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L / ) Pee etd | Hy Me boveld i hi COMO MELHORAR O MEU CEREBRO Em Lucy, a heroina do filme sensago do momento, ganha superpoderes 0 conseguir usar 100% da sua capacidade cerebral - argumento baseado no mito de que sé utilizamios 10% da nossa massa cinzenta, Mas ha aqui um fundo de verdade: é possivel expandir ou aproveitar melhor os nossos neurénios. Saiba como 0 sono, a alimentacao, medicamentos eo exercicio fisico e mental nos podem ajudar amodelar a inteligéncia POR SARA SA grave e 0 ar solene do res- peitadoatorde Hollywood am aduvidar 's préprios. Mas mote ao filme Lu ;balha num dos maiores institutos do ‘mundo na érea das ne jesconstruir esta falsaideia, que terd na década de 30 do sécula passado, num livre de autoajuda, Basta pensar na ldgica subj rocié far fuse a temas vi Cr ‘ma, que garante uma utilizaglo racional dos recursos disponiveis ~ para perceber que a teoria no tem sentic presenta3%do orp 20% da sua ene! alguma coisa « bro, séuma parte parecerativa,afuncionar. que, tal como num com- stituide putador, por oa parte do orga remas de ap fo da inform: ontinua o médico. filme de Luc wgonista ingere uma assim, a sua capacida. angando su acontecendo. # bastante claro que o a ficar mais int so, extraida da andlise dos resultados dos 2.1. (Quociente de Intel nada mais que o reflexo da escolar cada vez mais generalizada e p cducagio revela-se nent poderoso método de aumentar a sa capacidade cerebral outros. A Cigneia te fev vindo a ; campos eletromagnéticos, estimulai tras tecnologi logias neuronais, como a doenga de Alzhei fo. E é certo que venham smente par mer ou a depre er adotadas pura e simy ciar capacidade: 11 DESETENBRODE2014 VISAO 63 > nho durante um exame ou a concentragao ‘numa prova de condugo, ou para eliminar ‘uma meméria desagradével ou adquirir um sentido extra, «© aumento cognitivoé uma inevitabilidade>, afirma Jodo Relvas, neu- rocientista do Instituto de Biologia Mole- cular e Celular da Universidade do Porto. , conclui-se, no artigo. Outra cexperiéncia,efetuada na Alemana trans portou um grupo de cinco pessoas para as condicdes dos tempos primitivos: sem cletricidade, relégio ou dgua corrente. Ao fim dedois meses, noite de sono passoua durar72horas Estes novosresultadoslevaram Centro ‘de Controlo de Prevengio de Doengas dos EVA a rever as recomendagies, estando previstas novidades para o préximo ano. os FATORES DE RISCO PRINCIPAIS: A partir dos vinte, vinte e pouco anos, ‘© cérebro.comeca a envalnecer, Quanto a isto, nada a fazer. Mas pode evitar ‘8 sete fatores, esponsaveis pelos 30% de risco ambiental. Os outros "70% so determinados polos genes. Baixo nivel educacional Depressao Diabetes Obesidade Hipertensao. Inatividade fisica Tabagismo De qualquer modo, os especialistas deixam ‘uma margem de manobra. Asnecessidades de sono sao varidveis e dependem de fato- res genéticos e culturais. As criangas em idade escolar devem dormir dez horas ¢ 0s adolescentes nove a dez. Quanto a sesta, ccujos beneficios também jé foram ampla- mente divulgados, asindicagées sto claras: ‘nunca depois das trés da tarde (para nto prejudicar 0 sono noturno) e sempre com ‘uma duraglo entre os 10 € 0s 30 minutos, Estudos em ratinhos indicam que alimen- tos como os frutos vermelhos ajudam a proteger do stresse oxidativo, que destréi (08 neurénios, reduzindo 0 risco de apa- recimento de Alzheimer ou outra forma de deméncia. Estes alimentos terio, ain- da, efeitos positivos na aprendizagem, tal ‘como o salmao ¢ as sardintas, com os seus dcidos gordos essenciais, ou as nozes e se ‘mentes, ricas em vitamina E. A questio é que em humanos no tem sido possivel ob- ter resultados tdo expressivos. «Os testes ‘em humanos apresentam resultados mar- finais», refere o investigador Tiago Reis ‘Marques. «, vaticina, na sua mais recente conferéncia TED. Enquanto isso no chega, jé hé quem tome medicamentos para ter melhores no- tas nos exames. Estimacse que, nos Bs" tados Unidos, um quarto dos estudan- ‘tes universitérios tenham tomado, pelo ‘menos uma ver, um medicamento para ‘melhorar a meméria e a concentragio. ‘No Reino Unido, esta taxa ronda os 16 por cento. Em Portugal, também jé comega a haver preocupagSes com 0 uso das ditas smart drugs. «Bstamos a falar de consumos ‘entre alunos do 12.° ano ou dos primeiros anos da faculdade, de cursos muito exi- ‘gentes, como Medicina», avanga Teresa Summavielle, investigadora do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Univer- sidade do Porto. As drogas mais popula- res pertencem & familia das anfetaminas ‘modificadas, como a Ritalina, e podem ser ‘compradas pela internet. Mas nada disso chega sem um prego. «Estas drogas alte- ram o circuito da dopamina, relacionado com as emogdes. Criam dependéncia, de- sencadeiam depressdes e, a longo prazo, acabam por afetar a propria meméria e a cconcentragio»,alerta Teresa Summavielle. «

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