Está en la página 1de 9
Capyrighe © 2013 dor Orgulaadars “Taos os dtcos desta edo rseradas& Tutors Context (Eators Pinsky Lada) Moniagen de capac dingrniio Gustavo 5, Vile Bose reper de reas Daniela Marin ator Revie avina Ola ‘Dados nemnacionas de Caalogagio na Publi (cr) (Cima Bras do Loo, 0, Bras) se ego dings iat a VOT ‘acimento Flores, Lect Borges Babin (orgs). Sto Paulo: Const, 2013 Bibra, ISBN'978-85.7266-803-1 1. Laguftica~Erude eeasiao 2, Lingules — Hinéra 3 Sausue, Ferdinand de, 1857-1913 Lovin, Joo Luin. Howes, Valo Nascimento I Barbisan, Te Borg, 1305989 cpp 410.92 Beye oo Tralee para caloge semdeos 1, Suse eis Linguistica 410.92 Eorrona Cawrexro Dine edi: ime Pinky ‘Rs Dr fot Elias, 520 Alto de Lapa 5183-030 ~ Sao Paul sr ang (11) 3832 5838 ‘emtexto@etitracanertacom. Sumario POR QUE AINDA LER SAUSSURE? lah José Luiz Fiorin, Valdiv do Nascimento Flores Leci Borges Barbisan SOBRE MITOS £ HISTORIA: A VISAO RETROSPECTIVA, DE SAUSSURE NOS TRES CURSOS DE LINGUISTICA GERAL sono Gristina Aleman 21 UMA CONTRADICAO APARENTE EM SAUSSURE: (© PROBLEMA DA RELAGAO LINGUACHISTORIA sou ‘Marcio Alexandre Cruz 33 5 © LUGAR DO CONCEITO DE FALA NA PRODUCAO DE SAUSSURE.... Eliane Sitveira © Curso ve tuncuistica cera E08 MANUSCRITOS SAUSSURIANOS: UNDE EXORIAR? Hocanete Lima “MOSTRAR AO LINGUISTA 0 QUE ELE FAZ”: AS ANALISES DE FERDINAND DE SAUSSURE Valdir co Nascimento Flores ‘PEQUENO ENSAIO SOBRE © TEMPO NA TEORIZACAO SAUSSURIANA.... Maria Fausta Pereira de Castro O PROJETO SEMIOLOGICO bee si ca José Luz Fiorin EFEITOS DO PENSAMENTO DE SAUSSURE NA TEORIZAGAO SOBRE ERROS E SINTOMAS NA PALA sooo :. Maria Francisca Lier-De¥io A CONTRIBUIGAO DE FERDINAND DE SAUSSURE PARA A COMPRFENSAO DO SIGNO LINGUISTICO... Monica Nébrega e Raquel Basilio. PRESENGAS DO CURSO DE LINGUISTICA GERAL NA ANALISE DO DISCURSO. Carlos Piowezami Do siGNO AO DISCURSO: A CONPLEXA NATUREZA DA LINGUAGEM.. Leci Borges Barbisan Os AUTORES....... on oit8) 135 149 163 l7l Por que ainda ler Saussure? José Luiz Fiorin Valdir do Nascimento Flores Leci Borges Barbisan ‘Saussure nasceu no dia 26 de novembro de 1857, em Genebra, ¢ morreu, nna mesma cidade, no dia 27 de fevereiro de 1913, ha, portanto, cem anos. Este Saussure: a invengdo da linguistica destina-se a lembrar essa eferéride, Temos © fascinio das datas redondas. Elas ensejam um sem-niimero de comemoragoes. No entanto, para além da superficie festiva das efemérides, elas servem também para revisitar autores, obras, acontecimentos histéricas, para vé-los sob nova lu, para ressaltar sua importéncia para o presente, para desfazer equivecos a respeito. deles, para dizer aos mais jovens que papel tiveram, para fazer ver sua atualidade. 0 Curso de linguistica geral,' de Saussure, talvez.seja o grande classico da Linguistica modema, Segundo o grande escritor italiano {talo Calvino, “os clissi- ‘605 sfo livros que exercem uma influéncia particular quando se impdem e também quando se ocultam nas dobras da memoria, mimetizando-se como inconsciente coletivo ¢ individual” (Calvino, 1998: 10-11). E 0 que acontece com essa obra de Saussure, desde sua publicag%o: criou um novo objeto para a Linguistica, a Jangue, e suas teses sobre a lingua como instituig&o social, sobre a arbitrariedade do signo, sobre as andlises sincrOnica e diacrénica, etc. transformaram o fazer dos linguistas e alteraram a Lingufstica; atualmente, repetimos certas teses do mestre Bencbrino, como, por exemplo, de que na lingua s6 ha diferengas, sem sequet saber que ele foi seu primeiro formulador. A Linguistica iniciada, a partir do Curso, leva em conta 0s prineipios ‘Saussurianos de que a lingua “é um sistema que conhece apenas sua propria ordem” (cia: 31); “é um sistema do qual todas as partes podem e devem ser onsideradas em sua solidariedade sincrénica” (cue: 102); “€ uma forma e niio uma substincia” (cx: 141) e de que a Linguistica “tem por tinico e verdadeiro objeto a lingua considerada em si mesma e por si mesma” (CLG: 271). Greimas diz no texto seguinte: 98 Saussure Os omemtros tecdos aqui sobe ess questo retomim em pate o qe ol desenvol¥ido em antigo, * Hai um pequen prelemao attr nfo se servi doc. em porta, radu do exempt rane, ‘ids de importante qu impevs que se matena o texts da traduo do lvo de