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Eficiéncia Energética na Arquitetura — PROCEL ‘insert Curriculum redu: Roberto Lamberts Professor Titular do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Caterina {(UFSC),nesceu em Pore Alegre em 1857. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1980, Obteve, Delamesma universidade,othulo de Mesire em Engenharia em 1989. Desanvolveu seu programa ‘Be Doutoraco no period de 1983 a 1988 no Department of Cll Engineering, The University of ‘Leeds, Inglaterra, Fol protessorvisitanie na UFSC em 1988 e 1989 eIngrossou no quacro permanente medianto ‘oneurse paleo realizado em 1989, Atualmente, participa dos cursos de pés-graduagso em Engenharia Gil (Mestrado), Engenharia Mecénica(Mestrado e Doutorado) e Engenharia se Producao estado e Doutorado) da UFSC, ralizando aividades de orientagao e pesquisa nas {reas “Eciénela Energética do Ambiente Constrvid, Arquitetura Bloelimatia, Conforto Termicoe Desempenno Térmico de Ediicacdes". Luciano Dutra Pesquisador na érea de Eficiéncia Energética do Ambiente Construido no Nicieo de Pesquisa em ‘Construgdo (NEC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nasceu em tai em 1967. Formou:se em Arqitiura ¢ Ufeenismo pela UFSC.em 1981, desenvolvendo trabalhos de pesquisa em ‘Conforte Ambiental jana fase académica. Sou Pojeto de Graduaci, 3000 thulo Agénc‘a Bancéria— alfislo Comerci,reoebeu Menge Honosa no Concurso Nacional “Opera Prima 1891", publcado ra revistaProjoto, edlgso 156cde eetembro.de 1292, edesenvoNvido em co-auloria com Ars Schit CObteve o tule de Mestre em Engenharia também pela UFSC em 1994. Foi professor de Conforto Ambiental na Fundacdo Universidade Ragional de Blumenau (FURB) tite 1988.0 1985. Nesta época desenvolveu diversos abalhos de design gro, entre oles ‘agao da logomarca do NPG, a oregso dos manuals de "Apicacao de Revestimentos Cerdmicos ‘Verso para Obra’ da Cordmica Portobello ea criagao das ustragbes para este livro. ‘Atwelmente esté finalizanda o desenvolvimento de um Mulimicia sobre Efciéncia Energétioa na ‘Arquitlura patrocinado polo RHAE @ pelo NPC. Fernando Oscar Ruttkay Pereira -rotessor Titular do Departamento de Arquiteturae Urbanismo da Universidade Federalde Santa (Catarina (UFSC), nasceu em Porto Alegre em 1956. Formou-se em Engenharia Cl pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1979. Obteve, pela mesma unversicade,o tulo de Mestre om Engenharia em 1984. Namesma época recebou Mencao Honrosa no Prémio Jovem Cientista- 1982, CNP - “Conservagdo de Energia", como ‘tabaihoinitslado “Energia Ambiental: Um Catriepara Projto de Ealicagoes” Ingressou na carrera univeretria meciante concurso pico raelizado om 1882. Desenvolveu seu programa Ge Doutorado no period de 1988 a 1992 na School of Architectural Studies, University of ‘Shettel,inglatera. Atuelmante, participa em cardter permanente dos cursos de pés-graduagao em Engenharia Chl (Mestraco), Engenharia de Procucéo (Mestrado e Doutorado) e Engenharia de Segurengano Trabalno (Especializgéo) da UFSC, rcalzando alvidedes de orientagéo e pesquisa ras éreas “Insolagi lluminagao no Ambiente Urbano, Sisemas Inovatives de lluminagao Natural, Ecidncia Energética do Ambiente Construido ¢ Ensine de Conforto Ambiental ¢ Eficiéncia Energétioa em Eeooias de Arquitetura™. Eficiéncia Energética na Arquitetura Roberto Lamberts Luciano Dutra Fernando Oscar Ruttkay Pereira lustracées - Luciano Dutra io Pave 1807 Edigio PW Orifoos Eatores Assocados Lids, ores Al Wssondscs ‘valor Tounero Produgioedtoral Prokatores Astouados id, ‘Autores RoberoLamberts {eels Dave Fernando Oscar thay Poria Projet gre “cuusregdes | Luclane Dutra Lcbovignto 19 PW Getoon Eotores Asroiados Lita Coop 887 Lasane