A derivação imprópria consiste na mudança de classe ou subclasse de
uma palavra, sem que se verifique qualquer alteração gráfica ou morfológica. Por exemplo, a palavra alto, que originalmente é um adjectivo (O Pedro é alto), pode ser ainda um nome (Nevou no alto da serra), um advérbio (A Dina fala muito alto) e uma interjeição (Alto! Faça o favor de se identificar!).
Identifica as classes ou as subclasses que a mesma palavra
assume em cada par de frases:
1. Na minha casa, costumamos jantar cedo.
No final do ano lectivo, a nossa turma organiza um jantar.
2. Os meus tios que vivem na Alemanha são muito ricos.
Os ricos são pouco solidários com os mais carenciados.
3. O riso é próprio do ser humano.
Os idosos e as crianças devem ser atendidos primeiro.
4. Já não tenho senão meia hora para terminar o teste.
A vossa proposta é interessante, mas tem um senão.
5. A festa realiza-se no largo principal da vila.
O passeio é largo, mas não serve para ciclistas.
6. Os burros são animais simpáticos.
Não há alunos burros para professores motivados.
7. O pato bravo é uma ave habitual nesta região.
Bravo! Que extraordinária interpretação!
8. Marte era o deus da guerra para os Romanos.
Os católicos usam muito a expressão “graças a Deus”.
9. Este Verão, tenho calçado sandálias todos os dias.
O processo de aquisição da linguagem de crianças surdas com implante coclear em dois diferentes contextos: aplicação do método Extensão Média do Enunciado (EME) e apresentação de estudos dos estágios de aquisição com dados em Língua de Sinais