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Sistemas prediais são sistemas físicos integrados a um edifício, que têm por
finalidade dar suporte às atividades dos usuários, suprindo-os com os insumos
prediais necessários e propiciando os serviços requeridos.
Têm-se os seguintes sistemas prediais: suprimento de energia elétrica, gás
combustível, água, esgoto, águas pluviais, segurança e proteção contra
incêndio, segurança patrimonial, condicionamento de ar, transporte
mecanizado (elevadores, escadas rolantes), comunicação interna,
telecomunicação e automação, entre outros.
A denominação de "sistemas" deve substituir a definição usual de "instalações
prediais" considerando a necessidade de enfocar sistematicamente essa área
do conhecimento.
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Apostila para a disciplina: Processos Construtivos III
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L AVA T Ó R I O
B ID E T RALO
C H U V E IR O S IF O N A D O
B A N H E IR O
B A C IA S A N IÁ R IA C A IX A D E REDE
TUBO DE QUEDA
IN S P E Ç Ã O COLETORA
P IA D E C O Z IN H A TUBO DE C A IX A D E
M Á Q U I N A D E L AVA R L O U Ç A GORDURA GORDURA
TA N Q U E TUBO C A IX A
M Á Q U I N A D E L AVA R R O U PA S E C U N D Á R IO S IF O N A D A
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Apostila para a disciplina: Processos Construtivos III
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→máquina de lavar louça: 70cm (se for sob bancada, deve-se verificar).
→ bidê: no chão, distante aproximadamente 30 centímetros da parede.
(fig 81)
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Será executada uma única ligação de instalação predial para o coletor público
de esgoto sanitário, e uma única ligação para a galeria de águas pluviais.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
O abastecimento de água nos prédios é feito a partir do distribuidor público por
meio de um ramal predial que compreende:
• ramal predial propriamente dito ou ramal externo - é o trecho do
encanamento compreendido entre o distribuidor público de água e a
instalação predial caracterizada pelo aparelho medidor ou limitador de
descarga;
• alimentador predial ou ramal interno de alimentação - é o trecho do
encanamento que se estende a partir do medidor ou limitador de consumo,
isto é, do ramal predial até a primeira derivação ou até a válvula de flutuador
(torneira de bóia).
O sistema de abastecimento predial de água pode ser classificado da seguinte
forma:
Sem bombeamento
direto Com bombeamento
Sistema indireto RS
Sistema de Por gravidade Sistema indireto com bombeamento
abastecimento Sistema indireto RI-RS
indireto Sem bombeamento
Hidropneumático Com bombeamento
Hidropneumático
SISTEMA DIRETO
No sistema direto, as peças de utilização do edifício estão ligadas diretamente
aos elementos que constituem o abastecimento, ou seja, a instalação é a
própria rede de distribuição. Conforme as condições de pressão e vazão da
rede pública, tendo em vista as solicitações do sistema predial, o sistema direto
pode ser com ou sem bombeamento:
SISTEMA DIRETO SEM BOMBEAMENTO - Neste caso, é o sistema de
abastecimento que deve oferecer condições de vazão e pressão e
continuidade suficientes para o esperado desempenho da instalação.
SISTEMA DIRETO COM BOMBEAMENTO – Neste caso à rede de
distribuição é acoplado um sistema de bombeamento direto. A água é
recalcada diretamente do sistema de abastecimento até as peças de
utilização. Esta tipologia de sistema é empregada quando a rede pública
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não oferece água com pressão suficiente para que a mesma seja elevada
aos pavimentos superiores do prédio.
SISTEMA INDIRETO
O sistema indireto é aquele onde através de um conjunto de suprimento e
reserva, o sistema de abastecimento alimenta as colunas de distribuição.
Quanto à pressurização, o sistema indireto de água fria pode ser por gravidade
ou pneumático.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Até bem pouco tempo atrás, o material mais utilizado em tubulações elétricas
era o ferro galvanizado. O objetivo da galvanização era o de retardar o
aparecimento de ferrugem. Atualmente o eletroduto de PVC rígido (composto
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INSTALAÇÕES DE GÁS:
As instalações de gás se dividem nas seguintes tubulações:
- ramal externo
Trecho da tubulação responsável pela ligação entre a rede geral e o
medidor predial, que vai desde a rede propriamente até o muro do terreno.
