Está en la página 1de 11
Comportamento Verbal: A Fungdo da Linguagem {Cumann wm Cane Voces tdiano aca [r Correspondnclas ene as Cases Vocals e8 ‘alo um comportamento, “Também falamos da Tinguagem como se ela fosse direcionada a eventos ou objets. Dizeaos aque aspalavrase as sentengaseferem-st idem om, falam de, chamam a steno para ov fam ‘bre as coisas A tinguagem de referéni io do comportaen- inguagem coudiana » s vNous pans ef ee os ® Desekivos:iserimiando Nosso Pesprio ta & posivel que nossa linguagem cotdiana te ‘Comparament Verba eosin rcee ta muselia ela Sega de objets relevantes ov que as sentengas ‘Sho geradas por eventos relevantes. Pelo cont fio, zeros que as palavras eferemse ‘ou que as sentencas io sobre 0s eventos boa raza para esses uses; como veremo, propmiados para as equivalncias que diferentes clases de comportamento verbal. No tenlant, tas uss podem estar dando outo remo para aanilise do comportamento verbal de flan tes. oavites ou de letreseescrtores ‘A linguagem do significado é uma outra com- plicaglo, O$ diciandrios nio contém significs- ddos de palavras definidas; eles apenas cont®im ‘ponder a uma voz gravada em uma fita, od 08 padres de pigmentos sobre uma pégina que cot- espondem a uma mensagem escrita 8 mo nio ‘tém qualquer significado, a menos que alguém ugha grvasto ou i mension ceado ndo estéesperando: ia alguns aspectos do comportamento dos uals constituem ‘gem 6 clasificar 0 comp nosse taxonomia deve ser funcional, eno es- ‘tural ou gramatical. Uma clasificagto grama- sobre as circunstincias sob as qusis a sentenga, foi produzida ou us conseqliéncias que essa p ‘dugio teve para aquele que a produ, Explica- {es funcionais do eo ‘minam o que as e3p0' ‘comocomportamento sias na hist6ria da Psicologia, e as explicagdes cestruturais e funcionaisfrequentemente tm sido [AS respostas verbais sto ‘ocasides nas quais elas ocorre ‘o-verbais podem ter consequencias tanto ver- bais quanto n3o-verbais, Por exemple, ums crian- - _palavraescrita quanto na presenca da maga ea i+ deserevemos objetos ov eventos; Fezendo 1+ deseobritemos algo sobre 0s pré-tequi ‘92 poderia dizer “maga” tanto na presenga da como uma conseqiiéncia do dizer a palavra 1 erianga poderia reeeber uma réplica ov 8 maga ‘considera algumas das fume _§¥e8 do comportamento verbal, enfatizando vi- ras classes de estimulos verbaise de respostas verbais. Comecaremos com algumas relagdes relativamente simples, nas quaiso comportamnen- to verbal éreproduzid tanto na modalidade vo- cal como na escrita (como repetir o que alguém disse ou escrevermediante um dtado), Também, ‘examinaremoscomo ocomporamento verbal faz contato com o ambiente, quando, por exe ‘mento verbal eo comportamento nio-verbal, 0, emoutaspalavras, entre dizer e fazer Nossasané- lises das propriedades funciona docomporarsen- - to verbal to nos prepara para trata da estrutura do comportamento verbal, no Capitulo 16. Sepiio A Correspondéncias entre as Classes Vocais eas Classes Eseritas Nossas comunidades verbais modelam as , correspondéncias entre as coisas e seus nomes, entre as palaveas e suas definigdes, ene 0 que fizemos e 0 que dissemos que ‘eira pela qual aprendemos as cortespondéncias eas condiges de sua manutengao podem deter- sho 05 p i |= o.que fazer para produziros sons owvidos como os pais (ef. Capitulo 13 sobre portamento eecico), de escrito para escrito igo) de escrito para vocal (comportamento al) ede vocal para escrito (dado. COMPORTAMENTO ECOICO do de algumas propriedades dos es- arece relativamente cedo na 9s eriangas humanas, Chama relagies verbais de ecdica sis diz “mame”, ¢ a crianga pai e (2) 0s fonemas da fala da criangatém cor- Fespondéncia um-a-um com os da fala do pai Essencialente, o comportamento eesico €imi- tagdo vocal generalizada (ef. Capi |- suas conseqléncias vocais (ef. lo €arespostatenham pro- priedades comuns, essa relagSo