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“RSS SAS LAs Sata Regulamento Geral de Seguranga Contra Incéndios em Edificios Regulamentagao nacion * DL n.° 220/2008, de 12 de Novembro - Regulamento Geral de Seguranga Contra Incéndios em Edificios + Portaria n.° 1532/2008, de 29 de Dezembro - Aprovagéo de Regulamento Técnico de Seguranga contra Incéndios em Edificios * Despacho n.° 2074/2008 de 15 de Janeiro de 2008 - Critérios técnicos para determinagao da densidade de carga de incéndio modificada. Decisées da Comissao das Comunidades Europeias: + n.= 2000/147/CE e 2003/632/CE - classificacéo da reaccéo ao fogo de produtos de construgao +n." 2000/367/CE © 2003/629/CE - sistema de classificagao da resisténcia ao fogo Teo: José Bor [Engensoiro 1. INTRODUGAO Entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2009 0 Decreto-lei n.° 220/208, de 12 de Novembro, que estabelece © Regulamento Geral de Seguranga Contra Incéndidés em Edificies, daqui em dionle tombém designado por RSCIE A eloboragio deste documento feve como objectivo eslabelecer 0 regime iuridico de seguranga contra incén- dios em edificios, e determinar as condicées de seguranca contra incéndios o aplicar a todas as utiliza- es de edificios, bem como recintos itinerantes e€ ao ar livre, reunindo 26 Scrico Superior de SHT slaborader do Factor Seguranca, Ido] num Gnico diploma legislagéo que se encontrava dispersa por um nmero excessivo de diplomas avulsos. presente decreto-lei coniém um vasto conjunto de exigéncios téc- nicas & seguranga contra incéndios, no que diz respeito & concep- Go geral da arquitectura dos edificios e recintos a construr, alterar ‘ou ampliar, as disposicées sobre construcéo, as instalacées técnicas € 20s sistemas e equinamentos de seguranga Contempla cindo as necessérios medidas de outoproteccdo e de corganizagéo de seguranca contra incéndios, aplicéveis quer em edi ficios existentes, quer em edificios a construir. Nese diploma estéo também conlempladas as medidas adopia- das pelas Decisées da Comisséo das Comunidades Europeias relotivas & classificago da reacgdo ac fogo de produtos de cons. trugéo (n.* 2000/147/CE e 2003/632/CE) e respeitantes ao sis- 2000/367/CE e tema de classificacéo da resisténcia ao fogo (n 2003/629/CE), RESPONSABILIDADE SOCIALY Posieriormente, e porque era necessério regulamentar tecnicamente ‘05 premissos apresentodas neste diploma legal, foi publicada Portario n.° 1532/2008, de 29 de Dezembro, que aprova o Regulomento Técnico de Seguranca contra Incéndios em Edificios. Esta portaria vem caracterizar as condicées técnicas e especificos referentes aos seguintes aspectos: 4 Condigées exteriores comuns dos edificios; 4S Condigdes de comportamento ao fogo dos matericis e equi: pamentos utiizados; 4 isolamento e protecgéo dos meios; 4. Condigées de evacuacéo; bs Condi6es das instalagées tcnicas; 4. Condicdes dos equipamentos de seguranga contra incén- dios; 4. Condigaes de autoproteccao. No desenvolvimento destes documentos estiveram envolvidos a Associagéo Nacional de Municipios Portugueses, a Ordem dos Arquitectos, 0 Ordem dos Engenheiros, a Associaao Nacional dos Engenheiros Técnicos, o Laboratério Nacional de Engenharia Civil @ 0s drgdos de governo préprio das Regiées Auténomos. 