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CODIGO ADMINISTRATIVO Codigo Administrativo (APROVADO PELO DECRETO-LE! N° 27-424 DE 31 DE DEZEMBRO DE 1936) Contendo as leis n." 1:940 de 3 de Abril de 1936, @ 1:945 e 1:946 de 21 de Dezem- bra de 1936 que promulgam as bases da organizacso administrativa ¢ dio nova re- dacgdo a alguns artigos da Constituicio, ¢ inserindo todas as tabelas © mapas anexos a0 Cédigo. EMPRESA JURI{DICA EDITORA PRACA LUIZ DE CAMOES, 22, 2°~LISBOA 1937 Compesta @ impreste na stceio de eLinotypess de © Tornat do Comercio das Colones — Lulz de Atmos © Albuquerque, 5 Bus Dr Lissoa Lei n 1:940 de 3 de Abril de 1936 (Promulga as bases da organizacdo administrative) Em nome de Nagéo, @ Assemble Nacional decrota e eu promulgo a Je segunte BASE I 0s concethos seray classficadey em urbanos ¢ sums, podendy uns © outros ser de 1», 24 ¢ 3% ordem BASE IT As freguesias serio do 1°, 2* e 8* ordem BASE II ‘Em todos os coneethos, a excepelio dos urbanos de 1* ordem, avera tum consetho mumerpal campesto do Bresidente da cémara e do represen tantes, natos ou electives, das juntas de trequesia, das Musericoraies, dos forganismos corporahvos (gremios, sindicatos nacionaws, Casns do Povo, Casas dos Pescadores, bem esto qunisquer Outtoy que venham a consti- tuirse) © dos maiores contnbuintes da contnbuige predial Tusties, 108 concethos rurais. e da contbuigdo predial rustica ou urbans, os) con cehog urbancs ‘A éste conselho, alem de quaxquer outras atnibuigies que 0 Cédigo venha @ conferse-ne, competira Lo Bleger os vereadares da cSmara municipal e respectivas substitutes, ‘26 Revogar © mandato aos vereadores quando, em face de exposigio fundamentada do presidente da ctmara, o fulgue conveniente & boa mar cha da admmstiagio mumespal, 30 Requerer co Govérno sinéhedncia aos actos do presidente da cAmara municipal, 4° Pronunciarse sObro ag deiberagdes da ckmara municipal que, 108 termas do Codigo, dependam da sus eprovacio pera se tomarem executérias (Os voreadares poderio asm as Sess6es do vonselho munierpal ¢ tomar porte nes diseussées, sem voto 4 unico No Cddigo sera regulado o modo de substittr a representagio ‘dos orgamsmos corporativos nos concelhos em que no estaiam constatutdas secqGes dos sinducatos nacionais ou no sejam sede déstes ou em que no se tenham constitude grea pase 1 [Nos concelhos urbanos de 1* ordem os vereudores serdo eleitos pelas santas de Kreguenis © crgansinos corporatives do convelbo BASE V ‘As atmbugées dehberativas das cmaras munieipais serio umas de exereieo facultative e outras de exerefcio obrigatano, dependends @ enums- ago destas da classe © ordem dos coneelhos ‘As cdmaras mumeipass no poderiio msttwur servigos ou Yealizar obras fe melhoramentas facultativos sem que catejam eriadas ¢ dotados os ser ‘gos, obras e melhoramentos obrigatorios, salvo se a respectiva deiberagio faver ado tomada por quatro quintos dos vereadares, nos coucelhog urban nos de 1° ordem, ow aprovade por tts quartos doy vogais do respective conselho municipal, nos restantes concelhos [Neste eas0, porem, a dehberacio so se tornari executona se 9 Govérno io The opuser © seu velo dentro do prazo de teinta dias BASE VI Ccarecsm da aprovacéo do Govémno para te tornarem executorins 1 As posturas ¢ rezulamentos de policia samitiria, 2» AS posturas ¢ regulamentos relativos a0 Urunsito na via publica, 23> As dobberagies sObre emprestimos: Nox concelhos urbanos de 1+ ordem nfo serio exccutorias sem epro- vaeio do Govérno, elem dag deliberugies weima andicadas, as que tenbam por abyecto ‘A realtzagio de obras publieas cuja valor ecceda 3.000 0008 , 2° A concessio de servigas pubkicos ou de obras publicas de valor superior a 5 000 0008 ‘3° A mumteipalizagao de servigos , 49 A concassio de exclusives Ge dentro do prazo de trite dias, contador da date da entrada do ‘ofiio do presidente da cimara no Munsterio do Interior, nio (r pubieada ortana coneedendo ow negando a aprovacio pedida, considerarse-a apro vada a deliberagag quanto ao refenido nos net 1° e 2° da 1% parte ¢ 1% @ 2* da 2* parte ‘BASE VIE (© presidente da camara, Dem como o seu substiluto, serko nomeudas elo Govéeno de entre oc recpectivos munieipes « pelo prazo a fieur no Codigo ‘As suns fungbes serio remuneradas nos concelhos de 1 ordem ¢ pods- 10 seo nos de 2% e 3° ordem, pela forma que o Coayy eetermnar BASE VII ‘Bxceptuados os concelhos de Lisboa © Porto, onde haveru edminustea- ores de bauro, © presidente da cimara sera o magstrado admunstrativo ‘2p coneetho, podendo o Codigo atribuirine nos concethes rurnis de 2° ¢ 3 ‘ordem funcées de autoridade policial BASE 1X, Sera permitido a9 cimaras municipals explorar, sob forma andustnia € por sua conta e msto, servicos publicas de interésse loca}, cuJo objecto sora especificada no Codigo Baiea orrviyon visesdo © selisfarcr mevcesdads esicctiras da populagso o concetho, a que a imoativa gnvada nso provela de modo completo, € PAO a estabeleeer concorréneia com q industria particular (Os servicos munietpalizados teréo organizagiéo autonome adentro da admunstraggo muniespal, nos termos constantes do Codigo, dos regula- ‘mentos € das dehberacdes das cimaras BASE Xx ‘Seré pereatido as cAmaias mumerpais associarem-se para a realizagio ‘de interésses comuns os respectivos concelhes, formando federagbes de ‘munerpies, com a organizagdo @ para os fins w fixar no Codigo BASE 30 (© Mimstro do Intenor, ouvide 0 Consctho Nacional de Tunsmo eo Consetho de Oaras Pubhicas, podera decretar 1 A federagio obmgaténia dos concelhos urbanos de 1+ ordem com os concelhos vizinhos em que a aia snflugnei Se faga sentar sntensamente , 2+ A tederagéo obrigatria dot oncelhon imstrofes de tum eancelno urbano, de quslauer ordem, com éste, quando seja considerada util para 0 ‘felto da claboragto ¢ execuedo de um plano de urbaniacéo e expansto ‘Considerar-se-o constitindss, a partir da cata ca entrada do Coaigo em vigor, as seguintes federacdes 1 Do eoncelho de Lasboa com 6 coneelhas de Ocirus, Cascais, Loures, Sintra ¢ Almada . 