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igaciongis t ee See oe ay Tek eoterer os te) Pai icnabetaabe nae ne en finance ey). Core OR eek een 4 eee ee eee ocd aa demtocratica do sistema e da unidade escolar. F ei felce ¢ Poneto et pe & 0} TST ely Inclui ensino fundan Anexo com a CF 88 e as emendas ISBN 978-85-7587-080-8 edd Sees = “te livro oferece zo leitor ‘uma coletanea de textos introdutérios aos temas enunciados em seu titulo; Direito 4 educacso, © primeiro capitulo, discute a formulacdo desse direlto na legislagao vigente, bern como as formas previstas para sua efetivacao. © segundo texto, Organizacso escolar no Brasil, a partir da andlise dos textos legais, pée o leitor a par das diretrizes que orientam a estrutura de nossa educagao basica. Os capitulos a seguir, A gestéo democrética na Constituigdo Federal de 1988 e O principio da gestéo escolar democratica no contexto da DB, buscam demarcar avancos limites que os textos de referéncia conferiram & nogio de gestdo democratice da escola. 0 texto final, Financiamento da Edueacéo, identifica as fontes e formas de ‘captacao e aplicago dos recursos financeiras e apresenta uma interpretacdo de legistacao e dos problemas que permanecem em -aberto, que necessitam de legislagdo complementar, ou que serdo objeto de disputa no ato de sua execucéo, hae ae is GESTAO, FINANCIAMENTO E DIREITO A EDUCACAO. Oncanizagio ne Ronuatpo Porta be Ouivema & THERESA ADRIAO + Gestio, financiamento e direlto a educagéo. Andlise da Consiitulgao Fede- ral-¢ da LDB + Organtzagao do Ensino no Brasil. Niveis ¢ modalidades na Constivuicao Federal ena LDB + Temas transversais da educagio. + Estado politieas educacionais. Romualdo Portela de Oliveira e Theresa Adrido (organizadores) Cesar Augusto Minto * Maria Aparecida Segatto Muranaka Rubens Barbosa de Camargo * Vitor Henrique Paro Gestado, financiamento e direito 4 educacao Andlise da Constituicao Federal e da LDB 3° edigdo revisada e ampliada Sao Paulo Ea 2007 © 2007 Romualdo Portela de Oliveira e Theresa Adrido 3° edigdo Direltos desta edigio reservados & Xama VM Editora e Gréfica Ltda. Prolbida a reprodugéo total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorizagio expressa da editora Edigio e capa: Expedito Correla Revisdo: Estela Carvalho Editoracio Eletrénica: Xama Editora Dados Internacionals de Catalogacio na Publicagso ( Guskao, financiamento e direite 4 Educacto ‘da Conotituigse Fedaral © a2 LDS / Rosual jega Adrige (organieadore Guguete Minto ... [et ale]. — 3. ed. ~.820 kama, 2007. Tas ps 9 23 om, — (Colegio Legislacao © Folttics eaucectonal : textos introdutéris) sau 978~65~ 1, Brasil. constitwigio (1998). 2. Brasil. Lei de Direirizes # Races da Educagso Nacional (2996) . 3 Bheine - Legislagso ~ Brasil. 4. Dizeite ivotra, Ronaldo Portela de, Minto, Ceaar Auguste. TY. jacagio ~ ‘RdYSBO, www.xamaeditora.com:br Lista DE SicLas ADCT ~ Ato-das Disposigbes Consttucionais ‘ansitérias ‘Arena = Allanga Renovadora Nacional BM — Banco Mundial CE ~ Conselho de Escola CF 88 ~ Constituicdo Federal de 1988 Consed Conselho Nacional de Secretérios Fstaduals de Educagio CTN ~ Cédigo Tibutario Nacional Dieese ~ Departamento Intersindical de Estatisticas © Estudos Séclo-Feond- micos DL. ~ Decreio-Lel DRU ~ Desvinculago de Receltas da Uniao 4 ECA ~ Estatuto da Crianga ¢ do Adolescente EC - Emenda Constitucional » REPG ~ Escola Estadual de Primeiro Grau EEPSG - Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Emef — Escola Municipal de Ensino Fundamental © EMPG ~ Escola Municipal de Primeiro Grau Fles - Programa de Financiamento Estudantil FHC - Fernando Henrique Cardoso NDE ~ Fundo Nacional para 0 Desenvolvimento da Educagéo “RPE = Fundo de Participagao dos Estados FPM ~ Fundo de Participacao dos Municipios Fundeb — Fundo de Manutencéo e Desenvolvimento da Educagio fislen © de Valortzagao dos Profissionals da Educacto Fundef ~ Fundo de Manutencao e Desenvolvimento do Ensino Fundam de Valorizacao do Magistério Brasileiro de Gevsratia © Gs ulagéo de Mercadotias € Servigos je Estudos Pedagogtcus 40 Seguto Social Jposto sobre Produtos Industralizados whe <> PVA ~ Imposto sobre a Propriedaite de Vefculos Automotives Imposto de Renda IR ~ Imposto Territorial Rural ITBI = Imposto sabre a Transmnisséo de Bens Iméveis __ MDE ~ Manutengao e Desenvolvimento da Educagao Ministério da Edueago ¢ Cultura nto Brasileiro de Alfabetizagao Projeto de Emenda Constitucional PMIDB ~ Partide do Movimento Democréiico Biasilelto PNE ~ Plano Nactonal de Educagéo Polini ~ Programa Universidade para Todos Qese ~ Quota Estadual do Salério-Educagao SUMARIO Nota A TERCEIRA EDicAo, 9 Apresentacdo, 11 O biretro A epucagio, 15. Rowuatno Porat ve Ouivetes ORGANIZAChO DA EDUCAGAO EscOLAR, 43 ‘Maa Aranteroa Seoarro Muranata 8 Césae Aucesro Muro A cestho DeMocAnica NA ConstiTuicAo Fepenat, vé 1988, 63 ~ Taiieesa Avo & Rusens Barto ns Cauanco O PRINCIPIO DA GESTAO ESCOLAR DEMOCRATICA NO CONTEXTO DA LDB, 73 Viror Henerque Paro O FINANCIAMENTO DA EDUCAGAO, 83 Rouvatoo Porreza ns Owes Rereréncias, 123 Anexo A — Trechos setecionanos pa CF88 MopIFIcADos PéLA EU 14245 F peta EC 53/06, 131 ‘Soare o§ autores, 143 Nota A TERCEIRA EDIGAO Ap6s varias reimpressdes da segunda edicho, em que se incl com trechos selecionados da Constituigae Federal e a Emenda Con fal n° 14, julgamos oportuno reavaliar os textos deste livro. ‘Tal ini {ustifica pela preocupagso em manter atualizado © contetida apre: esta obra, condigdo exigida a partir da aprovagdo da Emenda Constitu ional n° 53, da ampliagdo para nove anos do tempo de escolaridade alribuido a0 ensino fundamental, além de outras mudangas no texto da LDB, € da apron vagio do Fundeb. Esperamos, assim, proporcionar a fossos leltores um texto que, para islagdo educacional © da polit ‘fetto de sua introdugso nas teméticas ‘ca educacional, seja 0 mais completo po: essa man: Como antes, contamos com as ctiticas @ sugestées de. nossos leitores Para novos aperteigoamentos do texto em momento oportuna, Campinas, julho' de 2007. Romualdo Portela de Oliveira ¢ Theresa Adria if [gMUnLi # pe OLVERA 2 HIRE ADRS (ORD) - GESTHC, MHANCIANENTO E CARITO NEDUCAGKS Neste lio, sao afiélisados aspecios referentes & educagao na CF 88 ¢ na LOB 96. 