Que estremece o meu cho Sufoca-me os pulmes Ela me rouba o ar, o lar o sorriso O olhar deslumbrado de vida A vida deslumbrada no olhar Temo que no haja algum para respond-la Saio l fora procurando v-la Onde? Por entre as ruas, Os carros, as pessoas... nessas horas que sua voz se mostra mais sentida Que posso ouvi-la com tanta nitidez e doura Com tanta solido e encanto O que ela procura? Quem eu sou? Do que gosto e o que me completa? Mesmo nas tentativas mais diretas Nas possveis e poucas chances de resposta Ela como um vu que se desdobra To bonito e inquieto To indizvel entre praias e jardins To cheiroso como um livro aberto Infinito em suas cores e fins...