- ramal interno
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TEMA 7 - Esquadrias
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JANELAS PIVOTANTES:
Podem ser horizontais ou verticais (fig. 89). As janelas pivotantes horizontais
podem ter uma ou mais folhas (tipo basculante). Este tipo de janela terá um
desempenho do ponto de vista da ventilação, tanto maior quanto maior for seu
ângulo de abertura.
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JANELAS MAXIM-AR:
Podem ser incluídas na categoria de janelas pivotantes horizontais, uma vez
que também possuem eixo horizontal. Estas, porém, deslizam verticalmente,
possuem só uma folha e possibilitam a separação dos fluxos de ar quente e
frio (fig 91).
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Vale lembrar que as janelas comuns terão desempenho acústico tanto melhor,
quanto mais perfeitos forem seus encaixes e melhor seja a sua
estanqueidade ao ar. Assim sendo, janelas comuns de vidro com 3mm,
guarnecidas com bandeiras em venezianas e tratamento acústico terão
desempenho próximo ao das janelas acústicas.
MADEIRA
Para as portas executadas em carpintaria, podemos distinguir os seguintes
elementos constituintes:
- contra-batente (optativo)
marco
- batente caixão ou caixotão
aduela
lisa
- folha almofadada
calha ( mexicana ) outras
- guarnição (alisar)
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demãos de óleo de linhaça puro que protegerá não só da queima da cal como
de qualquer empenamento.
Nas obras ou nos depósitos dos fabricantes, os caixilhos de madeira prontos
devem ser estocados na vertical sobre o piso nivelado, em ambientes
protegidos das intempéries, sem fontes de calor próximas, em pilhas isoladas
do solo.
Deve-se evitar guardar os caixilhos junto com outros materiais de construção
que possam prejudicar o acabamento final da madeira, tais como: óleos,
cimento, cal, tinta entre outros.
Os caixilhos de madeira são normalmente chumbados às alvenarias com
grapas ou pregos, ou fixados em contrabatentes anteriormente chumbados,
com parafusos auto-atarrachantes. Para a fixação dos quadros nos vãos,
devem ser tomados cuidados de modo a não envergar qualquer dos lados
pela colocação de cunhas que devem ser postas o mais próximo possível dos
cantos do caixilho.
Em caixilhos de vãos maiores, que não contem com montantes
intermediários, recomenda-se a colocação, já na indústria, de um travamento
no centro do vão que deverá ser retirado somente depois da instalação
completada.
Recentemente, vêm sendo realizadas instalações utilizando outra forma de
fixação dos caixilhos, com a injeção de espuma de poliuretano nos vãos entre
os quadros e as alvenarias. Embora a técnica ainda seja pouco conhecida,
pode se tornar uma opção para as obras mais sofisticadas. De qualquer forma,
as travas só devem ser retiradas depois que a instalação estiver
completa, inclusive com o preenchimento e cura das argamassas nos vãos.
METAL
No trabalho executado em serralharia, os elementos que interessam para a
fabricação de esquadrias são os perfis de chapa dobrada em ferro, alumínio
ou aço (comum e zincado). Esse último vale citar os batentes da Eucatex@
(batentaço envolvente e outros). Os métodos de montagem são o
aparafusamento, a rebitagem e a solda.
A fixação das esquadrias metálicas pode ser feita com grampos de ferro em
cauda de andorinha, ou grapas, chumbados na alvenaria com argamassa
de cimento e areia, posicionadas para acomodar exatamente entre as
fiadas, espaçados cerca de 60cm sendo 2 o número mínimo de grampos em
cada lado. Os grampos são fixados à esquadria propriamente dita por meio de
parafusos.