2+ Do coneslho do Porto com oS concelhos de Vila Nova de Gait, Va longo, Matonnhos, Mais © Gondomar ‘Alem dos objectives a prossegusr pelos federagées em getal, podera 0 Codigo permitit ou rmpor as federagées obngatonias a reabzagio de outros inBle taxativamente sndieados BASE XII © direito de eleger as yuntas de heguesia pertencers privatiwamente as familias, representadas pelos respectivos chefes BASE XII Serio submelidas a referendum ou a aprovagao tutelar, nos termas do Codigo, as deliberacses das juntas de {reguesia que digam respexto & pos 8 tues ou regulamentos, a aquisicao, onerosa ol gratinta com encargas, ce bens smobulines, a sua alienaglio ¢ & concessdo de sorndées sobre bens paroquias BASE x1V ‘bs posture paroainais serio sempre submehidae & eprovagio do pre sdente da cémars, que exeminard a sun legabdade e conformidade com 08 anterésses do muntctpno Da decisio do presidente da ctmare poderé @ junta recorrer, no pri- smeiro caso, pare o governador cml, e, da decissio déste, pera o tnbunal ‘competente, no segundo caso, para o conselho muncipal, ou para a etmara ‘mumcipal, se se tratar de eoncelhos urbanos de 1* ordem DAgE XV ‘As juntas de treguesin compreendidas dentro dos lumites de uma e:dade ‘ou vila poderio associar-se Dara @ prossecutde em comum dos fins de assis- tenexa que por let hes forem confiados Ser obngaténa a unio das frequesiss dos concelhos urbanos de 1° ordem Cada, unio de freguesias sera dinigida por ums comissio central das Juntar de tregueee assoeindas BASE XVI Bin cada frequesia havera um regedor, com um substitute, ambos pomesdos pelo presidente da cimra mumeipal e por éle lnremente demi fdas, salvo nos coneelhas urbanos de 1* ordem, em que a sus nomeagio © emussio pertencem ao governador cum) Base XVI A odmunstragio provincial tera por Grgios © canselho de provincia uma junta provincial composta de procuradores po: aquele eleitas anual: mente (© conselho de provincia sera constitufde por um procurador de cada tama das cimaras mumeipais da provincia , procuradores elesios pelas isde- ‘rapier de gromios ow sindichtog nacsonaie sustentes na provmers , procura- dores leitos pelae corporagéea admumustrativas @ institutes de uuidade Jocat da pronneia, e procuradores representantes, dos vatiog Tamas ¢ graus de ensino exstentes na provinesa BASE XVII 0s conselhos de provinsis terig atmbureses 4) De fomento © coordenagée econorica , D) De cultura ©) De asistencia No Codigo especiticarssan as delneragoes que, no exercico dcsias atribuigdes, af conselhos de provincia poderio tomar BASE XIX Serio submetidas & aprovagiio do Govémns ae delihera sclhos de provmes que umphquem « execuslo, por admunustragdo directa oa por empratads, de obras publicas de valor superior a 3 0000008 ¢ as respeitantes a empresuimos e a iangamenvo ae smposuss BASE XX Competira @ junta provincial executar e fazer execular as dehberapbes 0 coneclbo de provinoie, superintender am todos os servigat provinaias, preparar 0 projecto de orcamento ordinino © aprovar os suplementares representar, por intermedio do seu presidente, # provinaia em yuzo ow Tora déle e exerecr todas as demais atnpuigdes que © Gomgo be connire BASE 2x1 ‘As dehboregdes dot corps adminsirativos s6 poderilo ser suspensas, mocutieadas ou etiuladas non cabo © pela forma pronstos no Codigo BASE XxIt (02 corpos siimmustrstives sero brigades a deiberar sGbre os assun~ tox da sua competéneia dentro dos prazos que o Cédgo fixer, contades cates da data em que Tho requeiram qusisquer anteressados, entendendo-se ‘gue a falls de dchberagio dentro do prazo equivale, para efeitos de reclae agdo contencwse, av indefersuealo Wy cequerimento apresentado BASE XxUT (© Govtrno, por itermedio gas autondades © agentes indicados no c6aizo ¢ pela forma neste precenta, excroers anspecgéo permanente sObre os corpos admimstrativos, a fun ce averguar se cumprem as obngagées imposlas por lei e se os Seue servieos Tuncionam regularmente # no inte. reese do publice BASE cx1V (08 corpos admunistratives, bem coro a9 juntas provneims, podero ser aissolvides pelo Governo 1° Quando, por via de anquerio, se mostre que @ sua geréncia © nocivs fog interésses das respectivas auterquias , 2° Quando, depois de advertdos, dewxom de tomar as dehberacées Indisponadvete a0 detompeaks daz atribuigées de exereiein ahnigatinna 3° Quando te Tecusem a prestal A inspectilo adnunusirativa todas as mformagies ¢ esclarecimentos que thes forem pedidos e facultar aos nspectares o exame dos Servigos ¢ a consiita das cocumentos necessarios 4° Quondo se recusem @ dar cumprimento as docis6es definstivas dos ‘tribunas No deereto de dissolugdo, que sera sempre fundamentado, inéieando-se fs factoe ou omussies que The deram causa, declararsea se tem ou nfo lugar © regime de tutela, c, no aco negative, fixaraen o dia da nove eleicio, compreendido dentro dos vinte segwhtes ao da publicagdo do doereto BASE 2X © Govirme decretara o resume de titela para of concelhos, freauesias ‘04 provinews 1» Quando nfo see possivel eonstituir 0 consetho municipal ou 0 conseiho Ge provincia DOr msuficiencia ce numero dos voRais elestos , 29 Quando, por falta de numero devida a culpa dos respectivos vogais, se Mo realize 9 sessio ordinana do conselho municipal ou do conselho de provinesa , 3° Quando as cimaras munvapas, juntas provneiais 08 de fregues:a ‘nfo ceyean alestan por ser smposcivel a realsagio do acto elsitoral, 4° Quando ap uregularidades que déem causa & aissolugio dos res: pectivos eorpos admnistrativos sejam de molde a comprometer gravemente bs mnterésses locas Decretado o regime de tutela, sera a geréneia da autarqua confieda antegralmente a uma comssio administrativa de nomeacio do Govérno, sob a inspeepo do governador evi © regime de tutela no podera durar alem do fim do ano eval seguinte ‘eauele em cuyo deoureo vena wdo decreleado BASE XXVI Se, termmado o penodo de tutela, nfo {6r possivel reumr os orgios colecuvos da. administragdo do conestho, freguesia ou provincia, ou se, den- ‘mo dos 16s ancs amediatamenle postenores a expureeio déss0 pertodo, hhouver de novo fundamento para aplicacio do mesmo regmne, serdo cextuntos 0 coneelho ou freguesia ou mudada a sede 6a capital da provincia BASE Xxvn Para 0 servigo das seeretanas dug cémaras mumeypais, eonselhos de ovincie e governos cing haverd diferentes categonas de funcionarios, constitundo uma so carrens, com duss Ordens ae quaares 0 quadro gerai os servicos externos do Ministene do Interior