0 testo de 1988, nossa sétima Consttuicho, & 0 grande marco na timl- ida tentativa de construgaa de um Estado de bem-estar social no Brasil, capaz de generalizar para toda a populagéo um leque minimo-de direitos socials, ‘Chamada por Ulysses Guimaraes de "Constitulcao Cidada", sintetiza as contra- igdes do proceso de redemocratizacdo. Sua aprovacae encerrou 0 longo: cconflito enire-a crescente mobillzngie popular & a ditadura militar instalada em marco de. 1964 (OLIVEIRA, 1985; PINHEIRO, 1991; HERKENHOFF, 1989). ‘A elaboragio da CF 88 contou com mals participagdo popular que os piocessos anteriores, mas foi limitada por seu cardter congressual; pela vi enela, durante sua elaboracdo, da Emenda Constitucional de 1969; pel Mmanutengdo de duas casas legislativas ¢ do mandato dos senadores eleitos fem 1982; e, fnalmente, pela auséncia de proporcionalidade nas eleigbes para a Camara dos Deputados, diminuindo a representagao dos Estados mals populosos. ‘Ao, mesmo tempo que, pela primelra vez em nossa hist6ria, eram reco- nhecido’ varios direitos socials, o lexto aprovado era ambfguo ou Insuficien- te em multas quesides, permitindo a Florestan Fernandes caracterizéla como 2 *Constituigdo inacabada”. Esse avanco pela metade péde ser observado no Impasse vivido por setores de esquerda quando de sua promulgugéo. Discu- ’b época, se o8 representantes populares deveriam assinar a Constitul ols, apesar de reconhecerein alguns ganhos, estes estaram bem distan~ ns relvindicagdes que ihes deram origem. No caso da educagio, a de- ia pela aplicacao exclusiva de. verba publica em escolas pablicas, princ!- jal reivindleagio dos setores organizados em defesa da escola pablica, fora derrotada, ‘Cineo anos depois, em 1995, os conservadores, ja majoritérins por oca~ promulgagso da Constituigfo, capitancavam ampla campanha para fed-la, enquanta-es setores iniclalmente exfticos certavam fileras em sua a. Cinco anos haviamsse passado, o texto constitucional era o mesmo, as m corvelagao de forgas nacional ¢ Internacional mudara substantivamen- ‘A queda do Muro de Berlim, sogvida pela derrocads dos regimes dl mo real", a ofensiva neoliberal, a desarganizagio dos setores © oF impasses pollticos ¢ ideologicos das organiaacoes de esquerda possi ant aos eoiservadores a oportnidade para tenlar anular concessdes 70 obrigados @ fazer em }988, em face da organizacao da sociedade entio existente. Entre os dispositivos que se lentaram alterar, ‘encontram-se as garantias aos trabalhadores estabelecidas na legislacéo da previdéncia social IslagHo que restringia as privatizagdes. Essa mudanica de posicio- namento de diferentes setores em relagao & Constitulcae Interferiu na elabo- rago da legislac&o complementar e, em particular, da LDB. 13 “APRESEDTAGAD A LDB, culos primelras anteprojetos foram aprasentados ainda es fol apovada apenas em 1986, Se lomamos suas frente YesOes, pos vel observar que 0 texto se fol transformando, Paulatinamente, foram telira- das as formulacoes que aumentavam 9 controle edueagao nacional, em particular as formulagées mais democraticas e incluclentes, como a previsao de um férum nacional de educacao e de um conselho nacional de educagao com ampla representagéo da sociedade civil ontaniza- da da area educacional ¢ autdnoma quanto ao Poder Executive, ‘A proposia cle um conselho nacional de educacéo, tema c conformar um sistema mais democrailco, foi desfigurada pela “antecipagao’ ‘do Execulivo & tramitagao da lel, instalando um organismo sem os poderes © a composigdo necessitios para normatizar a educagso nacional 6 0 sald So-educesdo tema sobre @ qual os consenaores nfo snham aero re si = fol retirado do corpo da LDB remetido para bel = for po da LDB e remetido para discusséo em Na elaboragdo da LOB, conftontaram-se dois projetos. O prk ivaelan ose brlele Joes Huge Wanlion aghirente ne Corre Bee Deputados. Foi elaborado a partir de un proceso de debate aberto locutr prvlegindo © Forum Nacional egundo, apresentiado ao Senad Darcy Ribeiro, Mauwcto Conea e Narco Maciel, et neqosiade com 9 tio da Educagéo, desconsiderando © processo em andamento na Cfitiara Esses projetos diferenciavam-se em wm ponio essencial: © papel do Esta na educagao (MURANAKA, 1998). ALDE aprovada & um matco para a compreenséo c snipe: Wales tae Min Setiade cee Resins eaee net projetas, com predominancia do segundo; que contou com amp da um conjunto de questées definidoras ¢ condicionantes da pol caclonal: 0 direito & educacio, 0 financiamento da educacao, @ nr 80 do sistema de ensino e a gestéo demoerética do sistema e da ul eseolar. © eapitul educagio na leg efetivacao, O capitulo "Organizagdo da educagio escol tua.0 Heitor sas zes que, em decorrancia dos textos legais analisados, orientam a vs de nossa educagao basic. Os trabalhos seguintes, "A gestéo demoe de 1988" € *O principio da geste escolar demia. 14 OUALDO RD OLIVE THERESA AORIAG (OR) = GESTAO, NANCIAMENTO E DIEIFO A HOUCAGAO Duseam demarcar os avangos € limites que os textos analisados imprimiram & nogio de gestéo democratica da escola Por fim, 0 texto intitulade *O financiamento da educagéo” analisa as fontes € formas de captacto e aplicagéo dos recursos financelres, procuran- do apresentar uma interpretacdo da legislacdo © dos problemas que perma- hecem em aberto, necessitando de legislacée complementar ou que serao ‘objeto de disputa no ato de sua execucio. ‘Optamos por privilegiar a andlise do texto das els, deixando para outro volume 0 tralamento e a problemallzagdo de sua regulamentagao. Nossa in- tence fol propiciar ao leltor a combinagaa de dois elementos necessérios para a compreenséo de um texto legal: a andlise da letra da lei € as disputes que Ihe dio sentido. Nas palavras de Dalmo Dalai (1986, p. 154): ‘A efieécia sdas normas constituclonais, em termos priticas, depe! ‘duas esferas de fatores, que podem ser classificados em ‘juridicos' e ‘politicos, Compreen- der 08 fatores juridicos amplia as possibilidades de garant esfera pol lea ¢ vice-versa. [esperamos que fosso lntento fenha sido alcangado e que este material possa ser utiizado nos cursos de formagéo a que se desta. Os organizadores O pireiro A EDUCACAO Romuieoo Pontes oe Ourveiea Inrropugio ‘Ao longo dos dltimos séculos, a edueagdo tomou-se um dos requisitos pata que os individuos tenham acesso ao conjunto de bens e servis . nivels na sociedad, constiuindo-se em condigo necessérla para se usuins= ‘nem outros direitos constitutivos do estatuto da cidadania. O direito & educa ‘¢80 & hoje reconhecido como um dos direltos fundamentals do homem e consagrado na legislagdo de praticamente todos os pafses. 