Acivé Po onto ld mantve a numerasto do 10 na edigdo brasileira, como fiz em todas cages. O ler encontrar wag peauensdivergéncia, * Cf now’. ° Advébio temporal ulemto fe (Ari, 2010; 141), O projeto semiolégico José Lutz Fiorin Bibliografia Amv Mil. Em uc de Frm de Sos. Sto Ps: Psbs, 20 (ha, Yonge Le pblne emp che Fenn de Sars Pa arctan, 2 Ga Robe unending nbd Sete Gan: Lice ia te 157), ns, Conmuncatn ay Cos neato! snus. Zan A, 1985.0 1939, 2 Mane Je Clade Inction 3 esine cd eggeP: Sel, 19, epi rucnra get purine Pas Sul 2002 aa Hemin, Reon: Sista sr Temp te wl, Lx mans de Hough Lika 3 Haar. Cars de ern done Gen, 183 nop ccs camo Naat Is wh tan ose oe gn, al irons de stro se enue Bao i Prony, dra Sotace ans, Port le dere Pare mat, 20, Sau Ferian de. Cos engine nia ag cso Wns rasonit TBR 1 (ed 8) de nan see, Bee opus por Tlie Mao Ps: aye 205 (a 69 ——Brerts de gists ero Sto Pn: Cu, 200 (1.208) cia de gti Sto PC 2008. 1t0), O lugar que a Semiologia ocupa no pensamento de Ferdinand de Saussure ‘é mais importante do que deixam entrever as citagdes sobre o tema no Curso de linguistica geral. Para comprovar isso, basta contrastar as referencias a esse do- ‘minio do conhecimento que nele aparecem (Saussure, 1969: 23-5, 82, 91-2, 104, 124, 140) com as mengies a ele que ocorrem seja nos escritos de Saussure (cf, Por exemplo, Saussure, 2002), seja em anotagdes dos que seguiram seus cursos (ef. especialmente, Saussure, 1997). Atualmente, uma tendéncia dominante nos ‘@studos saussurianos é fazer uma radical critica a redagio do Curso, mostrando, “partir dos manuscritos de Saussure, a simplificagao que suas ideias sofreram da dos redatores. No entanto, ¢ preciso levar em conta que, por mais interes- le que seja mostrar todas as sutilezas do pensamento do mesire genebrino, foi ‘Gurso, da maneira como foi sedigido e publicado em 1916, que ‘eve o papel de ‘curso fundador da Linguistica modema, Foram as referéncias feitas no Curso Semiologia que fizeram de Saussure o precursor dessa ciéncia. © primeiro gesto de Saussure, no Curso, foi definir 0 objeto teérico da istica. A linguagem é capacidade que os homens tém de comunicar-se com § semelhantes por meio de signos (Saussure, 1969: 18). No entanto, esse ¢ 0 djeto cmpfrico da linguistica. Nao pode ser seu objeto tedrico, porque, “tomada Seu todo, a linguagem é multiforme ¢ hetcréclita; a vavaleiru de diferentes 5, 20 mesmo tempo fisica, fisioldgica e psiquica, ela pertence além disso “dominio individual ¢ a0 dominio social; ndo se deixaclassificarem nenhuma Soria de fatos humanos, pois nfo se sabe como inferir sua unidade” (Saussure, gt) Obieto teérico ¢ diferente do objeto empirico. Aquele &estabelecido fit de um objeto observacional, que € a “regidio” do objeto empirico que sera Jet de estudo, Sendo ele delimitado, estabelecem-se entidades bisicas, a ‘partir Dt te iol das quais serdo atribuidas propriedades aos fi enmenos pertemcentes a0 can andlise e serio determinadas Telagdes entre eles. O ‘objeto, observacional ‘com is birra e fede significam “cerveja” € vant em taliano eerie" Fe renra jetty tn Lingustia, Suture vol Moe esificivel entre os fatos humanos, enquanto a linguagem no 0 & a: i que a lingua ¢ uma instituigo social, que se dis- F, Deco excnis: como as politicas e as juridices (Saussure, Be rgrcsader sua peculiaridade, Saussure vai estabelecer uma mestre genebrino ganham sentido, A lingua 6 um elemento homogéneo dentro da heterogeneidade tos lnguistcos: pate social da linguagem:; é exterior ao individu, quecee crid-la nem modifieé-la; existe por uma espécie de contrato estabelecidg | ir “ de signos que exprimem Pe iz que a lingua é “um sistema de sign eyptos de uma dade comunidades exige do individu aprendizagem expec Brean senianyetle companies entetnls <_tistina da fal, pois alguém, por alguma rato, privado da fala, nde am oe ee fomends polidez, aos sinais militares, Gaussure, 1969: 22-3). Com 0 conceito de lingua, estabelece-se ¢ rimazia ¢ o dos surdos-mudos, or See ee) q rincipal 2 i see de sistema designe, que fucconam eno 3 coe cowering esses esd Sel ents far prt dla, que, por sua ver sec parte da Pcl mR: or seu timo, perienceri& Psicologia Geral (Saussure, 1969: 24), fextualmente: Com 0 conceito de valor, em objeto