AÇO
O aço é um material construtivo essencialmente constituído de ferro e
carbono e diminutas quantidades de outros elementos sempre presentes
como manganês, fósforo, silício e enxofre. Outros elementos podem ser
adicionados para obter determinadas características. A adição de cobre, por
exemplo, concede características de maior resistência do composto à
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corrosão. Em esquadrias, o aço utilizado pode ser revestido ainda por uma
camada microscópica de zinco, que também aumenta sua resistência à
corrosão.
As esquadrias com acabamento em primer, normalmente não são
embaladas, nem para a armazenagem, tampouco para o transporte.
Usualmente são empilhadas umas sobre as outras ou colocadas em pallets e
armazenadas nas prateleiras dos depósitos.
No transporte devem ser empilhadas umas sobre as outras com proteção
de cantoneiras de chapas forradas com carpetes entre uma peça e outra nos
quatro cantos do caixilho, para evitar o descascamento do primer pelo atrito
aço x aço.
Os caixilhos de aço com pintura definitiva devem ser entregues embalados
envoltos em lençóis de plástico ou acondicionados em caixas de papelão
antes do armazenamento e transporte.
Essas embalagens protetoras só devem ser retiradas depois do término da
obra, evitando-se danificar a pintura com rebocos, natas de cimento e tintas.
Quando os caixilhos de aço chegam à obra, seja qual for o tipo do
acabamento, deve-se evitar o seu armazenamento em locais onde estejam
tintas, ácidos, "tinners" ou em ambientes úmidos, sujeito à goteiras ou ainda ao
relento, exposto às chuvas e poeira. As principais verificações a serem feitas
na obra dizem respeito às especificações definidas tanto em relação às
medidas, quanto ao tipo, quantidade e eventuais defeitos de fabricação.
Durante a colocação do caixilho, o vão de assentamento deve estar
rigorosamente esquadrejado sendo indicado o uso de gabaritos de aço. Os
apoios e cunhas devem ser colocados nas duas extremidades superiores e
inferiores das guias - nunca no meio delas. No assentamento, deve-se evitar
socar a argamassa em demasia, o que poderia provocar o arqueamento no
centro do vão e o consequente emperramento das folhas móveis. A fixação dos
caixilhos de aço é normalmente feita através do uso de buchas e parafusos.
ALUMÍNIO
O processo de produção inicia-se com a extração da bauxita - com
aparência semelhante ao barro. Após um processamento que inclui carvão,
óleo, solda e cal, tem-se a alumina que, após o processo de eletrólise, reduz-
se ao alumínio. Após um processo de desgaseificação, o metal líquido segue
para os diferentes processos que darão formato final aos tarugos, lingotes e
vergalhões.
O acabamento pode ser anodizado ou com pintura eletrostática. O objetivo
da anodização é melhorar a estática das peças tratadas e protegê-las da
corrosão ou de qualquer outro ataque exterior.
A pintura eletrostática é o processo mais conhecido e largamente utilizado na
decoração e proteção do alumínio. A aplicação da tinta eletrostática, líquida ou
em pó, é feita automaticamente em cabines especialmente projetadas, através
de equipamentos especiais. Ambas as pinturas apresentam tipos de tintas com
características específicas para cada finalidade de utilização, com várias cores.
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PVC
O Policloreto de Vinila ou PVC é um polímero orgânico, conseguido a partir da
agregação do Monômero Cloreto de Vinila. A obtenção de perfis para
esquadrias é feita através do processo de extrusão. Aditivos diversos,
pigmentos, acrilatos e outros produtos, tornam o PVC um material que pode
ser modificado de acordo com a caraterística desejada quanto à resistência
à impactos, temperatura, estabilidade de cor e outros parâmetros que garantes
a durabilidade dos componentes.
Os caixilhos de PVC são normalmente entregues embalados. Alguns
fabricantes preferem envolvê-los por caixas de compensados ou filmes
plásticos. Como o produto não sofre a agressão de outros materiais de
construção, os cuidados em relação à embalagem são apenas para evitar
riscos que danifiquem a superfície.
