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IFAC- UFOP Poéticas do “Barroco” Prof. Dr. Joo Adolfo Hansen NOTAS IMAGEM POETICA,PICTORICA E PLASTICA Genero epiditico/demonstrativo: preceitos Retrato T- Cf, Alberto de TORRE. Exercitationes Rhetoricae. Aleali de Henares, 1569 a “Descriptio de personas, como si dijeras: es todo um monstruo em su alma y em su cuerpo,pues em cualquier parte det alma o del cuerpo que contemples descubrirés un monstruo.Examina el ingenio(y)encontrards un prodigio;considera las costumbres,para escrutar su vida totalmente monstruosasmira los ojos,la boca, el rostro;inspecciona finalmente toda la figura del cuerpo;? Qué otra cosa conducen @ presentar sino un monstruo?0bserva la lengua y esa voz salvaje (y)las calificards de ‘monstruosas;considera el pecho, el vientre,los pies:? Qué otra cosa prounciards sino (la palabra) bestia? “ b- Descrigio de um criminoso pelos tragos corporais Por favor, senadores, se ¢ que néo conhecestes esse homem, considerai-o desde a planta dos pés até 0 alto da cabega,observai-o com olhos atentos, ¢ se alguma suspeita proporciona aos homens a inexpressiva figura do corpo, vereis que todo ele esta feito de fraudes,faldcias,mentiras,crimes ¢ toda casta de vicios. Acaso a mesma cabega ¢ aquelas sobrancelhas totalmente raspadas néo cheiram a luxtiria e parecem dizer em altos brados que passou sua vida em uma escola de prostituigio, ¢ que por ter-se enredado em amores de 2 prostitutas perdeu todo 0 cabelo ¢ no lhe sobra nem rastro de homem probo e honesto? E que mais? Esses olhos ameagadores,essa cara deformada por uma hotrivel cicatriz, acaso no anunciam sua ferocidade e (nfo evidenciam) que, acompanhado de um bando de sicérios, recebeu uma enorme ferida enquanto tentava privar outros da vida e da luz formosa do dia? E esses dentes podres e esse halito fétido que outra coisa manifestam sendo ‘um espftito corrompido pelas imundicies dos pecados e que molesta os convivas com seu fétido odor natural? E que dizer do enorme ventre e das pernas tortas?acaso néo indicam que € um repugnante escravo da bebedeira e que se afastou de toda virtude e sentido do trabalho com a maior falta de vergonha?Calo-me sobre o resto para que 0 nosso espirito no se infeccione com a lembranga de tanto vicio e ignominia, ¢- Lorenzo Palmireno (Sée. XVI) Descriptio deformis foemina a divisione tottus in partes (Descrigio de mulher Horicio afirma que poesia € como a pintura. Us pictura poesis = t6pica de competiglio ou emulagdo entre as artes. Os versos propdem os preceitos que regulam a clareza, a verossimilhanga e o decoro aplicados nessa emulagao. Evidentemente, Horacio no diz que poesia ¢ pintura ou que pintura é poesia, mas “, “como”, propondo na conjungao comparativa a homologia retorica dos Procedimentos miméticos ordenadores dos efeitos em uma e outra. Assim, 0 uf que as relaciona parece indicat as modalidades téenicas do verossimil e do decoro necessétios em cada género poético em termos de invengao, disposigao e elocugio, para que a obra Particular cumpra as trés fung6es retéricas gerais de ensinar (docere), agradar (delectare) ¢ persuadir (movere). Os versos expéem 3 pares de oposig6es: a- distancia: formulada em termos de perto/longe( si propius stes- se estiveres mais perto/si longius abstes- se mais longe te afastares);b- claridade; formulada em termos de obscuridade/clareza( obscurum/sub luce); c-mimero: formulado em termos de uma vez/vérias vezes( semel/ (vs.361-362) relaciona- se a0 movere, legivel no verbo indicador de pathos: te capiat magis (“te prenderé mais”); a deciens repetita, uma vez/dez vezes repetida). A categoria distanci categoria claridade relaciona-se ao docere (0 que se evidencia