0 direito & educagio consiste na compulsoriedade e na educacao, tendo varias formas de manifestagao, dependendo do tema legal existente em cada pais. A forma de declaracéo desse te-se a0 ndmeto de anos ou niv da populagao a ser atendida (educagao dos 6 aos 14 anos para nivel de ensino abrangido (ensino fundamental) ou, de forma mar escola fundamental de nove anos”, por exemplo. ‘Ao se afirmar que 6 ensino fundamental € abrigatério, esti que todo cldadao, a partir de tal declaracdo, tem 0 cago nessa etapa. A dupla obrigatoriedade refere-se, de um lad do Estado de garantir a efetivacio de tal direlto ¢, de outro, 20 ‘ow responsével de: prové-la, uma vez que passa a nso fazer parts bitrio a opeéo de nao levar o flho A escola. E uma prettogativa que pa. Lembrando a oportuna observagéio de José Augusto Peres: [Alla da ecucags, como tr aio faéamental eo dado, 0 enquarto credores do deo ediagto; no seaundo, como do Esado, exercida no sentido de alender aque dio. (PERES Circe Bitiencourt observa que, no Brasil, *Ainda no Império, em mulias provincias, decretou-se a obrigalorledade da instrugao priméria, detathando- 16 WsWIUNO'R BE CLIVERA 6 THERESN AUREAD (ORG) = GESTAG, FRANCINE ELEETEO A EDUCACAO ‘multas para os pis de fannllas ou tutores que nao cumptissern as: deter- legais” (BITTENCOURT, 1986, p. 34). im exernplo fol a Reforma Leéncio de Carvalho, de 1878, que institufa 0 ensino primérlo obrigatério nas escolas do Munleipio da Corte (BITTENCOURT, 1985, p. 97), bem como varias constituig6es estaduals promulgadas logo em 4 proclamacdo da Republica. Da mesma forma, no Art, 246 do Cédigo Penal, de 1940 prevé-se @ perda do paitio poder, devido a crime de “abandono intelectual”, 20 pai que “del de prover & instrugdo primétia de flo em idade esco- Neste caso, com pena de “detengéo de 15 dias a um més, ou multa, de Unzentos a quinhentos mil réis*.* No mesmo sentido, mas prevendo outro tipo de sangéo, © Art, 30 da Lei ), © pal de familia ou responsével por ciianca em idade escolar de matricula desta, em estabelecimento de ensino, ou de que tor a escola e da obrigacdo:do Estado em fornecé- rio, a compulsoriedade seria apenas um Onus para a rlzando como um direlto do individuo, A premissa da gratuldade esté incorporada, inclusive, ao programa de orgnniismos internacionals como a ONU, que, no Art. 26 da Declaragéo Uni- ¢ fundamental, A educagio element 10 DAS NACOES UNIDAS, 1948). De: rasil, a gratuidade da escola elementar e compulséria tem sida la na legisiagao federal desde a Constituicéo Federal de 1934. © DinEITO A BDUCAGAO NAS CONSTITUICOES BRASILEIRAS. tos civis e politicos dos cidadaos brasileiros, que tem por base a liberdade, a OL n? 2.849, de 7 do dexambro de! 1940, Thule Vil - D4 cximes canta Famla, cap. = Des ‘Crimes cone 2 Aattinla Faris, 17 otLaLoO PONTE DE OLVERA ~OBIRENO A Pouengk seurn ind 0a popes & gan pla Consio do io, pen manelia seguit vi 32. A stg prada € grata a cldadaos.” (BRASIL, 1986 aie bia sere Do onto de vista da lgisagéo, essa declaragdo de mmatuidade eoloca 0 Brasil entre os primeies pases do mundo a fazto, Enretanto,o anal ‘mo era a condlgda de isrugso da maloia da populagao e 0 Poder Pl ndo desenvolveu esforcos para tansformar a educacio em Além disso, a concessao do direito a educagao apenas aos wingla sua abrangencia, pois a malola da populagto era con ‘cravos, Essa situacdo, de exclusao da maioria do acesso & es la por todo 0 period innperil & Repblica foi praclar num momenio de expanséo da social-ce- toeracia na Europa e de amplagéo dos delts dos trabalhadores. Envetano, a hegemonia de uma viso indbicualita do liberalism determinou , mantersse= luintes sobre a obrigatoriedade/gratuidade era, Ambito das falas ny a idade € uma conquista pro- sressiva do individuo que desenvolve progressiva e esforgadamente a sua vitus." (CURY, 1992, p. 17) Varias constiuigées estaduals:posteriores a Constituigio de 18i,-man- tendo coneepeto se gorau lr a gratuldade © a obtigatoriedade do ensino primario, o ensing funda cagio e Saiide e na lizado € aniculado com res pall 1933-34 definiu os marcos legals dessa ac . Inspirada na Constituicdo Alema de 1919, a cha- 10 de acirrada disputa. Inspi eee a Jals aos direitos do cidadao. O wigAo de 1834 incorperou 08 direitos soc eso Hberal da Escola Nova, clfundido na pals a pare de meados dov anos cereeu profunda Influéncia na constituigso de um’ ideério educacional s derrotas em aspectos impor- fluigao de 1994 apresentou lntimeras inovacées sao ts actores, Poa pica Yes un eto onaltonal bree a um capitulo & educacio, tralando de lemas que, a partir de entio, seriam incorporados a todos os demais. Relativamente @ declaracao do direl- to & educacdo, o Art. 149 estabelece que “A educagao € direlto de todos e deve ser ministrada pela familia e pelos Poderes Pablicos, cumprindo a sais proporcioné-la a brasilelros ¢ a estrangeiros domiciliados no Pais, de mode ‘que possibilite eficientes fatores da vida moral ¢ econémica da esas e senvolva num espitito biasileiro a consciéncia da solidariedade humana” (BRA- a primazia da famfta significava que esta tinha o i po de educagdo de sua preferéncia e ao Estado caberia crlar as condi- ra sua efetivagio, Decorre dai o entendimento de que, 20°se reconhe- cer a primazia da famfia, estava se leyitinands © subsidio pablico a escola (FOULQUIE, 1957, p. 154-155). Na outra posicdo, os liberais enten- 16 em io da familia, devendo esta pagar por sua escotha. Este € um exempl ara além do texto legal, o importante € perceber o significado dado rmos no contexto do debate da época e as conseqéncias que se t+ 8 diferentes formulagoes. educacao € declarada dl ias da Unido, definem-se as to cle todas @, no Art. 150, referente as com- rina a serem oberlecidas para a elabora- do Plano Nacional de Educacao, explicitandorse a extensio desse direito A educagio, como; a) ensino primério Integral gratuito © de freqiiéneia obrigae loria extensivo aos adultos. b) tendéncia & gr do ensino educallve ule terior a0 priméria, a Mi Estes dois notavei influncia do ideétio