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DE
MEDIÇÃO
ÍNDICE
1. EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO 1
1.2. Níveis 10
1.2.1. Introdução 10
1.2.2. Classificação e tipo de medidores 10
1.2.3. Medidores de nível por medição direta 10
1.2.4. Medidores de nível por medição indireta 21
1.2.5. Medição de nível descontínua 28
1.4. Trena 30
1.4.1. Sistema de medição a laser 32
1.5. Paquímetro 35
1.6. Micrômetro 40
1.8. Rugosímetro 48
1.8.1. Classificação 48
1.8.2. Componentes 49
2. MÁQUINAS DE MEDIÇÃO 50
2.1. Definição 50
2.2. Tipos 50
2.2.1. Máquina abbé 50
2.2.2. Microscópio de medição 51
2.2.3. Projetores de perfil 52
2.2.4. Máquinas dedicadas 54
2.2.5. Mesas divisoras 55
2.2.6. Máquinas de medição por coordenadas 56
3. BIBLIOGRÁFIA 61
1. EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
1.1 Blocos-padrão
1.1.1 Introdução
Existem jogos de blocos padrão com diferentes quantidades de peças (figura 1). Não
devemos, porém, adotá-los apenas por sua quantidade de peças, mas pela variação de
valores existentes em seus blocos fracionários.
1.1.2 Tipos
Quanto à forma da seção transversal do bloco, esta pode ser quadrada (figura 2),
retangular (figura 3) ou circular (figura 4). Os blocos de secção quadrada ou circular podem
ou não ser furados no centro.
1
Figura 2 – Bloco-padrão de seção quadrada
25±0,5
10 0−0 , 2
L>100m
Figura 5 – Blocos-padrão de seção retangular com comprimentos superiores a 100mm apresentam furos.
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1.1.3 Classificação
De acordo com o trabalho, os blocos padrão são encontrados em quatro classes (tabela 1).
DIN/ISO/JIS BS FS APLICAÇÃO
Aço
Atualmente é o mais utilizado nas indústrias. O aço é tratado termicamente para
garantir a estabilidade dimensional, além de assegurar dureza acima de 800HV. Como o
aço tem a tendência de alterar o seu volume, a estabilidade dimensional dos blocos
padrão, no decorrer do tempo, pode ser significativamente afetada. Para minimizar este
efeito, usa-se aço liga que tenha uma boa estabilidade dimensional.
Metal duro
São blocos geralmente fabricados em carbureto de tungstênio. Hoje, este tipo de
bloco- padrão é mais utilizado como bloco protetor. A dureza deste tipo de bloco
padrão é superior a 1500HV.
Cerâmica
O material básico utilizado é o zircônio. A utilização deste material ainda é recente,
e suas principais vantagens são a excepcional estabilidade dimensional e a resistência à
corrosão. A dureza obtida nos blocos padrão de cerâmica é superior a 1400HV.
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Propriedades Cerâmica Aço Metal duro
Dureza 1350 800 1650
Coeficiente de expansão 10±1 11,5±1 5
térmica (nm/K)
Tabela 2
Para os blocos feitos de aço, quando for exigida uma alta resistência ao desgaste, é
recomendável que as superfícies de medição sejam protegidas por dois blocos protetores,
fabricados em metal duro (carbonetos sinterizados). Os blocos protetores são mais
resistentes, e têm a finalidade de impedir que os blocos padrão entrem em contato direto
com instrumentos ou ferramentas.
As variações de comprimento permitidas para cada bloco a cada ano, são em geral
especificadas nas normas técnicas, como por exemplo a norma DIN 861. É importante que
se tenha conhecimento do coeficiente de expansão térmica do material e do módulo de
elasticidade a fim de que, quando usado em medições criteriosas, os correspondentes erros
possam ser compensados.
Blocos de aço com comprimentos até cerca de 100 mm, são inteiramente
temperados. Nos comprimentos maiores apenas os extremos são endurecidos. Para realizar
o alívio de tensões, aplicam-se diversos processos de envelhecimento artificial de acordo
com a composição química do aço utilizado. O refinado acabamento das superfícies de
medição é obtido através de lapidação fina, que assegura grau de planicidade e ao mesmo
tempo, um controle sobre a rugosidade.
