvilos reservados 89 ABNT NBR 611 2003 7. Sua tia yom 4,10 ha Secante nn 44 curva obtida com 0,85 iy ‘ ttr Figura 15.1 - Relagao momento-curvatura A curva cheia AB, que, a favor da seguranga, pode ser linearizada pela reta AB, @ utilizada no calculo das detormagées. A curva tracejasa, oblida com cs valores de caiculo das resisténcias do concreto e do ago, é ulilizada somente para definir os estorgos iesistentes Maj @ Nug (panto de maximo). Arota AB é caracterizada pela rigidez secanle (El}ixe que pode ser utdizada em processos aproximados para flexdo composta normal ou obliqua Define-se como rigidez secante adimensional x 0 valor dado por: : (Ege HAM had onde: fh @ aaltura da segao considerada Esse valor da rigidez secante adimensional page ser coloeado, en conjunto com es vatores tillimes de Nag @ ‘Mpy, €m Abacos de interayao forga normabinomene Het 15.3.2 Imperteigées geométricas ‘As imperteigées geométricas (global e local) clever ser consideradas de acorda com o prescrito em 1.3.3.4, 15.4 Definigées e classificagao das estruturas 15.4.1 Eleitos globais, locais e jocalizados de Z* orem Sob @ agdo das cargas verticais ¢ hotizantais, os nds da estiulurs deslocam-se horizontalmente. Os estorcos de 2" ordem decorrentes desses desincamentos sio chamados efeitos globais de 2" ordem. Nas barras da estrufura, como um lance de pilar, os respeclivos cixos rao se mantém retilineos, surgindo af efsitos locals de 2" ordem quo, em principio, afetam principalmente os estorzos solicitantes ao longo delas. Em pilares-parede (simples ou compostos) pode se ter uma regio que apresenta néo retilinidade maior do quea do sixo co pilar como um todo. Nessas regions surgem efeitos de 2" ordem inaiores, chamados de eleitos de 2° orctem incalizados (ver figura 15.2). O efeito de 2 ordem locatizado, além de aumentar nessa regiao 2 fiexiio longitudinal, aumenta também a llexdo transversal, bavendo a necessidade de aumentar os estribos nessas regides, 90 (© APH 2004 ~ Todas os uivatos reservados ABNT NBR 6118:2003 \ 2! ordem, localizado 15.2 - Efeitos de 2" ordem localizados Figu: 15.4.2 Estruturas de nés fixos e estruturas de nés méveis As estruturas sto consideradas, para eleite de célcula, como de nés fixos, quando os deslocamentos horizontais dos nés séo pequenos ¢, por decorréncia, os efeitos globais de’ 24 ordem s&o desprezivals {inferiores a 10% dos respectivos esforgos de 1° ordem}. Nessas estruturas, basta consicerar os efeitos: locais e localizados de 2? ordem. As estruluras de nés méveis sdo aquelas onde os deslocamentos horizontais nao séo pequenos e, em decorréncia, os efeitos globais de 2! crdem sao importantes {superinres a 10% dos respectivos estorgos de 1? ordem), Nessas estruturas devem ser considierados tanto os esforgos de 2" ordem globais como os tocais e localizados. . Todavia, hd estruturas em que os daslocamentes horizontais sao grariies @ que, nao obstante, dispensam a considerag4o dos efeitos de 24 ordem por serem pequenas as lures notmais e, portanto, pequenos os acréscimos dos deslocamentos preduzides por cls; isso pode avorlecer, por exemple, em postes @ em cerlos pilares de galpdes industriais. 15.4.3 Contraventamento Por conveniéneia de andlise, é@ possivel identifica:, dentio da estrutura, subestutiiras que, devido & sua grande tigidez a agdes horizontals, resistem a maior arte dos eslorgos decorrentes dessas agdes, Essas subestruturas sao chamadas subestrituras de contiavcntamento Os elementos que nic particiam da subustrutua de contrientaniento so chamados elementos contravontactos As suibestmturas ue contiaventanento podem scr ce nds fixes ou ce nds méveis, de acordo com as dotinigoes de 15.4.2. 