teérico, (Saussure, 1969: 1. ‘Saussure transforma esse objeto observacioy atk mostrando que a lingua é uma forma, fn oa ciéncla que estude a vida dos signos no seio da 41). Assim, as entidades basicas que Mussels pe noc ne renin as relagdes, pois “na lingua s6 ha diferencas” (Saussure, 1969: 139), ou seja da Psicologia Geral; chamé-la-emos de Semiologia (do pee “o mecanismo linguistico gira em toro de identidades e Foe ean ee ee eee rea atiiee 1969: 126). Segundo 0 mestre genebrino, “a tal cigncia no existe ainda; Sua Seman A taagulaier nasa sons preetstentes ao sistema linguiaon 2 S eepenreebeaey merc tanya © diferengas fonicas resultantes desse sister eato on eames testa se achrd dessart vinculada sum dominio bem eines conjunto dos fatos humanos. (Saussure, 1969: 24) diferengas” (Saussure,) lingua néo comporta idejas nem ‘mas somente diferengas conceptuais ma” (Saussure, 1969: 139). Isso quer va. Cada elemento linguistico ga Por exemplo, que é que significa « em ro 4e, colocado no final de um nome, é art 4 bautrin, batrinul, béirinele); Curta do verbo, é marca de infin meno? Se estiver em oposicao a un, -L, igo definido feminino singular (batrina, S¢ estiver cm oposig#o a @, antes de uma forma: itivo (a iubi); se vier depois do radical verbal em Para compreender a natureza de lingua, é necessario verificaro ee comum com outros sistemas da mesma ordem, o que significa woe Se Tacteristicas, como o funcionamento do aparelho vocal, met pau limportantes, na verdade, sio secundaias (Saussure, 1969: ae esas ent dos sistemas de signos, € preciso levar em cons {e6ricas de Saussure a respeito do signo. Trés aspectos on a sian primeiro & que signo linguistico tem dupla fa Someone alsa ‘Signo ndo une uma coisa a uma palavra, mas um conceito a ae (Saussure, 1969: 80). Dessa forma, ele afasta-se de uma He ee tee (€ até hoje considera) o signo a uniao de uma forma a 102 Soussure ‘vai mostrar, as “formas” nao independem de seu significado. Ademais, vai dar jum novo sentido ao termo forma. Quando ele fala em imagem aciistica nao est referindo-se a materialidade fisica dos sons, mas as representagées psiquicas desses sons que esto associadas a conceitos (Saussure, 1969: 80). temos tacos /eobertura de animal ou frutase legumes’, /maciez, lexibilidadel, jpedosidade!. Assim, tira-se a pele do tomate, mas ndo a pele da pera. Por outro ado, chama-se pele em portugues tanto 2 camada extema que cobre 0 corpo de ‘um animal, quanto 0 couro separado do corpo, especialmente de animais de pelo ‘Opensamento nio pode ser dissociado do sistema de nossa lingua (Saussure, sedoso ¢ abundante, usado como agasalho ou guamigo de vestuério, o que em 1969: 130-2). A lingua ndo é uma nomenclatura, pois ¢ uma forma de categorizar jnglés é fur. A diferenga entre (removido! vs. /nd0 removido/ existe na oposigto, ‘a experiéncia exterior e interior (Saussure, 1969: 136). Assim, 08 signos nao sig ‘entre leather e skin, enquanto em portugués chamamos couro tanto “o tecido “coisas” que representam um referente preexistente numa relago de um para um, cpitelil, espesso e resistente, de certos animais” quanto “esse tecido ja curtido ‘So eles que dio sentido a realidade fenomenologica. Nao ha pensamento forg « utilizado como matéria-prima para diversos setores, como confecyio de roupa, dos sistemas de signos que utilizamos, calgados, etc.” sidnificante ¢ 0 significado estao intimamente unidos como o verso eq ‘A atbitrariedade, alerta Saussure, no € a livre-escolha do signo pelo fa- anverso de uma folha de papel (Saussure, 1969: 131). Nao se pode fer um signic nie, pois 0 individuo nao pode alterar nada no signo, j4 que ele éimposto pelo ficado sem 0 significante correspondente ¢ vice-versa, Esse primeiro postulado tema da lingua (Saussure, 1969: 83). Arbitrério significa imotivado (Saussure, significa que, num projeto semioldgico, todo significado tem que estar ancorada 1969: 83). A lingua & um fato social, porque o signo ¢ arbitrério, o que quer nna materialidade da linguagem. rer que seus valores residem no uso e consenso geral de uma comunidade O segundo aspecto a ser levado em conta é a arbitrariedade do signo lin (Saussure, 1969: 132). guistico, Este é um postulado central da teoria saussuriana: 0 lago que une @ ‘A atbitrariedade