Nas obras, a recepção dos produtos deve atentar exatamente para esse
detalhe, de modo a garantir a integridade superficial, transportando as
esquadrias e empilhando-as com cuidado. Deve-se estocar na horizontal em
local plano e seco, admitindo-se o empilhamento máximo de 15 unidades,
sem vidros.
A posição ideal de empilhamento prevê, em cada caixilho empilhado, um
deslocamento de 45o em relação ao colocado abaixo.
O único alerta que os fabricantes fazem em relação ao calor do sol se refere à
cobertura dos produtos por lonas plásticas pretas. Estas podem concentrar
calor, aquecendo os perfis a temperaturas superiores às permitidas,
provocando deformações irreversíveis nos caixilhos. Por isso, eles devem
ser abrigados à sombra, em locais ventilados e secos.
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VIDROS
O vidro é uma substância inorgânica obtida por fusão, que se encontra em uma
condição contínua e análoga ao estado líquido desta substância mas que,
devido a uma variação reversível da viscosidade durante o esfriamento, possui
consistência tão elevada que pode ser considerado rígido para todos os fins
práticos.
O vidro não apresenta cristais, fibras ou grãos, permanecendo em estado
líquido porém com uma alta viscosidade (aderência) que o torna sólido para
efeito de cálculos.
Para fabricar o vidro é preciso fundir três elementos básicos:
• um vitrificante, a sílica, introduzida sobre a forma de areia;
• um fundente, soda ou potassa, em forma de sulfato ou carbonato
(em baixa temperatura na fusão da sílica);
• um estabilizante, cal em forma de carbonato (atribui ao vidro uma
resistência maior aos ataques da água).
Quando o vidro é submetido à flexão, uma de suas faces sofre tração e outra,
compressão. A resistência à tração é da ordem de 400kgf/cm2 para o vidro
polido recozido, e 1200 a 2000kgf/cm2 para o vidro temperado. A resistência à
compressão é muito elevada, da ordem de 10000kgf/cm2.
TIPOS E RESTRIÇÕES DE USO
Os vidros podem ser classificados de acordo com o quadro:
recozido
segurança temperado
TIPO segurança laminado
segurança aramado
termo absorvente
compostos
plano
curvo
FORMA
perfilado
ondulado
transparente
TRANSPARÊNCIA translúcido
VIDROS opaco liso
polido
impresso
ACABAMENTO DA fosco
SUPERFÍCIE espelhado
incolor gravado
COLORAÇÃO colorido esmaltado
termo-refletor
caixilhos
COLOCAÇÃO autoportante
misto
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VIDRO RECOZIDO:
É o tipo mais simples de vidro, obtido pelo processo de estiragem mecânica.
Pelas suas características, esse tipo de vidro pode ser recortado ou lapidado
após a fabricação.
A utilização do vidro recozido, assim como os outros tipos de vidro, obedece
aos critérios constantes na norma NBR-7199 (ou NB-226), onde destacam-se
as seguintes recomendações:
• pode ser utilizado em fachadas do pavimento térreo à altura de 0,10m
acima do piso;
• nos andares acima do térreo, somente pode ser utilizado em cota
superior a 1,10m da cota do piso do respectivo pavimento;
• em clarabóias, balaustradas, parapeito e sacadas, o vidro recozido só
pode ser usado se colocados os devidos dispositivos de segurança.
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VIDRO TERMOABSORVENTE:
Estes tipos de vidro, devido a sua coloração mais escura, absorve maior parte
da energia solar incidente se comparado a um vidro comum. Entretanto,
apresenta a desvantagem de reduzir o nível de iluminamento interno.
VIDRO TERMOREFLETOR:
É fabricado tendo somente como suporte o cristal incolor recozido e de perfeita
planimetria. Uma de suas faces recebe uma camada de óxidos metálicos que
garante um índice de reflexão superior aos vidros comuns.
O vidro antélio é um cristal refletivo. Sua camada refletiva faz com que a
visão do lado mais iluminado em direção ao menos iluminado seja diretamente
proporcional à quantidade de luz incidente. Assim, durante o dia, a visão é
maior da parte interna para a externa e à noite a situação se inverte.