2, AMBITO DE APLICAGAO DO RSCIE Este novo regulamento, e sendo esse um dos seus grandes objecti- +v0s, aplica-se a praticamente todos os tipos de edificios, nomeada- mente: 4. Novos edificios, portes de edifcios e recintos o construir ov implantar; 4 Remodelacdes de edificios ov partes de edificios existentes, quando delos resulle © cumento da categoria de risco ou ultropasse 50% do custo da obra; 4: Mudonca de uso permanente de edificios ¢ recintos ov os suas portes, que impliquem alteracdo das utllizacSes dados 005 edifcios ou ao aumento de categoria de risco; 4. Exploracdo de todos os edificios e recintos, incluindo os que i6 exister, no que se refere ds medidos de autoproteccio & de orgonizocéo de seguranca. Estdo excluidos do regulamento, pelo seu elevado grav de risco & pola necessidade de medidas de seguranca exlremas, os seguintes estabelecimentos: 4 instalagdes prisionais; LeEspacos classificados, de acesso restito, das instalo- Ges dos forgas armadas ou de seguronca; 4 Estabelecimentos industriais @ de armazenamento com substéncios perigosas; 4. postos de abastecimento de combustiveis Os estabelecimentos industriais de armazenamento de substancias perigosas, industrias exiractives ou de pirotecnia e de manipulacéo de produtes explosives e radioactivos devem cumprir apenas os prescri- gées deste regulamento relaciona- dos com a acessibilidade dos for cas de socorro e a disponibilidade de agua para o combate a incén- dios. As restantes prescrig6es em termos de seguranga estéo referidas em legislacéo espectfico pare cado um dos estabelecimentos referidos 3, CARACTERIZAGAO DOS EDIFICIOS © RSCIE tem como novidade, em relagéo aos anteriores diplomas legcis relacionados com a segu- ranca contra incéndios, a classifica- G0 de edificios pela sua utilizacéo tipo (UT) Conforme vai ser referido mais & frente, este novo diploma divide ainda os edificios em 4 cotegorias de risco e define 6 tipos diferentes de locais de risco. 3.1 Utilizagoes-Tipo de edificios e recintos Considera-se entéo que a maioria dos edificios ou recintos foram classi- ficados em 12 utilizagées tipo, apre- sentadas no sequinte quadro: 23 >RESPONSABILIDADE SOCIAL Tipo! Habitaciones Condaminios fechados pare hebitagao Moradias isoledas, geminades ou em banda Precins de habitacso Garagens para recolha de v Porques de estacianamento Silos auto, abertas ou fechado publcos ou privados Conservatérias do registo evi, comercial, predia | Tipo i Administracivos Bolcdes de atencimenta e Centros de atendimento Escritérios de empresas e autres entidades patlices au privadas CGentros de formagao profissional e de tempas lira Tipo Ww Escolares Estabelecimentos de ensina ervados @ publica Jardins de infancia CCentros de apoio a idosos @ cantros de dia e deficientes Tipo V Hospitalares e teres de i Centros de caude © clinicas privad Hospitais privados @ publicos Casinos : Tipe vi | Espectécules @ reuniaes publ Discoteces e estidios de gravagso Teatros Bares Tigo Vit Hoteleines © restauracae Hotéis Restaurantes Vii | Comercisis © gares de tran Centres comerciais orte | Lojas Hipermercades Tia 1x Desportivas @ Lazer Estados Gindsias € Heaich cl Pavilhoes glmno-desportivos: Tipo x Museus @ Galerias de ay Galerias de arc Museus te Ooeansri Parques zool6gico: avi botdnicas ¢ flarastais, Tioo Xi Bibliocecas @ Arquivos Bibliotecas ‘Arquivos Ginematecas Tipo Xi! industrials oficinas e armazéne ‘armazéns Estabelscimentos industriais Hangares (construgso, reparagéa de aeronaves) Oficinas de reparagao @ manucengao Como é de esperar nos edifcios, (9) > 90000 Mum 17 Nos ulzgbe spo, estnodas excusiamento @ omaxéns os nites méximos da carga de inca rocade dear se 10 vas tpascee dos cades rae quae 3.3 Locais de risco © novo regulamento define os locais de risco do A (local de