no & um conceito em que dois polos se contrapoem. B significante ao significado é arbitrério. O conceito de “chuva” nfl est ligad tes uma nogdo que apresenta certa continuidade, pois, como mostra Saussure, pornenhuma telacdo necessiria, sequéncia de sons /Juva/, que o veicula. Nad signos radicalmente arbitrarios ¢ signos relativamente motivados (Saussure, hhé no significado de chuva que lembre os sons que o manifestam. Esse signi 969; 153). O prefixo in ¢ arbitrério, o termo feliz também. No entanto, infeliz, ficado poderia ser sensorialmente concretizado por qualquer outra sequéncis, Winito, indisposto, independent, ineficiente sio relativamente motivados, pois como demonstram os termos “equivalentes” de outras linguas, como o ingl&s les indicam a negagtio de determinada qualidade. A relativa motivacao 10 rain, o francés plewvoir, 0 italiano piovere, 0 espanbol over e romeno 4 luz um principio de regularidade e de ordem no sistema. Nele, um principio loud (Saussure, 1969: 81-2). mnalogia restringe a arbitrariedade, o que significa estabelecer uma organiza- © principal objetivo da Semiologia ¢ 0 estudo do “conjunto dos sister .E pela limitagao da arbitrariedade que se diz. interviu em lugar de interveio. bascados na arbitrariedade do signo” (Saussure, 1969: 82). Os meios de express nitica 6 resultado dessa relativa motivagio. As Tinguas oscilam entre um usados numa sociedade fundam-se num habito coletivo, numa conven¢ao. Curva aimo de organizacdo e um minimo de arbitrariedade. As que tém maior re- ‘© corpo emn sinal de respeito tem evidentemente certa expressividade natural. dade siio chamadas gramaticais, como 0 grego, por exemplo, enquanto es ‘entanto, nfo € ela que importa, pois as regras convencionais do uso desse ges tém maior arbitrariedade sio denominadas lexicolégicas, como o inglés, por (quando, onde, como ¢ para quem o empregar) € que determina seu vel0f plo (Saussure, 1969: 152-5) no um liame “natural” entre o significado ¢ o significante (Saussure, 1969: 82) Com seu conceito de arbitrariedade do signo, Saussure contrapos-se @ A-consequéncia da arbiuaticdade é que nto hé correspondéncia absolul aA concepean carrente na historia das ideias linguistica de que nontina sunt entre os signos de linguas diferentes (Saussure, 1969: 82). Por exemplo, © Sequentia rerum.' Ao mostrar que ndo ha relagao entre o significante © o inglés skin é traduzido por, pelo menos, trés palavras em portugués: pele, case4 ficado, ele desnaturalizou a linguagem, deixando claro que # ordem da cour, Em ingles, o significado de skin contém 0s tragos semanticos /eobe i diferente da ordem do mundo, pois ela é uma instituigto social ‘Jexterioridade/. Assim, skin é a pele do ser humano, é 0 couro da vaca, & 8 5° _Oprineipio da arbitrariedade é muito importante no estabelecimento de uma da banana e é até a nata do leite. A relagao complica-se, pois, pele, em portust ia, pois permite postular a unicidade do sentido independentemente de sua manifestagao, Assim, © sentido pode ser estudado da a ma todas as linguagens. a “Aconcepefio de valor indica que uma teoria semiolégica deve fundamentar-se Oterceiro aspecto importante &a nogao de valor, Como se disse anteri do das diferengas que criam significados e significantes. Dessa forma, ela 6 senso comum imagina quea lingua seja uma nomenclatura, em queen jma-se de uma descrigao da cultura, Se o significado, como foi dito antes, Felacionado com um significado, No entanto, quando comparamos une fn ta uma unicidade, independentemente das formas de manifestagao, os Outra, percebyemos que essa correspondéncia de um para um nao ae ‘gua que geram os significantes variam de linguagem para linguagem: numa te. O que sm verbal, so diferencas fnicas, enquanto numa linguagem visual, so inglés é denominado shell é expresso por, pelo menos, casca, conchae casco. Shell tem os igor stacie cbataalehe ee < cromiticas, eidéticas ou topolégicas. No entanto, é preciso levar em shell 6 casca do ovo, a concha dos moluscos, o ence de trian ne ‘psolidariedade entre expresso ¢ contetido, 0 que significa que o signifi- mais complicada, porque podemos também falar em casea de . i ste 36 existe porque tem significago. A forma, mesmo da expressdo, sé é uma ppalmente, quando