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Calculo de uma Turbina Tipo Francis Capitulo 11 11.1 Dados Caleular uma turbina para uma vazio, Q = 24 ms, um tra- balho especifico Y = 490 J/kg, para ser instalada em um local cuja altitude 6 de 580 m. 11.2 Poténcias Com os dados podemos calcular a poténeia hjdréuliea P,: Pr =Q-p-¥ = 24 - 1.000 - 490 = 11,76- 10° kW. Por pratica ou catélogos de orientagio adotamos um rendimento total, ™ = 0,8, com um rendimento mecanico, 7m = 0,95 teremos um rendimento hidréulico Podemos, agora, caleular a poténcia no eixb ou eficaz: P2= Py +m = 11,76 - 10° - 0,8 = 9,4 - 10? kW. 11.3 Escolha do Tipo de Turbina Bascamos nossa escolha na velocidade espectfiea, 1g4‘= ea 10 Ne taunt inet altcani nazar que edie ee ELEMENTOS DE ORIENTAGAO PARA O ROTOR 185 talada a turbine livre do perigo de cavitagio dada pela Eq. (10.7), 1 Detar e — Gute. ¥). No caso temos: I 0,922 - 105 ee oS a — 490 - on ) = 9,41 — 50 - Omtn.- Organizamos a Tab. 11.1, para 60 cielos. Tab. 11.1 Elementos para Escolha da Turbina - n n Ray mtn. 50 © Smin. Rengx. rpm. rps. = = m m | 400 6,66 313 0,26 13,0 — 3,59 | 360 6,00 202 0,28 11,0 — 1,59 | 300 5,00 235 0,16 8,0 141 200 3,30 155 0,08 40 541 Os valores de gis. foram obtidos através do Gréfico 18.2. Como vemos, para néo se colocar a turbina afogada, o que aumentaria o | custo da obra e termos ainda uma rotagio razovel, ficamos com ‘n= 5,0 reps. 0 que corresponde um alternador com 12 pares de pélos. Como ny, = 233 teremos uma turbina tipo Francis com tendéncia a répida. 11.4 Elementos de Orientac%o para o Rotor Retiramos do Gr&fico 18.2 alguns elementos que servirdo para uma primeira orientagao 2 Sle. Bae ee eee Aa a ap ae 0,31. Para maior clareza na Fig. 11.1 representamos as convengies para o rotor. Iniciamos os céleulos: Chins, = V0,16 - 2 - Cimee, = VO0,16 - 2 - 490 = 12,5 mjs. Fig. 11.1 Convengdes para o rotor Francis. 186 CALCULO DE UMA TURBINA TIPO FRANCIS Como dispomos da velocidade méxima na entrada do tubo de suegao, podemos calcular o diémetro mfnimo deste tubo, através da equacéo de continuidade; ay Oi (2 ae Digi y = Varig = 156m. oes Como: D,,, = 0,78- Ds,, temos, Ds, = 0,78 - 1,56 = 1,217m, e bo = 0,31 - Ds, = 0,31 - 1,56 = 0,484 m. 11.5 Verificagio dos Elementos de Orientagio Tornados para o Rotor Vejamos se a equagaéo fundamental das turbinas 6 verificada. Para tanto calculamos: Win = 7-Day 2 = H+ 1,217 + 5 = 19,12 m/s, © trabalho especifico da pé seré: Ypa =a - ¥ = 0,84 - 490 = 412 J/kg. i cae Arbitramos um tringulo para 1 Uden “fe turbinas Francis normal com ten- déncia a répida, Fig. 11.2 e to- mando cm = ¢s, = 12,5 m/s, retira~ mos da figura By = 80° € tas, = 16,6 m/s. Se tal trifngulo fosse o real obterfamos: Fig. 11.2 Tritngulo arbitrado, Vpg = 19,12 - 16,6 = 318 Sikg. Ora, como necessitamos de Yy4 = 412 J/kg, 6 evidente que as dix mensGes tomadas estio muito acaphadas, necessitamos Pportanto au- mentar tu,,. Podiamos eserever a equagio fundamental da seguinte maneira: Pega ie ena Pd = ly ty * Tt logo, tig = Lee, 7 4 Tomando agora, n; = 0,92 teremos u,, = a Wn = 21,2 m/s” € Cat, = 19,5 mje. VERIFICAGAO DOS ELEMENTOS DE ORIENTAGAO Fazemos agora, o recdlculo: ; a = 22. 