verbal no €sim- ples. Ocestimulo € um padio de som complexe. ‘A resposta consiste em articulagdes coordens- das vocals, ingus, labios, es produzem sons, mas ne s, Como eno acrianga sabe mmunciados pe As dineats apis podem ser produzidas a menos que ppanhadas por uma vogal ¢ suas _seisticas variam em funglo do contexto (p. ex, de Ie ksto diferentes em lick e Kill em ia correspondéncia acistica; as correspondéncias das unidades fonéticas.. ‘As vozesdiferem em muitos aspectos: a voz de um adulto mas grave do que ade uma cris (gaa vor de uma mulher difere da de um ho- Them, © as pessoas falar com vétios dialets gionais, Se um garoto de uma cidade pequena tamento do garoto¢ ecco; ocritério para oc portamento ee6ico 6 acorrespondéneia vocal de Uunidades verbais, como fonemas e palavras. porisso que adupicasdo de padrdes de sons hu= anos por papagtios¢outos pissaros nao € qua- lifcada como comportamento ecbico: suas &i- plicagdes sio acdsticas, ¢ nlo fonéticas. Por fexemplo, umn papagaio reproduziria o som thse ‘uma crianga“escorregasse” nos, mas um adulto com prondncia normal, em geral,usaria 0s cor- retamente. ‘Ocomportamento ecbico depende, a0 menes ‘em parte, da modelagem de articulagdes pelas 9775 1957, p. 58). Antes que suas proprias aes comecem a ser diferenciadas, as fprendem adiseriminar entre os muitos sspectos da fala daqueles que esto & sua volta (Eimas e col, 1971) por exemplo, as eriangas agBes de sons da fala, que idias em uma idade preco: lingua naiva eos sons de uma lingua estrangei- ra nfo-familiar, mas no entre os sons de das col, 1988). sso significa que elas também po- ddem ouvira diferenga quando elas mesmas pro- | um ato e algo tateado € precisamente a mesma sms no-humnanas: tas exempl ros forgam a sermos expliitos acerca de sua propriedades, Imagine um pembo privado de ali- -_adamente ocasionadas por ‘mento em uma edmara experimental com uma Janela, na qual podemos projtar diferentes co: ‘es Logoabaxodjanelaencontam-sués di azul eo verde. Os estimulos so altamente espe «ifeos, e nto esp ue o pombo respon - dese arosas vermelhas, bandeiras vermelhas ou mesmo modo como res- ho. Mas a generalidade ‘consequéncia do bicar. Porém, mesmo otatear ‘consequncias nio sio eritérios para o taear Uma instincia de tao pode produzireprovagto, Finalmente, poderiamos bontotem audiéncia, Suas| te retifiear essa dificuldade a \VERMELHO, AZUL e VER- lem depois que 0 pombo bice, nic, 0s discos da esquerda, do meio Se desempenho do aoso poo tudo, esse aeranjo no € elevante para a [Nao precisamos checar se alguém esté 20 de tats, mas elas no sto cri, © laglo de to. O tatear pode se, varidveis de audiénciaeporcom+| les do responder discrimi 105 apenas falando sobre 9 controle do \BSTRAGKO Em muitos casos em que os estimulos ocasi- avelmente, nio estamos preccupado sts do pombo aos estimulos vermelhos e quer ela seja ocasionada pelos 3s vermelhos dos bombeiros, pela luz ver- 1 dos semsforos ou por narizes vermelhos. snamos a discriminagio vetbal hascada-ex uma Gnica propriedade de abstragdo,_ ‘A propriedade tateada €definda plas pit la comunidade verbal: nio depende de ter uma medida sica independent paraela Por exemplo, a iluminaea0 de pals algumas vezes usa um efeito de contrastes de cor, cha- ‘mado sombras de Hering, em que vemos uma sombreada de alguma cor, mesmo se no hé nenhuma iuz daquela cor iluminando o pal -_especificos) podem do mesmo noo sejam, mas ainda assim di ‘minagdes baseadas em propriedades dee lo relaivamente simples (p. ex. todos _mulos vermethos, em vez de objets vermelhos sgrau, Nio precisamos espe se relacionava consistentemente com um radi cal que aparecia em um caracter de cada conjun- to,mas a configuracio dentroda qual ele apare- ‘em seguida, um novo conjunto de 12 caracteres carcerscon as ow B | ASA ES 5b 3 De - 3 RINE & Bae Pe Bee RS BP te ee era apresentado. No quinto