Alemã : DIN 861, DIN 2260 ; VDE/VDI 2605 (Blocos Padrão angulares);
Francesa : NF E 11-010;
Inglesa : BS 4311 (Blocos Padrão de seção retangular); BS 5317 (Blocos Padrão de
seção circular, “barras”) e NPL SPECIFICATION MOY/SCMI/1B (Blocos Padrão
angulares);
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Suíça : VSM 57100
Japonesa : JIS B 7506
Americana : GGG-G-15
Internacional : ISO 3650
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1.1.8 Recomendações de utilização
Mesmo os Blocos Padrão de grau 2 (DIN 861), usados nas oficinas, devem ser
manuseados por pessoal experiente a fim de os blocos não se desgastem em pouco tempo.
Alem disto, o operador deve:
Evitar a todo custo um coque mecânico (queda, batida com outro sólido). Mas
ocorrendo, deve-se examinar ambas as faces de medição, usando um plano ótico, a
fim de verificar se há deformações permanentes que prejudicarão a aderência e a
própria planicidade de outros colocados em contato.
Todas as recomendações citadas devem ser mais rigorosas quanto melhor for a
classe de erro do Bloco Padrão.
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a ligação entre o bloco padrão e o corpo auxiliar é feita da mesma maneira como
descrito para ligação de blocos padrão entre si, sendo excluídos expressamente
quaisquer meios que poderiam favorecer a adesão.
Por outro lado, conta-se com um filme “infinitesimal” de lubrificante entre as superfícies de
medição, como ocorre no uso normal de blocos padrão justapostos. Os blocos padrão são
executados e medidos quanto ao comprimento que corporificam, bem como quanto a sua
forma geométrica: planicidade, paralelismo e o grau de acabamento das suas superfícies de
medição.
Estes blocos padrão são fabricados com um tipo de cerâmica cujo componente base
é o Zircônio, que é um dos materiais mais duráveis encontrados até hoje. A seguir serão
apresentadas as características mais importantes destes padrões, sempre fazendo-se um
paralelo com os blocos fabricados em aço e em metal duro.
A resistência à abrasão dos blocos cerâmicos é de cinco a dez vezes maior do que os
fabricados em aço e de quatro a cinco vezes maior de que os fabricados em metal duro. Esta
superioridade dos blocos cerâmicos é devido ao seu baixo coeficiente de atrito e também à
sua densa e homogênea estrutura granular.
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entanto, em algumas situações isto poderá se tornar tão rápido quanto o de aço devido às
mudanças da temperatura ambiente.
1.1.11 Aplicações
Classe 1: usa-se para as mesmas finalidades acima, porém, onde as tolerâncias não
são tão rígidas, por exemplo, no posto central de controle da qualidade da fábrica;
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Quanto a sua aplicação os blocos padrão classificam-se em:
blocos de trabalho;
blocos de verificação;
blocos de comparação;
blocos de referência.
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1.2 Níveis
1.2.1 Introdução
A medição de nível, embora tenha conceituação simples, requer por vezes artifícios
e técnicas apuradas. O nível é uma variável importante na indústria não somente para a
operação do próprio processo, mas também para fins de cálculo de custo e de inventário. Os
sistemas de medição de nível variam em complexidade desde simples visores para leituras
locais até indicação remota, registro ou controle automático. Na indústria se requer
medições tanto de nível de líquidos como de sólidos. Para facilitar a compreensão costuma-
se definir nível, como sendo a altura do conteúdo de um reservatório, que poderá ser um
líquido ou um sólido.
Existem dois métodos de medição que são usados nos processos em geral.
Consiste em uma régua graduada que tem o comprimento conveniente, para ser
introduzido dentro do reservatório onde vai ser medido o nível (figura 7). A determinação
do nível se efetuará através da leitura direta do comprimento marcado na régua, pelo
líquido. São instrumentos simples e de baixo custo permitindo medidas instantâneas. A
graduação da régua deve ser feita a uma temperatura de referência, podendo estar graduada
em unidades de comprimento, volume ou Massa.
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Figura 7 – Régua ou gabarito
B. Visores de Nível
Estes visores são normalmente fabricados com tubos de vidro retos com paredes de
espessura adequada a cada aplicação. Estes tubos são fixados entre duas válvulas de
bloqueio de desenho especial através de união e juntas de vedação apropriadas a cada
especificação de projeto (figura 8).
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Figura 8 – Visores tubulares
Os tubos de vidro têm diâmetros normalizados onde para cada dimensão estão
relacionados valores de pressão e temperatura máximas permissíveis. Devido às
características construtivas, os visores de vidro tubular não suportam altas pressões e
temperaturas, bem como apresentam alta probabilidade de quebra acidental do vidro por
choque externo.
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Figura 9 – Esquema de visor com sobreposição das faixas visíveis
Os vidros planos substituíram, ao longo dos anos, quase a totalidade dos visores
tubulares. Esse fato decorre da inerente falta de segurança apresentada pelos visores
tubulares em aplicações com pressões elevadas. Atualmente, os visores planos representam
cerca de 90% das aplicações de visores de nível em plantas industriais.