15.4.4 Elementos isolados Siio considerados elementos isolades os seguintes: a) 9s elementos estruturais isostaticos: b} os elementos contraventados; ©) 08 elementas das estiuturas de contzaventamenta de nds fixers; d) 05 elementos das subestruturas de contravertamento de nés méveis desde que, 205 esforges nas extremidades, oblidos numa andlise de 1® ordem, sejam acrescentacos os determinados por andlise global de 2* ordem, DAGNT FIO TeMIng 98 cites raseIvAdoS 1 ABNT NBR 6118:2003 15.5 Dispensa da consideragao dos estorgos globais de 2? ordem 15.5.1 Generalidades Os processos aproximados, apresentados em 15.52 © 15.5.3, nolem ser utilzadas pava vetificar a possibilidade de dispensa da consideragao dos esforgos globais de 2° ordem, ou sej2, para indicar se & estiutura pode ser classificada como 4a nds fixos, ser nacessidade de calcula rigorose 15.5.2 Parametro de instabilidade Uma estrutura reliculada simétrica pode ser considerada como sendo de nds fixos se seu pardmetro de instabilidade « for menor que 0 valor «, conforme a expressao: ae Ay Este) onde: Gy=0,2+0in senses = 0.6 sen>4 onde: né 0 nlimero de niveis de ba-tas horizontais (andares) acima da fundagao ou de um nivel pouco deslocavel do subsolo; Ho 6 2 altura total da estrutura, medida a partir do topo da furdacae ou de um nivel pouco destocavel do subsolo; N, 60 somal6rio de todas as cargas verticals attiintes na estiulura (a partir do nivel considerado para 9 catculg de Fh4}, com scu valor caracleristicn; E,qf: representa 6 somatério dos valores de tigidez Ue todos os pilares na diregao considerada, No caso de estruturas de parlices, de treligas ou mistas, cu com pilnres de rigidez varidvel ao longo da altura, pode ser considerado 0 valor da expresso FJ, “le um pilar equivalonté de segao Constante, NOTA Na analise de estabilidada globs! poue sot adylade © valor do mdulo de elasticidade ou médulo de dolormagiio tangante iniotal dado em 8.2.3. O valor de J, dave ser calculado considerando as segies brutas dos pllares, A tigidez do pilar equivalente deve sei determinada da sequinte forma — caloular 6 destacamnento do lope da estrulura de contraventamento, sob a agdo do carregamento horizonta — ealoular a rigidez de um pilar equivalente de segdo constante, engastado na base e livre no topo, de mesma altura H,,.. tal que, sob a ago do mesmo carregarrento, solra 0 mesmo deslocamento no topo. © valor limite oy = 0,6 prescrita para n= 4 6, em geval, aplicave! As estruturas usuais de editicios. Pode ser adotado para associagdes de pilares-parede © para portices associados a pilares-parede. Pode ser aumentade para «% = 0,7 no caso de contraventamenta constituido exclusivamente por pitares-parede e deve ser reduzido para c, = 0,5 quando 86 houver pérticos. 92 ®@ABNT 2004 = Todos 08 ditstos reservados ABNT NBR 6118:2003 15.5.3 Coeficiente y © coeticiente 7 de avaliagao da :mportancia dos esiorgos de segunda ordem globais @ valide para estruturas foticuladas de no minimo quatro andares. Ele pode ser determinado:a partir dos cesultados de uma analise linear de primeira ordem, para cada caso de carregamento, adotando-se os valores de tigidez dados em 15.7.2 © valor de y, para cada combinagao de carregamento € dado pela expresso: a AM, Mua ne onde: Maso momento de tombamento, ou seja, a soma dos momentos de todas as forgas horizontais da combinagao considerada, com seus valores de célculo, em relagdo a base da estrutura; Athag 6 8 soma dos produtos de todas as forgas verticals aluantes na estrulura, n& combinagso considerada, com seus valnres de ediculo, pelos deslocamentos horizontals de seus respectivos pontos de aplicagao, obtidos da alwiise ue 1* ordem; Considera-se que a estrutura 6 de nds fixos se for obedecida a condigGo: Y,$ 1,1. 