e of quadios privativos © Cotigo designart quais as eategorias de qualquer dos quadros a que corresponde 0 exereicio das varias funeGes das secretanias dos corpos admi- Iustrativos © dos governos aivis © regulara o reerutamento, promogio ¢ Drovimente, servigo, venementoe, apoceniagio © diespima de todec 06 funetonanios e empregados, quer de seeretaria, quer téenicos, dos governos civis ® corps admumstrativos u BASE XXVIII ‘As fmancas dot corpas adminustratives serio reguladas em obediéncis fos Segwntes.prinespios 1 Autonoma Snanewira, nos termos que a le determinar ¢ sem pre: son an fisealzacdo e tuvela' do Estado 2» go poderto ser contraidos emprestimos para @ realizagdo de obras ¢ melnoramentas de utlidade publica emquanto os encargos da divide néo fexcederemi a quina parte dx rectte ordinaria, atv teatonderse de emproe ‘amos para servigos muntespalizados, os quais poder ser autorizados sempre ue 05 encargos déles recultantes tenham compensagio no rendiment dos -mesmos services , Os regimes tmbutarios serdo estabelecidos por forma que niio sea preyucicads @ orgaruacis fusal ou a vida financeira do Estado nem aif cultada a e.zculago dos produtos e mercadonas entre as circunserigdes o Pais ‘fo Serno obnigatorias as despesas que resultem do payment ds vet ceumentos aoe funeiondnog © empregados dos quadros out da satisfagiio de eneargos regularmente contraidos © as demas cua reulimsgig a le mponiia 5° A previsio © computo das recaitas e despesas devidemente autor, padac em cnda ano economuce sonstaria de crpamento erdinano aprovado até 31 de Dezembro do ano anterior , 6° As juntas de Greguesia nfo poderso Jan¢ar ampostos ou cobra: adiewonais ag contribuigées do Estado, mas receberdo das camnaras muniet pais um subsidio para melhoramentos rurais BASE XXIX fom cada Gistnite lnver win magistrads admunstrativo, imediato repre seiitamte do Govérne, com a designagio de governador civil Pubhgue-se € cumprase como néle se eonlem Pacos do Govérno da Republica, 3 de Abn de 1996 — Axronto Oscan te Fracoso Caagona — AntGno de Oltvewra Salazar ~ Marto Pats de Sousa 945 de 21 de Dezembro de 1936 (Da nova redacedo a alguns artigos da Constituedo) sonal deereta @ ett promuigo 2 Assomblea Ni Bm nome da Nag a tex seguinte [Argo unico Os artigos 20°, 216, 1260 ¢ 127% da Constituieio passam a tor a seauinte redaccio ‘Artgo 20° Nos organtsmos corporativos estartio organieamente repre- sentadas todas as actividades du Nacio ¢ competedhes parhcipar na eleigio das cmaras munieipais ¢ das juntas de provines © na constitucio da Camara Corporativa ‘Arugo 216 Nu urgumenay yolluea do Estado copcorrem as juntas e treguesia para a eleipio das cémaras municipais ¢ estas para a das juntas de provincia Na CAmara Corporativa haverd representagio de autar~ gules locas ‘Arago 126° Os corpos admmustrativos sa0 ss cAtmaras mumerpais, as guntas de freqiesia ¢ 9s juntas de provincia Arugo 227° A vida admunstrativa das autarguias locas esta suzetta 8 mspecyio de agentes do Govémo, podendo us deliberacses dos respectivos comport adminsstratives depender da autorzacto ou exigir ® aprovacso de doutror organiemos ou autotidades ¢ ser submetitus a referendum Pubiguese © cumprase como nels se contén Pages de Govdrne da Repahlion, 21 de Teemhen Ae 1986 — AneroHIO ‘oscas ae Faicoso CiRsONA—Antono de Olwewe Salazar— Mano Pais de Sousa —Manuel Rodrigues Jtimor — Manuel Ortons de Bettencourt —Joa- (quim Jose de Andrade © Sitve Abrancher— Francisco Josr Peerre Machado Antonio Faria Carneiro Pacheeo— Pedro Teotinio Pereira Rajael da Siloa Neves Dugue Lei n.° 1:946 de 21 de Dezembro de 1936 (Autoriza 0 Govérno a publicar um Codigo Administratwo para © continente da Republica ¢ dé nova redaccdo a algumas dus bases du organwacdo admunstrativa aprovadas pela ler n° 1.940) Em nome da Nagéo, a Assemblen Nacional decreta © cx promulso 4 et seguinte Arbgo 14 © © Governo autonzado a publicar um Codigo Admsnistre uve para o continente da Republica, abservado 0 disposto aa lei 11" 1 940, de $ de Abn de 1820, © nos artigos eequintes Art 2° As bases I, VI, VIZ, UIT, XU, XVI, XVIM, 0X, XXIV € XXVIT da fe. n° 1980, de 3 de Abr} de 1986, passa a ter a seguinte redaegao BASE J (0s coneelhos classificam-se em urhanos e rurais e, com exceneéo dos de Lusboo e Porto, podem ser de 14, 25 3 ordem 13 BASE VE Carecem da aprovagio do Govérno, para se tommrem executérias 3° AS posturas e regulamentos de policia sanivéna , 2° As postures ¢ regulamentos relativos so trinsito na vis publica, 3° As debiberagGes sdbro empréstimes . 4° As deliberacGes sibre mstalacdes de geradoras de energa eléetrics 5° A mumoipalizagio de serncos , 60 A conasaeto de eueivelvos ‘Nos coneeihos de Lasboa e Porto no sero executérias sem aprovagio do Govérno, alem das debberacées seima indicadas, es que tenham pot oyecto 10 A realagdo de obras publicas eujo valor exceda 2 000 0008 , 25 A concessio de services publicos ou de obras pubhcas de valor ‘superior a. 5 000 0008 3° A orgamzagio interna dos servigos mumeipais [Re entra do prsea de tnnta dias, contados da data da entrada do offoio do presidente da cAmara no Mimstério competente, nio for publicads ortaria concedendo ou negando a aprovasio pedida, considerar-se apro- vada w detwerucie quanto au referido nus no 1° e 2° da l* pare © Le © 20 da 2* parte BASE VII © presidente da ciimara, bem como o sett substituto, sero nomeados pelo Govérno de entre os respectivos munieipes e pelo prazo a fixar no Cbdigo ‘Em casos excepeionats poder © Govérno nomear presidente da cimara um edad eatranho ao eatcelho [As funcbes do presidente da cimare serio remuneradas nos concelhes e Lisboa e Porto e os de 1* ordem BASE VIE -exoepiuados os conceinos de Lishoa © Potco, onde naverd sammnstra- ores de bairros, o presidente da camara sera o magstrado administrative o concstho, podendo © Codigo atrbu-Ihe fungées pohcims nos concetbos onde milo exste outra autorsdade palicial BASE XII As deniberagdes das juntas de freguesia que digam respesto & postures ou regulamentos, a aquiedo, oneross ou gratuita com encarges, de bens 1mobiherios, & sua ahenacio e & concessio de servidées sobre bens paroquiais serio submetudas © rejerendum ox a aprovarto de outros Srgios da adim- ustrasdo paroquial, nor termos