descrevemos seu preparo como alimento, Ripon a te diferencial porque produz diferencas de significado (pot exemplo, 0 um termo mais geral, ee istingue um r retroflexo de um raspirado em inicio de silaba: rope significa feral, pois tem os trapos /eobertura/ e mais ou menos rei ae quer dizer pesees ‘Atrosteraldade” da lnguagem sé ganha Serve para ostras, pao (em inglés a casca do pi casca da ferida € scab), etc. Casco e concha tem 08 semas /cobertura/, /éssea/, /para anim presenta os tragos /eobertura/,/ealcatio’,/p ‘estatuto porque tem significagao. Por outro lado, o elemento inteligivel da .gem s6 tem existéncia, porque ¢ veiculado por um componente sensivel. As 2s que sfo utilizadas, no sistema de sinais maritimos, no passam de uma -de pedagos de tecido de varias formas ¢ cores enquanto nao constituirem um uisticas nfo sto independentes dos demais. Ao contra ‘ontrario, cada um deles tem. ae ae sunrelaedo com o outs. Pr exemplo,a56é mare dpi eee e See Spreposieao, sae ence are one NR ena o. corso ct ut frase, que, para ele, encerra a ideia fun- que une (verbo e substantivo; substantive Ramerayees temmbeleaay imental de seus ensinamentos: “A Linguistica tem por ‘inico e verdadeiro objeto amor a Deus. Di oni jgua considerada em si mesma e por si mesma” (Saussure, 1969: 271). Essa Oe a ete de um elemento confund-se com a Be Secs toda sorts do es cane ‘ade que esvazioua i valor (Saussure, 1969: 128). Os termos so resultado de relagSes, Arealidade dali i ae de sue dimensao historica até ~ um tanto mais espantosa —a de que erigiu mas valores co iene Lace i Oe ncbiet cron aster conta amare ie outros signos, o que significa que na lingua no hirclenne da diferengaia Iho, 1967: 126), No entanto, ao definir a Semiologia como um projeto futuro negativos.i!Na Hagin 98 Bi diferencane Gere ee siéncia, diz que ela serd “uma ciéncia que estude a vida dos signos no seio da Ghia presmptcelo merce disteme e ovial” (Saussure, 1969: 24). Isso significa que, para Saussure, haveria duas comparado a uma lingua, é irreleva om orm No 080 de xedrez, que pola menis6es no estudo da Semiclogia: a do sistema e a do processo. A vida dos sig- ibrmsto, sua cor, bem conto 6 fete do eae ae Perse lose res ‘o sistema responsivel pelo sentido e sua circulagio na sociedade de uma dada época eas madangas que elas softcam ao ong no caso, tratar-se-ia da realizagio linguisticainserida na comunicago social). € relevante & 0 valor de cada tipo de pec, determinado wes ooenn ead Hjelmstev, em continuagdo a Saussure, em determinado porto de seus Pra- 8s outras no que conceme nos movinuntot possivele ve pee 105 a-uma teoria da linguagem, vai mostrar que o objeto de uma teoria da (Saussure, 1969: 128). ee lagem nfo é somente uma lingua natural, mas as diferentes semidticas, ou f-aquelas estruturas andlogas A das linguas naturais (Helmsley, 1975: 109-10). _ Adstineao entre uma semistica e uma nao semiética reside no fato de que Semiética deve operar com dois planos, isto 6, um plano de contetido © um da expresso, Um conjunto significante opera com dois planos, quando © projete semiolégico 107 cles nfo tém mesma estrutura com una relao univoca ente 08 funtivog foe martelo, o proletariado, No entanto, a foice s6 entra com esse sentido na tum plano ¢ os de outro plano, Hjelmslev vai dizer que, nas semidticas, os aq spositdo desse simbolo e de nenhum outro, O trago do contetide /selvagem/ planos nfo devem ser conforms um a0 outro. Dos funtivos sto conforms aparece em lobo enira na composigo do conteido de onea, tlre, edo, ee. ‘ndo importa qual derivado particular de um dos funtivos contrai exclusivame ‘No entanto, pelo que se disse até agora, parece que 0 objeto da teoria da {as mesmas fun¢Ges que um derivado particular do outro funtvo e vice-veng, agem so as semidticas denotativas, que so semiticas em que nenbum Partir da, instiu-se a seguinte regra: dois componentes de uma mesma ela planos é uma semiética, ou seja, semiticas que operam com um plano de ue se esté tentando estabelecer devem ser reduzidos a um s6 se forem con form so e um plano do contetido. No entanto, hé semidticas cujo plano de ex- © ndo comutiveis. A prova do derivado e a so é uma semiética e semidticas cujo plano de contetido ¢ uma semidtica. As a i rova do