Está en la página 1de 11
capitulo | . conceitos gerais © espace urbano nao se conslitui apenas pela tradicional combinagéo de érecs edificades e éreas livres, intimamente relacionadas entre si ou fragmentadas © dezarticuladas, conforme 0 caso. Do espaco urbane também fozem parte as redes de infra-estrutura que possbilitam seu to ¢, de acordo com sua concepcdo, se transformam em elemento de associacdo entre a forma, a funcdo ec estrutura, Também podem contribuir para que © conjunto urbano se ‘apresente como fragmentos de um catdlogo incosrente de elementos que ndo estéo articulados entre si A ciéncia urbana deve, por iss0, incorporar @ sua femética um capitulo que trate da infa-estrutura, de maneira @ completar sua abrangéncia e poder recompor, por combinagéo de enfoques, « imagem global e siniétice da cidede. Est texto tenta se ransformar em um desses capftulos © dedicado a infra-estrutura urbana. 1.1 - CLASSIFICACAO DOS SISTEMAS DE REDES INFRA-ESTRUTURA URBANA (O sistema de redes de infro-estrutura de uma cidade pode ser dividido, para sua melhor compreensdo, em varios Subsistemas ov sistemas parciais. Um eritério para dividir as diferentes redes 6 o de suas funcdes, sendo uma classficagGo aemativa a que as organiza segundo sua posigtio no espaco urbane. 1.1.1 - Clossificagéo das redes segundo sua fungie 1.1.1.1 = Sistema vidrio Compée-se de uma ou mais redes de circulacao, de acordo com 6 tipo de espago urbane, para receber veiculos ‘automotores, bicicletas, pedestres, etc. O conjunto de vias, de circulacdo é complementado pelo rede de drenagem pluvial que assegura © uso do sistema sob quaisquer condigées climaticas (figura 1.1). O ndo atendimento a esta complementacéo bésica do sistema viério por parte das prefeituras (ou de particulares, quando sdo eles os responsdveis pelas obras de pavimentacéo) leva a situagées como < ilustrada na figura 1.2, freqventes nas cidades do Terceiro Mundo. Essa figura & também um bom exemplo do mau uso dos recursos pblicas na érea urbana, tipico do subdesenvolvimento. Carros circulando sobre rua pavimentada totalmente alagada ocasionaré em pouco tempo um pavimento totalmente quebrado, como mostra @ figura 1.3 6 1.4. De todos os sistemas, 0 viério 6 0 mais delicado, merecendo estudos cuidadosos porque: 1) £0 mais caro do conjunto de sistemas urbanos, jé que nommalmente abrange mais de 50% do custo total de urbanizacéo; 2} ocupa uma porcela importante do solo urbano {entre 20 « 25%); 3) uma vez implantado, & © subsistema que mais dificuldade apresenta pora aumentar sua copacidade por Wives wane 13 ae causa do solo que o¢upe, dos custos que envelve @ dos dificuldades operativas que cria sua alteracdo; 4) 6 0 aubsistema que est mais vinculado aos Usudtios (os outros sistemas conduzem fluidos; este, pessoas ‘evelcules), pelo que os acertos e erros de projeto e execucdo ‘40 mais evidentes para quem dele faz uso. Figura 1.2- Via tolimenteolagode par coure de drerogem inadaquada Fenfo oral Eto de 580 Paul, Figur I ~ Rene lee Hol, Pari, nado drenagens pos adequadr, 4 ‘neeshutroorano 1.1.1.2 = Sistema Sanitério E © formado por duas redes simétricas e opostas: a rede de abastecimento de dgua potdvel e a rede de esgoto. AA primeira se apresenta sob a forma de uma drvore culo, fronco nasce nos depésitos urbanos de agua, e seus ramoe ‘mais finos (finais) abastecem os usudrios. O sistema sanité- rio, que se completa com a rede de esgoto, também se apre- senta sob a forma de drvore, sé que funcionando no sentido ‘posto ao do abestecimento de dgua potdivel (as aguas ser- vidas entram pelos ramos mais finos ¢ saem pelo tronco). A figura 1.5 ilustra 0 sistema sanitéro. Figure 1.3 Rua totelmenteologods po fata de denogem plovalodequods Praia do nb Fgup 1.5 ~ Exquern conceal do ene sone, Arve branes eaueratie rede da gua, 0 Snore pot, 2 vedo da eu. Nae ome mae tae sede OF Unies, 0 Honcos os caer. 5 Em condigées normais, 80% do volume de dgue que cchega pela rede de abastecimento de dgua deve ser evacuado como esgoto. [sso significa, em média, 20,000 ltros de esgoto por dia e por hectare. Sendo assim, néo & possivel contar com o simples efeito da infiltragéo do solo urbano (quase odo ele impermecbilizado}, mesmo porque, se a infitragio corre, 0 esgoto poluind 0 subsolo da cidade, aumentando sensivelmente a possibilidade de doencas infecciosas na drea urbana. A rede de abastecimenio de dgua trabalha sob pressio; a de esgoto pela forca da gravidade. Apesar de ‘ambas conduzirem quase os mesmos caudais, a velocidade de circvlagdo do fluldo € maior na rede de égua, o que determina 0 uso de tubulacées de maior diémetro, porém mais simples para a rede de esgoto. 