Duatuacsee |AMBERTS, Ropero oane NS sénetaenergétoa na arquietura) Roser Lamers, Lucian Duval Femando Oscar Ruteay Perea. ‘Sto Paul: Pu 1997 "825.1 rages Luciane Dora. 4, Aguila e ena. |. Dua, Lucian 1 Pereira, Franco Oscar Pues Tule 721001 (COU-FIDws16) EA Cuter PREFACIO ‘© PROCEL 6 um Programa de Combate 20 Desperdicio de Energia Elétrica, Institue ppelo Governo Federal, através da Portaria Interministerial n° 1.877 de 80/12/85, com o Objotivo de integrar as agses visando o combate 20 desperdicio de energia elétrica no pals. © despardicio de energia elétrica em nosso pais 6 bastante elevado, As estatisticas ‘mostram que 42% do consumo dessa energia se da nas edifleagoae resicenciais e comerciais ® que seu potencial de conservacdo om prédios ja consiruidos pode atingira casa dos 30% © ‘em novas construgdes esse valor pode chegar a 50%. ‘OPROCEL sabe que o principal elemento na execugdo de uma scificacao 60 arquteto. Portanto, um programa junto as escolas de arquitetura vem send desenvolvide, com o objetivo do esclarecer essa significante gama de profsslonais da importancia cada vez malor do uso racional 9 inteligente da energia. Dentro desse programa encontra-se a dlvuigacao do tema Uso efciente da energia, através do fornecimento de um conjunto de materiais cicaticos de ‘apoio a professores e estudantes de arquitetura, Est lvro faz parte desse conjunto. A idéia desta publicagéo nasceu de uma visita a UFSC, realizada em setembro de 1994, quando o PROCEL - Programa de Combate 20 Desperdicio de Energia Elétrica tomou conhecimento do trabalho de um jover e talentoso arquiteto, Luciano Dutra, que possul ‘dom da clareza na redagao e grande expressividade no desenho, O talento desse profissio- nal ea orientagdo dos protessores Roberto Lamberts e Fernando Ruttkay Pereira, arrbos pro- {undos conhecedores do tema abordacio neste trabalho, deram origem a este liv. A publica. {ga0 50 propée a transmit aos estudantes de arquitetura nogdes basicas Ge técricas de com. ‘bate a0 desperdicio de energia elétrica em ecificagoes, a fim de que daqui a algune anos os ‘novos ediicios possam ser projetados visando sua eficiéncia energética, ‘Se levarmos em consideraedo que nosso objetivo maior & que num futuro préximo os Projetos visem 0 conforto ambiental atrelado & reduc do consumo de energia, para que isso Scorra deveremos ter como pareeiros priortrios os arquitetos, icando entao caracterizada & ‘grande importancia de um livro como este para a formagdo dessa nova consciéncia, Esperamos ter atingido nosso propésito com a edicéo deste liv e contamos com 0 ‘apoio de vooés, fuluros percelros, para atingir nosso objetivo maior. MARIO FERNANDO DEMELO SANTOS ‘Seeretério Executvo do PROCEL APRESENTAGAO objetivo deste tv 60 de Introduzir 08 prncipais concetosraltivos 20 manojo @ controle do consumo de enerata nas ediicagdes, tendo come citrio central de projlo @ onforts dos usuarios. Um dos pressupostos ¢ de que os concetos fsicos bsicos precisam ser bern en- ‘tendidos @ assimilados quando so busca aplcar e implementar 0 contre ambiental de ‘modo intaigente. Para isso, 0 ivvo basela-se Intersamente em esquemas e diagramas Coneeltuals ¢ ansiogias pare gular leltor aa entenaimanto intulvo sobre como o aquecl ‘onto, resiamonto ¢ luminagao afetam as pessoas, oprojlo das ediicacoes e aenercla Ublizada pelos principals sistemas mecanicos e elévices. [Als moadios do século X, 0 arquiteto se via, de certo modo, obrigado a considerar as cconcigaes lmaions para o projelo do envoltrio ia eaieagoes: ora predis reoonna0et oom ‘ert dotano os ellie postvos @ nagatvos do cima, para 6 desenvolvimento de estates ‘sdequades ao seu eprovetiemien ou reeicao. Arépida evolust teenolégie pés-Revolugéo Indust] mudou quase