comutivel deciciem se tn Conjunto significante & ou ndo uma semistica, U meiras S80 chamadas semidticas conotativas ¢ as segundas, metassemiéticas ama relapdo univoca com o plang. fijelmslev, 1975: 121). a lingua é 0 funtivos do plano da expresso nfo tém uma relando univeee eo Contetido: por exemplo, os elementos da expressao /oclusivo/ ¢ /constritivo! nf ‘Uma semidtica conotativa: é “uma semiética que ndo € uma lingua ¢ cujo ‘tm qualquer relagao necessiria e, portanto, univoca com nenhum elemento ¢ no de expresso é constituido pelos planos de contetido e de expressfio de uma Plano do contetido. E isso. ‘que permite que eles fagam parte de diferentes. unidade mi6tica denotativa” (Hjelmslev, 1975: 125). ‘ da expressiio. O trago /oclusivo/ entra em /p/, /b/, etc. Por outro ado, como n ‘Ademais, Hjelmslev vai distinguir as semiticas em duas classes: as cienti- oe case vase etre um elemento da expresso e do cone, eles poden ase as no cientificas. As primeiras sao uma operaeo, ou seja, uma descrigo odo conteda ren cual, bala sala. Portano, esses elementos da expres ndo os prineipios do empirismo; as segundas no so uma operesiio, ou seja, © do conteiido no padem ser reduzidos, na prova do derivado, a um tnico, fo sisternas que operam com dois planos nao conformes. A semiética conotativa lingua, os elementos de expressio ¢ de conteiido permitem uma andlise em fi . a semiética ndo cientifica, em que um (ou varios) plano é uma semiotica. A que ndo tém correspondéncia univoca. A lingua é, pois, um {assemi6tica ¢ uma semidtica cientifica em que um (ou varios) plano é uma sistema em que 0s dois planos n&o so conformes. Jé num. Jogo como o de xadres nidtica. E posstvel prever uma semiética cientifica que trata de uma metasse- © elemento de expresséo rei tem uma relacdo necesséria e, portanto, univoca, et a. Nesse caso, teremos uma metassemidtica cientifica, cuja semnidtica-objeto peamngad® due 8 poderia traduzic como o papel ds poy no jogo. Porantoy a metassemidtica. Para seguir a terminologia de Saussure, Hjelmsley vai Prova do derivado, o elemento da expressao eo elemento do conteido pode ar semiologia uma metassemidtica cuja semidtica-objeto € uma semiética ‘eduzidos a elementos de uma mesma class. 1s0 significa que ndo se pode fentifica e metassemiologia, uma metassemiética cientifica cujas semidticas- a comutacao, dado que a um mesmo conteiido. corresponde sempre uma mes slo sfio semiologias (Hjelmslev, 1975: 126). Ametassemiologia das semidticas expressio. Isso significa que, no jogo de xadrez, o plano de contetido ¢0 plano iativas, gragas a mudanga de ponto de vista que implica a passagem de uma a-objeto para uma metassemidtica, vai, na pratica, descrevera substincia da expresso so conformes. Portanto, ele ndlo é uma semic Mahan .¢ do contetido, A metassemistica das semidticas conotativas vai ana- sleinsiev vai chamar stemas desimboles es formalmente, os elementos da Linguistica sociolégica ou do que Saussure ae ou Linguistica extema (Hjelmslev, 1975: 129-30). ‘Na Franca, nos anos 1960 e 1970, houve uma explosio de textos que procu= m fazer uma descrigdo de dominios da cultura, considerados como ae os. Escrevia-se sobre a arquitetura, os quadrinhos, o cinema, a publicidad, da, etc. $6 a titulo de exemplo, podem-se citar Metz. com seus estudos sobre ma (1968) e Passeron com suas aniilises da pintura (1969). eee No dominio francéfono, hi dois projetos distintos, baseados nos principios 0s ¢ hjelmslevianos, de construgdo de uma Semiologia, que Mounin de ume outro plano, as estruturas que sao i Porque se pode atribuira elas um sentido, uma substincia de conte mas s4o monoplanares, dado que nao & possivel atribuir a elas uma forma Conteido, jé que expressiio © contetido so reduzidos # uma s6 classe. Siste Semiticos sio estruturas biplanares, pois operam com dois planos, uma ver dt &xpressio ¢ contetido nao sto conformes, Os simbolos nao admitem uma ans ‘m figuras suscetiveis de compor outros simbolos. Essa analise ulterior em figuras € acaracterfstca central dos signos (Hjelmslev, 1975: 118-9), Foice e marelo i © simbolo do comunismo. Pode-se até dizer ‘que a foice representa o campesiia ivy sat © projete semintigico 109 vai, com base em Buyssens (1967) e Prieto (1968), denominar