O antélio pode ser cortado, lapidado, temperado, esmaltado, incorporado ao
vidro laminado ou em envidraçamentos isolantes.
A especificação do antélio, seja para responder às necessidades de
proteção solar ou efeito estático, deve ser precedida de um exame cuidadoso
dos coeficientes técnicos inerentes ao produto, em relação aos fatores
ambientais e de projeto.
VIDRO COMPOSTO:
Neste grupo, destaca-se o vidro termo-acústico que é um duplo vidro isolante,
composto de duas chapas de vidro separadas por uma camada de ar
desidratado, constituindo-se em um conjunto hermeticamente selado sem risco
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FERRAGENS
Pode-se afirmar que a maioria dos defeitos encontrados no funcionamento de
caixilhos se deve à escolha inadequada dos acessórios. Estes podem ser
compostos por materiais como o alumínio extrudado, alumínio fundido, latão,
aço inox, zamak, chumbaloy, náilon, poliacetal e aço 1020.
O aço inox é utilizado como lingüetas de fechos, contrafechos, parafusos,
arruelas, sempre que se exigir resistência maior aos agentes agressivos. No
caso de se utilizar materiais zincados, brancos ou pretos, os fabricantes os
submetem a ensaios de durabilidade de modo a comprovar seus níveis de
resistência.
O náilon é utilizado em peças que entram em atrito com o alumínio e o aço,
como as roldanas, bicos de fechos, freios de braços e detalhes estéticos.
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Instalação de caixilhos
• Verificar o seu funcionamento normal, defeitos de superfície dos perfis
anodizados provenientes da instalação e aspecto geral de limpeza e
acabamento.
Aplicação de selantes
• Verificar o preparo da base e a proteção da lateral das juntas com fita
crepe;
• Observar o uso adequado de limitadores de espessura e o total
preenchimento da junta com mastique;
• Assegurar o acabamento final que deve ser limpo e frisado quando assim
especificado em projeto
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• Os vãos devem estar prontos para o recebimento dos batentes, isto é, com
faces planas e aprumadas e folga de 10 mm a 15 mm de cada lado;
• Checar se o contrapiso está pronto ou se as taliscas estão posicionadas;
• Observar o posicionamento dos blocos preenchidos com argamassa no
caso de fixação com parafusos, e o chapiscamento caso a fixação ocorra
com espuma de poliuretano.
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◊ Controle técnico:
∗ de materiais: envolve os ensaios tecnológicos e a
obediência à especificação.
∗ de procedimentos: envolve o controle durante a
concretagem, na colocação fos revestimentos ou na
impermeabilização (teste dágua) bem como todos os
demais procedimentos de execução;
∗ o teste dos equipamentos.
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Coordenação geral
Coordenação administrativa
Início de Obra
• Devem ser executados os seguintes procedimentos:
1. cadastramento do
2. Abrir o caixa pequena da obra.
3. Providenciar a aprovação da obra no município e demais concessionárias.
4. Providenciar a matricula do INSS, se necessário
5. Deve ser solicitado ao responsável pelo canteiro o planejamento de obra
para projeção de receitas e despesas
6. Abrir as seguintes pastas, sempre nesta sequência:
6.1 - Documentos Administrativos
6.2 - Documentos Técnicos
6.3 - Protocolos
6.4 - Propostas Recusadas
6.5 - Atas de Reunião
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Protocolos
• Qualquer documento enviado a Clientes e Fornecedores deve ser
protocolado
• Os protocolos para envio aos clientes devem ser emitidos em 2 (duas) vias.
A primeira via deve permanecer com o cliente e a segunda deve ser
assinada pelo cliente, carimbada e arquivada na pasta "Protocolo"
• Os protocolos devem ser elaborados com base nos documentos emitidos e
conferidos individualmente.
Notas Fiscais
• Quando a obra for por administração cópias das notas fiscais devem ser
arquivadas na caixa de NF da respectiva obra.
