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in the 1970s”: In: (STEINMO, SVEN, KATHLEN, THELEN, Parte NV LONGSTRETH, FRANK , eds), Structuring Politics, torical | Institutionalism in Comparative Analysis. Cambridge University Governance € a Reroma Dos Press, p. 90-113. Gowernos Locals MARCH, J. e Olsen, J. (1989). Rediscovering Institutions: the organizational basis of pol New York, The Free Press. MELO, M. A. (1995).” Ingovernabilidade: desagregando o argumento”. , Licia, e COELHO, Magda (orgs.) Governa rasil, Rio de Janeiro, Ci GOVERNANCA, PARTICIPACAO E EFICIENCIA DAS POLITICAS PUBLICAS: EXAME DE EXxPERIENCIAS MUNICIPAIS DO BRASIL izagio Brasi NORTH, Douglas. (1990). Institutions, Ins Economic Performance. Cambridge Univer Press. (1997). NUNES, Edson. (1997). A Gramdtica Politica do Brasil - Clientelismo e Insulamento Burocrtico, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1. Clientelismo e participagdo na produgdo de politicas PEREIRA, Carlos. (1997). “Em Busca de um Novo Perfil Institucional urbanas. do Estado: Uma Revisdo Critica da Literatura Recente” BIB, de Janeiro, n. 44, 2. Semestre, pp . jonal change and Renato Raul Boschi © objetivo da presente é responder & questio de como is de bons governos, entendidos esses the State: Pol November, mimeo. icas piblicas que por sua vez bloqueiem ou PRZEWORSKI, A. (1996). On the Design of the State: A Prineipal- cia de priticas predatérias na relagdio entre agentes Agent Perspective New York University, April, mimeo. Piiblicos e cidadaos. Trata-se de esclarecer, através do exame de alguns SILBERMAN, Bernard S. (1993). Cages of Reason ~ The Rise of igdes para a institucionalizagao de priticas de gestio ‘The Rational State in France, Japan, The United States, and Gi descentralizadas fundadas na cooperacao piiblico/privado ¢ na Britain. Chicago: The University of Chicago Press. instauragio de mecanismos de accountability. Tendo em vista WALSH, Kieron et al. (1997). Contracting for Change New York. i do contexto urbano, como diferentes graus Oxford University Press. idade administrativa em fungao de tamanho e populagio, WORLD BANK. (1994). Governance: the World Bank Experience, da plataforma de governo e orientagao partidaria das Washington, ais, como pensar os fatores determinantes do, WORLD BANK. (1997). The State Ina Changing World, New York: sucesso ou fracasso de distintas experiéncias? Oxford University Press, Ao se tentar sistematizar os fatores que respondem por WORLD BANK. (1992). Governance and Development, Washington. ‘Variagdes na qualidade das poiticas¢ possivel situar a andlise dessas experiéneias localizadas como tentativas descent ‘Coma possivel recuperagdo de suas capacidades, no contexto da crise ‘do modelo de desenvolvimento estatista ¢ transigao para uma ordem ‘Centrada no mercado, De fato, esta orientago se inscreve na proposta 255 do atual goyerno de implantagao de um estado de ti substituigad ao estado de tipo burocratico. Po nas razBes subjacentes a possib piblico/privado, const propostas, fundadas no pressuposto de que a devolugio A ester privada de determinadas dreas de atuag&o do Estado atravé mecanismos descent setor piiblico ou se, fermos de uma atuago eficaz e responsavel por parte do gover Busca-se responder esta pergunta sistematizando, com base em alguns . 0s fatores que incidem sobre a como esse conceito ¢ entendido na definigaio de algumas ites sobre a gestio urbana nos paises em desenvol- vimento (MeCarney, 1996), ins pressupostos norteiam a anélise que se segue. Em primeiro lugar, a constatagdo de que inexiste em teoria politica uma cago adequada sobre como se constrdem novos desenhos ionais na relagao piiblico/privado e, prineipalmente, uma vez ‘implantados novos formatos para a produgiio de determinadas po ‘como estes vém a se consolidar no tempo como exper gradas, Falta, em suma, uma teoria consistente da mudanga inst “edo proceso de instituci izar a avaliagaio do sucesso de ias. Assim, nao nos parece adequado caracterizar a experiéncia de um contexto