tudo. Oarquteto fol toralmente iberado pera buscar outros paradigmas que no os reeultaias da coneidora- ‘seo dos elementos naturals Embova encontremos nesse perioco exerpios arqustonicos no- {veisnoe quais ss identifica a manutengao de pincipios bioclimaioos historcos, os desemN- vvimentos na area de sistemas estruturas, na producao do vero e, posteriormente, no avert ‘dalluz elética conirbuiram pera retrar a fungao térmica do envotirioe pesséla aos sistemas ‘macinicas de aquecimentoe retigeragdo, e para substitu as aberturasna fungéo de fontes doluz primaias. (Oambargo do patrsiao em 1979 # oconsequente aumento dos pregos ca anergias8- ‘ucltam a socledade,forgando todos os sotoes a reavaler suas pits de uso de ener. cides emergenciais, como conserver os recurses simplesmenta por nao ussoe, ot sis \desigando as lampades eajustando os termostlos, foram as mensagens paioticas 6o da, (© embargo coecou, mas os pregos co mantveram alte; além dio, a eociedad tem ‘Sido forcada a ncarar 0 apontar solugbes para a crosconta dogradardo ambiotal do panota. ‘Gom essa pressto ea oportunidad de uma resposta mas sensveleeltva para uma mudanice ‘de perspective no projeto do ambiente consirico, a aten¢do tem se votado para eealéclas e ‘fcidncla energéica através do uso mals clonal dos recureos natura. Enretanto, se para. clan ou investidor ineresse © 0 apoio a uma posigéo de uso ‘mais oficionte da snergia paasam apanas por uma anise de custofoenetia, para o arquitrs 3 questao 6 bom diferente. A tarefa assume outa magntde, exigindo uma reavalacso doe Imetocos eestategias de projet: iso exige a retomade de Um connesimanto Basico impres- opulagdes (nidrelétrcas), a poluigdo @ 08 Fiscos com a seguranca putea (ermosletrcas e nucloares).Além dleso, 2 suigencia de grandes investimenios do {governo nestes projetos implica arecucto fee invectimenton em outros aaae (ea, educagdo ¢ habtagéo), antagonizando a Idéla de progresso embutcs nessa politics. ae ‘tmpnda Incandencete 1 Puarssente Compocte ‘Aalterativa que se mostra mais adequada ‘2.osse quadro 6 aumentar a afeiéncia no Use do enorgia. Sogundo Gallor, 6 mais beraio ECONOMIZAR anergia do Gu FORNECE-LA, pols sereduz a necessidade ‘de gastos com 0 ator publica, passendo ‘206 fabrcantes de equipamontos © 206, ‘coneumidoros os investimontos necessérios Também se recuzem, com ‘66a solucto, 0s cusios de producao de ‘ateriais constrtivos, como 0290 80 ‘alumina, tornando sous pregos mais baios na marosdo interna s compstivo ‘enema, Valea pena rescatar que a energia ‘létrioa pesse por tes feses cistintas ate ‘chegar na edieacto: geragto, ‘eansmiseao, sinouigao e consumo. ‘Quanto malor foro Gesampenno dos ‘componanias do cada uma costas tases, menores serdo as pordas de enorgia do Brocesso como um toda. Ao arqutto cabs ‘concencso de projetos que possbiitem & ‘execugao de ecifcios mes e‘entes, Jogrando com esa postura © confor doe usuarios @ 0 uso racional ea energia. (© século xx tom sido partcularmente tél para a arcuftetura @ hoje, quando estamos ‘no final do séeulo, 0 panorama arquiteténico lover e pluralsa. Estos como o pés- ‘medemismo, ofigh-ech, 9 consinvismo e ‘ deconstnatvemo most experéncias ‘Sniicativas da preocupacao crescent ‘dor atguielos com a melhova éa qualidade das ediicagbes, inclusive considerando ‘sspectos de afciénea ancrpetioa 9 de ‘confor ambiental. A poderosa cascata no Pauihdo de Seviha do arquiteto Nicholas Grimshaw, por ‘exemplo, fez com que o eaticio ‘consumissa apenas um quarto da enargla (que seria necessari so fosse cimatizado ‘com ar condicionado™. Venn 0 (© instruto do Mundo Arabe de Jean Nowwel teve sua fachaca mais importante revestca ‘com dispostvos om forma de diatagma {que lambram a tapacaria arabe”. Esies