do Codigo BASE XVI, A adminstracio provnesal (era por 6retios um conselho provincial € a Junta. de proviness, composta de procuradores por aquele eteilos 4 (© conseino provincia sera consttuldo por um procurador ae cada uma das olmaras munieipais da provincia, procuradores eletios pelas fede. ragdes de gremtos ou sindieatos nacionals existentes na provinera , proeura- ores eletios elas pessoas colectivas de utildade publica admimetratva emstentes ma provinesa, e procuradores representantes dos vanos ramos & rane de engin mimstinada na provincia BASE XVII ‘As quntas de provinais terio atnbuieses 4) De fomento e caordenacao ecunotca , >) De cultura €) De asastencia No Codigo especifiearso-do az debbersgies que, 0 oxereioie destas atnbuedes, as juntas de proviners poderio tomar BASE XIX Sera anbmendas 2 apravardn do Gavérne as detiheragées das yuntas fe provinesa que amphquem a exeeuelo, por admmustracso directa ou por cemprestada, de obras pubheas de valor supenor & 3 000 0008 ¢ as respewuntes ‘s empresiimes € @ langamenta de rmpesioe BASE 2cKIV 0s corbos admmmstratwves poterio ser dissolvides pelo Govérno 1» Quando, por vis de inauento, se mostre que a sua geréneia ¢ ocws 106 inLerésses das respectivas autarguias , 2» Quando, depos de advertidos, domxem de tomar as deliperagées in- Aupenséver a0 deacmpenho das atnbmicies de excreicio obrigstine ‘3 Quando se recusem a prestar sos servigos de anspeecio todas as nformasses ¢ esclareexmentos que thes torem petidos © 2 facullar wos ins /eolores 0 exame dos servig0s e @ consulta dos documentos necessar0s , 4» Quando se recusem @ dar cumprimento as decisées definitivas os tnbunais No decreto de distoineko, que sera sempre fundementado, mdicando-se fs factos ou omussées que Ihe deram causa, declarar-sea se tem ou no Ingar © regime de tutela, 0, no caso negative, frearse-4 o dia da nova elec, compreendide dentro dos vinte seguintes ao da publicagio do decreto BASE 20xVI Para o servigo das secretarsas dag chmasas munucipaus, yuntas de pro- vinous, governos civis ¢ admonstracées de baurto havera diferentes categonas de funeionéns, constituunde uma so earrera, com duas ardens de quadros (0 quadro goral dot servigos externos do Mimutano do Interior © of gta ‘dros. privativos © Comigo desunara quais as categorias de qualquer dos quadras @ que » correeponde 0 exereicio das varias funcOes GAs secretarias dos corpos adie rustratives e dos governos civ ¢ regulara 0 recrutamento, plomocio © pro- vmento, servico, veneimentos, aposeniseio © discsplina de todos os funsi0- ‘narios dos governos ews e corpos admuinsstrativos Art 9° Sempre que na let Dv 1 940 se faca refertacia « concelhos: lurbanos de 1* ordem. a cansethos de nmemers ait @ qantas provinoiane deve entenderse, respectivamente, concelhos de Lisboa ¢ Pérlo, eonselho pro mnel ¢ junta de pronnea Pubhque-se © cumpra-se como nela se contem Pagos do Govérno dx Republica, 21 de Dezembro de 1996 — Awzont9 Oscax pk Feacoso Camtoxa—antomo de Olea Salasar—Maro Pais ae Sousa. Decreto-lei n.° 27:424 de 31 de Dezembro de 1936 No uso do autorzacio contends pela les n> 1&6, de 21 de Dezembro de 1926, e publicado o Codigo Admun.stratteo, cua aparseimento coined? com 0 scatenano do primovfo Cédigo Adminitrative 9 Codigo de 91 ie Dezembro de 1858 ‘Abra ste diploma uma nova era na vide admumstrativa nacional — {& er as cositieacdes —, anterrompida, 2m 1910, com a implantagto aa Republica, que, por deereto de 13 de Outubro, deu, em principio, novo Vigor fan CSdigo Admmustrativo de 1878, mantendo, porem, a vigencia de uma grande parte do Codigo de 1696 Normalizado o regime, tido se esqueced a Canshtuio Pobtiea de 1011 do impor ao primero Congresto aa Republion © dover de elaborar umn codigo admistrativo, dever que nem aquele nem os que Ihe sucederam Gurante ceres de dezasseis anos de Republica demo-Uberal, souberam ou puceram camper (© mesino no poder sueeder na Republica corporativa E assim, Jogo gue a vida politica entrou em plena normebdade foram wnxcandos 0¢ tra alhos pata a elaboragio do Codigo Admnisirativo €, come sua conse ‘quence, for apresentada a Assemblea Nacional uma proposta de Je que se transformou na le: n° 1940, da 2 de Abnt de 1936, ligcuramente elterada pelo ler n° 1 946, de Dezembro corrente Procurase, agora, dar efectivacdo aos prinefpios formuldos Néo des: comnece o Govero a diriculdade que a elaboracso do um codigo admumistrae tivo representa, sobretudo quando se queua muses, na vide edwunustrativa ‘uma fase harmonsea com « adeologya que, no dominio constitueional, tem angpirado as reformas do Estado Novo E poryue nio a desconheee, oplou por stribuir ao Codigo naturee provsénia Far.ana com Sle una eaperénesa de dos snot, @ qual, ¢ de ofc, seu Dostante para endenciar as msufiiénciss da regime admunistratsro fue se Procura institu Durante este penodo, uma comssio de téenieos tomate 16 conheamenta dag entices © sugesties que, porventurs, ao presente Oédigo venhem a ser fettas, © acompanharé dia a dia a sua execugéo, de modo que 0 Govémo, nos fins de 1998, este2 habibtado a publicar © COdigo defi nutwo do Estado Novo — tam defimtivo quanto 0 podem ser as les, parti cularmente as les adminstrativas ‘Uma vex mais 0 Govérno se afasta das construgées politionadminis lratwas de andole puremente raconal, e que, nem por aparecorem so expt into dos seus sequazes como verdades eternas, dewam de ser quést sempre fas mais perturbadoras as de menor durago ‘Tomam-se neste decreto as providéncias indispensaveis para que a admimistraceo foes! possa antegrar-se sem saltos bruscos ou difieuldades ‘demasiadas nos principles « que deve subordinar-se no futuro [estes termos, usando da autonzagéo conterida pela Jer n° 1 946, de 21 ‘de Dezembro de 1838, 0 Govérne decreta © eu promulgo, para valer como Jey, 0 seguinte Argo 1° aprovade o Cédigo Admnistrativo, que baxe asinado pelo Mimstro do Intenor Organizacao administrativa Art 2° A admumstragio murucipal e paroquial conbinuard, ate 3t de ‘Dezembro de 1987, a cargo das actuais comssGes admunustrativas ou das que forem nomeadis nos termos da Iegsslacio em vigor & date da publi- ceacto deste decreto-et $1 Og presidentes das comissies admoustratuvag municipass, salvo ‘9 que var aispaste nos parasrafos