1.1.1.3 ~ Sistema energético E constituido também, fundamentalmente, por duas redes: a rede de energia e a de gas. So as duas formas de eenergia que mais se usam nas éreas vrbanas no mundo, por serem de facil manipvlacao, limpas e relativamente econd- micas. A uilizacéo dessas duas redes vem aumentando des- de 0 comeco do século, tendo se acentuando esse cresci- mento a partir de 1973, com a crise do petréleo. Em nivel ‘mundial, nas malhas urbana, « energia elétrica destina-se a iluminagae de lecais ¢ movimentagdo de motores, @ a energia do gis & produgio de calor (como cozinhar, es- ‘quentar égua, aquecer ambientes, ete). Os chuveiros elétr= 08 $0 quase uma exclusividade do Brasil. Seguindo a ten- déncia mundial, deve-se prever nos préximos anos, um con- siderdvel aumento no uso urbano do gés. ‘Arede elétrica pode ser aérea ou subterréinea, sendo esta Glima @ solucdo mais cara. Nos éreas urbanas de baixa densidade e nas de pouco poder aquisitivo, a rede elétrica Gérea 6 a solucdo obrigatéria pelo seu menor custo, embora produza poluicdo visual e apresente menor seguranca que a subterrénea. A rede de gés é sempre subterrénea e apresenta estrutura, materiais e diametros das tubulacées similares oo da rede de dgua. Devide & sua periculosidade, sua localizacdo 6 a mais isolada possivel em relacéo és demais, redes subterréneas e & edificacéo. As outras redes energéticas existentes em cidades da Europa e dos Estados Unidos s80 a rede pneumética (useda para movimentar os elevadores e transportar correspondéncia) e a rede de calefagéo (calor produzido em centrais industri ¢ distribvido nas cidades), ambas hoje em extingai. 1.1.1.4 ~ Sistema de Comunicacées, E integrado por: 1) uma tede de telefone (atvalmente elemento princi- pal do sistema); 2} uma rede de televisio por cabo; 3) uma rede de correio preumético, usando or com- 16 ‘aes bane ea primido para transportar correspondéncia {hoje em extingSo). Os sltimos avangos ocorridos no sistema de felecomunicagdes permitiram que a rede pneumética forse substituida com vantagem, passando a oferecer néio sé servicos mais ripidos e eficientes(ransmisséo de documentos por telecdpia por exemplo); mas também novos fipos de servigos. 1.1.2 - Classiicagéo das redes segundo sua locolizagéo no espaco urbano: conceito de sistema espacial de rede de infra-estrutura ‘As redes de infra-estrufura urbana, para consfituirum sistema harménico, devem ser concebidas como tal, ou seja, ‘como um conjunto de elementos articulados entre si e com o ‘espaco urbano que as contenha. Mas esse conceito € muito pouco usado pelas empresas de servicos piblicos, cuja desarticulacéo ¢ total e se traduz em uma séria desordem do subsolo urbano. Isso acarreta maiores custos de operagio & dificulta as necessérios renovagées e ampliagées préprias de cada rede. A figura 1.6 mostra uma sitvacao tipica de uma rua aberta para reparacées no sistema de infra-estrutura, ilustrando a desordem jé comentada. Tal desordem & [provocada, nese caso, por tubvlacées e materiais de todo fipo e estado que se misturam deseuidadamente, consttuindo- 1na imagem do caos cotidiano de nossas cidades, a figura .7 mostra um caso real Figum 1.6 ~Grovr com slog pe de ume ni aber, mosondo Uma das formas de evitar essas situacdes anfi-econd- eogio endo do steele hone nese bane 7 ‘micas, inseguras e desagradaveis é localizar os redes em di- ferentes niveis © em diferentes faixas, segundo suas coracte- risticas. Os niveis usados para localizé-las e que dé origem & classificagdo por localizagao so os seguintes: 1.1.2.1 ~ Nivel aéreo Nivel onde se localizam as redes de energia elétrica @ telefénica (quando a altemativa escolhida para a sua localizagdo for essa). A interferéncia pode ocorrer ndo s6 Figur 1.7 Vola bara one houve um ezamenio de ua de ubulogbe de oe sss de Bee Soge enire elos mas também em relacéo és érvores plantadas na calguidla, ds casas e redes, como mostram as figuras 1.8 1.9. Estas situacSes devem ser evitadas com uma adequada planificacdo urbana, A escolhe das posig6es relativas dessas redes, da sua altura em relagio & copa dos érvores © & diregdo dos ventos dominanies merece consideracdes especifcas, para reduzir ao minimo a interferéncia entre elas € outros elementos urbanos e os problemas a isso relacionados. 