15.6 Andlise de estruturas de nos fi Nas estruturas de nos fixes, 0 calculo pode ser realizado consideranda cada elemento edmprimido isoladamente, como barra vinculada nas extromidades aos deinais elementos estruturais que ali concortern, onde se aplicam os eslorcos oblidos pela anilise da estiutura etetuaria segunde a teoria de 1* ordem. A analise dos efeitos locals de 2" orem deve ser rualizarla de avorde com 0 estabetecido em 16.8. Sob a again de forgas horizontais, a estutura & sempie calculada come deslocdvel. O fato de a estrutura ser Classificada como Sendo de nds fixos dispensa apenas a consideragiin dos estorgos globats de 2* ordem. © compemente equivalente 4, do elemento corp dove ser 0 menor dos sequintes valutes: jude {pikie), supuasto vinculado om amnbas as extrernidades, fat onde 44.6 4 diskdncia entre as faves internas dog chunwaitos eshiatunis, supostos horizontais, que vinculam o piles; je aaltura da sepao transversal do pilar, niedikle nn plate da esteutura em estudo; (6 a distancia ontre os exgs dos elementas estrutirais aes quais o pillar esta vinculada, ‘© ABNT 2004 — Todos 08 direitos reserva.tos 93 ABNT NBR 6118:2003 15.7 Analise de estruturas de nés moveis 15.7.1 Generalidades Na analise estiutural de estruturas de nés méveis, devem ser obrigatoriamente considerados os efeitos da ndo-linearidade geomeétrica e da nio-linearidade fisica e, porlanto no dimensunamnento devem ser obrigatoriamente consicerados os efei'os globais e locais cle 2 ordem. 15.7.2. Analise nao-linear com 2° orem ‘Uma solugdo aproximada para a determinapao dos estorgos globais ce 2° ordem consiste na avaliagdo dos esforgos linais (1° erdem + 2% ordem) 3 partir da majeragao adicional dos esforgos horizontais da combinagao de carragamento considerada par 0,967, Esse proceso sé 4 valido para y, $1.3. 15.7.3. Consideragao aproximada da ndo-linearidade fisica Para a andlise dos esforgos globais de 2* ordem, em estruturas reticuladas com no minimo quatro andares, pode ser considerada a néo-linearidade fisica de maneira aproximada. tomando-se como rigidez dos ‘elementos estruturais os valores seguintes: — kajes: (EN)sn= O,3E ste — vigas: (EN)ye= 0,46, 1, para Ay #4, @ {Elsec = 0.5 Enile para A,’ — pilares: (EN coc=O0,BEnte * onde: i. 6 © momento de inércia da seca brute div conciete, incluinfo, quande tor a caso, as mesas colaborantes, Quando a estritwa de contraventamento for composta exclusivamente por vigas @ pilares € y, for menor que 1,3, permite-se calcular a rigidez das vgas e pilaces par (EDisne = 0,7 Ele Os valores de rigidez adotados nesta subs ia sao aproximatios © nao podem ser usados para avaliar ‘esforgos locais de 2” ordem, mesmo com uma diserelizayao maiar da modelagem, 15.7.4 Anilise dos efeitos locais de 2 ordem A andlise global de 2° ordem fornece apenas 08 eslorcos nas extremidades das barras, devendo ser realizada uma andlise dos efeitos locais de 2" ordem ao longo dos eixos das baras comprimidas, de acordo com 0 prescrito em 15.8. Os elementos isolados, para fins de verificagao Iocal. devern ser formados pelas barras comprimidas retiradas da estrutura, com comprimento ¢,, de acoida com o estabelacido em 15.6, porém aplicando-se as suas extremidades os esforgas obtides através da anilise giobal de 2° crdom. 15.8 Anilise de elementos isolacos 15.8.1 Generalidades. As subsocdes 15.1.2, 15.8.3.2. e 15.8.4 sio aplicaveis apenas a clementas isolados de seg&o constante e armadura constante ao longo de seu e\

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