no v. 364, que refere o juizo avaliador do efeito: iudicis argutum quae non formidat acumen (“esta ndo teme a agudeza arguta do juiz”); a categoria nimero (y. 365) articula 0 delectare, como se vé nos. verbos indicativos de prazer, placuit, placebit (“agradou”,“agradard”). As trés categorias referem-se verossimilhanga ¢ ao decoro: sto aplicaveis como reguladores diferenciais do decoro interno e externo, podendo ser redistribuidas: perto/ lareza/ uma vez, por oposigio a longe/obscuridade/ varias vezes, © Cf. sétira atribuida a Gregorio de Matos ¢ Guerra(Bahia,sée. XVII). Alguns poemas atribuidos ao pocta figuram o ato de escrever como ato de pintar que aplica a técnica de Afténio e Vinsauf. Por exemplo: Va de retrato Va de aparelho Eu vos retrato, por consoantes, va de painel, desde a cabega & tamanca que eu sou Timantes venha um pincel cum pincel esfarrapado de um nariz de tueano retratarei a Chica numa pobrissima tabua. pés de Pato, € seu besbelho. Téo pobre é vossa gadelha, Pelo cabelo E pois 0 caso que nem de léndeas é farta, comeso a obra, que a arte obriga, € inda que cheia de ancis, que o tempo sobra que pinte a espiga sto anéis de piagaba. para pintar a giba a urtiga primeiro Vossa cara é to estreita, do camelo. € logo 0 vaso, ‘80 faminta,e apertada, Causa-me engutho A negra testa que dé inveja aos Bugacos, © pélo untado, de cuiambuca e que entender as Tebaidas. que de mothado apie tio cuce, Tendes dous dedos de testa, Parece,que sai sempre que testanasce,e em cuia porque da testa a fachada, de mergulho. desembesta. quis Deus,e a vossa miséria, Néo pinto as faltas s dous olhinhos que ndo chegue a polegada, dos olhos baios ‘com ser pequenos 0s olhos dous ermitées, que versos raios sto dois venenos, que numa lobrega estincia nunca foram,sendo no do mesmo tamanho sempre fazem peniténcia a cousas altas. maiorzinhos. nas grutas da vossa cara. Mas a fachada Nariz de preta Dous arcos quiseram ser da sobrancelha de cocras posto, as sobrancelhas,mas para seme assemelha que pelo rosto 0s dous arcos se acabarem, ‘a.uma negra vassoura anda sempre buscando, até de pélo houve faltas, esparramada. onde se meta, Vosso pai vos amassou, Nariz. de embono Boca sacada porém com miséria tanta, com tal sacada com tal largura, que temeu a natureza, que entra na escada que a dentadura que algum membro vos faltara. duas horas primeiro passeia por ali Deu-vos tio curto 0 nari: que seu dono. (Etc.) desencalmada (etc.) que parece uma migalha (etc.) (OCI, pp.219-220) (OC,Y,pp.1119-1120) (OC,VLpp.1308-1309) f CESARE RIPA- ICONOLOGIA overo Descrittione dell’ Imagini Universali Cavate dall” Antichita et da Altri Luoghi. Da Cesare Ripa Perugino. Opera non meno utile che necessaria @ Poeti, Pittori, & Scultori, per rappresentare le virtiyvitiiaffetti,& passioni ‘humane. In Roma.Per gli Heredi di Gio.Gigliott!>D.XCHT (1593). Tratando de imagens que admitem sentido alegérico, no proémio de Teonologia(593) Cesare Ripa define 0 conceito figurado nos emblemas do livro como “definigdo ilustrada”. Em cada um deles, Ripa compée a “alma” [discurso] recorrendo & notatio do Ad Herennium ¢ outros retores latinos, como Quint no, como técnica com que fixa perifrases dos caracteres das personificagéies ou alegorias de conceitos, como “Prudéncia”, “Fraude”, “Fortaleza”, “Temperanga”, “Primavera” etc. Para compor 0 “corpo” [a imagem pictorica] do emblema, Ripa recorre, entre outras autoridades, 20 Physiognomonia, de Giovanni Della Porta, que, pela comparaco dos tragos do rosto humano com tragos de animais, compde deformagdes adequadas as paixdes . emblema é composto de alma e corpo, discurso ¢ imagem. O emblema nfio propée que poesia e pintura séo a mesma coisa, mas