seguntes, lém a competéneia que pelo (Céigo Admumatrativo e conferida acs presidentes das camaras 2° Os admmstradores dos concelhos exeseerao ate 31 de Dezembro ‘de 1997 ag fungses policiais que, segundo o disposto no artigo 80° do Cécigo ‘Admunistrativo, pertencem ao presidente da camara 440 Os artigos 85°, 87°, 88 e 89° do Cédigo Admnusirativo, respex- tantes as cdmaras municipels de Lisboa e Porto ¢ respectivas presidentes, 56 a partir de 1 de Jancuro de 1998 terdo execuetio § 49 Os presidentes das cAmaras munscipais de Lisboa e Porto © dos cconcelhos de 1 ordem s0 a part de 1 de Janewo de 1938 serio remu- aerados ‘Arl 2© Os concelhos mumipals serio nomeados pelo Govéeno ate 28 de Pecorsica do 1897 9 de moda que a sua compasicio a aprosime. tanto ‘quanto posavel, da prevista no artigo 16» do Codigo Admunisteativo ‘AIL 4° Os eonselhas munierpais, organizados de harmonis com 0 dis- posto no artigo anterior, rounem no dia 15 de Margo de 1997 o, depois de ‘haverem tomada poste perante o presidente da comissio admunistrativa ‘mumerpal, elegerio os secretaries. entrando imediatamente em exereicio unico A convocegia da reuniio sera fata pelo presidente da comis- ‘séo admunsstratava com dez digs de antecedénea, pelo menos, por meio de faneoe enviedor aor vogats polo correla, sah regia & eam avisa da race ‘0, ¢ publcados om yornais locas, se 08 houver 7 Art 59 Emguanto nao forem conshtuidas es comssbes rumerpais de higene © as conmssdes de arte © arqueclogia a que se referem o8 argos 8° @ 91 do Cosiga Adwmmiteaten, substan ae ymtaR de Inmene & comuesées culturais ou grupos de amgos dos monumentos ou museus do concelho ‘Art 6% Consideram-se extintes, sem preyuizo do disposi no 2¢ do artigo 70 4 § unico do artga 8°, em 1 de Janeiro de 1997 as comssstea de amoiativa e tunsmo ‘Art 7¢ Os bens movers e méveis que constituam patriménio das comis- s6es de mciatava, com os respeclvog rendimentos © encargos, » Of améve, axploragios ou ctlahelecmentes poles metas comasiea admunuttradas, bem como of encarios de emprestimos legalmante contraldos, passam nas zonas de tunsmo com sede em eabega de eoncelho, para as efimarag mu- iespass 6.16 Oe prondentes dae comsséao do snieiativa fare entrega, ato 10 do Janeiro de 1987, 20s presidentes dag comssdes admunustrativas das cfmaras ‘muntespais dos respectivos eoncelhos, dos Dens e valores a que éste artigo se refere, mediante mnvenlano, de onde constem a natureza e destino dos amévaie, valor Venal dog editoigg ¢ dependincias, sceitas aplicadas a0 sot ceusteio, impostos ou eneargos a que ealiverem suyerias ¢ bem assim nota. @ucrmnada das exploragées que exeream, sua natureza ¢ eneargos © forma de admunis.racéo 4 20 Ay comussoe admunutsativns muncipais eKrecrio, « partir do 1,de Janeiro de 1037, a competénea que ex matena de turismo é atmbulda, pelos artigos 108° © seuintes do Codigo Administrativo, as cémaras muni- ‘expats, continuands porem as actums comussies de amuativa em exercicio até 10 do meemo més, apenas para o cfeito de realunrm a entrega doo bens, valores e explaragdes 2 que se refere 0 patagrafo antenor ‘Art 8© Nas sonas de turismo, euja sede néo soya cabeca de concelho, 0 presidente da comssio administrative municipal, ouvzdo © Conselho Necio- hal de Tunzmo, providenciar’ de medo @ snatalar, ate 10 de Janouro de 169%, fs juntas de tumsmo, com a composigio determinada no’ Cédigo Admims- trative $ Omco © patumonio e a admnsizecio das bens das comasses de amoishiva dae sone a que éote artigo ge relare trancmmtero-or Para aa juntas de sunsmo, pela forms presenta no artigo anterior, continuando porém as actunis comssées de mcativa em exercico de fungées, para efeitos de mero expediente ¢ actos de admnistragéo sbsolutamente indispensivess, até 6 anstalagio daa referee juntas ‘Art, 99 Os presidentes das comissbes gdmanistrativag Munteipais e, 203 ‘concelhos de Lishoa e Pérto, os gavernadores civis, nomearso, ate 28 de Fe verexro de 1887, 08 conselhos paroquais & que se Teferem 08 artigos 188° © osquintes de Céargo Admassteativo Art, 10° Os conselbos paroqwais organuzades nos termos do artigo antenor tomato posse no iu 18 de Margo de 1937, perante o presidente da comasio admunistrativa municipal ou perante o governador avi, conforme 6 casos, ou seus detegade § Unico A convocagdo da reunéo sera fetta pelo presidente da coms. 2 8 so admunsstrativa municipal ou pelo governedor civil, nos termes do § unico do artago 4° “Art 11° Consderamse extntas em 1 de Jaucuy de 1897 a9 juntas gorais dos cistitos . “Ar 12° As athbuigies que pelo Codigo Administrative so conferdas ‘as juntas de provincia pertencerio, desde 1 de Jancuzo ate 31 de Dezembro de 1697, a comsséee adnunistratvas compostas pelo presidente © ross (que consituiam @ comssio admimsizativa da Junta geral do disttito com sede ba capital da provincia, ¢ pelos prasdentes, ou seus representantes, Gas Comsides admonistratrvas das juntas geras de cada un dos distros encor- poradas, no todo ou em parte, na provincia "Art 13° © Govémo nomenré og eonselhos de provncts até 28 de Fe- ‘yereio de 1997 e de modo que a sua composicio se amoxime, tanto quanto passvel, da previsia no artigo 284% do Codigo Administrativo ‘Art 14° Os conselhos provineuais, organizades de hartnowia com 0 dis posto no artigo enterior, reunem no dia 22 de Margo de 1997 «, depos de hhaverem tomado posse perante 0 presidente da comssio admmstraiva da provincia, entrardo smeduttamente em exeroicio de fungdes ' umco A convocagéo Ga Yeuméo do eonselho provincial sera reite elo referido prendente, com dea dias de antecedéncis, pelo menos, por ‘meio de avisos envindos aos rogers pelo correo, sob registo ¢ com aviso de recepedo, ¢ puneados em dois yornais locas, so 08 houver ‘art 15° Os chefes de secretans das juntas gerais dos distritas organ zario, ate 10 de Janeiro de 1997, o tambo, cadastro ¢ mnventano do patrl- ‘momo dts Teferidas juntas, mencionando excunstanciadamente Te Os bens smovess, seu valor venal, natureza e actual whiizaGio 25 ss mnsttuigtes w astabelecimentos de asssténesa, com ndieabéo da sua natureza ¢ fins © das receitas eplcaveis & sua stistentagtio, Dem como dae deepesag de cada um dates nos ulumos trés anos, zncluindo veneamentos fe salézios 90 pestool , ‘30 Os bens movels ¢ utensllog, seu valor venal, natureze © wtihaegio 49 0s valores, papess de crédito ot ttulog pertencentes & junta ou 805 ‘estabelecamentos na sua admumistragio ' fimeo Da tombo, cadastro ¢ nventario, a que éate artigo Se refere, extrause.do copias aie seréo Temehidas 20 Munstero do Intenor, ao Minis teno dag Fmangas, 20 governadar evil do disinto da sede da provinesn © a0 prendente da comisséo admunistratwva provincial [Art 160 A aplieagin dos bens ¢ valores das juntas gerais dob distritos sera defuulivamente resolvida pelo Govérno, relativamente a cada pro- fine, ate 1 de Margo é# 1997, sdbre parecer de uma comesio composts. ‘pelos governadores civis dos distnitos quo constituem a provinca € pelos premdentoy das comisstes que gerism os negéclds das yuntas gerais dos ‘istntos, & data da sua extngio Funolonérieg administrativos “Art 37° Os actims funcionénies dos servigos de secretaria © tesouraria as oamaras munieipais sero distnbufdos, ate 16 de Janewo, pelas cater 19 gonss ¢ clases que hes comesponderern nes «us constantes dp ape f anexo ao Cofigo Admnistratine { uco Para 0 eteto do daposto neste artge consieramse func nanos de seretara © testcana tos 0 funeontms de cei, qualusr auc soja 9 serio onde exam as suas fangées, exeplances 9 peieh- Cenves aoe serigar mumsrpatiesdoe ‘A 10 Nos ceelos em ae o numero caus dos tanaonanoe seumenta extents exetdam © nado no mapa a due se relere 0 Argo Onuenor, sera 9 mesmo Telundo wo Ute nile esabelesdo, devendo funetonarie de catgana ov elite super preacher os gues du cate fon ot cise imeditamente mnfence sendy por ss You Gelooaoe ten pate nn um sooeence da esteglo doo Boe meros,wtrapascarem o numer leg taada as detocagins Carsedo de ento os mais moderns 08 gus feardo recchendu up ecenion faces elo codigo aaimnstatro Park a cass € categorie em que sgessarem, sendoines porem aiooada a Ltalo de Compeagio a diereoga entre 0 novo venciento € g entimenio oy. mental que aleram antenornente, ve presuo do capsio a eevada parte co argo at ao Coago saint ‘At 19"-0 peswal que se venicar exe depois de prenchdos ot uate, nes terms dos artigos antenores ser nueio em brea separtca Go ormenio como peso clom oe quatre, undo a. cada tunclonaro Sonat 0 veomento ergamestal antenot, se for infenor ao veneimento Immo que fear eampetingo aq funesnato da sin eilagna calocado no fusdro Caso contrano serio ago rbeimento igual ao esto 1 waco comusto quo 4 felore © ago M+ do present ever tar ada reclaagies que bre ness eran ot uasros ftadoe pelo Gio Admunistrauvo Ibe ean crgias,opreen- tancoas com 0 seu pareeer ale Sl de Outubro de 1997 para defini resolugho do Govan, [AR 29° Os funconsrige slém dor quadresserdo cloends, de pre feréncia nos corps eaminiiratves do respect ditt e pot dexpasho o Mims do Totenor, nas wages qe nos mesmos quadvos ooarrerem Ghranie tte aon contador da publionean do prewnte dorrefoiny ae She clases e enegorat ou a imedntamente foes its Para o eto do costo nese aug, as cimatas mincpas comuicario &Dueesto Geral de Admnstragto Poticn« Ci, le 18 de Soto de 107, o nema satogonan tempo de setgo doe unnehanes aie excederem og quadros, de fwiro, © trmalment, totes as vais ake ouareren {ze Durante o anode 19746 porto ser colstdos nox eros deste asuge on fanaondnen que # regueerom 13> 0 Mimsizo do Interior, sob pLopsta das chmaras uncon, poderé ordenar a aposentacio dos funciondrios que excedam os quadros Tados peo OStigo admuustrative ¢ a ela team cued, ¢ bem ass a doe fauvatie cage enag unmtee qu ip pone ee ees Bee ‘rat a bot eerempeno ds cargos que oct 20 1 4» 08 que nfo tenham dato a ayountagio # dete renanest a cooeagéo a que pe Zfere 0 corpo cise artigo cnideram-e gexdon anata beret et? «ener do mune, cm rec de don "yim deo, importanoa eorespondtve a ue vee © R61 Te tment mens Tam ahs © preal wo wenn de comune de sicaie «tama ue stasnisem tne cya ede ao fers em eabeh de cee Casa, com cs respecuvos serge, para a8 utas de tarsma puta! das setanin comics yn dapensado ate 10 de Jano, te ag elmaras mumps no o puderen eOUralar por lailo we Ot oie. ‘ar 22° 0 quadro do pessoal ds juntas de provncs sera consid pes funconivios dg jnite goals dos ston eneporadon ba OSE eerundo a me angie eabegon {Ts Para a efteupio do diprsto mete acho, oe prendentes das ctusts junta yer dos sine somite, ae 10 Jairo at 157 f Dwecido Geral de Admnisirgio obtia «Gin! of Rome, clagoras vempo de serge f%ma de noma dor funccharee dn junta % 2° preeochmento one Giver cag ue eanetauen gut da unas de provincia sera ft pela tnsto do Intent, fey et sangha Qepeoto po corpo dale artge e, ma parte aphoate, 0 dsposto no ago 18 fet 296 05 fancionanos das juntas gers que To coubetem nos auntie do funetonarn dae pune de provinons tsa no Gogo ASM Tistratio serio coocados, por despacho do Museo do Tenor, tendo em ftengio anigudade, nas Yagas que nos mesos quads ou nm doe curses eoron Adana € governce cig ocrerem Irae. GO fon onlados da dia dt pubieagio do preven deeelole © Die suns Stason eaigonas ou as tmetistamente inferres ‘Art 240 0 diprsto no F unio do artigo 22> do Codigo Admins to, ante oe desompentio das fungées de teoirero promnca, terk trecuglo qutnde 0 cargo Wear Wart 25+ % aplcnvel aor funcionarioe das juntas gers dos dation «aus rs cubto nos 111 3° 6 4 do Arugo 20° Oto decile, eK Sano ns suntas de proving as obigagins © OAs QUS, No Lemos do tvndo argo, perencers ay hearts Mbipals ‘at 6° O Minuto do tntenor, endo em vista a cAMINCAgCO © @ orden de antigudude dou echuay accteanor dow governor enon, Prot. term, ate 1 de denero do 38M, 2 crocagsa déstes nos diintes Gbe, ext ‘artade da ivso prowical,pastam de 3" 82° erdem f° E exo eamgo de verso aaiunto do Gorémo Cr de Lantue © aot! erreurs ine myroe he duro dee wertdor det foverncr cine, om lugar de 2* came Thre 28% Aor homeinds ou bachares em areto aproados no wltimo concurso pate os Iigntes de secrrarts dos govtmior cvs de 3 ordem mmande 0 siveto de serem notendon arn as Tafee qe ororeren heaunae sara dentso 00 prazo da vligige do sneno SONeuso a Ar 29+ Emquente 0 Govérno nfo regular a admussio nx Game Geral e Aposentacdes dos actuais funciondrios dos corpas sdminustrativos, eon finuardo estes a ser aposentados nos termos do Cédigo Administrativo de 4 de Maio de 1006 