dos pionet- do ensinaprimario fa aos adultos, ainda hoje polémica. E interessante observar © & coneessa: tinica em nos: malavra “Trequéneia” & concessio do éleelto, pols € tiniea sa hist6ria constitucional, posterlormente substituida por “matiicula", A intro: ig RONALDO PORTIA DE ChIVERA © DIRE A eAGIO. dugao da palavra “integral" também néo é fortuita, A julgar pelas estatisticas apresentadas por Telxelra de Freitas (1937; 1947), parece procurar garantir a (olalidade das séries do ensino primario, pois esta ndo era a vegra. O inciso b do Art. 150, acima citado, ao apontar a perspectiva de gratuidade do medio *a fim deo tornar mais acessivel", é recuperndo apenas pelo texto de 1988, Mesme tendo vigorado por pouco mais de trés anos, a Constituigdic de 1984 € uina referéncia fundamental. As polaridades e op¢ées politicas alloraram so centrais nos debates educacionals até os dias de hoje. A Constituigao de 1937, decotrente do golpe de 10 de nove mesmo ano, decretada por Getdlio Vargas, foi redigida por Francist Pos, primeiro ministro- da Edueagao apés Por ter-se insplraio ne texto u contiecida como a *Polaca”. Era estruturada de tal forma que a definigéo de responsabllidades quanto a educagéo encontrava- se na parte telativa & famiia, dos pais. O Estado nao seré estranho a esse dever, colaborando, de mai Principal ou subsidiéria, para faciltar a sua execugao ou suprir as deliclénci- as € lacunas da educacdo particular” (BRASIL, 1986), Formulado em termos muito semelhantes as concepgdes catdlicas so: bre 0 tema (FOULQUIE, 1957), este texto priorizava a escola particular para efetivar 0 direlto do eidadlao & educagad, nio 0 mencionando coma dever do Estado, ao qual estava reservado um papel subsidiério nesta t disso, afirmava que a educagio era o primeiro dever e 0 direlto pais, omitindo-se quanto ao direito da erianga, ou melhor, subon diteito desta ao dos pais, ndo levando em conta a possibilidade sho entre etes, como seria, logo depois, reconhecido pelo Cédigo Drever sangSes contra o crime de “abandono intelectual’, cujo ru et ou responsavel. Especificamente sobfe'6 ensino primério, © Art, 130 declarava s tuidade, mas o fazia de tal forma que abrla espaco para a sua ne; ito. A gratuidade, porém, nav dacie dos menos para com 08 mais necessitados; asiie, pr la, serd exigida aos que néo alegarem, ou escasse2 dé recursos, uma eontribuig&o my (BRASIL, 1980) A gratuidade, teatada co: 5) Mao sendo gare neralizada, jnlroduzia a Iniengao de realizar a *equalizacéo ‘F40, abstraindo-se os aspectos mais gerais do problem Bimento, em terfnos legais, do discurso preocupado com a redistrimuicke tend a duets, restingnda seaso grate apenas \aidos: Este € tipicamente 0 proceso de st ocasiao da nao puderern, Sal para a calxa ese: wigso de um direit 20 atti 0 outa E-NES ADRO (ORG) = GESTAD, FAAWONMENTO E PAREN A zaUcAGO Jos, por uma excegao, sujéita a critévlos a serem’definidos, multas vezes dos pela logica do favor, ‘s Conslituigéo de 17 de seterbro de 1946, promilgada sob os ventos de- 1s do segundo pds-guena e da redemocratizagéo que se seguiu a0 tadura do Estado Novo, ensejou um pertodo ce vida democratica rela- wariente longo, mesmo fevando-se em conta os seus limites. Retomava mu ediucacionais © alyumas formulacdes do texto de 1934. A declaragéo 4 educagio aparecia no Art, 166: “A educagdo é direlto de todos & no lar e na escola, Deve inspirar-se ros prinefpios de liberdade @ de solidariedade humana” (BRASIL, 1986). Em seguida, no Ar. 168, prescrevia gue: "A legislagdo do ensino aclotaré os seguintes princfplos: I - 0 sino primério € abrigatdrio e 56 seré dado na lingua nacional; I ~ primatio oficial é gratuito para todos; 0 ensino oficial ulterior a0 primario sé-lor 4 para quantos provarem falta ou insuliciéncia cle recursos" Além destes, o Art. 172 garantia os servicos ausillares ou de assisténcia a0’ estudante, embora nio na declaragao do direlto A educagéo pata todos: ino terd obrigatodamente servicos de assistencia edu- aos alunos necessiiados condigoes de eficiéneia es- Retomava-se a idéla, presente no texto de 1934 e abandonada no de 1937, da ecucngto como direto de todes. A redacio ‘seré dada no lar e na escola” deste nivel de ensino para wia Inovagées quanto & gra~ GO), A Constituigto Paulista, de 9 de julho de 1947, no Art, 118, pardgran imava que “© ensino oficial sera gratuite eit todos os grauis" (NOBREG, Repetiam esta formulagtio as Cons de Rio Grande do Norte, de 28 de 2 de agosto de 1947, Ad. 120, § Brandao Cavalcanti discute a aplics vos da obrigatorledade:e da gratuidade, ou seja, se ele: ‘s80. complementar ou nto. Para ele, ambos sao "auio-exect 21 feaiuano ronra.A UE Ou 0 DRUG A ROUCAAS ter © que regulamentar, a.ndo ser prover as entidades piiblicas inieressa das dos meios para atender as despesas decorrentes da gratuidade do ens. no." (CAVALCANTI, 1953, p. 109) A ditadura decorrente do Golpe Militar de 1964, embora i tenha mantida dentro dos ‘A educagéo ¢ direlto de todos ¢ seré dada no lar e na escola; assequrada’a ipualiicié de eponteds deve epiarseopnci d ndnde etna ao ica Iiberdade ¢ de solidariedade humana. A . rid " ~ Alegistagao do ensino aclolaré os seguintes prine(plos e norris: ens dos sete ae uate anos & signe para odes ¢ att ns ext belecimentos primétios olicials; a a I= encin ec utero a0 pinto ser iunlment, sat para quatis, de nonstandoefeto stoves, pine fa ou tea cu tec Sa ire ue pone Pacer Pc batt yeaie de waco pee fo de botnet, eng © patio eenabe ne ess er enor (RAS, 135) No inciso Il, ampliava-se o perfodo de escolarizagaio obrigatéria pi jaclo Prograina de. Fi ®t, de 1969, tambéin conheelda com tos: na po Art. 176, nos seguintes termes: principio da unidade nacional e nas teats ae solidariedade humana, ¢ direito de todos e dever ca Estodo, ¢ seré-dada ne 22 ‘soMun.00.