A educao como fgura do porvir , por exemplo, dar uma
vida que no ser a nossa vida nem a continuao da nossa
vida, porque ser uma outra vida, a vida do outro, e porque ser o porvir da vida ou a vida por vir. Ou dar um tempo que no ser o nosso tempo nem a continuao de nosso tempo, porque ser um outro tempo, o tempo do outro, e porque ser o porvir do tempo e o tempo por vir. Ou dar uma palavra que no ser a nossa palavra, a palavra do outro, e porque ser o porvir da palavra ou a palavra por vir. Ou dar um pensamento que no ser nosso pensamento nem a continuao de nosso pensamento, porque ser um outro pensamento, o pensamento do outro, e porque ser o porvir do pensamento ou o pensamento por vir. Ou dar uma humanidade que no ser a nossa humanidade nem a continuao de nossa humanidade, porque ser uma outra humanidade, a humanidade do outro, e porque a entra em jogo o porvir do homem ou o homem por vir. arrosa, !"##$, p. "%&'. Depois um professor disse, Fala-nos do Ensino. E ele respondeu: Ningum vos poder revelar nada que j no esteja meio adormecido na aurora do vosso conecimento. ! professor que camina na som"ra do templo, entre os seus disc#pulos, no d a sua sa"edoria mas antes a sua f e amor. $e for realmente s"io, no vos convida a entrar na casa da sua sa"edoria, mas antes vos condu% ao limiar do vosso pr&prio esp#rito. ! astr&nomo pode falar-vos do seu entendimento do espa'o, mas no vos pode dar o seu entendimento. ! m(sico pode cantar-vos o ritmo do espa'o, mas no vos pode dar o ouvido que fa% parar o ritmo, ou a vo% que dele fa% eco. E aquele que versado na ci)ncia dos n(meros, pode falar-vos de pesos e medidas, mas no pode levar-vos at l. *ois a viso de um omem no empresta as suas asas a outro omem. E, mesmo que cada um de v&s esteja so%ino no conecimento de Deus, tam"m cada um de v&s deve estar so%ino no seu conecimento de Deus e na sua compreenso da +erra. , educa'o como figura do porvir , por e-emplo, dar uma vida que no ser a nossa vida nem a continua'o da nossa vida, porque ser uma outra vida, a vida do outro, e porque ser o porvir da vida ou a vida por vir. !u dar um tempo que no ser o nosso tempo nem a continua'o de nosso tempo, porque ser um outro tempo, o tempo do outro, e porque ser o porvir do tempo e o tempo por vir. !u dar uma palavra que no ser a nossa palavra, a palavra do outro, e porque ser o porvir da palavra ou a palavra por vir. !u dar um pensamento que no ser nosso pensamento nem a continua'o de nosso pensamento, porque ser um outro pensamento, o pensamento do outro, e porque ser o porvir do pensamento ou o pensamento por vir. !u dar uma umanidade que no ser a nossa umanidade nem a continua'o de nossa umanidade, porque ser uma outra umanidade, a umanidade do outro, e porque a# entra em jogo o porvir do omem ou o omem por vir. .arrosa, /0112, p. 0345.
LENOIR, RÄmi (1996), "Objeto Sociológico e Problema Social", in Patrick Champagne Et Al., Iniciação A Prática Sociológica, PetrÇpolis, Vozes, Pp. 59-106.