conjunto, os apren- dizes nomeavam mas da meade dos caracteres 20 vé-los pela primeira vez e, algumas vezes, ddavam 0 nome mesmo quando nfo podiam es bocar radical ou deserever qual eraa base para sua nomeagio, (O tatear, nesse experimento,difere do tatear Por exemplo, nfo podemos dizer exata- ‘mente que propriedades fazem de um objeto uma seria, & uma classe a ‘comunidades verbis. Uma cadeira pode te teo pernas ou se apoiar em um sinico ped ondado ¢ pode set construida com smateriis. Nao podemos ner mesmo sua fango, porque chamamos de cade ‘objetos em que nao podemos sentar(p. ex radeixaras coisas ainda mais complica: podem ser encaixadas em outras clas ‘um modo tradicional de pensar. Por exemplo, essa visio de classes de abjetos ede eventos con- ‘rasta drasticamente com oessencialismo de Pl to a idia de que as classes de coisas no mundo dade do problem Podemoststear propriedades extremamente ‘eventos. Plas incluemas relagdes ene to longe emaior emenor ateiam as proprieda- es dos estimlos em relagio a eles mesos ou fem relagdo a0 falante. O tater eelacional corre ‘quando voce diz que dois objetos sto semelhan- {es ou diferentes ou quando vocé nota que um item de um conjunto € um item estranho. Tais termos raramente se sustentam por si 6s, econ sideraremos sua dependéncia de outras proprie- dades de eventos e de outras espostas verbais ‘quando abordarmos as relagbes verbais chama- as autociticas. Também fateamos 0s eventos ‘et dentiticar um trabalho mus apenas em parte de uma melodi ‘grande una unidade tateada pode nivel de complexidade, podemos dizer que 2 mdsica de Debussy e a pintura de Monet t&m A ropriedades que ocsionars um tiieadas mais com o proprio Dizer que acabamos| involuntariamente, depende provavelmente do que sabemos sobre os antecedenteseconsequen- ‘como seele foi tes de nosso comporame! ado ov se foi coagido fe Fearia como um tao se foss dito 20 mesmo tem oe nto uma hora ou um dia depois de ocorrido ba tuagdes e comportamento (ef. Capftulo 12). Ta circunstineias que geraram ocomportamento que observamos, Se nio fosse assim, uma comni= dade verbal no poderia manter qualquer con- sisténcia em seu vocabulirio; a variabilidade da Tinguagem das emogies €, em si mesma, uma ages que tateamDos, das propriedades étateada ou qual das es 6 taleada, dependerd de outras va- 1eatuam sobre ofalante, Por exemplo, tatear a coe de uma maga em uma cir- Aaneige sev aroma em outra. A sitwagio m0 sents dificuldades; as respostas verbais slo te oexemplo do pom- sninagio da janela pert som esté presente, mas permanece apropri- cor quando o som estéausente, poderta- ‘dizer que o pombo tata a intensidade du- A presenga ou a auséncia da som no exem- do pombo tem a mesma fungao das pergun- 1ocomportamento verbal humano. Uma per- sdade do estimulo (p. ex., "Qual a cor da a?” ou "Camo €0seu aroma”). As audiénc- 9 comportamento verbal prévio€ oats fato- a eosica ou textual. Se € ocasionada por es Sentengas em tempos diferentes podem ser, as vezes, consideradas como tatos océ or propriedades temporais do ambi :muls presents, tis como ruas mothadas, ares posta pode ser derivada de outro comportamen- al, como “AS ruas esto molhadas; por- tanto deve ter chovido.” A EXTENSAO DAS CLASSES VERBAIS 0 tato é uma selagdo flexivel. Em algumas 8X,60" quais os vocabuliios 8m evaluido a0 longo d 04 pouco tempo, Com frequéncia, respon- sas verbalmente a estimulos que no est20 i presents, mas tas respostas sto conside- tum tratamento especial, porque elas geral- luem outros comportamentos além do Capitulo 18) tempo ("Etimologia é a argueologia do pense 19896, p. 13). | Sentado, Por exemplo, se nosso pombo que ts }-teiabicou o disco daesquerda quando uma Juz mbar foi apresentada,diriamos que sua posta go vermelho se generalizon pata 0am ‘Uma generalizagto semehante de respostss bas para novos estimulas ocorre no tat est dido. As comparagies