1,349 m, a5 a e Dig= 0,78 * Ds, Ti ia ‘ S 24 , 2 che | 1 y7ge™ 10,0 mis bo = 0,31 - 1,73 ~ 0,54 m. Com estes elementos e tomando por base um perfil conhecido, desenhamos a Fig. 11.3 bem como os triangulos de velocidade, Fig. U4. Fig. 11.3 Tracado da pé. 188 CALCULO DE UMA TURBINA TIPO FRANCIS Fig. 11.4 Tridngulo de velocidade para o filete médio na entrada. Faremos em seguida uma rapida verificagio para o ponto 4j. Da Fig. 11.3, retiramos D,, = 1,30 m, logo, uz =a Dy n= -13- 5 = 20,4 ms, Y pa lug = —I Uy Como c.,; < u4,, concluimos que o Angulo neste ponto é menor que 90°, nao havendo dupla curvatura na aresta de entrada, o que nos leva a crer que o resultado é satisfatério. 11.6 Triangulos de Velocidade para a Aresta de Entrada Com os elementos caleulados ¢ os retirados da Fig. 11.3 reunidos na Tab. 11.2 podemos aplicar a Eq. (2.23), onde j1 6 um fator de cor- Tegio da passagem do escoamento ideal para o real, estando compre- endido entre 3 e 6, tomaremos 5 ne [r rz(2-)} cag = erie Lou oeure (es Tab. 11.2 Valores Retirados da Fig. 11.3 Didmetro y dos Arvest Didmetro D das pés em mm cfreulos em mm. _ i I Ir | Wi | w e 1 2 38°) 1) /miiv 4 | 1.800 | 1.820 | 1.358 | 1.410 | 1,570 | 1.690 | 1.30 | 1.360 | 1.420 | 225! 193| 150] 125 5 650 | 720 / 1.035 | 1.350 | 1.622] 1.730] — | — | — [245] 1sola35{ 315 TRIANGULOS DE VELOCIDADE PARA A ARESTA DE ENTRADA 1as Dividimos a aresta de entrada em quatro partes, tendo portanto cada uma 174 mm, logo, 4 ae tm = 348 mm; pata a 4, = 697 mm; y y 550 )J pales Bilaty (C000 F “Bat [i+ SIerGOT (= ou = sup: (1 + 0,001 83 - 2), resultando para: car y= 174, —— = 1,087 5; emg ce y= 348; —2 = 1,2300; ys = 522; Ya, = 697; 1,782 0. Ces Ainda com auxflio da Fig. 11.3 caleulamos os produtos: omy Comes - Dy, resultando para: Cm, ys = 0,174 m, Gas Di=1087h 9 = 1445 m; 4 ce ys = 0,348 m, ae - Dz = 1,2300 - 1,36 = 1,675 m; 6 my ¥2 = 0,522 m, pe D; = 1,4510 - 1,43 = 2,080 m; “i Crigg Me = 0,696 m, —~ - D,, = 1,7820 - 1,69 = 3,010 m. a Em fungfio de y e = - D, tragamos o gréfico da Fig. 11.5 fa- i zendo uma integragéo grAfica, a qual resultou uma, 4rea de 1,27 m!, que deveré ser dividida pelo ntimero de turbinas parciais. Em fungfo desta frea retiramos as ordenadas, 190 CALCULO DE UMA TURBINA TIPO FRANCIS ESoS:H- 1:10 1:20 Are EhHp- HV At= 6,23-10-10-20= Ateo,stem? Az 1,410-0,22520,318 m2 Ap=1,646-0,19320,318 m= A3=2,035 -0,156=0316 m2 Agz2,581-0,12320318m2 A 1 —— tips loem . f--oj74 | os40 —loste —locor —| Fig. 11.5 Gréfico para céleulo da distribuigo de cm na entrada. Introduzindo a