® Ue ELITR EHSiESN ADRAD (ORG) ~ISTAD, MRARELAMINTD x DIETTO A EDUCAAD {1 —e-ensine primo ¢ obrigatdrfo para todos, dos sete aos quatorze anos, gratuito nos estabelecimentas ofcials: Ito ensino pablica sera igualmente gralulto para quanios, no nivel medio © no supeitor, demenstrarem efevo aprovellamenta e provarem falta ou jnsufieies recursos. (BRASIL, 1986, p. 475) educagao como “direlto de todos e dever do Estado.” (BRAS! fo nosso) Em terimos de fe pela liberdade tle iniciativa partieylar de rinis- fa forma da lel ert igor, eee recursos indispensavels para que a fara As’ variagées observadas no tatamel bbrasileiras podem ser sintel iedade escolar para 0 ‘anos no texto de 1967 ¢, com 2 Lel n° 1ra da educacio elementar pata ensino indo-se af 05 anligos ensing primdrio ¢: ginasial. Dessa no perlodo de escolarizagio compulséria, ‘cegao, emt 1937, quando se apreseniam sendes iminada para esse nivel de ensino; nao sao previstos, explicita lin de tal direito, apesar de haver 2 seguranga; wecanismos juridicos para a garam idade do recurso a0 mandado de 23 “ROMURLDOOSTELA be LIVIA = BRAT Erucace 10 se meneiona a educaga: il como integrarite do dire! educagio nas preserigdes educacionais das Constituigées analisadas; 8) apenas no texto de 1969 expliciase 9 dever do Estado em garantie & educacdo compulséria para todos. A DECLARACAO DO DIREITO A EDUCACAG'NO TEXTO DE 1988 O texto de 1988 ira vex ex Hoss: sociais, desta parece, iniclalmente, no Art, da eduengso, no Art. 205, afirma-se que: "A edueacio, ai seu proparo para o exercici tho” (BRASIL, 1988), Este ar da cldadanta ou 80 0 processo pr polémica também tem ‘ensino fundamental, admitindo-se que-a propria educagio ‘um carater profissionalizante, concepgao |é considerada por ocasia vagio da Lei n* 5.692, em 1971, Aiém disse, no An, 206 especifica-se que: *O en: base nos seguintes pri : + ' oe 24 Ione pe OLVERA HERES ADRAC (ORE) = GESTAO, PUANCINNTO DIRT A ENUCAGHO ‘io da gratuidade, para o ensino médio, antes tratada como excecao ¢ dec! inte, @ gratuidade também para © ensino superior. Alem da educagao infantil no sistema de ensino, abrange tambér inciso revela uma Estas elapas da educagac assegurandova para todos os nivels. Amy gree ne ago peculiar em nossa historia educacional ica Jf-eram gratultas nos estabelecimentos of Cia, apesar da Inexsténcla de alsposigho legal neste sentido no Ambio fe rosegraduacao sirleto ser .cA0 lato sensu. wservadores em suas crit: infracao o entendimen- licas, de res ‘graduacao ,, cobrando pelos de especializagia.e pés-gra- © DETALNAMENTO DO DIREFTO A EDUcAGAO ~ a Antico 208 Ne texto de 1988, 0 ditelte & educagéo € especificado ¢ detalhado no ‘0 dover to Bstado ea’ eu gSot saya acme gma et 1 ensino hundamenial, obigat6vo e gatull, inclusive para os que a ele nfo tveram sazesso na idade préprig; = progressiva extensio da obrigatoriedade © graluklade ao ensine méetio; v acesso a0s niveis cipsitui pratica e obrigatoniedade apenas dos 7 a at © atendimento. aos Individuos Fora de: espeeializado aos portadores de deliclénca, preferencl> snelimento em ereche-¢ pré-escola As erlangas de 0 a 6 anos de idade} ‘mais elevados do ensino, da pesquisa © da criagio aristica, 14 anos, exiand ranha, ainda hoje, @ recuse. do ensino fundamental a uma crianga com dez ou mals anos, scl, 388, 9.41), de que © mie pradiss perce pee » 25 SCMUALDO HORTA BE OUNEIRA =O BETO WENUCALO sob a alegacio de que, se ela ‘aguardar* mais um pouco, podera ingressar diretamente num curso de supléncia, “encurtando caminho." 0 Art. 208 avanca no sentido. de efetivar 0 direito & educacao, ao explicitar © alendimento des {que ndo se encontram na dade considerada “ideal” para ingresso no ensino fundamental, Eniretanto, cria uma imprecisio forrnal que poderia abri ‘brecha para a festrico a0 diteito & educagao ao nao explicitar a «i deste ensino. Abre-se, assim, pelo menos em tese, a p polar uma duragéo menor que nove anos segundo a legislacao atual jeto de Lei de Diretizes © Bases da Edueagio Nacional apresentado do pelo senador Darcy Ribeiro em 1995 propunha © ensino fundan cinco anos, por exemplo. ramente programatica. Onde 2 sangao por caréncia de escolas? Como or denar 0 ensino fundamental, ou primério, em carater obrigatorio, embora se no ha escolas suficientes para atendimento da demanda? A obri lade © a gratuidade séo do Estado, Este € obrigado a ofettar 0 ensiito pols a declaracao de tal direlte independe da ext nngimero suficiente, sendo, como o priprio ai las gratultariente a todos. Esta situac: ico Federal, no Art. 2 g 26 sab 1 De QUUERA TERESA ANG (ERG) = GHSTAG, ANANCAMEETO FTA ECAC ing propedéutice versus ensino profissional. A idéia aqui fodo de gratuidade © obrigatoriedade, ou seja, tornar esta eta- 1sA0 basica parte da edueacio obrigatéria (CURY, 1992b). E esta todos os paises mais. desenvoivides, decorréncla do aumen- (05 forinais de escolarizagao para o exercicio profissional em lemente automatizado. Praticamente todos 0 lizaram 0 ensind médio ou esto em vias de faré- ‘de ensino, hoje realizado fundamentalmente em ‘as ou nao (MAZZOTTA, 1987). n ereche @ pré-escola as criangas dé Oa 6 Com*isto, incorpora-se esta etapa da educagio basica ao sistema regu- que exige regulamentago e iormatizacdo no ambito da leglslagao edu 1al complementar, Isso nfo ocorria na vigéncia da Corstituicso anteri- onal. Outra ‘cansogiénela € a mudanga na concepsao de creches e, pré-escolas, passan- las cada vez mais como instituigées educativas e menos de J, “ages¥o aos nivels mals elevados do ensino, da pesquisa © da ea, segundo a capacidade de. cada um’, reflete muito mais uma juer forma, a expressiio “segundo a capacidade de cada um" pode a justificar mecanismos de selegao do tipo exames vestibulares, a “capacidade de cada um’. De fato, © debate {uridico sobre a con: ‘a possibllidade de freabeotar o ensina regular, juagao deste ensino "As condigées de cada um" (CARVALHO, 1984), Finalmente, 0 inciso Vil trata de “atendimento ao educando, no ensino tundamental, por meio de programas suplementares de material dictitico 27 NOMBAUNO PORTE CARA =O BRR EECA alimentacio € assisténcia & satide”. Nos textos anteriores, Prescricdo era remetido para a parle de assisténcia ao Neste, incompara-se ao rol de deveres do Estade relatives & garan~ do dirclto & educac: ag senvigns auniliares” como 10s do direlly A educagdo ou continuaremas a conviver com ae escolar geracla por molives econtimicos. ‘A garantia: cons destes services, ainda que formulada de elin incompleta, possibiliia ampliar a luta pela sua efetivagéo para o am do Sistema-de Justiga. J4 05 chamados “fatores intrivescolares" da exclu laclonados, grosso modo, com a qual ensino, sto de tipiticagso 1 cl e, portante, menos passive relacionado com a garantia do do Ato das Disposigs