evidencia a aplicag40, em meios materiais diversos, dos mesmos procedimentos elocutivos que proporcionam ou desproporcionam epiditicamente a figuragao efetuada, Proémio (Aos Leitores) As imagens feitas para significar uma coisa diversa daquela que se vé com 0 olho ndo tém outra regra mais certa, nem mais universal,que a imitago das memérias que se acham nos Livros, nas Medalhas e nos Marmores talhados com industria pelos Latinos & Gregos, ou por aqueles mais antigos [egipcios],que foram inventores desse attificio, Mas. Costumeiramente parece que erra quem se esforga fora dessa imitago , ou por ignorincia ou por demasiada presungio; os dois defeitos so muito detestados por aqueles que esperam com seus proprios esforgos receber algum elogio. Por conseguinte, para escapar do peso dessa culpa, julguei boa coisa (querendo eu de todas aquelas imagens fazer um feixe maior que © que se podia obter pela observagiio das coisas mais antigas e, no entanto, necessitando fingir muitas delas, ¢ muitas outras buscar nas modernas, explicando cada tuma delas com verossimilhanga) tratar alguma coisa sobre 0 modo de formar e declarar os Conceitos simbélicos no principio desta Obra, a qual talvez com demasiada diligéncia & solicitada por muitos amigos ¢ esperada por aqueles a quem tenho a obtigago de 6 contentar. Deixando pois de lado aquela Imagem de que se serve o Orador e da qual trata Aristételes no terceiro livro de sua Retérica,falarei s6 daquela que pertence a Pintores ou bem Aqueles que por meio de cores,ou de outra coisa visivel,podem representar qualquer coisa diferente dessa, e em conformidade com a outra; porque, como esta persuade muitas vezes por meio do olho,assim aquela por meio das palavras move a vontade; e porque esta observa as metiforas das coisas, que esto fora do homem ¢ aquelas que com ele esto Juntas e que se dizem essenciais. No primeiro modo as imagens foram tratadas por muitos antigos fingindo as imagens de Divindades, as quais néo foram outra coisa que véus ou vestes para manter coberta aquela parte de Filosofia que se refere a geragdo e corrupcéo das coisas naturais ou a disposigao dos Céus ou a influéncia das Estrelas,ou a firmeza da Terra 0u outras coisas semelhantes, as quais com um longo estudo acharam para avancar a Plebe naquele conhecimento, a fim de que no do mesmo modo os doutos e os ignorantes pudessem entender ¢ penetrar nas causas das coisas, comunicando-as uns aos outros de forma encoberta por meio de imagens as deixaram para os Descendentes que deviam ser superiores em sabedoria e dignidade sobre os demais. Daqui nasceu a grande quantidade de fabulas dos Esctitores antigos,os quais tém o itil da ciéncia para os doutos e o doce(prazeroso) das curiosas narragSes para 0s ignorantes. Muitos homens de grande valor consideraram um esforco digno deles explicar as coisas que achavam ocultas nas fabulas, deixando escrito que pela imagem de Saturno entendiam o Tempo, o qual aos anos, aos meses € aos dias dé e toma o ser,como esse (Saturno] devorava aqueles meninos que eram seus filhos. E pela de Jépiter fulminante a parte do Céu mais pura donde vém quase todos 08 efeitos meteorolégicos. Pela imagem ainda de Vénus de extrema beleza, o apetite da matéria prima, como dizem os Filésofos, pela forma que a realiza, E os que acreditavam ser © mundo um corpo imével e suceder todas as coisas pela influéncia das Estrelas (segundo 0 que Mercirio Trismegisto conta no Pimandro), fingiam Argos pastor que com muitos olhos olhava para todos os lados, & Pa deus descrito significando com os dois comnos da testa o Sol, & a Lua; com a cara vermelha, a regio do fogo; o céu estrelado com a pele pintada de muitas manchas; « harmonia disso tudo com