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ESTUDO DIRIGIDO

CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFESSORA: MARLUCE BARVOSA DE FRANÇA
ALUNOS:

TURMA: BIO 3 MA DATA 28 /02/2008

1ª Parte – SÍNCRESE

Entendo que o objeto da Didática seja o ensino, aquele conjunto de ações (por mais
pressupostos que comportem) que caracterizam o trabalho do professor. Trabalho que
visa a aprendizagem mas que existe como fenômeno próprio. De tal maneira que
podemos dizer que, se não houve aprendizagem, houve ensino, embora ineficiente, não
significativo, inadequado etc.

Assim sendo, um programa de Didática comporta os elementos de ensino


(objetivos, conteúdo, técnicas, recursos, avaliação etc.) porém estudados sob novo en-
foque crítico, provocando e suscitando busca de soluções criativas para atingir os fins
da educação. Fins ou objetivos da educação?

É preciso ter clareza das metas que queremos perseguir. Mas isto não significa
definir a priori o caminho que será percorrido. O caminho se faz ao andar. Nossas
utopias educacionais desempenham um papel muito grande durante todo o processo e aí
vejo a necessidade de que se vá definindo objetivos menores para as situações de
ensino-aprendizagem que vão sendo planejadas.

É preciso que o professor se pergunte como tornar importante e única cada


atividade, cada tarefa, cada proposta para a vida de seu aluno. Como instalar de fato no
alunos aqueles ideais amplos e generosos discutidos nas primeiras reuniões de
planejamento.

É preciso que o educador tenha sempre presente para si que o conhecimento não é
algo pronto e acabado, mas algo em constante movimento e transformação. Essa
percepção irá orientar a maneira de trabalhar os conteúdos, não apresentando-os
fechados e acabados. Isso significa trabalhar com os conteúdos passando ao educando
ao mesmo tempo a compreensão do estágio atual da ciência, as conquistas até aqui
empreendidas e impulsioná-los para continuar esse esforço da espécie.

Se a educação é uma contínua construção e reconstrução do real, o movimento


intelectual que ela comporta e no qual importa não pode ser senão uma dupla mão de
desintegração das ordens intuídas e percebidas e de uma recomposição dessas mesmas
ordens tendo por horizonte uma aventura mental e por ambição a comunicação.
2ª Parte – ANÁLISE

O que a educação dentro de uma instituição pública de ensino faz hoje pelos
educandos? Será que o que se espera como resultado desse processo estrutural, desse
curriculo elaborado que tanto oferece teoricamente é que vemos na prática? Como uma
simples análise pode mostrar a realidade?

Os estudantes não leêm com compreensão, ainda não escrevem com desenvoltura,
desconhecem uma lingua estrangeira científica, desconhecem os grandes mestres da
literatura universal e traços e peculiaridades da própria cultura. Ainda não consegue,
muitas vezes dentro da própria área, detectar alguém competente.

O que falta para os estudantes é a auto-consciência, consciência histórica e


consciência metodológica. A didática deve promover através do ensino pedagógico o
direito de escolha, do raciocínio crítico, da criatividade e prinicipalmente de sua
autonomia, somente assim ele atingirá seu desenvolvimento de forma completa,
integral. Deve ser oferecido aos educandos a compreensão dos problemas do mundo
atual em que está envolvido, no presente, pois somente aqui encontramos tudo o que
existe, até o passado e o futuro.

Como tornar a didática uma atividade dinâmica, centrada na atualidade, prazerosa


e estimulante, já que é exatamente o contrário que ocorre com a educação na atualidade.
Em vez de ser vista como um processo inevitável de evolução para o ser humano, ela
ainda é vista como algo frustrante, quase que obrigatório, e que não tem nenhuma
serventia senão para arrumar um emprego? O que acontece com os recém formados que
ainda não saber escrever, criticar ou analisar um assunto? Porque o nivel intelectual
mesmo após a conclusão de um ensino fundamental ainda é precária? È difícil quebrar a
imagem que se tem da escola daquela imagem entediosa, onde o educando fica sentado,
ouvindo o educador, depois tem que decorar e no fim fazer um exame para seguir
adiante em um nível mais elevado. Onde está o erro do sistema de educação? Como é
possível alguém que já passou pelo ensino fundamental não ter o mínimo de
conhecimento sobre a sociedade em que ele mesmo vive? E porque esse desinteresse
permanece?

A educação ideal deve preparar o educando para atuar de forma consistente na


realidade da sociedade em que ele está inserido, mas não apenas estudando de maneira
passiva o que acontece hoje, tendo somente a consicência dos problemas da sociedade
local e do mundo globalizado, mas sim, se posicionar diante desses fatores de maneira
crítica e analítica. Analítica para entender as origens de qualquer circunstância atual e
das consequências que elas provocarão e crítica a ponto de poder elaborar de forma
prática, ou pelo menos mentalente, soluções para tais problemas, ações que interfiram
no quadro atual, ou seja, desempenhar o papel importante de cidadão constituinte da
sociedade e saber que não somente é capaz, como as vezes é o dever.

O educando adquirindo esse conceito de cidadão atuante hoje, estará ao longo do


período educaional e pós, sempre preparado para a vida como ela é, e assim
desempenhar seu papel da melhor maneira possível, sem ficar alienado ao mundo a sua
volta, que por sua vez, determina a qualidade de sua vida. É essa a chave para o grande
estímulo da educação, quando o educando sabe o que ela representa.

“O tempo não para”, essa deveria ser uma frase de ordem geral em qualquer nível
de escolaridade, pois o passado, embora importante para aprendermos como os fatos,
não existe mais, e o futuro também nunca chegará. A única realidade que temos é o
agora, o unico tempo para nos enquadrarmos em nossa missão de ser humano é agora, e
não quando nos entregarmos um canudo de algum título alcançado.

Esse conceito se cria quando educador deixa de fazer o papel de replicador do


conhecimento e o aluno de mero expectador passivo.

O que poderiamos esperar de uma educação de qualidade, uma educação que


preprare o aluno num cidadão? Como poderíamos definir uma pessoa educada?

Uma pessoa educada deve ser capaz de pensar e escrever com clareza.
Uma pessoa educada deve ter adquirido ao longo de sua trajetória escola algum
conhecimento profundo, ou pelo menos que haja um tema que despertou profundo
interesse e que serve de guia para um objetivo ainda maior.
Uma pessoa educada deve ser capaz de analisa e criticar de maneira sensata o
modo de ensinar e aprender.
Uma pessoa educada deve ter habilidade suficiente para interagir, pensar e refletir
sobre os valore morais e éticos que regem a sua sociedade.
Uma pessoa educada, deve ser apta a interagir em qualquer ambiente, de qualquer
nação, de qualquer cultura, ou pelo menos ter o discernimento de como fazer.

Será essas as pessoas que encontramos pelas ruas?

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