luigao, para CURASIL, 1988), cl, fsa eonceuedo Lamotm ys prog as de hye 28 [eafn0 p BE CER 2 THEE AUMGAD (NS) ~ GESTAD MNARCINNBNTD EMEITO FLEA linneAe do ensino fundaynental, apesar dos avangos verificados, néo foi alin- gid e nenhura autoridade fot responsabilizada por isso. O Armco 227 &.0 Esratuto Da CRIANCA E DO ADOLESCENTE Jgdo Federal que declara o direlto & educagao ¢ Inet ld Ga. a0 adlescente, 2 saiide, & alimenlagdo, a educagao, ao lazer, & profissionalizagsio, & 2 dignidade, a0 respello, &lbetdade e & conviventcin familiar e commu: igéncla, dlscriminae 988). do Crianga e do damnento legal para n de colocé-los a salvo de toda forma de io, exploragéo, violéncia, erueldade e opressio” (Bi Ao ser regulamentado, este artigo gerau o Es Adolescente (ECA), Lel n* 8.069/90, que tem servido de boa parte.das agdes judielals que visam garaniit 0 direlto 3 educacéo. Substituinde o antigo Cédigo de Menores, que disciplinava legaimente a relactio com os "menores” excluldos, 0 ECA trata de todas as criancas © ado- lescentes, mudando o enfogue: é um eslatulo que tem a preocupagio de “ineluir’ © ECA dediea a educagio 0 capitulo IV = Do Direlto & Educagto, & Cul- sporte € a0 Lazer, que principia pelo Art. 53, estatuindo esse dlrelto siguintes:termos: 2 erianga e 6 adolescente 18m dello A edueagto, visando ao pleno desenvohiment fe sua pessca, prepara para o exerecio da eidadania € quallie8o para o taba, .assegumandosesles: 1 tyualdade de condgdes parno aecsso e permanénela na escola, I cria as condicoes la, pois em geral 29 OMUALDD PORTTLA DE GUVENEA~ 0 EARETO A SDUCAGAO mo do inclso V educando e, na hipé transporte escolar gr exigéncia de escola ‘proxima a residéi isso ser invidvel no curlo prazo, a ex cdo de matricular seus filhos om pupil prev que "Os dirigentes de estabelec inicardo ao Conselho Tutelar os casos de: Il = relteracéo 19 em encaminhar problemas de fallas exce de allas taxas de repeténcia para 0 conselho tutelar, Este deve tomar vas para eliminar ou minorar esses problemas. (© BCA regulamenta de maneira bastante detalhada o diteito & educagio presente no texto constilucional, representando uma signiicativa contribuigao a0 esforgo pela ampliagéo € efelivagao desse direlto em nossa sociedade. Os raRAaRAFOS Do Arrigo 208 . Os principais mecanismos destinados a detalhar reforgar a Imp ia da declaragéo do direito a educagaona Constitulgdo sd0 os és pard fos do Art 208, No pardgrafo primeiro, afin se que “o acesso ao ensino fundarnients jtivo", José Cretella Janior (199%. 4, grifos do autor) entende: ‘poder de exis que tule do citi exerce, em diregdo Aquele com fa.em relagdo juice, “alando-se de irae subjeios hi pols, dls sulclos: sto avo, “0 er tegra de direlto, (Os dheitos piblicos subjetwos padom ler o Estado tanto come sulelio a pissiv0, O pordgrafo em quesido reiere-se Aquela modalidade em que © Fs como suet passive, ara juridica co lado da familia, 3s ‘sas @, se ndo houver vagas neslas, das escolas, privadas, pagandg as aos estudantes.” 30 ‘aRINLDO PDE OUNEIRA E TERESA ADMEAD (ORG - GESTRG, PRANCHIMNTO E ORIETO A ROUEAAO 0 Estado, sujelto passive do direito & educacéo, € obti- los. Entidades da sociedade civil, ONGs, sindicatos, radotes, partidos politicos, entre outros, ¢ prineipalmente podem derandar A justiga-para sua garantia segundo da An. 208 afinmia que “[..] 0 rio oferecimento do nisin obrigatério pelo Poder Pabli¢o, ou sua oferta Irregular, importa respon- ” (BRASIL, 1988), Traz como novidade a Incumbida da garan= iemente de uma izagao do Poder Pablico como ente juridico geral, embors perm: encia de sancdes pelo ndo-cumprimento da norma legal. Este el 4 desprezivel, pois mullas vezes s¢ argumenta que rio adian voar este dispositive se nao ha sangao:prevista pelo seu ndo-cumprim Resta, de qualquer forma, a tentativa de enquadramento no “crime de respon- ‘sabilidade", euja penalidade pode ser alé mesmo a cassagio «do mandulo, 1360, ex ou cute, tem ocoirido no Brasil nos dllimes anos, particularmente no que Se refere ac maui uso dos recursos para a educagéo. O pardgrafo terceiro prescreve que “compete ao Poder Pablico recense- ar 08 educandos no ensino fundamental, fazer-ihes a chamada aos pais ou responsaveis, pela freqlitncia & escola” (BRASIL, 1988). sntillaagao do Poder Pablico pela realizayao do conso escolar @ dda a matricula, constou da legisiacao ordinaria me ocorrla quanto & tesponsabilidade de “zolay, veis, pela freailéncia’.* (0 208 pais. ou responsé- um aperfeicoamento, ensejando uma methora ta so-nrtenee, Equlocae 01 sntifiear © aluno qu cramicuacs De: quater farsa a jetivo de tal medida da escola do que aque idades alelas a esse diagndsi 31 oMUALDO PORTELA Dg OUVIA 9 RETO A EBUCACAO co da demanda que poderiam (e deveriam) ser satisfeltas pelas escolas ¢ se- us responsavels, e que poderiam perfeitamente estar previsias « pode técia de legislagio que obrigue as esc ros pOblicos para registro das erlangas que procuram vaga idas. Esta temdii¢a, hoje em dia, alela bastante a educagio INSTRUMENTOS VIABILIZADORES DO DIREITO A EDUCAGAD ‘constava J da Constituigao Imperial, © que se aperfelgoou, para além 0 dos dleftos e de uma malor preciso ju iado de Injunco, novidade legal em nossa tradi civil publica, (© mandado de sequranga esta previsto no Titulo Il, Dos Diteitos ¢ Ga Fundamentais, capflulo | ~ Dos Diteitos Individuais e Coletivos, Art, 5°, X, nos seguintes termos: XIX ~ concecerte:4 manvada de segurenga para proteger dist, quid © no amparado por htabeas-corpus ou habeas-dara, qumdo responsdvel pela ites ide ou abuso de podlet for auioridade pablien ou agente de pessoa jurkticn no clo de atvbuigSés do Poder Piblico; [0 © mandado de seguranca coletivo x Impetrade por: 2) partido poica com represeniacio no Congresso Nacional; Yende que: “0 mandado de seguranca € remédio especifico cont 80, pelo poder public, de diséita, liquido e:certo, outro que o de Cio. 0 seu campo de acho definido por exclusio: onde nto abe o corpus, cabe 0 mandado de seauranga.” ae ino 2 Be OLENA HERES AMG (ORG) - CHSTAO, FMUNKQMEATINE DIMES A ERICA condigbes, podendo-se langar ia, Alem disso, a possibilidade segundo José Afonso da Silva i ‘ou prerrogativa inerente & , quando a falla de ora mandado de Injungio atribui “poder * a0 Judiciario na hips. de a aus@neia de