tloments tam aus forma controiass ‘lotonicaments, erando dfrertos ‘condigdes de luminaglo e oferecendo protegao contra oso (use ea tuminagto natural & tame bastante explorado no Hong-Kong and —_> {nate de Mundo irabe com brie em deste ‘Shanghai Bank de Norman Foster, que se Ula linguagem high-ch eanstruindo elementos raietores dentro e fora do iio. Assim a luz 6 aistrbuide pelos verses andares, aumentance a qualicade {do ambiente sual no interior do acicloe ‘eduzindo o consumo de enersia para luminacao aril, ‘Shanga Bast Mas nem tudo 6 assim! Embore existam varios eattcios que respondem ae necessidades de desempanno termico @ visual, também exietom multos ‘exomplos ruin. A SITUAGAO aTUAL Da energiaelética coneumica no Bras (228 TWh em 1992), 42% 6 utlizada por cifcacdes residenciais, comerciais © ppblcas. Em 1992 isto epresentou 88 TWh e consumo, oque anlogamente equivale ‘2.um potencial de energia instalado semelhante a duse Mereltieasiguals ‘tspu. No setorresidonclal, 0 consume de onergia chega a 23% do tain nacional, ‘Senso qua nos sotores comercial ¢publico choga & 11% ¢ 8% respectivamente™ Consume de anargiaelétics no Bast So.0s arquitetos ¢ engenheiro tvessom ‘mais conhecimento sobre a sfléncia, energetics na arquiteura, 20 nivel do projet ou de especicagio de materiis © ‘equipamentos, estes valores poderiam ser Yeduzidos. Além de evitar a necessidade de Maior produdo de elevieidads no pas, {sto retemaria em benefice dos suarios ‘come eeonomia nos custos da obra emo ‘consume de energia, © consumo de enero eerie no setor Fesidoncial fi o que mais erescou nos titimos anos, sendo gue. consumo total de energia no pale quasetripicou nos ditmes ‘doz0it anos. Netto limo, opotoncial ‘létrco insiaado no Bra e torera insuftente em brave, tomando Inevitével a construgdo de novas usinas ¢ 0 ‘consequente impacto ambiental. TamBgm 4 importante rssaliar que as reservas de diminuindo com o tempo e que no & Possvel constuirusinas hdeolétricasindetinigamente, pole edo imitados o8 locale quo ‘Viabitzam eua implantagso. Este cendro tna evisente para 0 meroado futiro de enerGia ‘letrioa a necossiaade de conservagao, CONSUMO NOS SETORES RESIDENCIAL, COMERCIAL E PUBLICO £ importante que se entonda que em uma indivi @ malor pate éa enero erica ‘consumidia prover das maquinas (consumo que independ do projeto aquiteténien), limtanco a atuagao do arquiteto no sentiso ce economia enargia, Desia forma, 08 satores reskdencial, comercial ¢pablico concentram a parte signticatva 6a atuacao do projetsta, ‘em aumentar a eficéncia energétca nas edicagces (Como fi cto, do total da produgio nacional de anergia elética, 20% se destinam a0 use ‘om arquitoura resigencal A cisvbuigdo deste consumo pode se vista @ seguir. Observe-se que 2 malor parte da enersia consumida om res geladeiras, chuveiros lampadas. Ao ar concicionado, apenas 7% do total 6 Gestinado, ordm o uso deste aparaino a nivel nacional é ainda paqueno (apense 6% dae residéncias Possuem ar condlsionado). lec indiea que, com o dagenvolimento aocll ereecente 0a Pouca qualidade das consirucbes aluals, a aquisiggo desse aparolho cord cada vee male Significativa, podendo se tomar um problema em Brave. Do total da produedo nacional de energiaoldtrca, 19% sio usados om ediicos ‘somercias e pubicos. A distribuigdo dese consumo segundo o PROGEL™ pode ser vista na proxima pagina <—_P> bserva-se que iuminagdo @ ar condicionado sto os ‘esse aetor. Os dacos sobre 6 consumo por metro dus ‘2m aditcios comerciais © pibiicos no Brasil nao sae muito esis presenta os principals usos finals em ealicioe comerciais om Sao Pa (9m méda'o consumo com lluminaglo & de 48%, com ar condiciones ‘ober GELLER ule. Observase que 20% ecom oultos Em Savor os eiicos oomercais