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ESPECIES HAEMOPHILUS ‘Trata-se de um grupo de pequenas bactérias gram-negativas, pleomérficas, cujo isolamento exige meios de cultura enrique- cidos, que contenham geralmente sat ou hemoderivados. © Haemophilus igo Bee npr paaspin hamones ducreyi, um patogeno sexualoente Iransmissiveh provoca 0 cancroide; outras espécies de Hae: mophilus fazem parte da microbiota normal das mucosas e ‘ocasionalmente causam doengas. ‘aphrophilus ¢ paraphrophilus agora sio uma tinica espécie de- tominade de Aggrguicterapvophia do mesmo modo que segais & agora membro do género Aggrega- ‘ibacter (Quadro 18.1). B encontrado nas mucosas das vias respiratdrias superiores dos seres humanos. Trata-se de uma causa importante de menin: gite em criangas ¢, em certas ocasides, provoea infecgdes das vias respiratrias inferior e superior tanto em criangas quanto emadultos. Morfologia e identificacao A.Microrganismes tipicos Em amostras coletadas de pacientes com infecgdes agudas, os microrganismos consistem em bacilos cocoides curtos (1,5 jim), ‘que as Vezes ocorrem em pares ou cadeias curtas, Nas culluras, a morfologia depende tanto da duragio da incubacio quanto do meio de cultura. Depois de 6 a 8 horas em meio enriquecido, predominam as formas cocobacilares pequenas, Posteriormen- te, io observados bastonetes mais langas, bactérias lisadase for- mas muito pleomérficas, (Os microrganismos que crescem em culturas jovens (6 a 18 h), em meio enriquecido, apresentam uma cépsula bem- definida. Essa cépsula é 0 antigeno usado para a “tipagem”™ do H. influenzae (ver adiante). Cultura Em dgar-chocolate, colénias chatas, marrom-acinzentadas, com diimetro de 1 a2 mm, estio presentes apés 24 horas de incubagio. O IsoVitaleX em meios de cultura intensifica © creacimento, H. U9MIBIER no cresce em Sgar-sangue de car- neiro, exceto em torno de coldnias de estafilococos (fenémeno conhecido como “satelitismo”). havmolyticus € parahaemolyticus sio varlantes hemoliticas de XH ede H. parainfluensae, espectivamente. C. Caracteristicas de crescimento AA identificagio de microrganismos do grupo Haemophilis depende, em parte, da demonstragio da necessidade de cer- tos fatores de crescimento denominados X ¢ V, O fator X atua fisiologicamente como hemina: o fator V pode ser substituido pelo dinucleotideo adenina nicotinamida (NAD) ou por ou- tras coenzimas, Coldnias de estafilococos em dgar-sangue de isio do NAD, produzindo o fendme- :. No Quadro 18.1 estio assinaladas as necessidades de fatores X e V por parte de virlas especies . A fermentagio dos carboidratos & deficiente € irregular. Além da sorotipagem bascada no antigeno polissaca~ ico capsular (ver adiante), HL eH. parainfluenzae podem ser biotipados por caracteristicas bioquimicas, como, por exemplo, produgio de indol, descarboxilagio da ornitina € produgio da urease. A maioria das infeccdes invasivas cau sadas por H. pertencem aos biotipos I ¢ If (hi um total de oito). D. Variagéo Além da variagio morfoldgica, 0 H. influenzae exibe acentusda tendéncia a perder sua cépsula e especiicidade associada 20 ti de variantes no encapsuladas nio apresentam E. Transformagao Em circunstincias experimentais apropriadas, DNA extraido de deocndosdo tpe de £1 MEM ¢ caper de tena ¢ idade do tipo para outras células (transformagdo). A 4 ampicilina ¢ a0 cloranfenicol é controlada por ge- nes situados em plasmideos transmissiveis. Estrutura antigénica © H. iiflieizae encapsulado contém polissacarideos cap- siilares (massa molecular > 150,000) de um de 6 tipos (a a 0. © antigeno capsular tipo b & uma polirribosi-ribitol-fosfato 266 ——SECAOII. Bactotiologia QUADRO 18.1 Caracteristics idades de Seeniipeeto des copeciee MAO. médica, oemophisinfvenzae er z aesype) Hemophiisporcinfuensoe = E ‘Hoemophiusducrey Ss = ‘Hoemophiis hoemotyticas oe + Aagregotbacter apbrophis” - ow - Hoemophis =n + ‘praphrophoemeyicus Aagregonbactr sens ane = “foterormene Hanrophivephonhote aememephiurpapoPhis| antennae Hoopes ans ‘cheme:Vinestinamide enna receoieo, (polyribosyiribitol phosphate [PRP)). O H. influenzae encapsula- clo pode ser tipadlo por aglutinagio em limina, coagulagio com ‘estaflococos ou com particulas de ltex revestidas com anticor- pos especificos do tipo. O teste deintumescimento capsular com, ntissoro especiico ¢ anélogo ao