urbano como sendo bem-sucedi fracassada como um todo, conquanto no conjunto de experiéncias analisadas em determinado contexto, um maior ou menor niimero de te por Fig Lamounier (1996) ou se explicar por qué dio certo. Um segundo pressuposto é 0 de que ciclos_virtuosos_n: si ado sto diflees de se ober. P io izagaio de bens publicos como moeda de troca para ios privados. Contudo, apenas recentemente_tem ara se elucidar teoricamente processos como 0 de "que combinam trajetérias especificas com jo de capital soc térias supostos de rendimentos crescentes (North, 1990,1995; Arthur, terceiro pressuposto que int x erp iencny de govermiga que fala seul listas cc ‘poder politico. ‘Como tendéncia geral ; i po clientelista tendem ase insturar mais fcilmente em stuagdes ou contests assimetricos ‘nos quais torna-se racional para 05 atores envolvidos, a troca de “Suporte polico po algum bem pablico apropriado como bem cen Tistico. Conquanto possa fazer sentido que as priticas de bons goveros, ‘bem como efeitos democratizantes estejam relacionados dexistencis ‘de capital social, sugere-se com essa postulagio sjue flac intelistas constituem anomalias do ponto de vista politic lemais, associadas a contextos ¢ relagdes sociais tradicional idade de que relagdes sejam mais prevaleenlss ‘do que se supde e freqiientemente encontradas mesmo. =n conten ios ‘modemos regidos por instituigbes democ stems id contaposia de bens piblicos emi > por p stado 0 1 te quando as parte do Estado ou ainda, como um recurso corrent Tbat titucionalizadas no sistema politico so predominantemente 257 endéneia a instauragio deste tipo de relagdes, isto é, sob que ‘es seria racional tanto para os produtores de pol qu da relagio de ganhos miituos estabeleei rmos desiguais para operar num contexto mais. sim: uigdes demo. 7 imo_pressuposto é entio 0 de que as praticas de o pili ‘dependeria da densidade e da qualidade da representagio. Densi em termos do grau de organizagao dos interesses repr los. ¢ qualidade em termos da eee sob a supervisiio de um 61 bastante constit conselhos, a representagao de diferente: sivel um acordo em relagao 4s politicas a serem adotadas assegurando _Atransparéneia ou “accor ity” a que se referiu anteriormente. A existéncia de uma estrutura demediagao com, ‘as caracteristicas acima apontadas é fundamental, ademais, para a manutengao das praticas de governanga no tempo. 1 Como no aso do sistema polico mexicano, nde ret solo de tipo cits ¢ atic Onc se poncpainntecne canada etn VerHeda 87) 258 Finalmente, o recurso a uma perspectiva de cunho mais socio- nas relagdes estado! entre esforgos por ntelas. Tal equilibrio, expresso diferentemente na ‘bases de apoio ow coalizdes de sustentagao € de certos segmentos do aparelho do estado, ainda como autonomia circunscrita ou “balizada” (embedded ;portante para se entender pelo menos algumas das jacentes & produgao de politicas, a mudanga: ragdo ‘curso em politicas existentes e até mesmo a sua durabilidade no .po. Em outras palavras, a possibilidade de se produzir politicas ‘possam ser qualificadas como bem-sucedidas dependeria ita no conceito de govern 1rg0 analitico que estaremos empreendendo aqui através do exame de algumas experiéncias de governanga em duas tgrandes cidades brasileiras: Belo Horizonte ¢ Salvador. Estas duas cidades apresentam semelhangas quanto a certas caracteristicas estruturais como tamanho e grau de complexidade de sua estrutura urbana, porém sao distintas quanto ao padraio a privado que se produz em algumas areas de lorizonte e Salvador compart mas ao mesm ‘com que diferentes instincias de governanga lograram ser implantadas. Dados do censo atualizados em 1996 revelam que, a despei das populagdes das respectivas capitais, excluindo .s da area metropolitana, Belo Horizonte e Salvador cio € vats, Reporto letra apenas uma abordagem mais reente Evans €0 Seurconcitode"embeded autonomy”. Ver Evans ‘ato anterior utzando-se tambon da ito de capital social (vans, 197).

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