a sanfona (..) O segundo modo das imagens envolve as coisas que esto no préprio homem ou que ‘ém grande vizinhanga dele, como os conceitos € os habitos que nascem dos conceitos Sragas & frequléncia de muitas agdes particulares; e pedimos aos conceitos, sem mais 7 investigagfo sutil, tudo quanto pode ser significado por palavras, o que dividimos facilmente em duas partes. Uma € aquela que afirma ou nega algo de alguém; a Sutra;ndofafirma nem nega]. Com a primeira formam o artficio aqueles que compSem as Empresas, nas quais com poucos corpos{imagem] e poucas palavras se alude a um conceito apenas; ¢ também aqueles que fazem Emblemas, ou conceito maior, com maior quantidade de palavras ¢ de corposfimagens]. Com esta[parte] depois se forma a arte de outras imagens,as quais pertencem a0 nosso discurso pela conformidade que elas tém com as definigdes; elas s6 envolvem as virtudes € os vicios,ou todas aquelas coisas que tém conveniéncia com essesfvicios] ou com aquelas{virtudes).sem afirmar nem negar nada, € ‘Que por serem ou apenas opiniGes ou habitos puros se exprimem convenientemente com a figura humana porque, assim como o homem € a medida de todas as coisas, conforme a comum opinido dos Fildsofos ¢ de Aristételes em particular, assim a definigso € a medida do definir, ¢ assim da mesma maneira a forma acidental dele, que aparece exteriormente, ode ser a medida acidental das qualidades definiveis, no importa quais sejam, ou da nossa alma apenas ou de todo 0 composto. Assim vemos que ndo se pode buscar a imagem que ‘do tenha a forma do homem, e que é imagem mal feita quando 0 corpo principal niio de certo modo o oficio que o género tem na definigao. Devem ser observadas todas as partes essenciais da prépria coisa; e, desta, deve-se observar minuciosamente as disposigdes ¢ a qualidade, A disposigao na cabega fard a postura alta,ou baixa, alegre ou melancélica,e diversas Paix6es, que se descobrem, como no teatro, na aparéneia do rosto humano. A. disposiggo ainda deve ser observada nos bragos,nas miosynas pernas, nos pés,nas_trangas,nas vestimentas € em toda outra coisa, ou seja, posigdo distinta © regulada, a qual cada um poderd fi qualidades, pois, sero o ser branca, ou negra,proporcionada, ou desproporcionada,gorda,ou Imente reconhecer por si mesmo,sem que falemos dela diferentemente. As agra, jovem, ou velha,ou coisas semelhantes,que nfo facilmente possam ser separadas da coisa na qual esto fundadas,advertindo-se que todas essas partes fagam em conjunto uma hharmonia de tal modo concorde que, ao declaré-la [figurécla ¢ interpreté-la] produza satisfagio conhecer a conformidade das coisas e 0 bom juizo daquele que soube ordend-las Juntas de modo que o resultado seja uma coisa tnica,perfeita e prazerosa. 8 Tais sfo, quase universalmente, todas as dos antigos e ainda as dos modemnos, que mio se govemam por acaso. E porque a Fisionomia e as cores sto consideradas pelos antigos, cada um poderd guiar-se nisso conforme a autoridade de Aristételesf..J ~esta espécie de imagem se reduz facilmente semelhanga da definig&o(..) desta fimagem] so quatro as causas principais das quais se pode extrair a ordem para formé-la com os nomes usados na escola, Matéria, Eficiente,Forma&Fim [causa material, causa eficiente, causa formal, causa final]; da diversidade dessas causas nasce a diversidade com que 0s autores muitas vezes definem uma mesma coisa ¢ a diversidade, do mesmo modo, 36, de muitas imagens feitas para significar uma c ] Deve-se ter 0 cuidado, principalmente, de ensinar coisa oculta com modo nao-ordinétio para agradar com a engenhosa invengao, sendo louvavel fazé-lo com uma s6 para nfo produzir obscuridade e tédio a0 ordenar,explicar e€ remeter & meméria muitas coisas(...) quando sabemos dis para fazer a imagem & preciso procurar a semelhanga,como dissemos, nas coisas materais, tamente @ qualidade,as causas,a propriedade e os acidentes de uma coisa definivel , 4 qual terd o lugar das palavras na imagem, ou definigdo dos retores. E as semelhangas que servem para esse propésito deverdo ser aquelas que consistem na igual proporgao que duas coisas distintas entre si mantém com outra, que é tinica ¢ diversa de ambas, tomando-se a que € mais clara para a declarago da que & menos{clara]; como, por semelhanga, a Fortaleza é pintada com a Coluna, porque nos edificios esta sustenta todas as pedras e todo © edificio que esta sobre ela, sem mover-se ou vacilar, dizemos que tal é a fortaleza no homem para sustentar 0 peso de todos os trabalhos e dificuldades que 0 acometem; e por semelhanga da Retérica a Espada e o Escudo,porque, assim como o soldado defende a propria vida com esses instrumentos e com eles ataca outros, assim o retor e o orador com seus argumentos, ou entimemas, defendem as coisaé favoraveis e rebatem as contrarias. Além dessas adverténcias, que na verdade podiam ser explicadas com mais cuidado, nfo sei ver outras dignas de serem escritas para conhecimento dessas imagens, as quais séo verdadeiro ensino nascido primeiramente da abundancia da doutrina egipcia, como o atesta Comélio Técito, ¢ depois revelada, como explica Giovanni Gorocopio em seus Hierdglifos. De tal maneita que esse conhecimento podemos compari-io a uma pessoa sabia, mas reclusa na solidio © nua depois de anos, que para ir aonde esta a conversagio se reveste ara que os demais,atraidos pela graga exterior do corpo, que é a imagem,desejom compreender minuciosamente aquelas qualidades que dio esplendor & alma, que é 0 significado, o qual antes, na solidgo, era apreciado por poucos. E lé-se que Pitigoras, por lum verdadeiro desejo de sabedoria, penetrou no Egito com muito esforgo, onde aprendeu 0 segredo do que esses enigmas ocultavam, ¢, de volta para casa, carregado de anos e sabedoriaymereceu depois da morte que de sua casa se fizesse um templo consagrado ao mérito do seu saber, Encontra-se também que Platéo extraiu grande parte de sua doutrina desses segredos{egipcios] nos quais os santos profetas.a ocultavam, E Cristo, que foi cumprimento de profecias,ocultou grande parte dos segredos divinos na obscuridade de suas pardbolas, Foi, pois, a sabedoria dos egipcios como um homem horrivel e mal vestido, mas adornado pelo tempo e pelo conselho da experiéneia, que mostrava que era mau ocultar os indfcios dos lugares que guardam os tesouros a fim de que todos,esforgando-se,cheguem por esse meio a algum grau de felicidade. Este vestir foi o compor os corpos das imagens distintas com cores,com variadas proporgdes,em belas atitudes e com graciosa delicadeza Para que ndo haja ninguém que, ao vé-las pela primeira vez, néo sinta certo desejo de investigar com que fim foram representadas com tal disposigfio e ordem. Esta curiosidade Se acrescenta vendo 0 nome das coisas escrito sob as mesmas imagens. E parece-me obrigatério escrever os nomes,exceto quando se apresentem em forma de enigma, porque sem o conhecimento do nome no se pode penetrar na cognigio dos significados,se no so imagens triviais, as quais por sua freqiiéncia so reconhecidas normalmente a primeira vista Por todos. Apéia-se meu parecer no costume dos antigos que nes medalhas imprimiam também 05 nomes das_ imagens _—representades nas quais._—_femos: Abundéncia,Concérdis,Fortaleza,Felicidade,Paz,Providencia,Piedade,Saiide, — Seguranga, Vit6ria, Virtude e mais mil nomes em torno de suas figurasf...]

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