Os visores de vidro plano têm o aspecto mostrado na figura 10.a. São compostos de
um ou vários módulos onde se fixam barras planas de vidro. Estes módulos são conhecidos
como seções dos visores.
Caso sejam previstas variações amplas na temperatura do fluido, o visor deverá ser
provido com loops de expansão para possibilitar a dilatação ou contrações resultantes.
Quando o desnível a ser medido exigir um número de seções adicionais serão sobrepostos
como mostra a figura 10.b.
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Figura 10: a)Visor de vidro plano em três seções b)Visores sobrepostos
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Figura 11 – Visor de vidro plano
Vidro
Corpo de Visor
A câmara por onde passa o fluido é geralmente em aço carbono usinado. Para
fluidos corrosivos ou alta pressão deverá ser utilizado aço inoxidável (AISI 304
ou 316).
Espelho
A tampa frontal, que deve suportar altas tensões, é fabricada em ferro modular
ou aço carbono/inoxidável (para pressões médias e elevadas).
Juntas
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B.3 Tipos de visores planos
O visor plano reflex possui um vidro com ranhuras prismáticas na face de contato com
o líquido cujo nível se deseja medir. Seu funcionamento baseia-se na lei ótica da reflexão
total da luz (figura 12).
Contudo, os visores reflex não devem ser utilizados nas seguintes aplicações:
Fluidos viscosos pois um agarramento do fluido sobre o vidro torna ineficaz a ação
dos prismas.
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Detecção da interface de dois líquidos não miscíveis, caso em que o visor ficaria
escurecido por igual na região onde qualquer dos dois líquidos não miscíveis
estivesse presente.
II.1 Definição
II.2 Aplicações
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prejudicar a visibilidade do instrumento (por exemplo, alguns plásticos tornam-se
translúcidos com a ação da luz solar e devem ser evitados).
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Por segurança, as válvulas de bloqueio do visor podem ser dotadas de uma esfera de
retenção que previna a descarga de fluido para atmosfera se, porventura, ocorrer a quebra
do vidro ou vazamento excessivo no visor.
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C.2 - Medidor de nível com flutuador externo
Sua vantagem sobre o sistema com flutuador interno está no fato deste ser menos
afetado por oscilações na superfície do líquido contido no tanque ou por sua vaporização.
Com este medidor pode-se obter o nível em tanques sob pressão ou vácuo, medir nível de
interface entre dois líquidos de densidade diferentes e medir nível de líquido corrosivo. É
indicado especialmente para os casos em que a instalação de um flutuador tipo bóia dentro
do tanque de medição não for recomendado.
Medidor de nível tipo flutuador livre indica a variação do nível do líquido através
do movimento ascendente e descendente do flutuador ligado por meio de uma fita metálica
ou corrente a um peso. O deslocamento do flutuador de utilização deste medidor é de
aproximadamente de 0 a 30m.
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Figura 17 – Medidor de nível com flutuador externo
Deslocador (DISPLACER)
21
Além disso, desacoplando os flanges de interface, pode-se girar as câmaras superior e
inferior de modo a reorientar as conexões com relação ao transmissor. Quando o deslocador
é especificado para ser fornecido com câmara, devem ser previstas duas conexões laterais
do equipamento principal, as quais serão interligadas às correspondentes conexões da
câmara através das tomadas de equalização (figura 21). Cria-se assim um sistema de vasos
comunicantes que garante, sob condições de estabilidade no líquido, igualdade entre os
níveis no equipamento e na câmara. Além de padronizar o comprimento, alguns fabricantes
adotam um volume de referência (figura 19) para seus deslocadores; Isto porque, fixadas a
elasticidade do elemento de sustentação e a densidade do líquido de processo, o alcance do
sinal de entrada no transmissor é completamente determinado pelo volume do deslocador.
Figura 18
Figura 19
22
Figura 20
Figura 21
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Figura 22 – Capacitor cilíndrico
O sensor capacitivo pode ser montado na forma de uma sonda que é montada na
parte superior de um reservatório, voltada para dentro e imersa no fluido que ali esteja
estocado, ou ainda uma simples haste cilíndrica metálica de raio A, sendo que o cilindro
externo será o próprio tanque metálico de estocagem.
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Figura 25 – Sonda capacitiva cilíndrica. O próprio casco do tanque cumpre o papel de casca cilíndrica, sendo
o fluido e o ar o dielétrico.