Finangas locas Art 307 Durante 0 ano de 1987 contimuario a ser cobradas pelas ekmaras munleipais ¢ {untas de freguesie os impostes, taxas e licencas autonsados pela legelaedo actualmente em vigor ¢ comio foram previstes no respectivo orcamento Att 31° As ofmaras munforpeig mscteverdo no oxgamenio para ¢ ene de 1691 as verbas indispensivers ao pagamento dos vencimentes de todos (4 funcionérwes, conforme nova tabela que aprovarem nos termos do C6aigo f umco So as chmaras autorizadas a elaborat, até 18 de Janesr0, 0 foxcamento eréinine para 1937 Art $2 Nos concelnos em que, para fazer face a encargos de emprée- tumos ou outros especias, ag cimaras se encontrem euteriendas @ cobrar pervenlagens adiaonus &s conlrlbuxoes © umposles do sido supertores ‘205 Iimites méaumos permitidos por Jet, podem os respectivos consetbos ‘munetpeis, emquanto se verlfiearem as mecmas cxeunsténcies, ultrapassar fos mésumos fixados no Cédigo em mais duae unldades, com excepto das Dercentagens que mncidem sObre o imposto de minas ampasto sObre a aplt- cago do capstais Art 83° Constituem receitas das Juntas de proviness, durante o ano de 1997, além dos rendmentas das estabelecimentos ov insttmeses que Para elas niyam Uansitad, 9 prodito Go achcsonal Iancede peas juntas germe dos aisiritos nus concethos absangidos na dea de junsarelo daquelas ‘Art 34° Compete As comssdes admimstrativas provineials onganar, al 20 de Janewo, o orgamento ardindno da respective provinela para 1987 Art 35° Todos os encargos das juntas gerais dos distntos, nomeada- mento oe de empréstimes legaimente contrafdas, pasesst para as Texpeclivas juntas de provineis, na propergio dos rendimentos respeitantes 203 con celhos transferdas para estas A Caixa Geral de Depositos, Crbdito e Pre- ‘idéncia contratar’ com as comissées admunistrativas provineiais © que amporte & regulanzagio dos mesmnos emprestizn0s Art 36° Emquahto nfo ¢ msenta no Orcamento Geral do Estado a ‘verba para pagamento das despesas dos governos clvis, havens nos mesmnos lum cofre privativo, a eargo do secteténo ‘Art. 4T+ Consletuem receltas do vofte prvativo 1° © produto da taxa de 10$ por cada peticéo ou requenmento de interésse particular visado ou despachadg pelo governador civ, 2° © produto das texas aplicadas a estabeleamentos aulonzados a funeionar depois da hora de recolher , 26 80 par conto an todas at multas cobradas por anfracgio des rest amentos distritais de police 4° Todas as demas gue the sefam fogalmente destinadas 22 ‘Art 98° Sao despesas obrigatonas do cofre prvalivo as respestantes a 1 Correspondéncia postal, telegrifica e teleténica, 2+ ‘Transports de governador evvl, em assuntos de servigo publica, quando nfo devam ser salsfeitas por vetba insenite no Orgamenlo Geral dg Estado , ‘3° Todas as que nfo tenham dotecko estabelecida no Oreamento Geral {do Beiado, nem esteyam, por los, a cargo do outea entidade au orgamismo. € ‘selam inerentes ao desempenho das fungdes de governador evil, ‘4° Reparligdo Ge indigentes para oa zespectivos concelhes, quando as juntas de freguesia nil possam ocorrer a estas dexpesas “act 99° Tncumive eo seerethrio do govdeno aivil, como admunisteadar do cotre 11» Conservar & sa ordem na Caixa Geral de Depésitos, Onédito © Pre- sndénein todas 8s receitas, 2° Mandar satisiarer todas us ordens de pagamento sscinodes pelo ‘governador crm efectivo ou por quem o substitua, respextantes a cada uma fdas ceepeses Teferdas no artigo 38+ e com cabunento dentro das res- pectavas recelias , ‘3° Conferir mensalmente 9 Dalancete do cofre © orgamiras 0 proceseo anual de contas, que serd remetida ao Tribunal de Comtas até $1 de Margo o ano meiiato Aquele a que respeitem , ‘40 Designar, de setrdo com 0 governador eiml, 0 funcionéno da seeretana a quem especialmente deverio ser connados os servigos de con tabuhdade do cofre [Art 40° © Gorémo Cin! do distnto do Pérto continumté ® providen- car, nos termos legais, sefrea ca snstelagio ¢ assistincia do Hospital de Senta Clara, devendo consgnsrthe, com prejuiea de qualquer outra, a verba reputeda indispensdvel 20 preenchimento do seu fire Gontencioro [Ast 41° Os recursos penidentes nos tribunals admnistratwos seguro ‘os seus termos até final, de armonia com # leglsiagho vigente "Art 42° Os processas executavos pendentes serio envindos pelos con- servadares do reeisto civil, até 31 de Janeiro de 1997, aos ehefes de secretiris as ehmaras mumespas Disposioses finals ‘Art 43° Biaquanto nfo forem promulgados novos regulamentos, con~ tunuarig a reger, com as grodifieactes introduridas pelo Cédigo Administra. fo, os que vigoram actuaimente Art (47 erinds uma comissto com a incumbenca de retslr ¢ esbudar ‘todos os eleitres, reclamagtes © sugesties Tespstantes a0 OOdigo Adminis trativo e propor ao Covérno, até 21 de Agosto de 1988, 0 que Julgar conve- ‘mente ao aperfergoamente do referido Cédigo e & sun redacgéo definttira f umeo A comssio a que éste artigo se refere sera composta, do ‘director geral de Admnisteagso Politica © Crnl do Ministero do Interior, 23 dos professores de aireito admmistrativo das Faculdades do Diretio de Coumbra © Lisboa, de um yuiz do Supreme Tribunal Admunistrativo desig- ‘nado pelo Presidente do Conselho e do adjunto do director geral de Adrai- pivtzagio Pobtiea ¢ Cis, aie aervird de aecretina ‘Art. 452 Ficam revogados, para o continente ¢ sem preyuizo do dis- ‘posto no artigo 29° déste decretole, os Cédugas Admimitratives de 6 de Maio de 1878 e 4 de Maio de 1896, as lews n° 88, de 7 de Agosto de 1913, ¢ ‘n+ 68, do 9 do Junho de 1016, 0 0 decreto no 12072, de © do Agasto do 1926 ‘Aut 480 ste docrcto-e: entra imedatamente em vigor Publique-se © cumpearee como néke ee eontem Pagos do Govérno da Republica, 31 de Dezembro de 1896 —Axrém0 ‘oscax nz Paagoso CaRuona—Antémo de Oltveira Salazar—Maro Pass de ‘Sousa — Manuel Rodripues Jur —Munwst Orteuy de Bettencourt —Joo- ‘quim José de Andrade ¢ Sulva abranches— Francisca Jose Vietrd Machado — “Antimo Fara Caretro Pacheco— Pedro Teotomo Pereira — Rojacl da Stlva Neves Duque Codigo Administrativo PARTE | Da organizasio administrativa TITULO 1 Da divisio do territério Artigo 1° O ternitorio do Contmente divide-se em coneelhos, Que se formam de freguesias e se agrupam em distritos o