rogulamentagdo prejudicar a garanlla e/ou eletivacao “ambiente © de autos interesses difusos & (lo Pablo pare as da Crlanga e do Adolescente dis dos Interesses difusos ¢ coletive 33 OMUALDO PORTE. LE GUVBRA -© DITO A ebueigio Vill de escotarizagao ¢ profissionalizacdo dos adoleseentes privados de liberdade, fo tnico. As hipdteses previsias neste algo nio exciuem da protec jie ‘uae interessesindviduai, cifusos ou colelivos, prdprios da inineiae dla adlescéin- ta, protegies pela Constituicdo e pola Lei. (BRASIL, 1990b) Novamenie destaca-se a importancia dada & edueagao na prescricio legal, estabelecencio-se, explicitamente, mecanismos para sua garantia. A ou- tra novidade introduzi artigo encontrase no pardgrafo ti tocante aos interesses lico ou fético muito preciso”. Por interesse coletivo "|. o que abrange categoria determinada ou pelo nv hos determindvel de individuos, como 0 dos associados de uma entidade de 5, 1994, p, 640-641) 0 Art. 210 do ECA estabelece a legilimagie concorrente para fs agoes civeis fundadas em interesses coletivos ou difusos, nos se termos: Para as agoes elves fundadis em inferesses coleivos ou elses, considera se leg tmados concorenternente: 1-0 Ministério Pablico; UL~a Unio, 05 Estados, os muitetpios, © Distrito Federal e os Terrtsrios; 111 ~ as associagées legaimente consituidas ha pelo menos um ano e que ineiyam ‘entre seus fins institiclonals a defes autorizacfo estatutdr irs Pabilicos da Uniio ‘Gm caso de deslsténcia ou abandono dla agdo por associagdo letting, 6M Pablico ou outro legtimado poderé assumnir a iularidade ava, (BRASIL, 19) Este detalhamento legal permite, do ponto de vista juridico, ireito & edueagaa. A Emenpa Consitrucionat, 14, de 12 pe setamaro pe 1996 34 su anu pe OLENA E MAERSK ADRIAD CORO) ~ ONTAO, FINANGINNENTO EBT A EEUCATAD A primeira modificacao ocorrety na alteragao do inciso |, cuja verséo orl: ‘era: "I — ensino fundamental, obrigatorio © gratul ive para os que ie no tiveram acesso na dade propria”, alteracla ‘obrigatorio ¢ gratuito assegurado, inclusive sia oferta dos 08 que a ele nao Uveram acesso na dade propria” (BRAS! ha alteragéo na primeira: parte da declaragao. Dessa to de todos ao ensino fundamental. A modificagao refere-se & segun- do inciso. Na redagio original, essa parte funcionava como um de~ ‘ento }4 incorporado na declaracdo inicial, mas enfatlzade de modo > ‘davidas, Estendia-se a obrigatoriedade ¢ a gratuldade até mesmo acesso na dade propria, Com a emenda, inclusive para os que & ele n&o tiveram acesso ‘assegurado, inclusive sua oferta gratuita para to- 03 que a ele no acesso na Idade propria". romando como referéncia a endlise desenvolvida na primelra par te artigo, a compulsoriedade abrange uma dupla responsabilidade, do ini ‘duo out Seu responsdvel legal ¢ do Seguindo tal entendimento, © to original significava que mesmo os individuos que jé tivessem ultrapassado a idade considerada ideal estariam suleitos & obrigacao prescrita no disposi Tegal. Evidenterente, este entendimento nao se materializou em procedi- tos juridicos buscando forgé-os a fregitentar o ensino fundamer _ ste era o seu sentido juridico: todos, independentemente. da id indamental ¢ 0 Estado a gaa ‘manteve o direlto a todos, mas ullrapassa jade legal da obrigacéo de cursar |, Go eximindo © Estado da obrigagao de fornecé-lo ie. terpretagao ficou e: la durante 9s debates em torn da de Emenda Constitucional (PEC) 23 8, que relator, em seu parecer final, civersa desta entende que a et iagao maior de 14 anos ao ensino fundamental. do inciso, a PAFECE Sef 0 CASO, a obrigatoriedade © tram na idade correta, Ao c« Estado", mantendo-se, lainbém, a obrigagae de oferecer mente especificamente a essa populacdo ‘A segunda modilicagéo ocomes: no inciso I, com a substiigao da ex: pressio "progressiva extensdo da obrigatoriedade e gratuidade a0 ensing medio” por “progressiva universalizagdo do ensino médio gratulto”. (grifo nosso) 35 -ROMUALDO PORTELA De GUVENRA BETO A EbUEARAD ‘Tanto uma redagao como a outra nio'tém impacto imediato, pois ambas apresentam uma perspectiva para a expansio do sistema, Sio di © futuro, A versao original era mals enfética que a emendada, poi riedade e gratuidade* ter um significado de mais explicita respon: do Estado do que “uhiversalizacao”. Be toda forma, parece adequado retomar o debate em outros termes. Arie a significativa expanséo do acesso ao ensino médio observa ‘mos anos, que se encontra com uma taxa de matricula bruta de m seria oportuno retomar-se a perspectiva de Incorporé-lo a0 di Ao de todos, tornando-o obrigat6rio, O pireiro A eoucagko na LDB ‘LDA toma como referénla 0 texto da CF 88 © do ECA para exp a declaragao do treo & educagao, nao apresentando em relagao 2 documentos alteragées significativas. No entanto, cabe ressaltar algumas ces, ainda que estas nfo alterem o conteddo nem a abrangéncia da deciar to ico exch ogc cients ma primeira leragéo consa do A. 20, redido nos sequites term “% educnsho, deve da Famlo edo fodo, inaprae oo pnetles He dade © nos ideals de solidariedade humana, tem por finalidade senvoivmento do educanda seu prepara ‘qualificagao para o trabalho". (BRASIL, 1996b, inconstitucionat. ‘mos a considerar ever Estado coma eduestn escolar ple ser tava mediante 2 | -ensing fundamental, cbrualdrio e gratuit, inclusive para os que a ele no uversiit 36 37 cn. BE CURA ESS ADD (NE) ~ CHRO, RANE REIT A EDUEACHO owna.9o PORTE:A DE GUVERA = © BENS A movEAGAC acesso nai pri: i ern c ae eee errs da obtgtradndee grauldade x0 enaino més: dea, bem como as condgtes de acesso permanéncia aos que ore ab th atedmento educacaral especalindo gral aos edycandos com necesidades . Tralee de mecanismo democratizador, mas que necessila de. ad oe eee qual regulamentasdo. © inciso XX detaiha © Inciso Vil do Art. 205 da CF oe Stenuhento gral em creches e-pre-esclas s ctangas de 0 8 6 anos de Cgarantia de padedo de qualidade’), arculando © padrko minimo de quali iar dade. com “[..] a varledade e quantidade minimas, por aluno, de insumo: |) avesso aos hivels mals elevados do ensino, da pesquisa e da eiagio arisen, dispensdveis a0 processo de ensino-aprendizagem” (BRASIL, 1996b), Esta segundo a capacilade di eada sm; dks articula-se & necessidade de um gasto minimo por alto, 0 que, seaun Vi = oferta de ensino