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SEMINÁRIO

CARCINICULTURA E
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL

Lucas de Castro
Natalí Lordello
Dez/2006
PANORAMA ATUAL DA CARCINICULTURA

• Em 1997, o Brasil era o 14° maior produtor


mundial de camarão, em 2000 já ocupava 8°
lugar

• Nordeste brasileiro responde por mais de 90%


da produção nacional, tendo o Ceará assumido a
liderança em 2002
• Nos últimos 3 anos foi responsável por cerca de
52,5% do total das exportações de pescados

• Mais recentemente, através do Maranhão, a


atividade começou a ser introduzida na região
amazônica
Maricultura implantada em Valença, Bahia
IMPACTOS SÓCIO-
AMBIENTAIS

• Construção dos viveiros nas margens dos rios,


gamboas, lagos e dunas

• Áreas de manguezais e de matas ciliares ao longo


dos rios vêm sendo destruídas
• Alta concentração de matéria orgânica
produzida pelas fezes do camarão e pelos
restos de ração

• Uso intenso de produtos químicos, o que leva a


grande mortandade de peixes, caranguejos,
mariscos e crustáceos, fonte de sobrevivência
de muitas comunidades
• Viveiros situados sobre áreas de fontes de
abastecimento de água podem salinizar o lençol
freático e comprometer o abastecimento da região

• Elevado consumo de água - 50 a 60 milhões de


litros de água por tonelada de camarão produzido

• Quanto maior a extensão dos viveiros (espelho d’


água), maior o índice de evaporação da água
• Utilização de água doce em regiões onde o
abastecimento de água é precário

• Viveiros nas margens dos rios, gamboas, lagos e


dunas dificulta o acesso das famílias a seus locais
de trabalho, levando à privatização do acesso a
esses espaços

• Baixo índice de absorção de mão de obra, exclusão


do trabalho feminino, êxodo rural
REDUÇÃO DOS IMPACTOS – PRODUÇÃO
ECOLÓGICA

• Não construção de viveiros em áreas de


manguezal ou de matas ciliares

• Redução do uso de produtos químicos como


fertilizantes
• Tratamento dos efluentes produzidos e reutilização
ou descarte coerente da água

• Limite e controle da atividade a partir das


potencialidades ambientais de cada região

• Criação de legislação específica (regulamentação)


para a atividade
ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL DE CULTIVO

• Gaiolas flutuantes x Tanques


escavados
REQUERIMENTOS PARA SISTEMAS FECHADOS

• Disponibilidade de terras – especulação


imobiliária

• Competição com turismo

• Adequação à legislação ambiental


SISTEMAS ABERTOS

• Gaiolas flutuantes, cercos, long-lines, balsas,


tabuleiros, entre outros

• Autorização de uso dos espaços físicos em corpos


d’água de domínio da União para fins de
aqüicultura
GAIOLAS FLUTUANTES

• Alternativa de uso sustentável dos recursos costeiros

• Técnica capaz de desviar a pressão exercida sobre a


carcinicultura continental e a pesca predatória

• A intensificação do cultivo e condições inadequadas


de manejo podem trazer implicações danosas ao
ambiente e ao próprio papel sócio-econômico desta
nova técnica, estando longe da sustentabilidade
VANTAGENS DA TÉCNICA

• Tecnologia simples, não requerer aporte extra de


energia para bombeamento de água e aeração; o
próprio fluxo das marés funciona como gerador de
energia para o sistema – velocidade de corrente

• Técnica favorável para um bom gerenciamento


ambiental

• Construções não irreversíveis e não há altas


concentrações de camarão em espaços fechados
• Não há impactos ambientais detectados até o
momento

• Os camarões apresentam uma qualidade superior


quando comparados aos cultivados em viveiros
escavados em solo
• Boa aplicabilidade em regime familiar em
comunidades de pescadores artesanais

• Facilidade em integrar policultivos com ostras e


macroalgas, o que leva à redução de alguns
impactos

• Desperta as comunidades locais de pescadores


para a importância da conservação dos recursos
naturais
FASES DO CULTIVO

• Pré-berçário, berçário e engorda


“TREM” DE GAIOLAS

Gaiolas flutuantes e proa


Berçário flutuante montado
Berçários flutuantes fixos na água
• Vantagens do berçário flutuante – circulação da
água, transporte das larvas, alimentação natural

Copo coletor e rede de plâncton


CONCLUSÃO

A aqüicultura e outras atividades que utilizam recursos


naturais necessitam de normas que as direcionem a um
desenvolvimento sustentável. A aqüicultura brasileira é
orientada por um conjunto de leis, decretos, portarias e
resoluções que buscam o uso harmônico e equilibrado
dos recursos naturais. Entretanto, a sustentabilidade da
atividade depende sempre do nível de consciência dos
usuários destes recursos naturais, independentemente da
qualidade e da quantidade de leis disponíveis.
OBRIGADO!!
BIBLIOGRAFIA
• ACCIOLY, M.C.; TOSTA, G.; CORREA, A.M.A. 1999. Farming Marine Shrimp
in Floating Cages: An Effort to Develop an alternative Sustainable
Mariculture in Bahia (Northeastern Brazil). In: INTERNATIONAL
CONFERENCE ON SUSTAINABLE MANAGEMENT OF COASTAL
ECOSYSTEMS,1ª, 1999, Oporto. Proceedings… Portugal:[s.n.],1999.
• p.37-38.

• BEVERIDGE, M. C. M. Cage aquaculture. Fishing New Books. Second


edition. Cambridge. 1996. 346 p.

• http://redmanglar.org/imagesFTP/1691.carcinicultura.doc

• http://usinfo.state.gov/journals/itgic/0404/ijgp/gj08.htm

• http://www.redmanglar.org/ebol2/docs/noti2.html

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