1.1.2.2 ~ Nivel da Superficie do terreno Ocupade pelos diferentes tipos de pavimentos, 6 0 nivel mais importante e o mais caro, como jé visto. Esse nivel nao interfere com os outros, mas sofre a influBncia do subterréneo jé que as reparacées © ampliocdes das redes localizadas no subsolo sdo executadas com a quace inevitivel desinuigdo da calgada e/ou do pavimento veicular. 1.1.2.3 ~ Nivel Subterréneo Ase locolizam as redes de drenagem pluvial, exgoto, gas e, quando essa é @ posicéo escolhida, as redes de eletticidade e telefénica. E 0 nivel mais dificil de ser organizodo pelo multiplicidade de empresas que intervém na sua ‘ocupacéo, pelas miltiplas interferéncias que os redes subterréneas produzem entre si e pelos situacdes de perigo {que sv0 proximidade cria por exemplo, a rede de gés ea de eleticidade, pelos escapamentos de gs com consequentes 18 inhnestun waa Figure 1.80 — nore Intend em raved ee Figure 1.86 ~ Anore intferinde em ma eaiieogio, Figure 1.9 = Vis do intreénca das izes na ubulgbes sublet 19 explosdes @ incéndios por curlo-circvitos nas redes de eletricidade}. Ficam evidentes os beneficios sécio-econémicos resultantes de uma boa organizacéo dos trés niveis de localizagéo de infra-estrufura urbana. Um exemplo seria a ‘organizacéo por meio da fixacéo de faixas, hotizontais © verlicois, aéreas e subterrdneas nas quais se localizaria cada rede, inclusive as érvores, como ilustra a figura 1.10. Com iso se poderia diminuir os custos de operagéo em tomo de 30%, conforme uma pesquisa americana. 1.1.3 ~ Classificagao das redes segundo seu principio de funcionamento Outre forma de classificar as redes é segundo o principio de funcionamento. © primeiro grupo é formado pelas redes de eletricidade e de gés, que néo dependem da forca da gravidade para seu funcionamento. Ac segundo grupo pertencem aquelas que funcionam sob presséo, sendo, Por iss0 parcialmente dependentes da acdo da forca da gravidade, © terceiro grupo compreende as redes cujo funcionamento é totalmente dependente da acéo da forca da gravidade, caso das redes de esgoto, drenagem pluvial e pavimentacéo, Para este dltimo grupo, a declividade de terreno topografia) & muito importante para seu tragado e ara 0 custo total da urbanizagéo, jé que elas representam de 65% a 75% do custo total. Essa inlima associagao entre ‘racado urbano e tracado das redes de pavimentos, esgoto e drenagem pluvial nao ¢ respeitada sendo ocasionalmente. Figur 1.10 Popost de orgontacdo dos elementos denice numa ie 20 ‘nbn bear Muito mais freqiiente & a pritica, anfi-econémica © anti- ecolégica, de alterar a topografia do terreno para "resolver", de uma maneira absurda, os problemas criados pelas caracterstcas topogrificas do stio da edificacéo; problemas que &s vezes so grandes oportunidades para desenvolver solucses alternativas em vez das usvais, mas que exigem do projetisia capacidade técnica, criatvidade e horas de trabalho adicionall 1.2 - CUSTOS DOS SISTEMAS DE INFRA-ESTRUTURA, URBANA Os services de infra-estrutura ~ como energia © gés fencanado ~ sdo essenciais & atividede das pessoos; égua encanada e coleta de esgotos, fundamentais a sua sade. As deficiéncios de infra-estrutura reduzem a qualidade de vida e prejudicam a produfividade, diminuindo a renda das pessoas. Jm dos maiores desafios do crescimento equilibrado e juredouro dos populacées & prové-las de servigot urbanes m quantidade e qualidade suficientes. Lamentavelmente, em uitos casos, vultuosos investimentos feitor com recursos iblicos néo se converiem em servicos de qualidade, ympouco apresentam custos acessiveis. Nos dltimos anos -s0 numerosos estudos que relacionam o invesiimento em restrutura ao crescimento econémico, mostrando que bos fendmenos acham-se fortemente vinculados. Um importante estudo realizado em 1994 pelo Banco indial mostrou que se trata de um dos investimentos mais 12 rentéveis, nao s6 do ponto de vista social, mas também do ponto de vista econémico. Um aumento de 1% no investimento neste setor gera em média um acréscimo de 1a 1,5% na renda da populacao beneficiade. Os