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Laboratrio de Urbanismo
So Paulo
2014
Fichamento
Argan, Giulio Carlo. Arte e Crtica de Arte. Lisboa: Editorial de Estampa, 1988 p. 127130
Segundo o autor, a crtica da arte tem como fim a interpretao e avaliao das
obras artsticas. Argan conta que, as obras artsticas foram sempre objeto de juzos de
valor e consideradas como componentes de um patrimnio cultural que, exigia
atenes particulares por parte da sociedade e dos seu rgos representativos,
interessados em conserv-las e em transmiti-las.
O autor menciona que foi s no sculo XVIII e da poca do Iluminismo que a
literatura sobre a arte tomou a forma de disciplina crtica, desenvolvendo-se a diversos
nveis, sendo eles: filosfico, literrio, historiogrfico, informativo, jornalstico,
polemico. Argan cita que , o alto grau de especializao e peso cultural cada vez
maior de crtica de arte demonstram que esta responde a uma necessidade objetiva e
no pode ser considerada uma atividade secundria ou auxiliar relativamente a prpria
arte.
artsticos contemporneos sem ter em conta a literatura crtica que a eles se refere.
Argan diz que, o fato de a crtica ser necessria produo e afirmao da
arte, legitima a hiptese de uma espcie de carter inacabado ou, pelo menos, de uma
comunicabilidade no imediata da obra de arte: a crtica desempenharia assim a
funo mediadora, lanaria uma ponte sobre o vazio que se tem vindo a criar entre os
artistas e o pblico. Esta mediao seria mais necessria quanto se pretende que a
arte seja acessvel a toda sociedade.
Argan conta que, a necessidade da crtica depende da situao de crise da arte
contempornea, da sua da sua dificuldade em se integrar no atual sistema cultural, da
ruptura da relao que a ligava funcionalmente s outras atividades sociais. O autor
conta que, embora no passado a arte tenha sido o modelo da produo econmica, tal
relao deixou de existir com a revoluo industrial, com a instaurao de uma
tecnologia estruturalmente diferente, Surge assim o problema da relao entre a arte,