notumo regular adaquada as condigées do educando: interpretagao oficial atual, seria operacionalizada pelo Fundo de Man ‘oferta de educagdo escolar regular para jovens e adultos, com enracteraticas © eer omar ees folvimento do Ensino Fundamental ¢ de Valorizagao do M, ‘hivdalidades adequadas 8s suas recessidades edlsnibilidades, garantindo-se 208 qe |" Taloeen rizac: ee ae ee ec uane : | ic A A acaary ipod sop A eb CF i dimen 0 educando, no ensine fundamental piblco, por melo de progr: fomentares de male didsieo-escolay, transport, almentagio e assiténicie pardgrafos, nos seguintes termos: Sandde: Age 5-0 acesto ao envino fuamenial&dcho Fnaas es minimos de qualidade de ensino, defies come avaiedae © ant go puto subeve, pdenda cea enon per seen, Ge nsumos Inpencavels ao desenvolvimento do recess | ut na ai de nes secs conn, saa sna ' lee ou outa ‘const, in, o Mit Ge,endino-aprenaizagem, (BRASIL, 19950) | ‘Poder Pdbico para exiga, “ _— {1° Compete aos Estados aos mnifplo, em rege de solanorao,e com as- ses in ja BC 14, Dessa forma, rio t€m yalor legal : idificagées intvoduzidas pela EC 14, Dessa y sear a populagéo em Idade escolar para o ensino fundamental, ¢ on jovens € (que a hicvarquia das leis determina que, havendo contradigao entre cia mace acer lece esta cilima, 305 Hl e TV reprods inetsos I repetem a redacao original da CF &8, sem evar em can- i sisténela da Uniso: k scentando 0 teimmo | 8 as esferas administrativas, o Poder Publico asseguraré em primeiro Ss gt in ae eo Benes §3°- Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo. tem tet Balen seen ptcin cen hain apenas ie a on sere eee Cea comin tados pelo Inciso IY do Art. 205 da ‘estabelece a “gratuldade do ensino pablice em estabelecimen- ‘educanda e prograinas suplementares de material didético-escolar, transporte € assisién- cla a sadde. Ha dols acréscimos, 0s incisos Vil e IX, que néo:constam da Cons gio. No Vil, explicita-se o dever de oferta dle ensino regular pare ‘adullos,.com caracteristicas adequadas as suas necessidades e disp« Pecios que estavam jé indicados, eventualmente com menos clare: to constitucional. Cumpre destacar 0 paragralo terceiro, que ga ” Ese tema cord desenclide no eapiuloretsrente 9 finances 338 © 2 tramitacdo répida de agdes visendo preservar 0 direito @ educa- ignifica que ages visando garantir 0 direito a educagdo téim pre~ sobre outras, dispensando-se procedimentos averiguadores que ‘muitas vezes retardam os processes legais. ‘Como se pode observar, a LDB, apesar de nao ampliar a declaracio do uisclle & educaggo da Constituicao, explicta, deialha ¢ elucida diversos as- pectos daquela, O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS Depois da LDB, nos anos de 2005/2006 a extensio do direlto & educa- 40 sofreu nova modificacao, Primeiramente, a Le 4/2008 antecipou © inicio do ensino fundamental para 6 anos. Em principio esta lei no alterou sta exlensio, © que consiituria apenas uma antecipagio da escolarizagao, A amipliagao da duragéo do ensino fundamental para nove anos 66 ocorreu com a Lei n® 11.274/2006, .odificagdes tém despertado muita discussfo. Para compreender o vale retomar os dois sentidos histéricos da obrigatoriedade. De um dever do Estado, estabelecido no capul do Artigo 208 da Constitulgho ¢, de outro, a obrigatoriedade propriamente dita, que se refere a0 tabeleceu-st a obrigatoriedade de pais ou respon- 8. aos 6 anos de idade, A Lei n* 11.274 ampliou 0 ensino fundamental para nove anos. Assim, a matricula obrigatérla aos 6 anos € felta em uma escola de ensino fundarmental, Hé duas ressalvas a serern feitas para permitir uma compteensdo melhor. Os sistemas de ensing tém até 2010 exigéncla da obrigatoriedade para o inaividuo fica da, Em segundo lugar, hi que ressaltar que os sistemas de ensino © sentido pedanégico desse, ano inici oderéo realizar ape: 1gas de nomenclatura, considerando © 10 ano da pré-escola ‘outros poderdo rea- Importante & que as eamctas olalzagho © 08 sistemas a. . do diteto & educacto, nao se pode ie ver © aspacto posit da amplingao da obrigateriedade @ da gratuidade do ensino fundamental para neve anos. 1580 signifies funda- ‘neatalmente que quem, com 6 anos, no estiver na escola, passa a ser obi fado a fregtientéda e 0 Poder Punlico tem mals enfaizada sua responsabi dade de garantir eseola para esses que hole est6o fora do sistesna escolar. 39 -ROWUALDO PORTELA DE CuIVARA~© bietTO A EDUCNCKO Assim, as medidas decorrentes dessas duas leis atingem fundamentalmente quem esté fora da escola, ou seja, amplia seus direitos e responsablliza 0 Poder Piblico por fazer-Ihes a chamada. A principal objec&o que tem sido felta a essa lel refere-se & avallacno de que aos 6 anos ¢ muito cedo para lum proceso de eseolariza mal com uma crianga, Ainda que pédagoyicamente discutivel colarizagio se da aos 6 anos em muitos pafses ¢, em alguns casos mo antes dessa idade), a lei nao define a natureza pedagégi ro ano, ficando tal definicao a cargo de cada sistema de ensino. Quatupane, A NOVA DIMENSKO DO DIRETTO A EDUCAGKO ‘No momento da aprovacdo tanto da CF quanto da LDB, manda relativa ao direito & educagéo era sua garantia aos mi sileitos que se enconiravam fora do sistema ou que por ele do sem conclulr nenhuma etapa do processo de escolarizacd © continuo processo de expansdo das oportunidades de escolariz: opulacao iniciado na década de 1990 alcangou a significatva marca de 97% de mairicula liquida no ensino fundamental ao final dos anos 1930. Da mes ma forma, ainda que em patamar menor, 6 nmero des que conciuern @ 5 séiie conhece no perfodo um crescimento vertiginaso em direcdo da coorte etiria. Ainda que tenhamos um nimero significative a ros fora da escola ¢ tal problema tenha de ser enfrentado, do pon! ta legal 6 uma questao equacionada, pols se aciona a justia @ amplamente amparado na legislagSo, na jurisprudéncia e nas pri tempordness. A contradigéo maior do sistema educacional no que diz rantia do dirello & edueagio wanslere-se, no caso do ensino i facesso para a forma profundamente desigual como se aprenden {do sistema escolar. Isto nos permite afirmar que @ nova e mal safio de pesquisa de amplo impacto democratizador, permanecel questo furmdante do debate sobre politica educacional contempo!

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