servicos de infra-estrutura podem ser divididos em dois grandes grupos: No primeiro esto as infra-estruturas que tods a cidade e todo o bairro devem fer. Podemes agrupa-las em quatro sistemas: a) Sistema vidrio: com sua rede de pavimentagdo e drenagem pluvial; b) Sistema sonitério: com sua rede de égua pokivel © de esgoto cloacal; )_ Sistema energético: com suas redes de eletricidade e ‘gs encanado; )_ Sistema de comunicagées: com suas redes de telefone eTV.a cabo. Os custos totais dos quatro sistemas se situam entre 120 © 140 mil délares por hectare urbanizado. Estes custos sG0 divididos em média nas seguintes proporcdes: Pavimentacéo: 73% Drenagem: 27% Sistema vidrio - 45%: Sistema sanitério - 20%: Agua potavel: 30%; Esgoto cloacal: 70%, Energia elétrica 58% Gés encanado: 42%, sistema energética - 19% Telefonia: 75%; Ta cabo: 25%, Sistema de comunicagbes - 16% Como se pode verrno grifico da figura 1.11, 0 sistema Vidrio custa quase metade de todo o conjunto. Cada um dor outros ts sistemas custa isoladamente cerea de 1/3 do sistema vidro, Este primeiro grupo aparecerd portoda a cidade. Pode- se dizer que sem eles nao hé cidade, ov seja, urbanizar uma Grea sem considerar eventuais corregdes topogréticas demandaré um investimento minimo na ordem de 120.4 140 mil déleres porhectare para doté-la de pavimento, drenagem pluvial, dgua, esgoto, eletricidade, gas, telefone © TVc cabo (6 que se poderia chamar de urbanizacio bésica). No segundo grupo estio as que se pode chamar de infra-estruturas de grande porte, encontradas apenas nas grandes urbanizagées. Séo, em geral, extraordinariamente Caras € 86 se justificaro em condigdes excepcionais. 9) Trens metropolitanos: quando subterréneos, tém um custo em tome de 70 a 100 milhdes de delares por quilémetro. Quando em supedicie ou trincheira, os custos caem para 20 ov 30 milhdes de délares por quilémetro, O sistema subterréneo, particularmente, confere um nivel de conforto adicional, no entanto os altos custos fazem com que 2 i Ego'e Cloacal Aguo poste 1486 oh Drenoger Plovl 12% Pavimentagée 33% 1% fgve 1.11 «Conor deiner ubona, ees on de gonde poe, ‘Aina ws os cuca por sca obo, pt coda sche ‘nests wan Emaar oes esie tipo de transporte fique restrito a algumas cidades de grande potte. A sitvacio ideal seria que toda a cidade fosse tendida por trens metropolitanes, como é o caso de Paris, por exemplo, onde, em qualquer parte em que uma pessoa se enconire, tem uma estacdo de metré perto. Na maiotia dos casos esto afosiadas uma da outra por, no méximo, quatro quarteirdes ov 800 metros. Cada uma atenderia, ‘assim, 64 quarteirées. O custo da rede metrovidria seria de is de 1 milh’o por hectare servido. Sé este servigo custaria equivalente a 10 vezes o das redes convencionais. Isto jdencia varios aspectos: - Ostrens subtertineos sdo to caros que dificilmente poderdo ser amortizades com as passagens pagas pelos usuarios. - _ Ostrens metropolitanos sempre que possivel deverdio comer em superficie ou sobre trincheiras, como forma de baratear os custos = _Trens urbanos subterrtineos sé devem serimplantados ‘quando os meios de transporte de superficie ficam saturados. b) Anéis rodoviérios: 0 outras infra-estruturas cares io importantes em todas as cidades, quardadas suas porcdes, uma vez que sempre serd intoressante desviar 0 do tréfego do contro das cidades. Quando as cidades crescem, criam suas vias de acesso locéntricas. Posteriormente, se nao séo feitos avenidas imetrais, 0 trélego sempre passard pelo centro da cidade, tomando-a um infemo. As avenidas perimetrais custam, dependendo do caso, de 145 mithées de délares por quilémetro Uma pequena cidade de 10 ov 30 mil habitantes precisaré de apenos um anel em sua verso mais simples. Mas uma cidade com 1 milhéo de habitantes precisaré de varios anéis. Um que apenas conterna 0 chamado centro histdrico. Esta tem uns poucos quilémetros ea forma de mais ume avenida da cidade. Hé outros que assumem o papel de desviar © tréfego rodovidrio regional de passagem. Tam a forma de uma auto-estrada, com numerosos enironcamentos, cruzamentos em desnivel, alguns elevados © outros subterréineos. Essas caracteristcas elevam os custos até niveis altissimos. Esses tipos de andis rodoviérios tém entre 30 e 50 uildmetros e um custo entre 10 ¢ 50 milhées de délares por quilémetr.

También podría gustarte