vazdo nominal, segundo o Gréfico 18.2, temos: Qu = 0,86 - Q = 0,86 - 24 = 20,6 m's. 191 3 A E Fi F 4 < 4 3 2 . E s é 3 3 a g : 8 3 2 z nig [ 9960 sr | 99% OF'0T a T0'¢ 069'T = % 196 09 Tet sit oF W'S ge 189'6 oust e0r'o AL iol | WS #6 UST V2 88 ¢ L180 980% TT 9cT'o TL | OF OPL 19't 60 ¥'0L ele 96°9 L180. oor goe't e6r'0, ae | soe oes aug. 20 0'0% | woe et'9 $ 218'0 wt eet 922'0 I we | use | voz v0G ws = ei et oa % sneat = fur sj sft uur ur wt ut ae we [n[amfas foe [ ee ee air | "Or lee’ : L 9 g ¥ e z 1 epesqug op eysouy e ered opeplooiA ep sojnBuyli) sop opedes o vied sozuswie|3 Eh) “AL 192 CALCULO DE UMA TURBINA TIPO FRANCIS Calculamos a velocidade = Bee aes mgs > - erie = BAT mis. a Ey: Dy Cogs “1 y Considerando um fator estran- gulamento pela espessura finita, das pas de 0,9, teremos: 5,17 § oma: = pg” = 574 mls. Shy , Com auxilio das iérmulas ob- tidas da Fig. 11.6, organizamos a Tab. 11.3 que permitiré 0 traga- do dos tridngulos de velocidade, Fig. 11.7. Fig. 11.6 Tridngulo genérico de ve- locidade para a aresta de entrada. u 40m wt Fig. 1.7 Trifngulos de velocidade: para a arestz de entrada. A coluna 6 da Tab. 11.3 foi caleulada do seguinte modo: Cap dat ot D+ ee 141; omy = 739° = 613 mis, generalizando vem: ' A+ Crags Coy Dye 11.7 Triangulos de Velocidade para a Aresta de Saida Para a safda supomos que ¢m, = ¢, = const.e c,, = 0. Supo- sig&o que pode ser encarada como uma lei na construgdo de turbinas. Na, Fig. 11.3, tragamos por comparagio com uma turbina de mesmo TRIANGULOS DE VELOCIDADE PARA A ARESTA DE SAIDA 193 na, ® linha 5:— 5. Ble serd testada pelo processo das turbinas pareiais. Para tanto devemos ter Dz - ys = const., 2 fim de que passe por cada turbina a mesma vazio. Vejamos o valor de cm, para a vazio nominal: bead. 4 - 20,6 Go lite grea ar ad Considerando um fator de estrangulamento pela espessura finita das pas de 0,97 teremos: cree = 9,025 mys. Caleulamos 0 produto: Qn 20,6 De tem Gop ty ~ Ee ons — ON Por tentativas no esbogo, Fig. 11.3, procuramos obter este valor “sy Dry - yv = 1,622 - 0,113 = 0,183; Din - yn = 1,35 + 0,135 = 0,182; Du - yr = 1,035 - 0,180 = 0,184; Dy - yr = 0,75 - 0,243 = 0,182. Deste modo corrigimos a li- rig. 11.8 Triéngulo genérico para nha, 5. — 5;, determinando em se- ‘a aresta de safda. guida os triangulos de velocidade de safda com auxflio das formulas da Fig. 11.8, os quais foram colo- cados na Tab. 11.4. Tab. 11.4. Elementos para o Tracado dos Triangulos de Velocidade para a Aresta de Saida = PTS Dy Us, tg Bs, Bs, ™m ms | _ graus 5 0,65 10,2 0,885 41°30’ I 0,75 11,78 0,765 37 25° 11 1,035 16,23 0,555 29° 02’ pteg 1,35 21,20 0,425, 23° 02" Iv 1,622 25,45 0,364 19° 30" 5e 13 27,18 0,332 18°03" ies 194 CALCULO DE UMA TURBINA TIPO FRANCIS Em seguida desenhamos os mesmos na Fig, 11.9. Fig. 11.9 Triingulos de velocidade para a aresta de safda. 