teste de Quellung para preu- ‘mococos. Pode-se efetuar uma Sage ‘comparivel por imuno: {uoresctata.A male doe # oe alcroblots normal des ves reopen eupeioes ala ‘Os aniigenos somiticos do HL. influenzae consistem em proteina da membrana externa, Osip-oligosscarileos ( Sotosinas) compartiham mi olde Patogénese 1, iii nio prodvzexotorinas, O mi ncapulado&um membre tepular de mlerblos respite oral dor sees humanos. A cpu ¢ anlagocice a au stock de etiorporsctcpesare mpecincoe Alpi 26 polriboa-ihid Socio de H. MIRIAM epo b constinu © Principal ator de vielen “A ineidéncia do estado de portador do H. tifa tipo b ras las resprtrissuperine era de 204 anes da imple. Tectcho ds voces conjogedes condo hoke mewotde 18-4 Inchdincia do eotndo de portdor do 1 NMIIM oho tipével £050 80% ou mais I tipo b provera menigie, ‘aremonla ¢xtpere, pighte clue, arene apc ext rts octien, tras formes de afegto lesa Scene tipivellende acausar bronqaie eric, oie medi, deen econfemtvte apts a compremetionse doa tiecasie tnoe de defst normals do hoopedelo A lncldénl do etd th portador pre os lips conepenedos a, 6m G8 bean (Ue 22s), « ean ipo eacpesadesraunuse provocam downs Embers o tipo pours contr bro cfc, tte mia, Simulceconjnte, lo ocr com frequncla lo me. not do que 0 H. io tipdvel. De modo semelhante, on ab Uplvel 96 povocs oeoms nial cca talmene (em crea de 5% dos casos). (0 sangue de muitos individuos com mais de 3 2 5 anos de Iddade é bactericida para o B eas infecgoes clinicas so menos frequentes nesses individuos. Entretanto, em 25% dos adultos nos EUA comprovou-se auséncia de anticorpos bactericidas, e ocorreram infeegdes clinicas em adultos. Manifestacées clinicas © Ht inflcenizae tipo b penetra através do trato respiratério. Pode ocorrerextensio local do microrganismo com compro- imetimento dos seis da fae e da oretha média, As amostras de 1. inflensae nio piveis con pnewmococos constituem dois dos agentes etiolgicos mais comuns da otite mela bacteri tna eda sinusite aguda. Os microrganismos capsulados podem Alingir a coreente sanguinea eset transportados até as menin- ies 04, com menor frequéncla, podem instalar-se nas aticula- ‘bes, onde eausam artrite séptica, Antes do emprego dav. Conjugada, 0 F. influeneae tipo b era a causa mais comum dle meningte bacteriana em criangas de $ meses a 5 anos nos UA. Clinicamente, assemelha-se a outras formas de menin- ite infantile © estabelecimento do diagndstico baseia-se na ‘demonstra bactrioligica do microrganismo. Em certas ocasibes, verifca-se o desenvolvimento de lain- gotraqueite obstrutiva fulminante com epiglote edematosa ¢ ‘de coloragio vermelho-cerej em latente, cxigind tragucos- tomia ow intubagio imediatas para salvar a vida do pacient Podem ocorrer pneumonite eepiglotite por H pos infeceies das vias respiratérias superiores em criangas meno- res ¢ em individuos idosos ou debilitados. Os adultos podem apresentar bronquite ou pneumonia por HE Exames diagnésticos laboratoriais ‘A. Amostras ‘As amostras consistem em escarro expectorado ¢ outros tipos, de espécimes respiratérios, pus, sangue ¢ liquido cerebrospinal (LCS) para esfregagos ¢ culturas, dependendo do process i feecioso. B. Identificagio direta Existem kits disponiveis comercialmente pura deteego imu- nolégica de antigenos do H.inflencae no LCS. A obtengio de tum resultado positivo indica que oliquido contém coneentea- Bes elevadas do polissacarideoespecfio de H. tipo 1. Eases testes de detecgio de antigeno geralmentesS0 menos sensiveis que a coloragio pelo método de Gram ¢ por iso mio so largamente empregados, especialmente porque a incidén- cia de meningite causada por H. influenzae ¢ baixa. Uma co- loragio pelo método de Gram de H. influensac em excareo & mostrada na Figura 181. c. Cultura ‘As amostras sio cutivadas em Sgar-chocolate entiquecido com IoVitaleX até 0 aparecimento de colnias tipicas. © H. Inlencae é diferenciado des bailos gramt-negativos relacio- nado pela sua necessidade dos fatores X e V, bem conto pela anuséncla de hemélise em dgar-sangue (Quadro 18.1). CAPITULO 18 Hoemophils, Bordetella, ruceae Francisella, FIGURA 18.1 Coleragso pelo método de Gram de Hatmophils n- fuenzoe em esarro. Os microrganiamot sho cocobaclos gram-negat- vos muito pequenos 03% 1 um) Getas pequenas). Os objetor grandes

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