mais a ‘consomem ern media 80 kWh ao ano, ot fenvidracados) consomeorn ern mécia 139 Mi eifctos que consomem até 940 kWh rtigos (que possuem maior massa trmice) quanto que os mais rooeres(normalmente «Whvm" a0 ano © No Rio de Janeiro existe -20 ano (méala eta em quatro eaiiios comarca), => Se ‘endo 0 ar condlclonado rogponsével por |_normas de efciéncia energetica em ‘50% deste consumo". Jd.em Florandpots | odiicagéee. Atualmento o Braeil participa ‘ammécla so stua om 120 kWh ao ano, luntamente com Bangladesh, Sotsuana, ‘onde o ar conclcionad representa 0% India © Nicaragua, entr outros, da lista ‘Seat valor overdo, chogance 2 70% para | de niagdee que ainda no poss ‘eaicios envicragacos™. rormas de eficiencia energética em ‘odifcagdes. Para que este quadro se reverta 6 importante o desenvolvimento do normas ligadas & ediicagdo e 20s ‘equipamentoe responsave's pelo uso tinal {da energia. Tambam sao necessirios © troinamento e 2 stualzacto periécicos os protsslonals envaivicos com 2 feioagao com relagao 20 Sevenvolvimonto tesnalogico, pars que SoiicagSeeleverarn A mnplamentagao ce | possam somprreseas norms. A NECESSIDADE DE AATUAGAO DE CADA PROFISSIONAL E errénoa a ita de associa 0 trabalho do arqultsto apenas &elaboragdo do projeto ‘nruiteténieo, passando aos euros profislonais a responeabildade da excourao dos projets complomentares e, posteriormente, do eulfclo. Os problemas precisam ser 2 seh. rqitetn cone ceordenmdor do process ‘coretamente definides - um processo que tem sico enormemente negiigenciado. A matriz ‘Ge espostas para as ciferontos mas interaisctonadas quasioes ce projeto dave sor ‘Soordenaca para, #0 muss de procure reaullados uperpeston,cheger @ um resultado Integrado. O ideal © que o arquiteto tenha 0 conhecimente bésico ce todos 08 concaltos <=> Pcaprotot felativos a0 desempenno energético de tdifcagses para tomar possive eficiente ‘8 multelecipinaricect co e0u projet. (Os msterais de construeio tim uma forte Influsncia sore a conaigdes de contors io ambiente interior. A especticacao dos. ‘atorials exige 6 entondimento de suas propriedades ¢ de sua adequacdo as Caractorsticas plasticas do projeto. © uso {Se isolamento térmico ou proteego solar fom paredes,janclas @telhados, o tipo de tatha #0 tipo de vidro emprogado nas. Janolat devem ser estudaoe a fim de se teviiar ganhos temicos excessivos e obter ‘alhorlas nas concigoes de contorto no Interior Esta tarefa Gove sor balanceada nite engenhelros cvs 6 arqultotos, Sevendo aelos coneatos estar presents esde as etapas iniciais do projeto arquiteénico. Um melhor aproveitamento do cima pode ‘ser obtide pelo planejamento apropriado a detalhes da edficacao. O paisagismo, ‘ otlentagdo e a escolha da tipclogia ‘rquitetGnica sao fundamentals na ‘sdequacto do edie ao cima. Algumes deciades do arquteto quanto a lecalizagéo de abortures, pot exemlo, ‘Bodom molhorae a vontlagae cruzadia do lum ambiente @ 0 ganho de calor solar no invomo. Os eispositves ce ‘Sombreamento devem eer usados de ‘maneira a ovtar a penetragao co {adlagao solar durante 0 varao e permit S entrace da raciagao, aquecende passivamente as salas, nos periods ‘los. Além disso, a execugao da obra deve ser {9 acordo com 0 projet, garantindo 0 ‘bom desempenho da ediicacao. O fengenneiro mecanico Geve saber ‘lmensionar corretamanta osistoma de ‘ar congietondio do um edtioto ‘onsiderando oprojeto arquitetonico eos ‘uidados que o arqultetoteve para fedugdo das cargas termicas, Ge forma a cevitar desperdicio de onergia. © engenheito eletricista, ao elaborar 0 projeto de iluminagao, precisa considerer ‘blu natural ea ava intogragao com = Scifcial, Bom como eepeciicar luminarias, lampadas e reatores mais tcientes sistomae ce controls a liuminagso. Temaam # funcamental 2 listiouiggo correta dos pontos de luz, {que podem ser drecionacos para tluminagho de taretes, possibiitando maior efieléneia visual nos amblentos do trabalho e, conseqientemente, menor consumo de enargia. ‘Acnergla que ediicagao consumiré tom fe tornado um fore determinanie na ‘Secisio dos sistemas de controle ambiental uiizados. A analiso co to importante para o procasso de pojeto ‘Quanto qualquer das outras ferramentas Usades comumente pelos projetisas. (Gabe 20 arquiteto coordenar a Interlocugdo dos varios profissionais com objetivo de mothorar a eiciéncia ‘onargética de sua concopcéo arquitetonice, participou de diversos momentos Fistérioos, cade qual com suas especiicidades culturais, sociis @ Teenoiogions Se sdave-ge lombor quo a arguitotura co dads climiticos de diversas cidades ‘Sncontra hoje om um panorame que toma | bracloras 0 da earta bioelmatcs para ‘cada vez male nevessério 9 contole do. eciicacdes serao abordadas 2 ‘Consumo de energia isto, como fl ete, | ssirategias naturs para aumentar a Indu & novessidage de concaber Sfciéncia energética da arquitetura sob 0 ‘eifeagSes com melhor eicdncia onto de vista do tio @ do calor. ‘enorgétca, Para que esta realidad so {ome possiveléuigente aos arqutstosa No gexto capitulo sto Vistas 28 estatepias ‘compreensao do canforto ambiental {o projeto mals indicadas para a arquiteture Consogdentemente, oeonhecimento dae residence para a arqultolura comercial. € Interrolagdee de és catogorias distintas _esclarecida a importancia da uifeagan de ‘varavers olmatieas, vanavels sistemas naturas para resicéncias e ca varaveisarquiteténicas. O bmizagan dos sistemas ations 6e Segundo capitulo ceste Ivo apresentaré | climtizagto ¢ luminagéo para ecicios as principals vaiavels cimsticas do comercial. Ressalese 2 Imporancia dos Interesse para 2 arquttcture.Atemperatura, | recursos de simulacto para os estudos de ‘omovimento do at, a umicade rlatvaea | conguma de energia em eciicacdes tree 2 frciagso solar sto fnores cimaticas que complesidade de trabalnar races as, Docom eer aabiementeexplorasos na vargvels simuttaneamet rquitetura com o intuto de garantt 0 ‘confora dos usuarios aa consequenta ‘Ap6s as conclusbes sobre 0 assunto, sto ‘ecionalizagao do uso da energia. abrescentados nos anexos varios ‘oneettes sie e uma tabeia com {A seguir, no tereiro capitulo, s80 ‘ondutlvidades térmicas para dversos ‘ectudads os concatos de conforo térmico | materiais de construczo, ullizada para (visual do homer - varivels humanas ‘tlculos de trensmitaneta térmica, ‘romissas para a eflciéncia energetiea na arquiteture. No quarto capitulo estudam-se as Principals veréveisarquileténicas que Podom ser trabalhadas como fundamento Bara projtos de ecieagses male ‘adoguadas ao clima eas necessidades de ‘onforto do homem. Elements comoa forma ea fungae arquittenica, 0 ips de echamentoe uilizadoe na consinigao 8° Use de eistomes aticiais deluminagao © {Ge condicionamento 20 fatoves importantes © decisives com relagko 20 esempenho energético da arquitetura. [A seguir sort esclarecica aintervelagto 1 todos estes ftores atraves da Biocimatciogia, tems do quinto capitulo Go lvro. E ai quo afloram as questoos quo {ornam possivel o controle do consumo de conorgia de uma odficacdo. A partr dos => bcarmuiot REFERENCIAS | VITRUVIO, ML; [1982]. Los oz eros de arqultectura. Eaiore eri 8. ‘A, Barcolona 2, ENARCH'S3; [1889]. Architetture bioclmaticn-bioclmatic architecture. Be Luca Editore, Rome aly. 8 RUDOFSKY,, [1961]. Architecture tnithout architects a short introduction to1nen peeigread architecture. 