baixo risco) 00 F (local de risco elevado). A definicéo de cada um dos locais de risco tem por base os seguintes parémetros LOCAL DE RISCO “A” — local que nao apresenia riscos especiais, no qual se verifiquem simultaneamente as seguintes condicées: 4. O efectivo total néo exceda 100 pessoas; LO etectivo de piblico néo exceda 50 pessoas; \ Mais de 90% dos ocupantes no se encontrem limitados na mobilidade ou nos capacidades de percepstio © reaccéo a um olarme; As actividades nele exercidos ‘ou os produtos, materiais e equipamentos que contém néo envolvam riscos agrovados de incéndio. LOCAL DE RISCO "B" ~ local aces- sivel @ pdblico ou ao pessoal afecio 00 estabelecimento, com um efectivo total superior a 100 pessoas ou um efectivo de piblico superior a 50 pessoas, no qual se verifiquem simul- laneamente as seguintes condicées: 4, Mais de 90% dos ocupantes néo se encontrem limitados no mobil- dade ou nos capacidades de per- cepcao e reaccéo a um alarme; U As actividades nele exercidas ou 08 produtos, materiais e eq pamentos que contém néo envolvam riscos agravados de incéndio. LOCAL DE RISCO “C" — local que ‘opresenta riscos agravados de eclo- so ¢ de desenvolvimento de incén- dio devido, quer as actividades nele desenvolvidas, quer és caracteristicos dos produtos, materiais ov equipa- mentos nele existentes, designada- mente & carga de incéndio. LOCAL DE RISCO “D” — local de um estabelecimento com per- manéncia de pessoas acamadas ov destinado @ receber criancas com idade ndo superior @ trés anos ov pessoos limitadas na mobilidede ov nas capacidades de percepcio & reaccGo a um alarme. LOCAL DE RISCO “E” — local de um estabelecimento destinado a dor- mida, em que as pessoas néo apre- seniem as limitagées indicadas nos locais de risco D, LOCAL DE RISCO “F” - local que possua meios e sistemas essenciais & a SRESPONSABILIDADE continuidede de actividades sociais relevantes, nomeadamente os cen- ros nevrdlgicos de comunicagéo, comando e conirolo, 4, MEDIDAS DE AUTO PROTECCAO ‘As medidas de autoproteccdo e a gestéo do segurango contra incén- dios aplicam-se a todos os edificios ¢ a cay 2 lepenas para 08 espages comuns) SOCIAL L. Registos de seguranca, onde devem constar os relatérios de visiorias e inspeccées, relatérios de manutencéo e ocorréncias relacionadas com o seguranca contra incéndios; \ Formacao em Segurance contra incéndios; 4 Reolizacdo de simulacros. A implementacéo das medidas de autoproteccéo, como jé foi refe- rido anteriormente, s6io efectuadas em {ungéo da categoria de risco correspondente. Passamos a apresentar 0 quadro explicativo: pees ee Pe “4 (apenas para 0s espagos comuns) Le e e 17 ele f 22 ele e e ate4* e e e 1, vt Va oe oi * 1X, Me xi EF ele e 1" (sem locais de risca D ou EI NVevi 7 (oom losais de isco 0) © 2. (eem lala de reco D ou B 2 (oom locals de eco Dou 8 Bh eae recintos, inclvindo os existentes & dota do entrada em vigor do regulo- mento. Das medides- de autoproteccéo fozem parte: 4. Medidas preventivas, que devem ser concrelizadas em forma de procedimentos de prevencéo ou plonos de prevengéo, con- soante a categoria de risco; 4. Medidas de intervengéo em caso de incéndio, que devem ser con- crotizades em forma de procedi mentos de emergéncia ou plono de emergéncia interno, conforme a categoria de risco; 32 Por exemplo, um edificio com uma utilizacéo-tipo Xll ~ industriais, oficinas e armazéns, que seja da 3." categoria de risco tem que opresentar os seguintes medidas de autoproteccio. 4 Plano de prevencéo; 4. Plano de emergéncia; \, Formacéio em Seguranga contra incéndios. 