11.8 Espiral-Distribuidor Para aumentar a energia de velocidade da Agua antes de atin- gir o rotor, usa-se um sistema diretor, as vezes composto de uma es- piral e de um sistema de palhetas, outras, somente desta iltima, sendo entao a turbina em caixa aberta, Fig. 11.10 Esquema do injetor e da espiral. Sabemos que na entrada da turbina hayeré um injetor. A velo- cidade na entrada do injetor segundo ensaios esté compreendida entre cz = (0,15 a 0,25) - V2-Y. Tomaremos: cr = 0,20 - 1/2 - 490 = 6,26 mjs. SISTEMA DIRETOR 195 Na Fig. 11.10 desenhamos um esquema do injetor ¢ espiral, cal- do em seguida: = (ER PE 208 ee ee: = Ve ag S208 mpondo a condigao de ser cx! = cx teremos: dotando em primeira tentativa, Dg’ =1,70 m, no esbogo da Fig. 11.11 mos: oe 2206 Chm ~ e+ 2,89 = 9,07 m/s. or razodvel em vista da distribuig&io hiperbélica. Podemos, agora, ar 0 momento de velocidade ainda com auxilio do esbogo da ILM, ry = 1.285 mm. Kuz = (tig + De’) - cx! = (1,285 + 1,70) - 6,26 = 18,686 m'/s. a o rotor teremos: ae E mY _ 0,84 - 400 _ 4 Fe aaron a Valor que indica que devemos eurvar as pds. Para termos os virios ‘raios da espiral, aplicaremos a Eq. (2.21) en aeirian paS¢ye. Para nosso exemplo tomando: 720.- 18,686 + 20,6 Q=Qn, temos: A= = 2052 Verificando para 360°, vem: 60 Ras = = es ye 1285 - P= 0,8869m. Como 2: R= Dz! vem 2- RB =2-0,8469 = 1,694 m e Dz’ =1,70 m, resultado plenamente sstisfat6rio, autorizando a organizagiio da ‘Tab. 11.5. “yuIpMyBuoy oyo9 uM op vmuNfaKd oSqs| TEL “Bk CALCULO DE UMA TURBINA TIPO FRANCIS LSS 9 ose | are wuigog ° SISTEMA DIRETOR 197 Podemos agora calcular os angulos de entrada e saida do sistema de pas diretrizes teen f a Hausa ie i 45 0,021 9 0,056 3 0,237 0,259 90 0,043 § 01127 0,346 0,390 135 0,085 8 on6o1 | 0437 0,508 180 0,087 § 02253 | OA74 225 0,109 8 0,282 0,531 270 01817 0,338 1 0,581 5 | 315 0,153 6 0,394 5 0,628 360 01755 | 0452 0,672 onde 0,9 é devido a espessura finita das pds, logo, a Qn ay 20,6 a vas O Oe Cae ee Ea SEO Gems a, = 19,89. Para saida teremos: Q 20,6 pcan Ons pa Sy praia 20, ON ae veu See oes ‘Ban Foe by 0,0 Ke, 628-054 - 09-131 Jogo, 2 & 27,20, Conforme a Fig. 11.12 temos: dr 180 ee dr oe 18 CALCULO DE UMA TURBINA TIPO FRANCIS Adotando uma variagao linear para a, € substituindo por um soma- tério, temos: Fig. 11.12 Tragado do eixo das ps diretrizes por pontos admitindo variagso linear de a. 180 Ar 1 = oS Gat By) sendo B= aga ; Fixando: a 08 = 0,025, podemos organizar a Tab. 11.6. Tab. 11.6 Elementos para o Tracado do Eixo das P4s Diretrizes por Pontos s Ar Pel elneadec= oe 8 7 WO | nt + Bn)| x (Bat + Ba} m | graus | — mt m graus 0,93 | 27,2 0515 2,087 0,00 a 0,00 0,00 0,98 | 25,25 | 0,472 2,162 0,106 3 0,106 3 6,09 1,03 | 23,40 | 0,433 2,242 0,110 7 0,216 4 12,40 1,08 21,55 | 0,395 2,344 O17 0,331 1 18,97 1,13 | 19,8 0,361 2,451 0,1200 E 0,451.1 25,85,

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