Semiolog; comunicacdo & Semiologia da significagéo (Mounin, 1970: 11-5) ‘ No rimeiro projeto, a Semiologi éa “ciéncin gral de todos os sistem comunicago” (Mounin, 1970: 7). Ela deveria ocupar-se dos sistemas de a expressamente consiuidos para comunicar, o que significa que ele s6 am gue tem uma clara intenedo comunicativa. Por isso, estuda somente a co, (© que levou isto entre a Semiologia ea Semidtica foi aposigio que cada 4a dessas teorias adotou em relacdo ao lugar da Linguistica na Semiologia, I mas manteve-se fiel a Saussure: para ele, a Linguistica é parte da Semiologia, es, no entanto, adota outra posigdo: “a Linguistica ndo é uma parte, mes- » prvileginda, da cignciageral dos signos: a Semiologia€ que € uma parte da istica, mais precisamente, a parte que se encarregaria das grandes unidades capo que se funda em cédigos bem identificados, que demandam uma explici nificantes do discurso” (Barthes, 1975: 13). Quando estuda a moda, ele o faz aprendizagem. Por essa razdo, o que ela produziu foi um conjunto de extuy a mediagao da “moda escrita” (Barthes, 1979: xoc-xxu). Essa posigao tem uma sobre sistemas de signos de caréter restrito, denotativo e referencial, Assim, fncia tebrica crucial, pois a Semiologia se vale de conceitos da Linguistica, exemplo, foram analisados os cédigos dos sina de tensito (Mounin, 185-68), da herddica (Mounin, 1970: 103-15), dos sistemas de escrita (Mow teérico e metodolégico para estudar as “grandes unidades significantes 1970: 137-43), dos simbolos mateméticos (Mounin, 1970: 14-8), do sim ees a te quimicos (Mounin, 1970: 149-54), idos. Poder-se-ia dizer que Barthes sempre fez analises muito finas, como, Nessa primeira tendéncia de construgio de uma Semiologia, i exemplo, as da fotografia (Barthes, 1980). No entanto, ¢ preciso esclarecer dle comunicago confunde-se com o de trans . je essa finura na anélise deve-se mais & genialidade do analista do que a um Greimas, “ signifi onjunto de conceitos rigorosos para a analise. ). Consideré-la apenas informagaia ‘A Semistica também opera uma mudanga em relagdo A posigao saussuria- reduzi-la, deixando de lado os fenémeni : 108 mais interessantes. Ademais, eo 1 seu objeto é, como dizia, Coquet, “explicitar as estruturas significantes que diz Greimas, se 0 conceito de valor ¢ que determing a estruturagio do sistem godelam 0 discurso social ¢ 0 discurso individual” (Coquet, 1984: 21). Nao “a lingua nao é um sistema de signos, mas uma reunifio — cuja economia d ‘rata mais dos signos, mas da significago, ou seja, das relagdes diferenciais ser precisada — de estruturas de significagdo” (Greimas, 1973: 30), facentes que produzem o discurso. Vai estudar as estruturas, que so sempre O segundo projeto & 0 de uma Semiologia da significasao. Ele caracter cionais, seménticas ¢ sintéxicas hierérquicas que produzem os sentidos dos ‘e por duas ultrapassagens: a) a da Seméntica, na medida em que no se ocu liversos discursivos. apenas de significagees lexicais ou de frases, mas se ocupa dos fendmenos Greimas mostra que 0 discurso é tanto da ordem do sistema quanto da. do significagdo da totalidade discursiva, o que implica tratar do processo ¢ niio ontecimento e,“como tal, submetido & historia” (Greimas, 1973: 52-3). O sistema do sistema; b) a das linguas naturas, na medida em que vé a significaedo com onstinudo de invariantes, ou seja, generalizagdes semanticas feitas por uma dada tum objeto comum as diferentes Linguagens. No entanto, esse projeto de i ‘idas por universais, Essas generalizagies so concretizadas variavelmente Semiologia da significagao cindiu-se ao longo do tempo: ficou com o nome d |Provesso discursivo, que é da ordem do acontecimento. E a enunciagdo que Semiologia a tendéncia encarnada por Barthes; chamou-se ‘Semidtica a corren ivoca ou subverte as estruturas do sistema (Greimas ¢ Fontanille, 1993: 69-70). Personificada em Greimas, preciso que fique claro que variante e invariante ndo so conceitos absolutes, A Semiologia barthesiana é uma Semiologia da conotagio, pois o que ele telacionais, Assim, vida vs, morte sto “universais” responsveis por distintos fay, a partir das Mythologies (1957), 6 ler as conotagdes sociais difundidas pri lirsos em nossa sociedade. Em Morte e vida Severina, de Joao Cabral, a