e as metiforas sio casos famines. demos dierqusguém 6h oe 1973; Jaynes, 1976, Skinner, 1989b; vertambém Capitulo 16). ‘Outro tipo de extensto do tato ocorre ah ‘do novas palavras sao formadas pela combing ‘gio de outras jae Tantes de uma lingua. As man 0 tatos podem ser estendidos que uma explicacao deralhada nio € pi Stewart (1975) apresentou exemplos interessan- tesem seu estudo das origens de nomes geog: ficos, que tém maior probablidade de serem seados em caractersticas de Vale dos Pinheiros, mas podia ser do Vale do Carvalho, se houvesse ur nico car- valho ali, Da mesma forma, nenhum eérrego. conde lobos sejam comuns tem grande probabili- dade de ser chamado de Rischo dos Lobes, mas ‘onde 0s lobos S80 raros po wome, depois que um fobo ali {JH mencionamos a restrgfo de que o tatear eve ocorrer na presenga de, ou logo apés. 0 entidades devem entrarem nosso comportamento verbal de outras maneiras; clas nto exisern em uma forma que possa ser tateada, A questo & (que otatear no é definido por partes da fala nem or ouras categoria ingistias;atear €um tipo e comportamento. ALINGUAGEM DOS EVENTOS PRIVADOS| extensio importante do tato {eventos privados. Os estimulos tatead vezes, acesiveis apenas para o falante, iatos dependem da comunidade i origem e manutengao. O prable- comunidad verbal pode eriar © resposts, quando nia tem acesso ‘Umpai pode ensinara uma crian- + Ga 08 Homes das cores, porque ele pode ver as _qéncias diferentes seguem a nomeagio de uma or que, geralmente, no importa se o pai ensina meio das interagbes cas remos 8 nomeagao n préxima seg). [Em se tratando de eventos privados, 0 voea- {atos, com base em eventos 20s quais a ‘comunidade verbal tom acesso. Por exer ga. sia expresso fa © nome das pares do: postas verbais podem ser estendidos a0 tata da dor em um lugar especifio (ef Skinner, 1948) ‘Uma dor de dente € um evento discrimind= vel, mas pessoa com dor de dente tem um tipo de acesso diferente daquele do deatistachama- do para tati-la.Ambos responder so dente le- sado, mas um 0 faz sentindo o dente, € 0 outro olhandoe examinando-o cominstrumentes.Seus ‘contatos diferentes com o dente podem ser com- conteto com um sélido geoméiico, se uma esté ensinando o nome do slo para a ovtra @pes- soa que enxenga o fax pela visio, ea pessoa cega ‘elo toque, Um tipo de contato no € necessa- mais confidvel do que 0 outro. Por 0 fendmeno da eferida dar de dente, Tesado no maxilar inferior pode serre- latado como uma dor de dente no maxilar supe- rior. Nesse caso, o dentist tem um julgat ‘melhor que o do paciente sobre onde do snentee3t, Provavelmente, achamos que 0s eventos pri= ‘ados, como nossos sentimentos e pensamentos, so agueles aos quais temos um acesso ortanto, um conecimento es para n6s foram 0s podemos nos enganar até privadossio confives? Skin- ya dessa questo, descrevendo al- estudantes que assstram um pombo em ‘oma demonstraglo em sala de aula e que, ida, descreveram. que tinkam visto em 2s do pombo: ‘ateoa nenhuma dor privada de fome; esti dizen- do desi mesmo agulo que teria dito de outa pes- soa se visce comendo da mesma manera panes cose do comporaentve ‘Uma vezqueaprendemos a tater as propric- geralmente, supomos que a tarefa era mais im- portante para 8 primeira pessoa do que pata a Segunda, Mas, as mesmas observagdes de n0ss0 ‘Spr comportamento podem também n0s le= ‘vara dizer 0 que é mais ou menos importante para nds (Bem, 1967). Falar de nossas crengas ‘ude nossa compreensto das causas de nossas agbes pode resultar mais diretamente de nossa discriminago do nosso comportamento pablico ddo que de qualquer coisa privada (p. ex, Kies- (6 & Zanna, 1969), Isso no Enegar os yuma nota de eautela: a om os atos de eventos pri paraacomunidade model secla tem acesso inconsis- tente aos eventos a0s seus cortelatos pablicos. Porexemplo, quando alguém diz “Estoucomdor de cabeca” ¢ abandona