provineias § nico Os concelhos de Lisboa e Porto sudividem-se em banrros ¢ estes em treguesias Art 2° Os concalhos elassifieam-se em urbanos © rurais §1° 8a concelhos urbanos * 1° Os concelhos que tenham sede em cidade de 25:000 ou mais habitantes, ou de 20 000 ou mais, sendo capital de pro- vincia, se a populacdo da sede enrrespander & quarta parte, pelo menos, da populagdo total do coneelho , 2° Os concethos obngatoriamente federados com os de Lisboa e Porto § 2° So concelhos rurais os concelhos nfo compreendidos em qualquer dos nimeros do paragrafo antenior Art 3° Os concelhos, com excepedo dos de Lisboa e Porto, podem ser de 1%, 2* e 3* ordem § 1" Quanto aos concelhos uzbanos 1° S80 de 1* ordem os concelhos referidos no n° 1° do § 1° do artigo anterior , 2 S40 de 2* ordem os concelinos referidos no n° 2° do § 1° do artigo anterior, que, néo reunmdo os requisitos dos conce- Thos urbanos de i* ordem, tenham sede em cidade ou vila de 20 000 ou mais habitantes, ou em que o montante das con- tmbuigées directas anualmente liqudadas para o Estado seya igual ou superior a 2 500 contos , 3° S80 de 3° ordem os concelhos nfo compreendidos em qualquer dos numeros anteriores § 2° Quanto aos concelhos rurais 1° Sido de 1* ordem @) Os concelhos com sede em capital de distrito ; 28 b) Os concelhos com §5 000 on mais habitantes : ¢) Os concelhos em que o montante das contriburgdes di- rectas anualmente hquidadas para o Estado seya igual ou supe- rior & 2 500 cuntos 2° Sao de 2° ordem a) Os concelhos com 20 000 ou mais habitantes e menos de 55 000, 'b) Os concelhos com menos de 20 000 habitantes, em que ‘9 montante das contribuledes directas anualmente lauidadas para 0 Estado seja igual ou superior a 1 000 e inferior a 2°500 contos , 3° BBo de 3* ordem os concelhos n&o comproondidos em qualquer dos ndmeros anteriores ‘Art 4° As freguesias podem ser de 1*, 2*e 3* ordem § 1° Sho de 1* ordem as Treguesias com 5 000 ou mais ha~ bitantes € as das eidades de Lisboa ¢ Porto § 2° Séo de 2" ordem as freguesias com 800 ou mais habi- tantes e menos de 5 000 § 3° Sdo de 3* ordem as freguesias nio compreendidas em ‘qualquer dos paragrafoe anteriores Art 5° Os distritos podem ser de 1*, 2* e 3* ordem § 1° Sao de 1* ordem os distritos de Lisboa ¢ Porto § 2° Sao de 2+ ordem os cistritos com sede em capital de provinera § 3° Sao de 3* ordem os distritos nao compreendidos em qualquer dos parégrafos anteriores Art 6° A classifieagko dos concelhos ¢ freguesias ser re- vista pelo Govérno no ano imediato ao do apuramento de cada censo da populagko, determinando-se o montante liqui- dado das contribuigées dhrectas pela média dos tres anos ime- @iatamente antenores ao da revisio ‘Art 7° As circunserig6es administrativas, depois de fixadas ¢ classificadas nos termos dos mapas I, II, TIT e IV anexos a €ste Codigo, so por let podem ser alteradas Art 8°'A criagilo de novos concelhos dependera de reque- nmento das juntas das freguesias que hio-de constitut-los e da verifieacdo das seguntes condigées 1* Fundar-se 0 pedido em razbes econémicas e adminis ‘trativas 5 2" Fiear 0 novo concelho a dispor de receitas ordinénas suficientes para ocorrer aos seus encargos , 3* Nao ficarem os concelhos de origem privados dos recur 0s indispensaveis & sua manutencio § 1° As deliberagées das juntas de {reguesia que tenham por objecto o pedido de criacio de novo concelho serio aprova- das em assemblea paroquial, submetidas ao referendum ou sujertas & aprovacke do conselha parnqulal, eonsoante a ordem da freguesia § 2° O requerimento das juntas de freguesia sera enviado at & junta de provincia, que, com o seu parecer o remetera ao respectivo governador civil, para este, com a sua informacio, 0 fazer chegar ao Govérno § 3° Nenhuma proposta ou proyecto de lei sbbre criagto de novos concelhos poder ter seguimento na Assemblea Nacional sem que tenbam sido observadas as dispasigdes déste artigo Art 9° A cnag&o de novas freguesias devera ser requenda pela matoria absoluta dos chetes de familia eleitores, com resi- Gencia habituat na area em que se pretende a circunscrieao, dependera da verifieagsio das seguintes condigves ° 1¢ Pundar-se 0 pedido em razdes econémicas e adminis- trativas ; 2° Ficar a nova freguesia a dispor de receitas ordindnas suficientes pare ocorrer aos scus encargos ; 3° Nao ficarem as freguesias de origem privadas dos re- cursos mndispensfvels & sua manutenctio ; 4° gmsbtem na area da pretendida ‘eircunserigao pessoas. aptas a0 desempenho das fun¢des admmustrativas em niimero bastante para assegurar a renovacio da junta de frexuesia § 1° A peticéio dos chetes de familia ser remetida & junta de provinesa, que, com o seu parecer, a remetera ao respectivo governador evil, para éste, com a sua informacio, a fazer che- gar ao Govérno, § 2° Nenhuma proposta ou projecto de let sobre criacto de novas freguesias ter seguimento na Assemblea Nacional sem que tenham sido observadas as disposigdes deste artigo Art 10" Sempre que sefa criada qualquer nova circunseri- cao admunistrativa ou transferida qualquer tracedo de tert- torio de uma para outra cireumserieio, observar-se-fo as dis- osigdes soguintes : 1° A cargo da elreunseri¢so nova, ou beneficiada, fieard uma parte do capital e respeclivos encargos da divida das exr- cunserig6es de origem, proporeional ao rendimento das con- tibuigdes directas cobradas pelo Estado em relagdo aos prédios ow babitantes do terniténo transterido . 2° Os edificios e mals bens préprios dos concelhos ot tre~ guesias de origem, situados na parte desanexada, ficaréo per- toncendo @ erreunserigSo nova ou beneficiada , 3° Os bens do logradouro comum continuardo na posse ex- clusiva dos moradores que os frufam anteriormente § unico Se no territério transferido existirem instalagdes da réde geral de algum servico municipalmado ou explorado or coneessio do concelho de ongem, serfin esas mstalaces mantidas, prosseguindo os respectivos fornecimentos ou utsls- zagdes, mediante acdrdo entre as cdmaras, se se-tratar de servigo-municipalizado, ou por nova, concessho feita pelo con- celho novo ou benefieiado ao mesmo concessionfirio € nas mes- mas condigées, tratando-se de servigo explorado por concessio

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