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nao estio mais vivos ~ com qui m justamente para engen entre as pessoas? O protagonista respondeu que dava para falar com » Sem 0 que eles seriam condenados ao siléncio, E assim que o didlogo estabelece uma ligagio entre o presente e o passado. Quando lem ar em uma conversa recém-iniciada e que logo se encerra, como o 80 na geladeira de quem saiu mais cedo ou a mensagem no celular de eu algo que precisamos alcangar; ou patticipar de um didlogo que travado ha muito tempo e continua aberto, como a leitura que se faz de » de2.500 anos atras composto por um fildsofo grego, cuja vor. se mantém © passado, préximo ou remoto, que iradoxalmente eliminar esse passado, presentificar o passado. a terceira aproximagio, ler é um didlogo com o passado que cria vinculos, ece lagos entre leitor ¢ 0 mundo eps outros leitores. Por meio da leitura, *ess0 € passo a fazer parte de uma Comunidade, ou melhor, das varias co- les de leitores, porque na leitura nunca estou sozinho, antes acompanhado tantos leitores que junto comigo determinam 0 que vale a pena ser lido, leve ser lido e, no seu limite, em que consiste o proprio ato de ler. A leitura social. Dai que uma ais fungdes da escola seja justamente constituir-se como um espaco onde a partilhar, a compartilhar, a processar a leitura. E isso é verdadeiro relagdo a0 conhecimento técnico-cientifico e cultural expresso no curri- justifica, entre outras cofsas, o ensino da literatura enquanto canone, \ecimento social que advém de suas praticas, quer sejam formais ou - Quando a escola fala nesse compartilhamento, no processo da leitura, «le nos tornar leitores, falha em tudo o mais, pois nao ha conhecimento a, sem a mediacao da palavra e da sua interpretacao, da leitura, enfim, sintese, ler consiste em produzir sentidos por meio de um dislogo, um n © passado enquanto experiéncia do outro, experiéncia ual nos inserimos em determinada comunidade de competéncia individl 000 Le soci OS ELEMENTOS DA LEITURA centrais do processo da leitura estejam presentes de de outra nas diversas teorias da leitura (¢ da literatura), a posigéo n cada definigdo do ato de ler costuma ser distinta e, por conse- entendimento deles e da fungao que exercem, Dessa forma, para goes que vém do proprio campo de saber, ou seja, uma histéria da ‘upa usualmente com o contexto, representado pela circulagao dos ‘ibitos sociais dos leitores, enquanto a psicolinguistica se ocupa ma perspectiva tradicional, a leitura comega com o autor que expressa objeto (texto) que seré assimilado pelo leitor em determinadas i as (contexto). Ler nessa concepedo é buscar o que diz 0 autor, 0 qual é neamente ponto de partida e elemento principal do circuito da leitura. O na critica literéria eas interpretagdes geradas por aquilo que quis dizer n determinada passagem ou a busca do sentido verdadeiro calcado na ‘io do autor so exemplos dessa visio da leitura. A despeito de ser associada dos clissicos no passado e explicitamente recusada nos documentos is, onde predomina o modelo interacionista (Menegassi e Fuza, 2010), essa la uma abordagem comum nas priticas escolares, sobretudo na leitura dos considerados técnicos, cujo controle da interpretagio ¢ realizado com base no 10 do que disse urn autor sobre determinado tépico. Ler ouvir o autor. autor como elemento cental, a leitura passa a tomar o texto como ‘Beardsley e Wimsatt, [1946] 2002). Hi, assim, uma transferéncia de dlo autor para o texto, no qual jé se inscreve clandestinamente o leitor. 8 sas Linhas ¢ entrelinhas, & 0 que interessa no processo da leitura, por mpreensio do que diz o texto e tem como apice a identifica- out 0 reconhecimento dos mecanismos retéricos do texto. Dessa como se observ. a propost

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