uma reunito social, n30 fica claro sea resposta verbal ateoualgum even- to privado on simplesmente permit ao falante fugic de uma companhia indesejével, Assim ‘camo a linguagem dos eventos publics, {guagem dos eventos privados depende de as pblicas da comunidade verbal. imp! ‘608 disso foram exploradas em detalhes por Skinner e Wittgenstein (Day, 1969, diseute 0s peralelos entee as posigdes de ambos sobre os eventos privad Para nossos propésitos, € suficieate observar |. que o comportamento verbal 1 no re - quer estimulos simultaneamente disponiveis para of mas im: tee para ooavinte, De fato, 2m quando o flante catia um evento rl para um ouvinte, Por exemplo, se ‘yoo estéfalando a0 telefone com alguém a es- peito de algo que vootestéassstindo na telev Sho, .gutra pessoa ndo pode ver o que voc® est vendo, mas pode ser capaa de fazer algo ema re- lagio a isso (p. ex, ligar 2 televisdo no mesmo ‘canal que voo® est asistindo). Em outras pala- ras, arelagdo ente tatear um evento piblico & talcar um evento privado é muito parecida com 4 relago entre ttear, quando tanto o falante ‘quanto 0 ouvinte tem acesso ao que é tateado, © Embora a linguagem dos eventos privados tenha suas propriasdifculdades especiais,notemos ne cessidade de novascategorias de resposas verbs para ldar com eles ‘As relagbes de ato em si mesmas so apenas uma parte do comportamento verbal, mas, por ‘meio delss, 0 comportamento verbal entra em contatocom 0 ambiente. Sem essas relagdes, n80 hhaveria nada sobre o que pudéssemos falar. A {questo da verdad € comportamentsl, Um pou ‘co do que chamamos de verdade depende de ‘conio a comunidade verbal mantém as corres- Pondéncias entre o compocamento verbal ¢ o ‘ambiente. Aqueles que mentem, fazer-no por- {que as conseqiiéncias de ment diferem daque- las de dizer a verdade, mas mentir pode ser ef CLASSES VERBAIS E NOMEACAO 414 mencionamos a questdo de que temos que ‘manter 0 tatear dstinto da nomeagio. A nomea- ‘940 pode incluro tatear como um de seus com- onentes, mas 0 vocabuliriocotidiana se esten- de a uma variedade to grande de casos, que qualquer definigdo formal, provavelmente, sera Pouco satisfatria para algumas aplicagdes do termo, Vamos novamente considerar 0 pombo ‘cujo bicartateia a luz vermelha, verde © azul, Seria uma boa aposta.a de que a maioria dos lei- tores teria objegdes a qualquer argumento que sugerisse que 0 pombo estava nomeando essas cores, ou que as bicadas em diferentes discos ram os nomes dados pelo pombo as cores. E estariam cettos na abjesdo, Mas arazio poderia no ser ade que fazemos algo diferente quando ‘nomeamos as cores sim que na nomeag fu ‘emos algo semelhante ao que o pomnbo faz, mas ‘que, além disso, fazemos muito mas, ‘A nomeacio € uma classe de o ‘que envolve classes de estimulos jetos ou eventos com nomes pat {que ela sabe o nome de algo, por exemplo, sapa- o.com o nome para uma daquelss coisas que se colocam nos pés. Nio esperamos apenas que nde esto sapato?”, e em seguida e, quando o avista. nl, isso parece com uma rela- 80 de equivaléncia ou, 0 menos, com uma re- Tago de simettia, porque 0 objeto-estimulo ea Palavra-resposta na primeira pare do exemplo aparecem com os lugares trocados na segunda parte. Mas isso € supor muito, porque, a0 con- ‘a elagdo entre um nome € 0 que fundamentalmente assimétrica” (Home & Lowe, 1996, p. 234), ‘A nomeagao tem ainda uma a, Se uma crianga jé faz alguma nomeag elt. Ent, ado deveriamos nos sur- Dreende se, um pouco mais tard, acrianga apon- {asse para luva quando disséssemos; “Onde estd a luva?