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Tempo éa Varig clara das condicbes ‘tmostéreas, enquante quo cima 6a tondligio médka do tompo em uma dada regio, baseada em mecicoes (formalmente durants vinta ance). AS ‘varagoos cimétioes sao avibuidas a blamentoe de controle, ais como: proximidade & agua (pois agus se fguece ou estia mais rapidamente que ‘era; alttude (a temperatura do ar tendo a diminulr om o aumanto da altude): berreras montanhosas coerenies oeeanieas. Os fatores ciméticos atuam deforma Intinseca na natureza.A acao simultanea das verive's lations tera infudncia io fespago arqultotbrico construe. Enirotento, por necees.cade de omar esta ‘lapa de analise mais clara v organizace, $e achou convenients civic o cima em tres escalnscitinias porem inlssocidvele: rmacroctima, mesoctima e microcims. MACROCLIMA ‘As variévels do macrocima sto ‘Guantiicadas em estagbes meleorolégicas. Podem descrever as caracteristcas eras, ‘do.uma regao em temos de sol, ruvens, temperatura, ventos, umidade e precintagées. O conhecimonto dostas ‘arlavels éfundamontal para o projeto de ediicagées mals adequadas 20 contorto do seu ocupante @ mas eicientes em termes Se consumo de energie, Os dados climatioos mais itundidos no Bras sao as normals cimatoiogiens, publcadas pelo Instituto Nacional de Metecrologia ‘NAO “TENA MESO De BPE O.LockL = 0 Cima! A GUANTIDADE DE RESHISIAS ARQUITE TONICAS coUTINUAEA BENTO ENCRME E Ay ResteINGie€ "A CRIATIVIOADE. DO AOD TEND] Entretanto, ofato de estes serem ‘composios por valores mécios ¢ extremos: Timita bastante sua aplicagao no estuco da ‘eficéneia enorgética na arquitetura, Devido A varlablidade do tempo metaorologico de la para ca, © pelo fato de aresposta termica da ediicacao estas, multas vezes, ligada ao cia antrior, a andlise das ormais, de dias tipicos de verao einverno (04 de temperatures de projato, no 6 suficente para avaliaro desempenho tenergético de um eaificio. O Ano Climético {do Raferéncia (TRY, do inglés Test Reference Year) € a base de dados mais precisa para uma andlise completa da adequagao da edificacso ao clima local. Fomece a possibildade de simulagao horéria do consumo de energia durante um ano, possibiltando a avaliagao do custo- bboneficio de opedes mais efcientes. Em Floriandpolis oi eto 0 tretamento dos {adios climaticos para algumas cidades do Brasil", paraa detinicao do TRY. Estes B Poctgde retetiva do Sol poente #2 pine SO vaniaverscumaricas | nublado for 0 oéu. Nestes casos, a parcela rota da raciacao solar se reduz bastante fe todas as fachadas de um edifcio tenderio a recaber @ mesma quantidade e raciagto ditusa, Na escala macroclimtica, a obtencéo dos ‘dados de raciacso solar deveria ser feita or medicées, de proferéncia jé separando 2 radiagdo om suas parcelas direta e ‘itusa. Estos valores poderiam ser medidos diretamente para as superticies verticais © horizontals (0 idea) ou medidios apenas para as supertcies horizontals, sendo Corrigidos posteriormente para as verticals, atraves de métodos de célculo. Porém, 0 {ue ge utliza normalmente no Brasil sao as ‘ormais clmatolégicas (valores médios de horas de sol) ou estimatvas feitas a partir dos valores de nebulosidade do Ano’ Cimatico de Reteréncia, A modieao da radiagao solar poderia evita toda = Impreciséo de trabalhar com os dados de nebulosidade, que sao registrados de forma visual (Sem instrumentos), fcando & ‘meroé da eansiblidaca do olho de quem faz a observacio, Infelzmente ainda sé0 poucas as estacdes que medem a radiacdo Solar instantanea (Wim') no Brasil. Entre ‘outras pode-se destacar a estacéo do Labsolar da UFSC, que estéintegrada a uma rede internacional de medigées (SSRN Base Line Surface Radiation Networ) ‘Aluz solar dretaiumina uma superficie normal com 69,000 8 100,000 lux". Este valor & muito intenso para ser usado

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