Está en la página 1de 2
3. 0 Deer, n. ‘912, em sua ‘piinéifioy fundamoytacs quo Fro; eatrotaata, ‘importantes para que estejaun si ne Barero Pesca ara o estrioto rigor Ga, ca ot boos oo bstam jaca as despots da rosso os tormos. da L. 6 § 2° Par-coxpmnio om e650 ogualdade (9, Ser repellide tods n iatorpretagio gio Sond, recteing v 3% Na fallencia nay $© procure gunbar; cogitnse de’ po adveniant, . ~ Jp, Latiga det Divito, ep. 78; Casanrom, (Dis “ta Ban hi! DE 78, Casa tukeer outed Sea, 2 ao PEST ReS, coe ots Pho Saleen th de woon erdered dapas do sc i de 1789, site, °8 Precise de proonds moral procantds Poxromo-aa L. eazage ture ‘uaim ext nomiken eae gia Pits detente anjerlé feck lagi cazerA wekcanti Opinio Finalmente, depois de varias ‘emaivas, 0 Brasil esta diante de uma concreta perspectiva de ‘watamento positive das crises ‘econémico-financciras das em- preses. A Lei de Recuperagio e Faléncias, agora cm vigor, pro- cura, sempre que possivel, evi taro desaparecimento de uni ddades produtivas ‘A tazio de seu surgimento std no aitigo 47: "A recupera- Gao judicial tem por objetivo Viabilizar a superacio da situa- ‘G20 de erise econémico-finan- tira do devedor 2 fim de per- mitic a manutencdo da fonte produtora, do emprego dos tra- bathadores ¢ dos interesses dos ‘aredares, promovendo, assim, ‘na preservagdo da empresa, sus “filugdo social eo estimulo dati- vvidade econémica” ‘Nio obstante esse principio da conservagio da empress, 130 5¢ pode adotar um mecanismo in- seriminado para manter qual- (quer atvidade econdmica. A ex- perigucia mostra que a extinta Concondata preventiva er, mui- tas vezes, ajuizadaijustamente para preparar a empresa para 0 processo falimenter. Logo, a afirmagio, até hojetida como Isso porque, no prescpte regime nnormativo, 2 répida liquidaglo dda empresa pode ser benéfica & ‘comunidede. © an. 75 da nova lei confir- ima esse entendimemto: “A fa- lacia, ad promover 0 afesta- mento’ do devedor de suas ati- widades, visa a preservar ‘otimizas a utilizacdo produtiva dos bens, ativos e recursos pro- utivos,.inclusive os intangl- vveis, da empress”, Portanto, deve-se ter em ‘mente que = recuperagao s6 se- ‘i opéitiitt se os custos'sociais ¢ econbmicos com 2 conserva- ‘dqda.canprese forem menores do.que sus répida liquidagao. Desse modo, somente a real viabilidade econémica da em- ] Modesto Carvaihosa* Principios da nova Lei de Faléncias Hé contradigao exire a finalidade da lei e alguns artigos que privilegiam credores esa em dificuldade pode legi- ‘imar a aplicago de um plano visando a sua recuperacio. Na busca dessa percepsio do que é melhor para a salvagio da uunidade produtiva em jogo, os credores © a magistratira terdo papel fundamental. Aos pri- ‘meiros cabe atuar ativamente no processo. Por sua vez, 05 juizes devem adotar, no enca- minhamento do processo, 05 principios da fungao social dos contratos ¢ da boa-f objetiva, estabelecidos nos arts. 421 © 422 do Cédigo Civil de 2002. ‘Assim é que, em face do re- levante interesse piblico que a preservagao da atividade eco- némica organizada ostenta, acreditamos que 2 atuagdo do juiz no processo devert ser fun- dada no referido art. 47 da nova lei, no seu amplo aleance. Essa ‘conduta construtiva impée-se em face dos ars. 62, §4%, 49 ¢ 161 da nova lei, que permite a0 credor com garantias execu- tar seus créditos, desde qua ul- trapassados os Seis meses do rocessamento de recuperasio Judicial (stay period”). essa form todos os bens & contrates da empresa em erst que forem objeto de arrend ‘mento merean!l (leasing), alie~ nagdo fiduisnia reserva de do rinio ou adiantamento de con- trato de cimbio nic serdo obrigatoriamente incluidos na reeuperagio e poder ser exe: cutedos liveemente apos os cento e oitena dias. ‘lei permite que ais eedores com gazanias escolham ene a submissio ou ndo 20 procedi- mento de recuperaio, Sendo 0 Fizerem, cetamente a recupere- ‘eo ser invdvel na medica em be 08 equipamencs, maquind- Ros ¢ veleulos com os quais @ empresa trabalna foderio ser dela rapidementereiados Dats prevalencia do referido ar 47 da nova lei, que visa 9 preservar “a manutengzo da fonte produtora, do emprego dos trabalhadorese ds interes- ses dos credores", 0 que de manda a aniagio fore do Poder Judicidrio, eapaz de aué mesmo ‘suspender a execugo de garan- tiaf vinculedas aos emprésti- mds e contratos financeiros, desde que essa suspensio sej2 imprescindivel para e recupers- (0 da empresa em crise. Existe, com efeito. uma con- lradigdo enue a finalidade da nova lei ¢ alguns ce seus ari- 0s que privilegiam deiermins- dos eredores. Esperamos que tal conflito seja resolvido pela Jurisprudéncia. Ademais, deve sempre ser levado em conta 0: regime de comunhdo de inte resses dos credores adotado pe- la nove'le, fazendo com que a vontade da maioris prevaleca sobre a minoria, sempre visan- do a0 bem maior do interesse ccoletiva da preservagio da em- presa em face do dircitoindivi- ual de erédito envolvido na re cuperacio ou na faltncia ‘Soa ce Carvanoes «Ein Advo: | aos @ sutr, dente outros, do lira "Comentvios ao Céelio Cis, vo 13 toa Sarva, 2003) 5

También podría gustarte