™, ou dissesse “luva", quando pogasse- sos uma. disséssemos "O que €iss02”, mesmo ‘que a erianga nunca tenha respondido essas per- ‘componentes: (1) © comportamento do auvinte, 20 olhar para os objetos e aponti-los com base ‘no que alguém disse, 2) ocomportamento ec 0, a0 repetir 0s noes quando eles so falados; © 3) tater, a dizer os nomes dos objetos dads. F respostas da criangas perguntas sobre aluva aprendido alguma nomeacio invertaa ques avencontraralguma coisa para a qual ainda saiba o nome, a crianga apontae persunta ‘que € isso" [A nomeagao & gerada a partir de interagées entre as criangas e aqueles que cuidam ls, Uma vez que exejadisponivel como uma se de otdem superior no repertério da eran ‘anomeacao permite expansbes do vorabulé- gs quais a introdugio de novas palavras em io de uma erianca se expande, ume vez que & mes¢l0 como classe de ordem superior fenha immodelare manteresss fungées, 0 papel cen- romeag3o na ampliael0 de outras fun- do comportamento verbal e uma revisto ds ratuta sobre desenvolvimento que sustenta 2 ‘explanagio, ver Home & Lowe, 1996.) Segdo D Comportamento Verbal Condicional sobre ‘Comportamento Verbal © comportamento verbal, como qualquer ‘outro evento, pode ser tateado, Nenhum novo -_lavtas come acima, antes e de nto sto tipo de relago estd envolvido, mas as comple idades geradas quando o comportarnento ver- bal é constr‘ a partir de outro comportarnen- 1 toverbalexigem um comentiio especial. O com ‘portamento verbal que depende de outro com portamento verbal e que modifica os efeitos de) ‘outro comportamento verbal & chamado de au- ‘oordenadas a outro comportamento verbal; os ‘awtelticosdescriivosenvolvem discriminagdes ‘do n0ss0 prdpriocomportamento verbal, Obser- inagdes do nosso prdprio comportame sxemplo, quando uma pessoa diz "Verde, alguém pode dar a resposta intraverbal “branco.” , AUTOCLITICOS RELACIONAIS: A |) CONJUNCAO DAS UNIDADES VERBAIS| Algumas respostas verbs especificam cer- 10s eventos somente por meio de suas relagdes ‘mente tatos de eveatos particulates, Eas quase ‘sempre ocorrem em combinago com outras rs ‘ostas verbais e dependem de outras respostas verbais quanto a seus efeitos. Tempo ¢ outras vatiagSes gramaticais também sho condicionais as propriedades dos eventos tateados, de modo ‘que elas também so autoclicos. Uma sentenga na vor. passiva e no passado combina tos de ‘véras propriedades relacionais e temporais de tum coajunto de eventos. Por exe co corten” ¢ "Os péssros vou” envolvem muitas tiscriminagdes que ocorrem juntas nessas pou- cas palaveas c#o versus pssaro, corer versus ‘oar, singular versus plural, passado versus pre- Sent, Consderaremosaestruturagramaticl no ensto da adigio ou da maltplicagio pel Capitulo 16, mas agora estamos mais interessa- rode maneiras pees qua alguém pode ‘ambient, mente, is vezes, respondemos como se esivés: dosemcomo os eventos a nosso redor se com- de apropriaameate aestilos verbs O comporamento verbal derivado também _semos tateando apesar do estimulo estar asen- tes. A pessoa deveria ser capaz e defini as ope- nos permite responder # prog "0 auoetin guava que acompanhs afasta daqueles pontos de contato direto com o_o tateamos to © que vemos inversa Ceibange Por exealo ate: "O café no esti ‘quando circunstineiasestabelecem aocasito para dizer "O caféest pronto" (ex ,oaromadocafé, ‘apenguna: “O café esti pronto?"), mesmo que ela jpriedades diferem das do compor- tamento no-verba, AUTOCLITICOS DESCRITIVOs: prescreve equivaléneias ent DISCRIMINANDO NOSSO PROPRIO ("0 homer & um bipede implum: e COMPORTAMENTO VERBAL, peito de co eee “Muitasresposta verbaistateiam as condigdes ‘As novas combinagBes que os processos au- toclticos relacionas geram sio importantes, por: {que nosso préprio comportamento ‘Gentementeocasiona certs comportament temos que contar os ovas to- das as vezes), “Muitoscomportamentos verb os podem er tanto efeitos quant tativos como qualtatvos, Algans exenipls dis fequentemente em; "Bsc texto € frequentemente = “incompreendida” pode serpararaseado como uma irmagdo de que freqleniementeapropriad i- er, "Est texto incompreendido". Como vere Portamento verbal reside em como ele pode ccs sionar respostas novas