5. PLANOS DE SEGURANGA O Regulamento Técnico de Seguranga Contra Incéndio em Edificios aprovado pela Portaria n.° 1532/2008 de 29 de Dezembro, define no arfigo 10.° - Medidas de autoproteccdo, que plano de segu- ranga é um “conjunto de medidas de cutoproieccéo (organizagéo © procedimentos) lendentes a evitar 0 ocorréncia de incéndios e a limitor as sua consequéncios. E composio por um plono de preven- ¢d0, um plano de emergéncio e os registos de seguranco” TRONOIEL 11 -tat oen RESPONSABILIDADE sociaL¢ Atendendo és necessidades definidas em funcée da coracterizacéo do nivel de risco de cada UT, podemos ier varios tipologias de pla- nos de seguranga egictos da Seguranca Pracedimentos de Prevengao Registos de Seguranca Pracedimentos de Prevengio Pracedimentas em caso de Emergéncia PLANO DE SEGURANCA tipo 1 PLANO DE SEGURANGA tipo Rogistas de Sequranga Plano da Prevencsa Procedimentas ern casa de emergéncia PLANO DE SEGURANGA tipo Itt Registos de Seguranga Plana de Prevenigaa Plano de emergéncia PLANG DE SEGURANCA tipo IV Dos registos de seguranca fazem parte alguns documentos como: L Relatorios de vistoria, inspeccao e fiscalizacéo; 4 Relatérios de anomalias relacionadas com as instolacées téc- nicas; 4. Relatérios de onomalias relacionadas com os equipamentos e sislemas de seguranca; 4 Relacdo das accées de manutencdo efectuadas nos equipa- menios ¢ sisiemas de seguranca. Do plano de prevencéo fozem parte, entre outres, as seguintes descricdes: 4 identificagdo da UT; 4 Dota do entrada em funcionamento da UT; \ Identificacao do Responsavel de Seguranca; . Identificacdo do|s) delegado(s) de seguranca; 4, Plantas a escale 1/100 ou 1/200 contendo o estudo ou pro- jecto de seguranga; L Acessibilidade dos meios de socorro aos espagos da UT; \ Acessibilidade dos mesmos meios & rede de dgua de Sistemas de Incéndio (SI); L. Eficécia dos meios passivos de resisténcia ao fogo; 4. Operacionalidede des meios de evacuacéa; \ Acessibilidade aos meios de alarme e de intervencdo; 4. Procedimentos de operacéo dos equipamentos e sistemas de seguranco. Os procedimentos em caso de emergéncia séo: 4 Plano de actuacéo; 4, Execugdo do alerta; 4 Plano de evacuagéo; 4 Plano de intervencéo interna; L, Apoio @ intervencéo externa, Do plano de emergéncia foz part: |, Identificacdo dos riscos € niveis de grovidade; Pontos perigosos e pontos nevrdlgicos; |, Organizagéo da seguranga em situagdo de emergéncia; 4 Eniidades @ contactar em situa- go de emergéncia; 4, Plano de actuacdo; 4, Plano de evacuacéo; L, Plono de intervencéo interna; 4 Prestago de primeiros socorros; 4 Apoio a intervengdo externa; 4 Reposigio da normalidade; \. Instrugées gerais, particulares especiais; L Plantas de emergéncia. 6. PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES SEGUNDO O RSCIE A Autoridade Nacional de Protecgéo Civil 0 entidade competente pare cossegurar 0 cumprimento do regime de seguranca contra incéndios em edificios também credencio entida- des paro a realizagio de vistorios inspecc6es das condicdes de segu- ranga conira incéndios. No que diz respeito & fiscalizacéo, s60 competenies: WA Autoridade Nacional de Proteccéo Civil; Os municipios, na sua érea territoriol, quanto falamos de UT da 1.° categoria de riscoz KA Autoridade de Segurango Alimentar e Econémica. No exercicio das accées de fiscaliza- Gao pode ser solictada a colaboracéo 33 Oe i Sete POS RS Cn ESL Vrms ORs M ec ee emir ee RU Ce

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