• Nas obras por empreitada as cópias das notas fiscais devem ser enviadas
para a contabilidade depois de lançadas no Contas a Pagar
• As notas fiscais originais somente devem ser enviadas para a contabilidade
para emissão de cheques
Relatórios
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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◊
ter cobertura que proteja contra as intempéries
◊
ter área de ventilação correspondente a 1/10 da área do piso
◊
ter iluminação natural ou artificial
◊
ter área mínima de 3,0m2 por módulo cama/armário,
incluindo a área de circulação
◊ ter pé-direito de 2,5m para cama simples e 3,0m para cama
dupla
◊ não estar situado em porões ou subsolos
◊ ter instalações elétricas devidamente protegidas
♦ local de refeições: Independentemente do número de
trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo o
canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento
de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o
aquecimento. A norma apresenta recomendações diversas quanto
à higiene e manutenção desses espaços, tais como:
◊ ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições
◊ ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material
equivalente
◊ ter cobertura que proteja contra as intempéries
◊ ter capacidade para atender a todos os trabalhadores nos
horários de reifeição
◊ ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial
◊ ter lavatório instalado nas suas proximidades ou no seu
interior
◊ ter mesas com tampos lisos e laváveis
◊ ter assentos em número suficiente para atender aos
usuários
◊ ter depósito com tampa para detritos
◊ não estar situado em porões ou subsolos das edificações
◊ não ter comunicação direta com as instalações sanitárias
◊ ter pé-direito mínimo de 2,80m ou respeitando-se o que
determina o Código de Obras do Município.
♦ cozinha, quando houver preparo de refeições A norma apresenta
recomendações diversas quanto à higiene e manutenção desses
espaços, tais como:
◊ ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão
◊ ter pé-direito mínimo de 2,80m ou respeitando-se o que
determina o Código de Obras do Município.
◊ ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material
equivalente
◊ ter pisos de concreto, cimentado, ou de outro material de
fácil limpeza
◊ ter cobertura de material resistnte ao fogo
◊ ter iluminação natural ou artificial
◊ ter pia para lavar almentos ou utensílios
◊ possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com
a cozinha, de uso exclusivo dos encarregados de manipular
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1.4. DEMOLIÇÃO
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1.15. CABOS DE AÇO (ver norma NBR 6327/83 - Cabos de aço/ usos
gerais da ABNT)
1.27. TREINAMENTO
1.27.1.Todos os operários devem receber treinamento
admissional e periódico visando a garantir a execução de
suas atividades com segurança
1.27.2.o treinamento admissional deve ter carga horária mínima
de 6 horas, e ser ministrado dentro do horário de trabalho,
antes do trabalhador iniciar suas atividades, constando de :
♦ informações sobre condições e meio ambiente de trabalho
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RESPONSABILIDADES DO CONSTRUTOR
⇒ responsabilidades decorrentes da construção:
♦ responsabilidade pela perfeição da obra
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GESTÃO AMBIENTAL
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BIBLIOGRAFIA
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SP, ABCI/PROJETO, 1990
BORGES, R. S. e BORGES, W. L. Manual de Instalações Prediais Hidráulico-sanitárias e de
gás. Ed. PINI, São Paulo, 1992
CASTRO, Deise Dias. Vidro plano: um estudo sobre o material e o seu uso em fachadas.
Dissertação (Mestrado em Arquitetura) PROARQ/FAU/UFRJ, 1994.
CHING, Francis D. K, Técnicas de Construção Ilustrada, Porto Alegre, Ed. Bookman, 2001.
CORAL, Tintas, Curso de pintura imobiliária, 1994
CENTRO de Tecnologia de Edificações. Qualidade na Aquisição e Recebimento de Materiais
SINDUSCON-SP/SEBRAE/CTE. Ed. PINI, 1997.
MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. Livros Técnicos e Científicos
Editores, Rio de Janeiro, 1996.
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Departamento de Tecnologia da Arquitetura, FAUUSP, 1992.
PIRONDI, Zeno. Manual prático da impermeabilização e de isolação térmica. Instituto Brasileiro
de Impermeabilização, PINI, SP, 1988
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