com conseqiléncias im Dportantes (cf. Capitulo 20 sobre a esoluco de das a eventos com que fzer problemas), i Consideremos um exemplo proveniente da do queas.dalb- ede. ina strain convenience porque pea os de materia, eno, possivlnene at ago matemétca presereve exatamente as ima propriedade da propria. ainda tated-las, mesmo que estejam eelaciona- ze "O café est pronto, eaj20 0 dreta tugdo especificando que o ouvinte gere u as verbais que os estimulos verbaisespe- mos respeitadele se tomam menos confivels,_ nova resposta verbal invertendo a ordem d cificos deveriam ocasionar.Julgamos acompre-_& medica que nosso comportamento verbal se ‘er Se6 apropriado ou nto faz8-1o, ‘componentes da resposta verbal origina), Os autocliticos descritives dependem de dis- criminagées do nosso préprio comportamento verbal, € sabemos apenas um pouco acerca de ‘como eles sao aprendidos ou podem ser ensins- dos, Por exemplo, suponhamos que arranjésse~ ‘mos uma série de tentativas de diseriminagées, que vio de ficeis a diffceis, para 0 comporta- ‘mento ée bicar a chave em um pombo, e em se- ntdssemos ensinar 0 pombo aelatar sua .p6s cada tentativa, Poderiamos adic nar dois novos discos & ciara, uum come 0 disco certo ¢ 0 ovt problema bo esté certo ou no em cada tentativa de rminagio, anes de podermos reforgar as bicadas tem um ou outro dos novos discos apropriada mente, Este & novamente 0 problema de ensinar ficuldade do estimulo discriminat sibilidade é basear os reforgos na respostas dos pombos naquelas tet ver Blough, 1992). Nossa comunidade verbal de alguma fortna nos ensina 8 tatear nassa propeia certeza, assim, seu ensinar também foi suposta- mente baseado em dimensdes pablicas, como as ropriedades de problemas e se respondemos a cles prontamente ou com hesitacio. Certamente ‘alvez mesmo imposs(vel ensinar ‘este atoclitico para um pombo (ef Smithe cal. 1995), mas a analogia€ Gil porque nos forga a cexplicitos sobre os detalhes dessas pro- priedades complexas do nosso préprio compor- tamento. [Nosso comportamento verbal seria impossi velsem os processas autocliticos. Ao dizer: “Eu Jembro que choveu ontem”, ov “Eu li que cho- vyeu ontem”, ou ainda “Eu ouvi dizer que cho- vyew ontem",ofalanteespect aorigem dares. informar que voc® perdeu o ponte’ “Tenho prazer em dizer que voce foi ben cea, mas essa redygo crucial dalinguagei do nosso prdpri sitos para oque chamamas de conscigncia ou de autoconscigncia, edevemos essas discriminasoes ‘a comunidade verbal Comportamento Verbal e Comportamento Nao-Verbal 'K. Conseqigncas dos Operantes Verbals Causagio Mal C. Correspondincias entre Dicer ¢ Fazer ‘Mesdelagem do Comporamento Verbal dos como Equvalreis , Comportamento Verbal e Linguagem Infretiumana “ee gover rao por reras entesgusesaplisados 80 comm iD que depends de comtngéacasro-ve™ ilo prea pan (ont), ‘oma ent ih ace eum sn {vo de rae camped tans ui 0 Sp ‘quanto uma oda Pela raiz Cae Com excegio do tato, as classes verbais con- sideradas no Capitulo 14 relacionavam pri Palmente a resposts verbais uras&s outs ram definidas as classes formais de compora ‘mento eobico, ranscrigio, comportamento tex- tual e ditado, através das correspondéncias um- ‘um entre as unidades arbitrérias orais e escri- tas (fonemas, letras, palavras). As relages em classes intraverbais um tais cores- ondencias eas relagées que comega- ‘mos relacionar ocomportamento verbal aever {os ambientais, masessarelacio era apenas p «lo para suas consequencias. Para set funcional, o comportamento verbal deve set ccapaz de fazer coisas, As classes discutidas até faz coisas. Ele € efetivo pela mediagao de outras pessoas. (A forma nto & 0 ponto critica: voce pode dizer para alguém 2, quando for OU apontaa: escito, mio quando voce faz um pedido pelo correio cu pelo computador) Mas 2 mediagao por ou- tas pessoas caracteristica de toda comporta-

También podría gustarte