velha, Os traos da figura no aparecem, apenas cores desgastadas, Borro sem luzidio, parede de cal sob aquarela. Ao longe, enxerga-se o tom, de perto assustam fendas e falhas. Sementeira do sentimento a lembrana. Quando desbota fica um corao sem recheio, Fina capa de couro, do esvaziamento a pujana Di como fome, caldo de nada, buraco sem freio. No h terra, no h cepa, s o sentir falta. Como tentar lembrar um nome na ponta da lngua Lembrar um filho h tanto tempo distante, Cujo rosto perdeu detalhes e tramas. E nessa luta da conscincia com a vertigem Esboa-se um no futuro, uma eterna chaga. A memria da lembrana de um momento lindo, Irresponsavelmente esquecido.