Dessa forma os medidores que utilizam radiações podem ser usados para indicação
e controle de materiais de manuseio extremamente difícil e corrosivos, abrasivos, muito
quentes, sob pressões elevadas ou de alta viscosidade.
O sistema de medição por raios gamas consiste em uma emissão de raios gama
montado verticalmente na lateral do tanque; do outro lado do tanque teremos uma câmara
de ionização que transforma a radiação gama recebida em um sinal elétrico de corrente
contínua. Como a transmissão dos raios é inversamente proporcional à altura do líquido do
tanque, a radiação captada pelo receptor é inversamente proporcional ao nível do líquido do
tanque, já que o material bloquearia parte da energia emitida.
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Figura 26 – Medição por radiação
o tanques agitados
o autoclaves
o reatores de altas e baixas pressões
o vaporizadores com vácuo
o tanques com produtos quentes
o canos
o tanques de abastecimento
o reatores de leito fluidizado
Vantagens:
Desvantagem:
Só pode ser usado em último recurso, quando for impossível aplicar outro método de
medição. Este aparelho é extremamente caro
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D. Medição por empuxo-sensor Strain-gauge
Neste sistema, um elemento (flutuador) com densidade maior que o líquido cujo
nível se deseja medir é suspenso por uma mola, um dinamômetro, ou uma barra de
torção.À medida que o nível do líquido aumenta, o peso aparente do flutuador, diminui,
fazendo atuar o mecanismo de indicação ou transmissão. Entretanto, para o uso
adequado desse medidor, a densidade do líquido deve conhecida e constante.
Este mecanismo pode ser instrumentado com strain-gauge colados sobre um eixo de
torção fixo ou uma haste de flexão. Essa concepção permite alta precisão na medida,
pois o sinal elétrico enviado pelo strain-gauge devido a microdeformação causada pela
força de empuxo, podendo ser convertido eletronicamente já em distância linear
equivalente (nível h), sendo apresentada em um indicador com display digital.
O ultra-som é uma onda sonora, cuja freqüência de oscilação é maior que aquela
sensível pelo ouvido humano, isto é, acima de 20 Khz. A geração ocorre quando uma força
externa excita as moléculas de um meio elástico, esta excitação é transferida de molécula a
molécula do meio, com uma velocidade que depende da elasticidade e inércia das
moléculas. A propagação do ultra-som depende portanto, do meio (sólido, líquido ou
gasoso). Assim sendo, a velocidade do som é a base para a medição através da técnica de
eco, usada nos dispositivos ultra-sônicos. As ondas de ultra-som são geradas e captadas
pela excitação elétrica de materiais piezoelétricos.
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Figura 28 – Medidor de nível por ultra-som
Possuem uma antena cônica que emite impulsos eletromagnéticos de alta frequência
à superfície a ser detectada. A distância entre a antena e a superfície a ser medida será então
calculada em função do tempo de atraso entre a emissão e a recepção do sinal. Essa técnica
pode ser aplicada com sucesso na medição de nível de líquidos e sólidos em geral. A
grande vantagem deste tipo de medidor em relação ao ultrassônico é a imunidade a efeitos
provocados por gases, pó, e espuma entre a superfície e o detector, porém possuem um
custo relativo alto.
Estes medidores são empregados para fornecer indicação apenas quando o nível
atinge certos pontos desejados como por exemplo em sistemas de alarme e segurança de
nível alto ou baixo. Nos líquidos que conduzem eletricidade, podemos mergulhar eletrodos
metálicos de comprimento diferente. Quando houver condução entre os eletrodos teremos a
indicação de que o nível atingiu a altura do último eletrodo alcançado pelo líquido.
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Figura 29 – Medição de nível descontínua por condutividade
Diversas técnicas podem ser utilizadas para medição descontínua, desde simples
bóia acoplada a contatos elétricos a sensores eletrônicos do tipo capacitivo ou ultra-sônico,
onde diferenciam-se entre si pela sensibilidade, tipo de fluido, características operacionais
instalação e custo.
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1.3 Fita métrica
1.4 Trena
30
Ela também pode ser usada para topografia. Essas são de aço e devem ser
periodicamente calibradas segundo a norma ABNT 10123. Existem trenas de outros
tipos de materiais de linha ou plástico com fibra de vidro, de menor precisão, usadas
para outro tipo de serviço.
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Figura 39 – Trena com sistema de medição de comprimento a laser. ( fabricado por IRWIN)
O laser a sólido surgiu em 1960, utilizava rubi e emitia luz vermelha. O aparelho
que opera o fenômeno laser consegue emitir uma luz monocromática visível. Hoje, ele é
utilizado nos campos da telecomunicação, do armamento, da indústria, da física
fundamental, da medicina, da metrologia, etc.