vida, cipalmente pelos meias de. ‘comunicagao de massa. Em Elementos de semiologh /uadiro de um raciocinio concessivo, é 0 termo euforico: — Severino retirante/ (1975), ele mostra que o estudo da conotagao tem importincia fundamental i ixe agora que Ihe diga:/ eu no sei bem a resposta/ da pergunta que faziay se descriedo da cultura, pois ele € uma teoria das ideologias, jé que “a ideotoia ‘Yale mais saltar/ fora da ponte ¢ da vida,/ nem conhego essa resposta,/ Se BB, €m suma, a forma (no sentido hjelmsleviano) dos significados de conotagais mesmo que Ihe diga/ ¢ dificil defender,/ s6 com palavras, a vida/ ainda mais snquanto a rerériea seria a forma dos conotadores” (Barthes, 1975: 97), #ando ela é/ esta que vé, severina;/ mas se responder nao pude/ pergunta que 110 Sovssure Oprojetosemictégice 111 fazia, ela, a vida, a respondew/ com sua presenga viva./ E nao hé melhor respostay epee pees ta: Ss im 3 2 : a Sistema da maa. Sto Paul: ciel Eds, que 0 espeticulo da vida:/ vé-La desfiar seu fio,/ que também se chama vida, yep = a ra er Scenic fate Calpe iad oe a falbrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica/ vé-ta brotar como ha poco) Bisson Clade, Le message nari Communcaione. Pris Sel, 1964.4 pp. 422 em nova vida explodida,/ mesmo quando € assim pequena/ a explosdo, como 4 Devens i La commun raion ini Pee: Ps alesis de Fr’ 5 ‘omo. i Bruel: Prescs Universities de Broele, ‘corrida:/ mesmo quando é uma explosto/ como ade hé pouco, franzina;/ mesmo CE apdetpesd Giga et Maree ve, quando é a explosio/ de uma vida severina (Melo Neto, 1994: 201-2), Scr SomClaude, Le dacoueo son ger Psi Klint 1904 ‘Na teologia catélica da salvaco, a morte concretiza-se, num raciocinio im. Guess, Algirdas Julien. Semdntica esrumral, Sao Paulo: Cultrix/Edusp, 1973, stieo, poi Sime ef sciences ocak Pais Seal, 1976, Blcatiyo, Como um termo ulo disfOrico, pois cla é a passagem pars x verdad Fonte, Jaques. Sonica da patter: dosesadas de coiss 2s estas deals So Plo Vida. E 0 que diz um trecho do precio dos defuntos, do Missal Romano: Senhoy hia iss Para 0s que creem em vés, a vida no étirada, mas transformada. E, desfeito 9 msi, Lowi. Prolagmence a ume tora de lngagem.Sbo Palo: Perspetva, 197. ‘nosso corpo mortal, ros é dado nos e&us, um corpo imperecivel. Viera, também Haare naguaiiaia tate an eae om uma argumentasao implicativa, considera, na sétima parte do Sermao da in, ergs Intron 3 soli Pai Lex Eton de Mit, 1970 (Quarta-feira de Cinzas, para ser pregado na Capela Real, que a morte é eufériea: sano, Rend Clef pour a pine. Pais Soper, 1969. Las. La Senile. n: Maeve, And (ed), Le ngage. Exceclonéte dea Plead, Pa i Gallimard, 1968. E como por meio desta perpétua paz cessa a guerra da came contra espini ness, Fernand de. Curso de lngulstica gra. Sto Pau: Cultix/Edusp, 1969, ‘€cessam as vitorias do pecado e perigos da graca, esta natural impecabilidac . Deuriéme cours de linguistique générale (1908-1909): ’aprés les cahicrs d” Albert Riedlinger et Charles da morte € « mais cabal razlo de ser » morte o maior bem da via, por Pacis Sonsirestond cas of eces on goer! guises (1908190): fom te bok sendo o maior mal da vida o pecado, e estando a mesma vida sempre suieit ot Albert Riedlngerand Charles Paos.Texoedtada e uatsrio por Fisuke Koma e George Wo. arriscada a pecar, 86 a morte a livra e segura deste maior de todas os Nova longue Pergamon, 1997, S lilcoteeaic Ga erits de linguistigue générale. Texto exabslecido edt por Simon Bouguet eRadlf Enger Pais Gallimard, 2002, Renzo, Dicionivi de sentenpas latinas e grogas. Sto Paulo: Mtns Fontes, 196, Bremond, ao mostrar como se’ o trabalho cientifico, diz que “Darwin Se toma possivel depois de Lineu” (Bremond, 1964: 5). Da mesma forma, Barth © Greimas s6 puderam realizar a grande aventura semiolégica do século pas depois do Curso de Saussure, Essa fase ¢ citads por Dante no 4 parégato do capitulo xa do Vita mona, para mostar sue © no onresponde “coisa” O outo era est: o ume de Amor & to dace de ouvir que me parece impossivel 458 ao no sja também doce, e& lito qu os nomes rola das costs nomads, como esti esc ‘Aviotiext, Dane, Fite mov 3 ei. Mido: Bibliotces Universe Rizal, 1994. Baxmis, Roland. Myhologis, Par: Seui, 1957,

También podría gustarte