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externo durante a emissão, o que provoca um desdobramento nas linhas espectrais pelo
efeito do alinhamento do momento magnético associado ao átomo. Este efeito chamado
de Zeeman foi primeiramente pesquisado pelo físico holandês Pieter Zeeman, em 1902.
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Os sistemas de medição de posicionamento por interferômetro a laser oferecem
informações muito precisas de posicionamento ou distância para medições dimensionais
ou controles de movimento. Quando incorporado a um equipamento de fabricação e
inspeção, o sistema de interferômetro a laser informa a posição ou controla o
movimento de uma plataforma de produto com uma precisão maior do que a de
qualquer outro método.
34
1.5 Paquímetro
35
Figura 43 – Paquímetro com ajuste fino.
36
Figura 45 – Calibrador de espessura de dentes de engrenagens.
37
Figura 46 – Paquímetro de altura ou traçador de altura (digital).
• dos erros da divisão da escala principal (no caso de leitura via nônio);
38
• dos erros da guia do cursor.
39
1.6 Micrômetro
O tubo graduado possui duas outras escalas lineares que indicam os milímetros e
os meios milímetros. Estando o micrômetro ajustado, isto é, quando o traço do limite
inferior da Faixa de Medição ( FM ) coincidir com o traço zero no tambor graduado,
com os sensores de medição se tocando ( FM até 25 mm ), ou em contato com uma
haste padrão de comprimento ( FM maior que 25 mm ) então o mesmo pode ser
empregado para realizar medição, dentro de sua faixa de medição, com divisão de
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escala de 0,01 mm. O tubo graduado pode apresentar ainda outra escala auxiliar,
geralmente com 10 divisões que é o nônio. Neste caso a resolução de leitura para o
micrômetro é dada pelo próprio nônio e vale 1 µm.
41
• micrômetro com discos nas hastes → O disco aumenta a área de contato,
possibilitando a medição de papel, cartolina, borracha, etc. Também é
utilizado para medir o módulo dos dentes da engrenagem.
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Figura 54 - Micrômetro com contato em forma de V.
43
Figura 57 - Micrômetro interno.
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1.7 Relógio Comparador
45
Os instrumentos mais comuns para medição por comparação possuem sistema
de amplificação por engrenagens. As diferenças de grandeza que acionam o ponto de
contato são amplificadas mecanicamente.
A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um
trem de engrenagens que, por sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador.
46
Figura 62 - Verificação de concentricidade.
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1.8 Rugosímetro
1.8.1 Classificação
48
Aparelhos de leitura e de registro: capazes de registrar em um papel o perfil da
superfície do material que desejar. Este tipo é mais usado em laboratório que
precisa de registro para fazer análises da textura superficial.
1.8.2 Componentes
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2. MÁQUINAS DE MEDIÇÃO
2.1 Definição
2.2 Tipos
50
Figura 68 – Máquina de medir comprimentos (segundo Abbé).
51
Figura 70 – Oculares para microscópios de medição.
52
Figura 72 – Métodos básicos de medição com um projetor de perfis.
53
Figura 74: a) PH–3515 F b) PJ–A3000
54
Figura 75 – Projetor de perfil (segundo Mitutoyo).
55
2.2.6 Máquinas de medição por coordenadas (MMC)
56
alcançar elevado nível de precisão para a MMC. Quanto aos medidores de deslocamento
(posição), tem-se o uso generalizado de escalas eletro-ópticas incrementais, operando com
resoluções de 0,1 a 2 µm.
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• Sensores Eletrônicos ou Comutadores → São unidades de apalpamento
muito sensíveis, ligadas eletronicamente aos contadores digitais. Ao fazer contato com a
peça que será medida, a ponta de medição, por efeito de uma pequena pressão, desloca-se
angularmente e produz um sinal elétrico (e acústico) que congela a indicação digital,
mostrando o valor da coordenada de posição do sensor. Através de uma calibração inicial
do sensor, determina-se o diâmetro virtual da esfera, que considera o raio e a deflexão para
emissão do sinal. As coordenadas e os parâmetros geométricos do elemento medido são
corrigidos com aquele raio. Quando se utilizam sistemas de
processamento de dados, esse sinal permite que o valor indicado no contador digital seja
analisado pelo computador.
58
Figura 79 – Sensores ópticos.
A figura acima mostra sensores ópticos mais modernos, baseados em um feixe laser
e método de medição por triangulação, permitindo a medição, sem contato, de superfícies
com forma irregular.
59
• Simplicidade de operação e leitura.
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